ESCRITA Lição 7, A Necessidade do Novo Nascimento, 3Tr17, Pr. Henrique, EBD NA TV

Lição 7, A Necessidade do Novo Nascimento
3º Trimestre de 2017 - Título: A Razão da Nossa Fé: Assim Cremos, assim Vivemos
Comentarista: Pr. Pres. Esequias Soares, Assembleia de DEUS, Jundiaí, SP
Complementos, ilustrações e vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454
FIGURAS ILUSTRATIVAS USADAS NOS VÍDEOS - https://ebdnatv.blogspot.com.br/2017/07/figuras-da-licao-6-licao-6.html
 
TEXTO ÁUREO"Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo." (Jo 3.7)
 

VERDADE PRÁTICACremos na necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de DEUS, mediante a fé em JESUS CRISTO.
 
 
LEITURA DIÁRIA (comentários BEP - CPAD)
Segunda - Jo 3.3-8 O novo nascimento é nascer do ESPÍRITO
3.3 NASCER DE NOVO. Para um exame da doutrina bíblica da regeneração (nascer de novo).
3.5 NASCER DA ÁGUA. JESUS certamente se referia à obra purificadora do ESPÍRITO SANTO no novo nascimento. Em Tt 3.5, Paulo fala da "lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO".
3.8 O VENTO... DO ESPÍRITO. Assim como o vento, embora invisível, é identificado por sua atividade e pelo seu sonido, assim também o ESPÍRITO SANTO é observado pela sua atividade sobre os nascidos de novo e pelo seu efeito sobre eles.
Terça - 2 Co 5.17 A fé salvífica faz do pecador uma nova criatura em CRISTO JESUS
.17 NOVA CRIATURA É. Mediante a palavra criativa de DEUS (4.6), os que aceitam JESUS CRISTO pela fé, são feitos novas criaturas, pertencendo totalmente a DEUS e constituindo o seu povo, onde impera o ESPÍRITO SANTO (Rm 8.14Gl 5.25Ef 2.10). O crente é uma nova criatura (Gl 6.15Ef 2.104.24Cl 3.10), renovada segundo a imagem de DEUS (2Co 4.161 Co 15.49Ef 4.24Cl 3.10), que compartilha da sua glória (3.18), que experimenta a renovação do conhecimento (Cl 3.10) e do entendimento (Rm 12.2), e que vive em santidade (Ef 4.24).
Quarta - At 10.43 O perdão dos pecados está disponível a todos
Depois de terminar seu relato da base histórica para a mensagem do evangelho - a morte e a ressurreição de CRISTO -, Pedro anunciou-lhes as boas-novas: "Todo aquele que nele crê recebe a remissão de pecados" (At 10:43; ver 2:21). Os ouvintes tomaram para si a expressão "todo aquele"; aplicaram-na à própria vida, creram em JESUS CRISTO e foram salvos.
Justificação (vv. 44-48). Pedro estava apenas começando sua mensagem quando a congregação creu, e o ESPÍRITO SANTO interrompeu a reunião (At 11:15). Aqui, DEUS ESPÍRITO também o interrompe, e Pedro não chega a terminar seu sermão! Como seria bom se os pregadores de hoje sofressem interrupções desse tipo!
O ESPÍRITO SANTO dava testemunho aos seis judeus presentes de que esses gentios haviam, verdadeiramente, nascido de novo. 
Quinta - Tt 3.5 O novo nascimento significa regeneração
3.5 A LAVAGEM DA REGENERAÇÃO. Isto se refere ao novo nascimento do crente, visto simbolicamente no batismo cristão. A "renovação do ESPÍRITO SANTO" refere-se à outorga constante da vida divina aos crentes à medida que se submetem a DEUS (cf. Rm 12.2
Sexta - 2 Co 5.18,19 Fomos reconciliados com DEUS pela morte de JESUS
5.18 NOS RECONCILIOU CONSIGO MESMO. A reconciliação (gr. katallage) é um dos aspectos da obra de CRISTO como redenção. Refere-se à restauração do pecador à comunhão com DEUS. (1) O pecado e a rebelião da raça humana trouxeram como resultado, hostilidade contra DEUS e alienação dEle (Ef 2.3Cl 1.21). Essa rebelião provoca a ira de DEUS e seu julgamento (Rm 1.18,24-321 Co 15.25,26Ef 5.6). (2) Mediante a morte expiatória de CRISTO, DEUS removeu a barreira do pecado e abriu um caminho para a volta do pecador a DEUS (v.19; Rm 3.255.10Ef 2.15,16). (3) A reconciliação entra em vigor mediante o arrependimento e a fé pessoal em CRISTO, do pecador (Mt 3.2Rm 3.22). (4) A igreja recebeu de DEUS o ministério da reconciliação (v. 18), para conclamar todas as pessoas a se reconciliarem com Ele (v. 20; verRm 3.25).
Sábado - Jo 1.12 Fomos adotados como filhos de DEUS pela fé em JESUS
1.12 RECEBERAM... CRÊEM. Este versículo retrata claramente como a fé salvífica é tanto um ato instantâneo como uma atitude da vida inteira. (1) Para alguém se tornar filho de DEUS, deve "receber" (gr. elabon, de lambano) a CRISTO. O tempo pretérito do aoristo aqui denota um ato definido de fé. (2) Após este ato de fé, de receber a CRISTO como Salvador, deve haver da parte do pecador uma ação contínua de crer. O verbo "crer" (gr. pisteuosin, de pisteuo) é um particípio presente ativo, indicando a necessidade da perseverança no crer. A fé genuína precisa continuar após o ato inicial da pessoa aceitar a CRISTO para que ela seja salva. "Aquele que perseverar até ao fim será salvo" (Mt 10.2224.12,13Cl 1.21-23Hb 3.612-15).

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - João 3.1-121 - E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. 2 - Este foi ter de noite com JESUS e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de DEUS, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se DEUS não for com ele. 3 - JESUS respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS. 4 - Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer? 5 - JESUS respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do ESPÍRITO não pode entrar no Reino de DEUS. 6 - O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do ESPÍRITO é espírito. 7 - Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. 8 - O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do ESPÍRITO. 9 - Nicodemos respondeu e disse-lhe: Como pode ser isso? 10 - JESUS respondeu e disse-lhe: Tu és mestre de Israel e não sabes isso? 11 - Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testificamos o que vimos, e não aceitais o nosso testemunho. 12 - Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais?
 
 
OBJETIVO GERAL  - Compreender a necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de DEUS.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentar Nicodemos como um líder religioso bem-intencionado;
Compreender o que é o novo nascimento;
Explicar por que é necessário nascer de novo.
 
INTERAGINDO COM O PROFESSORProfessor, na lição de hoje estudaremos a respeito do novo nascimento (Jo 3.3). Procure, no decorrer da lição, enfatizar o fato de que o novo nascimento é uma das principais doutrinas da fé cristã e que ninguém pode fazer parte do Reino de DEUS se não nascer de novo (Jo 3.3). Mediante a fé em JESUS experimentamos uma profunda transformação de vida. Essa mudança radical não é apenas exterior, mas interior. Contudo, temos visto que atualmente muitos, como Nicodemos, não conseguem compreender a necessidade e a importância do nascer novamente. O Senhor JESUS mostrou a Nicodemos, e a nós, que religião alguma tem condição de transformar o homem. Somente Ele pode nos conceder uma nova natureza mediante a fé.

PONTO CENTRAL - Cremos na necessidade do novo nascimento.
 
Resumo da Lição 7, A Necessidade do Novo Nascimento
I - UM LÍDER RELIGIOSO BEM-INTENCIONADO
1. Quem era Nicodemos?
2. Os fariseus.
3. Os sinais efetuados por JESUS.
II - O NOVO NASCIMENTO
1. É necessário nascer de novo (v.7).
2. Regeneração.
3. A perplexidade de Nicodemos.
III - UMA NECESSIDADE
1. O estado humano.
2. Saulo de Tarso.
3. O centurião Cornélio.
SÍNTESE DO TÓPICO I - Nicodemos era um líder religioso bem-intencionado
SÍNTESE DO TÓPICO II - JESUS afirmou a necessidade do novo nascimento
SÍNTESE DO TÓPICO III - O novo nascimento é uma necessidade para toda criatura.
 
SUBSÍDIO DIDÁTICO Top 1Professor, explique aos alunos que Nicodemos era um fariseu e membro do Sinédrio. Para mostrar as principais características desse grupo religioso, reproduza o quadro abaixo.
"Fariseus
Era um dos principais grupos de liderança religiosa em Israel no período de JESUS. Os fariseus eram mais interessados na religião, ao passo que os saduceus se interessavam mais pela política.
(Extraído e adaptado de Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal, CPAD, 2015, p. 1288.)
 
CONHEÇA MAIS Top 1
*Conversão
"[Do hb. sub, voltar atrás; do gr. metanoeo, voltar; e, do lat. conversionem, transformação] Mudança que DEUS opera na vida do que aceita CRISTO como o seu Salvador pessoal, modificando-lhe radicalmente a maneira de ser, pensar e agir. A conversão é o lado objetivo e externo do novo nascimento. Por intermédio dela, o pecador arrependido mostra ao mundo a obra que CRISTO operou em seu interior: a regeneração. Em suma: o novo nascimento tem dois lados: um subjetivo e outro objetivo." Para conhecer mais, leia Dicionário Teológico, CPAD, p.115.
 
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO Top 2"O novo nascimento no Evangelho de João
Encontramos a única menção explícita ao novo nascimento na conversa de JESUS com Nicodemos (3.1-21). JESUS fala a Nicodemos: 'Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS' (v. 3). A réplica de Nicodemos: 'Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer?' (v. 4), indica que ele entendeu o comentário de JESUS na esfera humana, física. A interpretação errônea de Nicodemos fornece a JESUS a oportunidade de esclarecer o que queria dizer. Ele fala da necessidade de um novo nascimento espiritual, não de um segundo nascimento físico (vv. 6-8). A interpretação errônea e o esclarecimento resultante dela são refletidos em um jogo de palavras no versículo 3 (repetidas no v. 7). A palavra grega aõthen, traduzida por 'novo', na NVI, pode querer dizer 'de novo' ou 'de cima'. Contudo, o fato de Nicodemos entendê-la com o sentido de 'de novo' leva-o a concluir que JESUS fala de um segundo nascimento físico, mas a resposta de JESUS, registrada nos versículos 6-8, mostra que Ele se refere à necessidade de um nascimento espiritual, um nascimento 'de cima'. Esse novo nascimento não é resultado de nenhum ato humano (cf. v.6), é obra do ESPÍRITO SANTO (v. 8). É necessária a atividade sobrenatural do ESPÍRITO de DEUS para realizar esse novo nascimento espiritual no indivíduo. Ele não consiste apenas em percepção ou compreensão mais excelente, mas na completa transformação do indivíduo (cf. 2 Co 5.17)" (ZUCK, Roy B. Teologia do Novo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2008, pp. 245-6).
As pessoas precisam de uma experiência nova com CRISTO.
 
SUBSÍDIO DIDÁTICO Top 3
Professor, copie o esquema abaixo no quadro. Utilize-o para explicar aos alunos o fato de que Paulo era um homem extremamente religioso, conhecedor da Lei, porém sedento espiritualmente. A religiosidade não implica em relacionamento com DEUS. Todavia, Paulo teve um encontro com CRISTO, confessou seus pecados, entregou-se inteiramente a JESUS e passou a ter uma nova vida, que implica num relacionamento íntimo e pessoal com JESUS. Mais tarde Paulo aprendeu o que é padecer pelo Senhor. Por intermédio desse "vaso escolhido" a igreja tornou-se basicamente gentia.

Resumo da vida de PauloNascido em Tarso — Capital da Cilícia (At 22.3)
Fariseu — (At 23.6)
Cidadão romano — (At 22.25-28)
Fazedor de tendas — (At 18.3)
Aluno de Gamaliel — (At 22.3)
Guardava a Lei — (At 26.5)
Um encontro com JESUS mudou sua vida — (At 9)
Foi batizado — (At 9.18)
Suas últimas palavras — (2 Tm 4.6-8)
 
PARA REFLETIR - A respeito da necessidade do novo nascimento, responda:
Por que o diálogo de Nicodemos com JESUS ainda impressiona as pessoas até hoje? 
Esse diálogo impressiona as pessoas ainda hoje, pois nele está o que consideramos ser o texto áureo da Bíblia (Jo 3.16).
O que atraiu Nicodemos a JESUS? Os milagres que JESUS havia realizado.
O que significa nascer de novo, da água e do ESPÍRITO? Nascer de novo é nascer da água e do ESPÍRITO, e isso significa regeneração. É o início de uma nova vida, quando o pecador se torna nova criatura (2 Co 5.17) criada em CRISTO JESUS (Ef 2.10). Trata-se de uma experiência profunda com JESUS, e não de mera mudança de religião.
Qual a vontade de DEUS em relação às suas criaturas? Que creiam em JESUS CRISTO para perdão dos pecados e experimentem o novo nascimento.
Como o apóstolo Paulo passou a se ver depois de sua experiência com CRISTO? Depois de sua experiência com JESUS, ele se considerou o principal entre os pecadores (1 Tm 1.15) e descreveu o seu estado de miséria diante de DEUS igualando-se aos demais pecadores (Tt 3.3).
 
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 71, p39.
SUGESTÃO DE LEITURA - Vincent Vol.I, Hermenêutica Fácil e Descomplicada e Teologia Sistemática Pentecostal

 
Disponibilizamos novamente o cremos para que seja lido nas Escolas Bíblicas Dominicais.
 
Cremos (Confissão de Fé)
1. Na inspiração divina verbal e plenária da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé e prática para a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17);
2. Em um só DEUS, eternamente subsistente em três pessoas distintas que, embora distintas, são iguais em poder, glória e majestade: o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO; Criador do Universo, de todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, e, de maneira especial, os seres humanos, por um ato sobrenatural e imediato, e não por um processo evolutivo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29; Gn 1.1; 2.7; Hb 11.3 e Ap 4.11);
3. No Senhor JESUS CRISTO, o Filho Unigênito de DEUS, plenamente DEUS, plenamente Homem, na concepção e no seu nascimento virginal, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e em sua ascensão vitoriosa aos céus como Salvador do mundo (Jo 3.16-18; Rm 1.3,4; Is 7.14; Mt 1.23; Hb 10.12; Rm 8.34 e At 1.9);
4. No ESPÍRITO SANTO, a terceira pessoa da Santíssima Trindade, consubstancial com o Pai e o Filho, Senhor e Vivificador; que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo; que regenera o pecador; que falou por meio dos profetas e continua guiando o seu povo (2 Co 13.13; 2 Co 3.6,17; Rm 8.2; Jo 16.11; Tt 3.5; 2 Pe 1.21 e Jo 16.13);
5. Na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de DEUS e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de JESUS CRISTO podem restaurá-lo a DEUS (Rm 3.23; At 3.19);
6. Na necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de DEUS mediante a fé em JESUS CRISTO e pelo poder atuante do ESPÍRITO SANTO e da Palavra de DEUS para tornar o homem aceito no Reino dos Céus (Jo 3.3-8, Ef 2.8,9);
7. No perdão dos pecados, na salvação plena e na justificação pela fé no sacrifício efetuado por JESUS CRISTO em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26; Hb 7.25; 5.9);
8. Na Igreja, que é o corpo de CRISTO, coluna e firmeza da verdade, una, santa e universal assembleia dos fiéis remidos de todas as eras e todos os lugares, chamados do mundo pelo ESPÍRITO SANTO para seguir a CRISTO e adorar a DEUS (1 Co 12.27; Jo 4.23; 1 Tm 3.15; Hb 12.23; Ap 22.17);
9. No batismo bíblico efetuado por imersão em águas, uma só vez, em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO, conforme determinou o Senhor JESUS CRISTO (Mt 28.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12);
10. Na necessidade e na possibilidade de termos vida santa e irrepreensível por obra do ESPÍRITO SANTO, que nos capacita a viver como fiéis testemunhas de JESUS CRISTO (Hb 9.14; 1 Pe 1.15);
11. No batismo no ESPÍRITO SANTO, conforme as Escrituras, que nos é dado por JESUS CRISTO, demonstrado pela evidência física do falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4; 10.44-46; 19.1-7);
12. Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo ESPÍRITO SANTO à Igreja para sua edificação, conforme sua soberana vontade para o que for útil (1 Co 12.1-12);
13. Na segunda vinda de CRISTO, em duas fases distintas: a primeira — invisível ao mundo, para arrebatar a sua Igreja antes da Grande Tribulação; a segunda — visível e corporal, com a sua Igreja glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1 Ts 4.16, 17; 1 Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc 14.5; Jd 1.14);
14. No comparecimento ante o Tribunal de CRISTO de todos os cristãos arrebatados, para receberem a recompensa pelos seus feitos em favor da causa de CRISTO na Terra (2 Co 5.10);
15. No Juízo Final, onde comparecerão todos os ímpios: desde a Criação até o fim do Milênio; os que morrerem durante o período milenial e os que, ao final desta época, estiverem vivos. E na eternidade de tristeza e tormento para os infiéis e vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis de todos os tempos (Mt 25.46; Is 65.20; Ap 20.11-15; 21.1-4).
16. Cremos, também, que o casamento foi instituído por DEUS e ratificado por nosso Senhor JESUS CRISTO como união entre um homem e uma mulher, nascidos macho e fêmea, respectivamente, em conformidade com o definido pelo sexo de criação geneticamente determinado (Gn 2.18; Jo 2.1,2; Gn 2.24; 1.27).
 
 
Resumo Rápido do Pr. Henrique da Lição 7, A Necessidade do Novo Nascimento
 
COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO
NASCER DA ÁGUA E DO ESPÍRITO - ÁGUA - PALAVRA DE DEUS PREGADA - CONVENCIMENTO E REVELAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO
Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de DEUS, viva, e que permanece para sempre. 1 Pedro 1:23 (grifo nosso)
Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, Tito 3:5 (grifo nosso)
Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, Efésios 5:26 (grifo nosso)
Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação. 1 Coríntios 1:21 (grifo nosso)
Nicodemos 
padrão de vida exemplar, era religioso, mas isso não fazia dele um salvo. Precisava de JESUS. Era-lhe necessário nascer de novo.
Cornélio tinha prática de uma religiosidade sincera, era religioso, mas isso não fazia dele um salvo. Precisava de JESUS. Era-lhe necessário nascer de novo.
Paulo tinha padrão de vida exemplar, era religioso, mas isso não fazia dele um salvo. Precisava de JESUS. Era-lhe necessário nascer de novo.
Nesta lição veremos a necessidade e o que é nascer de novo.

I - UM LÍDER RELIGIOSO BEM-INTENCIONADO
1. Quem era Nicodemos?
Muito pouco se sabe a respeito dele. Seu nome é grego e significa "vencedor do povo". Era fariseu, um príncipe do povo (Jo 3.1) e membro do sinédrio (Jo 7.50). Nicodemos viu em JESUS algo que não existe em nenhum dos seres humanos, mas ainda assim parece que não queria ser visto pelo povo conversando com o Mestre. Talvez isso justifique o fato de ter ido à noite se encontrar com o Senhor (v.2). Nicodemos nunca mais foi o mesmo depois desse encontro com JESUS (Jo 7.51; 19.39). Esse diálogo impressiona as pessoas ainda hoje, pois nele está o que consideramos ser o texto áureo da Bíblia (Jo 3.16).
 
Quem era Nicodemos?
Um fariseu, líder dos judeus (iarchon, “governador”, palavra usada muitas vezes como título dos membros do Sinédrio, cf. João 7.50, “Nicodemos, que era um deles”) um mestre em Israel, e provavelmente um homem abastado (Jo 3.1,1019.39). Sua visita noturna a Jesus deu ocasião ao discurso sobre o nascimento espiritual registrado em João 3.1-10.
Nicodemos só é mencionado (no NT) no Evangelho de João.
(1) Ele procurou Jesus durante a noite, e o Senhor lhe ensinou a doutrina do novo nascimento (Jo 3.1-10) ;
(2) Ele defendeu Jesus perante os principais sacerdotes e os fariseus - o Sinédrio (Jo 7.46-52);
(3) Ele ajudou José de Arimatéia na preparação do corpo de Jesus para o sepultamento (Jo 19.38-42).
Nada se sabe com certeza sobre sua família ou antecedentes. Têm havido tentativas para identificá-lo com o Nicodemos ben Gorion mencionado no Talmude. Depois de sua participação no sepultamento de Jesus, Nicodemos desapareceu da narrativa do NT. Porém, em um relato apócrifo da paixão e ressurreição de Cristo, várias vezes intitulado Evangelho de Nicodemos e Atos de Pilatos, são feitas outras referências a ele. Embora o NT não afirme que Nicodemos tenha, posteriormente, se tornado um cristão, existe uma forte possibilidade deste fato ter ocorrido.
A tradição cristã diz que ele foi batizado por Pedro e João, sofreu muitas provações nas mãos de judeus hostis, foi privado de suas funções no Sinédrio e expulso de Jerusalém por causa de sua fé em Cristo.
Dicionário Whicliffe - CPAD - B. M. W.

2. Os fariseus.
Acredita-se que o termo fariseu deriva do verbo hebraico parask, isto é, “dividir ou separar”. Portanto, os fariseus eram “o povo separado”. Porém, tanto a origem desse grupo judeu como do nome que recebeu ainda são incertos. A “separação” da qual o nome está falando poderia referir-se a uma separação geral das impurezas ou do mundo, ou poderia estar ligada a alguma situação histórica em particular. Por exemplo, os fariseus poderiam ter surgido como a expressão de uma rígida abstenção dos costumes pagãos na época de Esdras e de Neemias (ç.u.), ou da recusa de adotar costumes gregos mesmo sob a ameaça de morte na época de Antíoco Epifânio (q.v.), ou da ruptura que aconteceu em 165 a.C,, após a reconquista do Templo, entre os macabeus (q.v) e os “piedosos” ou Chasidim, que estavam dispostos a lutar pela liberdade religiosa, mas não pela independência política. Todas essas possibilidades foram levantadas como teorias, e todas podem ser consideradas como a personificação de alguns aspectos do espírito farisaico; mas as evidências não são conclusivas para nenhuma delas.
A primeira referência aos fariseus, como um grupo existente em Israel, foi feita durante o reinado de João Hircano (135-104 a.C.). De acordo com Josefo, nessa época eles exerciam grande influência junto às massas. Hircano foi um de seus discípulos, mas por causa de desentendimentos ele separou-se e juntou-se aos saduceus (Ant. xiii.10. 5. f.). Em uma observação repleta de presságios, Josefo acrescenta: “Por causa disso, naturalmente, cresceu o ódio das massas por ele e seus filhos” (ibid). Consta, também, que Hircano deixou de observar certos “regulamentos” que os fariseus haviam estabelecido para o povo. Josefo explica que “os fariseus haviam transmitido ao povo certos regulamentos (nomima) herdados das gerações anteriores, mas que não haviam sido registrados na lei de Moisés (ttonwi), por essa razão eles foram rejeitados pelo grupo saduceu” (10. xiii.6).
Esse relato serve para realçar o principal fator que existe em qualquer definição do farisaísmo - o conceito da tradição, de uma contínua expansão da lei oral. Ele também indica que, na época de Hircano, o farisaísmo já era um florescente movimento com grande influência sobre a população. Além disso, a referência à transmissão de regulamentos que haviam sido herdados das gerações anteriores sugere alguma continuidade com o passado. Portanto, aqueles que têm procurado acompanhar os fariseus desde os Chasidim, que lutaram ao lado de Judas Macabeu, até a nova dedicação do Templo (1 Mac 2.42ss.; 7.13ss.; 2 Mac 14.6) podem ter chegado muito próximo da verdade. Embora algumas de suas características tenham raízes que se estendem até tempos remotos, o farisaísmo que conhecemos a partir de fontes disponíveis parece ter se originado como uma resposta judaica ao desafio da cultura grega no início do segundo século a.C.
Em uma época bastante posterior, quando o farisaísmo já havia se tornado a expressão normativa do judaísmo, os hiatos históricos foram preenchidos de forma a fazer crer que a lei oral havia sido estabelecida pelo próprio Moisés, via Josué, os anciãos, os profetas, os homens da Grande Sinagoga fundada por Esdras, e também por homens como Simeão, o Justo, e Antígono de Socho (séculos IV e III a.C.) até os “pares” (zugoth) de mestres investidos de autoridade (por exemplo, Semaías e Abtalion, Hilel e Shammai) e o rabinos que vieram depois deles (veja o tratado de Mishna, conhecido como PirkeAboth, capítulo 1), Vale a pena notar que a origem dos “pares” coincide aproximadamente com o momento em que os fariseus começaram a constar em nossas fontes. É muito provável que a era dos macabeus tenha marcado o seu verdadeiro aparecimento, embora eles afirmassem que seus ancestrais espirituais haviam sido homens como Esdras, que haviam confirmado e explicado a Torá. Eles podem até ter possuído algumas tradições orais que remontavam até o início da época posterior ao Exílio.
Depois da ruptura com a casa real hasmoneana, representada por João Hircano, o destino político dos fariseus sofreu algumas flutuações. Eles tornaram-se os líderes de uma contínua oposição popular ao seu sucessor, Alexandre Janeu (10376־ a.C.), de forma que em seu leito de morte, impressionado pela influência que exerciam sobre as massas, Alexandre insistiu com sua esposa Salomé Alexandra (76-67 a.C.) que trabalhasse mais próxima deles (Josefo, Ant. xiii. 15.5.). Os tradicionais regulamentos herdados “dos pais” foram restabelecidos, e os fariseus tornaram-se o poder por detrás do trono, livres para vingar as injustiças que acreditavam ter sido feitas contra eles por Alexandre (ibid., xiii. 16.1; cf. Wars i.5. 2. f.). Na luta pelo poder que se seguiu à morte de Alexandra, parece que os fariseus tornaram-se um terceiro partido que não apoiava nenhum de seus dois filhos; eles requisitaram aos romanos que abolissem o reinado judaico (que os sacerdotes haviam usurpado depois da revolta dos macabeus) e o retomo ao antigo tipo de regulamento sacerdotal (Ant. xiv. 3.2). Essa expectativa não se realizou, mas os romanos realmente puseram um ponto final a essa disputa entre facções quando Pompeu capturou o Templo, invadiu o santuário, exilou um dos filhos de Alexandra e indicou o outro (Hircano II) como sumo sacerdote e representante do rei. A independência política, conquistada de maneira tão nobre no século anterior, foi novamente perdida quando o povo judeu passou a sofrer o domínio romano em 63 a.C.
Depois da conquista de Pompeu, os fariseus, em sua maior parte, tomaram-se politicamente conformados. Embora houvesse alguns zelotes destacando-se entre eles, os fariseus formavam um grupo que procurava evitar conflitos com Roma, e somente depois de muita relutância foram finalmente arrastados para a malograda revolta do ano 70 d.C. Depois da destruição de Jerusalém, foram os fariseus que se incumbiram de recolher os fragmentos da fé e da vida judaica e reconstruir o judaísmo que conhecemos por meio dos escritos dos rabinos. A situação era análoga àquela que havia prevalecido após o exílio na Babilônia; não havia uma nação judaica e a unidade do povo expressava-se através da lei, da sinagoga e das boas obras. A esperança escatológica não estava ligada à atividade revolucionária, mas à intervenção divina, e isso em seu momento oportuno. Dessa forma, desde o ano 70 d.C. o judaísmo tomou-se o rebento daquilo que previamente havia sido apenas um grupo entre vários outros — os fariseus.
Se os Salmos de Salomão mostram o farisaísmo sob o seu melhor aspecto, o NT mostra o que de pior havia nele. Na época de Jesus, parece que os fariseus formavam um grupo de laicos (isto é, homens que não eram sacerdotes), em que alguns de seus membros haviam sido especialmente treinados no estudo das Escrituras. Havia os escribas, e foi contra estes e contra os fariseus que o Senhor Jesus dirigiu algumas de suas mais severas denúncias. O Senhor não contestava categoricamente aquilo que aqueles homens ensinavam na sinagoga: “Na cadeira de Moisés, estão assentados os escribas e fariseus” (Mt 23.2ss.); seus ensinos deveriam ser seguidos. Mas eles eram hipócritas porque não viviam de acordo com seus elevados padrões de justiça. Colocavam sobre o povo um jugo que eles próprios não estavam dispostos a suportar (Mt 23.4) e faziam uso da casuística para fugir ao espírito da lei, enquanto exigiam que ela fosse cumprida à risca (Mt 23.16-22; cf. Mc 7.9-13). Os fariseus gloriavam-se em sua justiça própria e só faziam boas obras para serem vistos pelos homens (cf. Mt 23.5-126.1-6,16-18Lc 18.9-14). João Batista havia chamado os fariseus de “raça de víboras” que se apoiavam de forma complacente sobre a filiação deles à Abraão (Mt 3.7ss.). O Senhor Jesus confirmou esse veredicto (Mt 23.33) acrescentando que eram como “sepulcros caiados” (23.27) e filhos, não dos “profetas e dos justos”, para quem haviam construído túmulos bem elaborados, mas daqueles que haviam assassinado esses mesmos profetas e homens justos, desde Abel até Zacarias (23.29-36). Eram “condutores cegos” de outros cegos, que procuravam encontrar muitos prosélitos, mas na realidade deixavam os homens fora do Reino dos céus (Mt 15.1423.13-15).
Esse pensamento do NT é bem conhecido, mas não devemos nos esquecer de que naquela ocasião os fariseus eram vistos sob uma luz um pouco mais favorável (por exemplo, Lc 7.36ss.; 13.3 lss.). Foram atribuídas a Gamaliel (.q.v.) algumas das boas qualidades que Josefo encontrou nos fariseus - moderação, renúncia a castigos severos, consciência da soberania divina e também da responsabilidade humana (Act 5.33-39; cf. Josefo, Ant. xiii. 5.9; 10.6; Wars ii.8.14). Paulo tinha sido um fariseu antes de sua conversão e aparentemente considerava esse grupo como a mais elevada expressão da “justiça que há na lei” (Fp 3.4-6; cf. Gl 1.14). Também não devemos nos esquecer de que mesmo sendo denunciados por Jesus, os fariseus eram capazes de pesquisar e de fazer uma rigorosa autocrítica. O Talmude descreve, de forma jocosa, sete classes de fariseus. Entre eles existiam os “fariseus de ombro” que levavam as suas boas obras em seus ombros, para que pudessem ser vistos pelos homens; os “fariseus pilão”, cuja cabeça era curvada como o pilão em um almofariz como um sinal de falsa humildade. Porém, existiam aqueles que verdadeiramente amavam a Deus, e que eram como Abraão (veja, por exemplo, Ber. 9,14b; Sot. 5,20c; Sot. 22b, explicados de forma muito conveniente na obra de C. G. Montefiore e H. Loewe A Rabbinic Anthology, p. 1385).
Uma definição do farisaísmo poderia começar insistindo que ele era legal, mas não literal. Era uma religião que “construiu uma cerca em volta da lei” (Pirke Aboth 1.1), selecionando os regulamentos legais do AT, muitos dos quais eram dirigidos aos sacerdotes levitas e tornando-os relevantes e aplicáveis a cada judeu. Isso foi feito através de seu sistema de interpretação oral da tradição. Eles levaram a lei ao alcance de cada homem, de forma que em um sentido diferente de Martinho Lutero, o farisaísmo representou o *sacerdócio do crente”. Para o fariseu sincero, a lei não representava uma “letra morta”, como havia sido explicada e interpretada pelos escribas, mas a sua própria vida.
Então, por que o Senhor Jesus denunciou o farisaísmo? Em parte por causa da hipocrisia de alguns de seus representantes, que “diziam, mas não praticavam” (Mt 23.3), e em parte porque o farisaísmo, em sua honesta tentativa de adaptar a eterna lei de Deus às mutáveis condições humanas, havia comprometido a justa e absoluta exigência divina (Mt 15.3). Ao aplicarem a si mesmos e a seus seguidores certos deveres exteriores, eles haviam realmente dado uma forma mais fácil à justiça, um objetivo que seria alcançável através de uma certa obediência, para que quando esses atos fossem realizados os fariseus pudessem pensar que haviam feito tudo o que deles era exigido. Contra essa atitude, Jesus disse que mesmo quando tais exigências tivessem sido cumpridas, o servo de Deus ainda não poderia permanecer seguro. A exigência ética ainda estava presente; ele ainda seria um “servo inútil” (Lc 17.10). Portanto, Jesus disse aos seus discípulos: “Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus” (Mt 5.20). Dicionário Whicliffe - CPAD - J. R. M.
 
JESUS disse que nós temos que superar a prática dos fariseus. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus. Mateus 5:20
Exemplo. Jejuavam dois dias por semana. Faziam 3 horas de oração ao dia (3 orações de 1 hora cada). Davam esmolas. Estudavam e ensinavam a palavra de DEUS com afinco. Faziam discípulos. Davam seus dízimos e ofertas fielmente.
 
3. Os sinais efetuados por JESUS.
Nicodemos foi atraído a JESUS devido aos milagres por Ele realizados."estando ele em Jerusalém pela Páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome" (Jo 2.23).
 "ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se DEUS não for com ele" (v.2).
Os sinais, prodígios e maravilhas confirmam e atestam a procedência de JESUS.
Homens israelitas, escutai estas palavras: A JESUS Nazareno, homem aprovado por DEUS entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que DEUS por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; Atos 2:22
Esta era a oração dos apóstolos: “Agora, pois, Senhor, olha para as suas ameaças e concede a teus servos que falem com toda ousadia a tua Palavra, enquanto estendes a mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome to teu SANTO Filho JESUS.”
E porque oravam por sinais e prodígios? Porque queriam eles com tamanha ansiedade, que DEUS demonstrasse sinais e prodígios? E porque queriam eles que DEUS estendesse Sua mão para curar? 
Porque os sinais e prodígios ajudaram a trazer as pessoas ao Senhor JESUS. Ajudaram a trazer o povo à fé salvadora. “E a multidão dos que criam no Senhor, assim homens como mulheres, crescia cada vez mais.”
Esse não é um exemplo isolado no livro de Atos. Era algo padrão. Contamos, pelo menos 17 vezes no livro de Atos, onde um milagre realizado ajuda a levar à conversão. Temos visto o milagre de Pentecostes que resultou em 3.000 conversões, e o milagre do homem aleijado em Atos 3:6, que levou à conversão de 2.000 pessoas (Atos 4:4). Atos 9:34 – 35 e 40, 42, são os exemplos mais claros. Pedro cura a Enéias e Lucas diz, “E viram-no todos os que habitavam em Lida e em Sarona, os quais se converteram ao Senhor.” Pedro ressuscita Tabita, e Lucas diz, “E foi isto notório por toda Jope, e muitos creram no Senhor.”
Não existe dúvida de que a operação de milagres – sinais e prodígios – ajuda a trazer as pessoas a CRISTO. Isto é o que Lucas deseja que vejamos e esta, certamente, é a razão por quê o Cristãos oraram em Atos 4:30 pedindo para que DEUS estendesse sua mão para curar e para operar sinais e prodígios. Isto ajuda a trazer as pessoas a CRISTO.
 
“Nós podemos produzir um grande número de convertidos - graças a DEUS por isso - e isto acontece regularmente nas igrejas evangélicas a cada Domingo. Mas a necessidade de hoje é demasiado grande para isso. A necessidade de hoje é a de uma autenticação de DEUS, do sobrenatural, do espiritual, do eterno, e isto poderá ser sua resposta dada graciosamente, ouvindo nosso clamor e outra vez derramando Seu ESPÍRITO sobre nós, e enchendo-nos da mesma maneira em que Ele continuamente enchia a igreja em seus primeiros dias.” (Joy Unspeakable, p. 278, em inglês).
O que necessitamos é uma poderosa demonstração do poder de DEUS que obrigaria as pessoas a prestarem atenção, e a olhar, e a ouvir… (Veja Atos 8 - Filipe). Esta a razão porque eu insisto em que orem por sinais e prodígios. “Quando DEUS age, Ele pode fazer em um minuto muito mais do que o homem, com sua organização, pode fazer em 50 anos.” (Revival, pp. 121 -122, em inglês). Martyn Lloyd-Jones.

II - O NOVO NASCIMENTO
1. É necessário nascer de novo (v.7).
João 3.1-121 - E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. 2 - Este foi ter de noite com JESUS e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de DEUS, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se DEUS não for com ele. 3 - JESUS respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS. 4 - Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer? 5 - JESUS respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do ESPÍRITO não pode entrar no Reino de DEUS. 6 - O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do ESPÍRITO é espírito. 7 - Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. 8 - O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do ESPÍRITO. 9 - Nicodemos respondeu e disse-lhe: Como pode ser isso? 10 - JESUS respondeu e disse-lhe: Tu és mestre de Israel e não sabes isso? 11 - Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testificamos o que vimos, e não aceitais o nosso testemunho. 12 - Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais?
 
NOVO - Strong Português - ανωθεν anothen1) de cima, de um lugar mais alto
1a) de coisas que vem do céu ou de Deus
2) do primeiro, do início
3) de novo, mais uma vez
 
Para viver na terra - nascimento físico - de baixo - Nascer para o mundo.
Para viver no céu - Nascimento espiritual - de cima - Nascer para o reino de DEUS. Nascer de novo - “anothen”, “de cima” -
 
Renascer significa experimentar a obra criativa e que traz vida, que é realizada pelo Espírito Santo. Ele regenera (Jo 3.5) aqueles que estão mortos em transgressões e pecados para que possam ser espiritualmente vivificados (Ef 2,1,5) e transformados de filhos do Diabo (Jo 8.44; Ef 2,2,31 em filhos e filhas de Deus (Jo 1.12Rm 8,16,17), Ao nascer novamente, a pessoa se torna participante da natureza divina de Cristo (Gl 2.20Ef 2.10Cl 1.271 Pe 1.232 Pe 1.4).
São várias as interpretações da expressão “nascer da água e do Espírito’' (Jo 3.5). Tanto no Evangelho de João (veja 1.33; 7.37-39) como no AT (veja Ez 36.25-27Is 44.3) esses dois elementos aparecem reunidos. Nos dias de Nicodemos, o ministério de João Batista, que enfatizava a purificação através do arrependimento e da vinda do Espírito, fora bastante ilustrativo. A água era o sinal; a obra de purificação pelo Espírito era o significado literal. Ambas são importantes e, em conjunto, complementam o conceito de arrependimento e fé (Act 20.21) que traz a salvação.
A necessidade do novo nascimento. Deus preveniu Adão que no dia em que se rebelasse contra Ele, pela desobediência aos seus mandamentos, morreria (Gn 2.17). Ele morreu espiritualmente, quando comeu do fruto proibido (Rm 5.12 ); com a conseqüência de que, a despeito do quanto seus descendentes pudessem vir a ser moralmente justos e obedientes às leis, cada homem, em seu coração, seria totalmente pecador e depravado. O homem passaria a ter uma natureza decaída e, por estar cego em relação ao pecado, seria incapaz de se salvar (Jo 3.6Sl 51.51 Co 2.14Rm 8.7,8) e, por isso, precisaria ser purificado de seus pecados para que tivesse sua salvação pessoal (Sl 51.7Mt 26.28Jo 13.8Tt 3.5Hb 1.310.14).
Cristo explicou a Nicodemos, membro da suprema corte dos judeus (o Sinédrio) e um dos principais teólogos de sua época, que deveria necessariamente nascer de novo (ou “de cima" como alguns traduziram o termo anothen em João 3.3-7). Pois “o que é nascido da came é carne* - através de nossos pais experimentamos o nascimento físico e entramos no mundo como seres humanos, e “o que é nascido do Espírito é espírito” - através do Espírito Santo recebemos um nascimento espiritual e nos tornamos filhos de Deus.
Os testes do novo nascimento. Uma das razões pelas quais os homens às vezes ignoram a doutrina do novo nascimento, é que não perceberam que esse fato está evidenciado não só em João 3, mas também em 1 João. Em sua epístola, João aborda mais profundamente o assunto do novo nascimento e revela os sinais ou provas pelos quais um homem pode saber se realmente nasceu de novo
(1) Esse homem não vive em pecado (1 Jo 3.95.18).
(2) Ele sente um verdadeiro amor cristão pelos semelhantes (4.7,20; cf. 3.14,15), particularmente pelos irmãos cristãos (5.1).
(3) Ama a Deus e tenta, a todo custo, obedecer aos seus mandamentos (5.2,3).
(4) Vence o mundo, isto é, vive uma vida cristã vitoriosa (5.4,5).
Quando essas evidências estão ausentes, o homem não passa de um cristão nominal, e portanto não foi salvo, ou é um cristão que está vivendo uma vida frustrada e de derrotas. Veja Nova Criatura; Regeneração. Dicionário Whicliffe - CPAD - R. A. K. e W. M. D.
 
2. Regeneração.
Mas quando apareceu a benignidade e caridade de DEUS, nosso Salvador, para com os homens, 5Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do ESPÍRITO SANTO, Que abundantemente ele derramou sobre nós por JESUS CRISTO nosso Salvador;  Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna. Tito 3.5-7A LAVAGEM DA REGENERAÇÃO. Isto se refere ao novo nascimento do crente, visto simbolicamente no batismo cristão. A "renovação do ESPÍRITO SANTO" refere-se à outorga constante da vida divina aos crentes à medida que se submetem a DEUS (cf. Rm 12.2)
3.6 ABUNDANTEMENTE ELE DERRAMOU SOBRE NÓS. A referência de Paulo neste versículo à obra do ESPÍRITO SANTO relembra o seu derramamento no dia do Pentecoste, e a partir daí (cf. At 2.33; 11.15), DEUS provê um suprimento abundante e adequado da sua graça e poder, como resultado do novo nascimento e da operação do ESPÍRITO SANTO em nós.
 
REGENERAÇÃO - Strong Português - παλιγγενεσια paliggenesia1) novo nascimento, reprodução, renovação, recreação, regeneração
1a) por isso renovação, regeneração, produção de uma nova vida consagrada a DEUS, mudança radical de mente para melhor. A palavra é freqüentemente usado para denotar a restauração de algo ao seu estado primitivo, sua renovação, como a renovação ou restauração da vida depois da morte
 
A REGENERAÇÃO - BEP - CPAD
Jo 3.3“JESUS respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS.”
Em 3.1-8, JESUS trata de uma das doutrinas fundamentais da fé cristã: a regeneração (Tt 3.5), ou o nascimento espiritual. Sem o novo nascimento, ninguém poderá ver o reino de DEUS, i.e., receber a vida eterna e a salvação mediante JESUS CRISTO. Apresentamos a seguir, importantes fatos a respeito do novo nascimento.
A regeneração é a nova criação e transformação da pessoa (Rm 12.2Ef 4.23,24), efetuadas por DEUS e o ESPÍRITO SANTO (3.6Tt 3.5). Por esta operação, a vida eterna da parte do próprio DEUS é outorgada ao crente (3.162Pe 1.41Jo 5.11), e este se torna um filho de DEUS (1.12Rm 8.16,17Gl 3.26) e uma nova criatura (2Co 5.17Cl 3.10). Já não se conforma com este mundo (Rm 12.2), mas é criado segundo DEUS “em verdadeira justiça e santidade” (Ef 4.24).
A regeneração é necessária porque, à parte de CRISTO, todo ser humano, pela sua natureza inerente e pecadora, é incapaz de obedecer a DEUS e de agradar-lhe (Sl 51.558.3Rm 8.7,85.121Co 2.14).
A regeneração tem lugar naquele que se arrepende dos seus pecados, volta-se para DEUS (Mt) e coloca a sua fé pessoal em JESUS CRISTO como seu Senhor e Salvador (ver 1.12).
A regeneração envolve a mudança da velha vida de pecado em uma nova vida de obediência a JESUS CRISTO (2Co 5.17Ef 4.23,24Cl 3.10). Aquele que realmente nasceu de novo está liberto da escravidão do pecado (ver 8.36Rm 6.14-23), e passa a ter desejo e disposição espiritual de obedecer a DEUS e de seguir a direção do ESPÍRITO (Rm 8.13,14). Vive uma vida de retidão (1Jo
, ama aos demais crentes (1Jo 4.7), evita uma vida de pecado (1Jo 3.95.18) e não ama o mundo ( 1Jo 2.15,16).
Quem é nascido de DEUS não pode fazer do pecado uma prática habitual na sua vida (ver 1Jo 3.9). Não é possível permanecer nascido de novo sem o desejo sincero e o esforço vitorioso de agradar a DEUS e de evitar o mal (1Jo 2.3-1115-1724-293.6-244.7,8, 205.1), mediante uma comunhão profunda com CRISTO (ver 15.4) e a dependência do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.2-14).
Aqueles que continuam vivendo na imoralidade e nos caminhos pecaminosos do mundo, seja qual for a religião que professam, demonstram que ainda não nasceram de novo (1Jo 3.6,7).
Assim como uma pessoa nasce do ESPÍRITO ao receber a vida de DEUS, também pode extinguir essa vida ao enveredar pelo mal e viver em iniquidade. As Escrituras afirmam: “se viverdes segundo a carne, morrereis” (Rm 8.13). Ver também Gl 5.19-21atentando para a expressão “como já antes vos disse” (v. 21).
O novo nascimento não pode ser equiparado ao nascimento físico, pois o relacionamento entre DEUS e o salvo é questão do espírito e não da carne (3.6). Logo, embora a ligação física entre um pai e um filho nunca possa ser desfeita, o relacionamento de pai para filho, que DEUS quer manter conosco, é voluntário e dissolúvel durante nosso período probatório na terra (ver Rm 8.13). Nosso relacionamento com DEUS é condicionado pela nossa fé em CRISTO durante nossa vida terrena; fé esta demonstrada numa vida de obediência e amor sinceros (Hb 5.92Tm 2.12).
 
REGENERAÇÃO - Dicionário Whicliffe - CPAD
Este assunto não é apresentado de forma muito proeminente no AT, embora possa ser visto em passagens como Isaías 57.15 e Salmo 51.10. No entanto, pode ser inferido a partir das passagens que falam de uma regeneração nacional. Passagens que falam da salvação de todo Israel por ocasião da segunda vinda de Cristo, indicam a regeneração dos israelitas sobreviventes (Jr 24.731.31ss.; 32.38ss.; Ez 11.1936.24-27;37.14Rm 11.26). Zacarias 12.10-14 ; 13.6 refere-se ao arrependimento de indivíduos judeus.
No NT, o termo palingenesia é usado em relação à restauração escatológica (Mt 19.28) de todas as coisas. Em Tito, na única outra vez em que a palavra é usada, ela se refere à salvação do indivíduo (Tt 3.5). Outras expressões do NT são usadas para a mesma verdade, mas todas têm em comum a idéia de uma mudança dramática semelhante, e denominada novo nascimento. O novo nascimento significa renascer ou nascer do alto (Jo 3.31 Pe 1.23), ser nascido de Deus (Jo 1.13), ser gerado por Deus (1 Pe 1.3), ser vivificado (Ef 2.5Cl 2.13). Esta renovação ocorre pelo poder do Espírito Santo (Jo 3.5Tt 3.5) e faz do homem uma nova criatura (q.v.; 2 Co 5.17Ef 2.54.24).
A regeneração deve ser distinguida da justificação. A justificação muda o relacionamento do crente com Deus. A regeneração afeta sua natureza moral e espiritual e a transforma. A justificação remove sua culpa; a regeneração, sua atrofia espiritual, de forma que ele passa da morte espiritual para a vida espiritual. A justificação traz o perdão dos pecados; a regeneração, a renovação da vida espiritual para que o indivíduo possa atuar como um filho de Deus.
A regeneração também deve ser distinguida da santificação (q.v.). A santificação, ou a vida de crescimento progressivo na graça, começa somente após a regeneração e continua até que o crente vá estar com Cristo. Contudo, a santificação é citada em termos similares à regeneração. O cristão é exortado a ser transformado pela renovação de sua mente (Rm 12.2), a revestir-se do novo homem (Ef 4.22-24Cl 3.9,10), e a considerar- se morto para o pecado, mas vivo para Deus (Rm 6.3-11). Estas passagens mostram que o período de santificação do crente começa com sua regeneração.
Os teólogos da Reforma fazem uma distinção adicional e colocam a regeneração antes da fé, mostrando que o Espírito Santo deve trazer nova vida antes que o pecador possa, pela capacitação de Deus, exercitar a fé e aceitar a Jesus Cristo. No entanto, isto não significa que a regeneração possa ocorrer sem que a fé imediatamente a suceda, porque elas estão unidas (Ef 2.8). Uma não ocorre sem a outra.
As igrejas Católica Romana e Anglicana ensinam uma forma de regeneração batismal, e algumas igrejas da Reforma até falam da regeneração ocorrendo “antes, durante, ou depois do batismo". As Escrituras, porém, não ensinam a regeneração batismal de moído algum. Embora Pedro fale do batismo salvando o crente (1 Pe 3.21), ele diz que a regeneração é causada pela Palavra de Deus (1 Pe 1.23), como faz Tiago (Tg 1.18). Parece claro que o que Pedro quer dizer é que o batismo no Espírito salva, a aplicação real do sangue de Cristo pelo Espírito Santo aos nossos pecados na regeneração. Cristo coloca tal ênfase no ato de fé de aceitá-lo como Salvador (Jo 3.16,365.24), que qualquer regeneração, sem um conhecimento racional dele e uma aceitação pessoal não é sequer considerada. As objeções nas Escrituras para a circuncisão e para a observação da lei como um meio de regeneração mostram que qualquer ensino de uma eficácia de batismo ex opere operato também não tem lugar. A Palavra de Deus fornece o conteúdo daquilo em que uma pessoa deve crer para ser salva, e o batismo significa e confessa o poder purificador do sangue de Cristo para remover os pecados; mas a fé salvadora, dada como um dom ao homem no momento da regeneração, é a condição. R. A. K.- Dicionário Whicliffe - CPAD
 
Uma Teoria Absurda do espiritismo (Seitas e Heresias).
Procurando dar sentido bíblico à absurda teoria da reencarnação, Allan Kardec lança mão do capítulo 3 de João para dizer que Jesus ensinou sobre a reencarnação. Os tradutores da obra de Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo, usaram a versão bíblica do padre Antônio Pereira de Figueiredo como texto base de sua tradução, grifando o versículo 3 do citado capítulo de João: "Na verdade te digo que não pode ver o reino de Deus senão aquele que renascer de novo" (ênfase minha), quando o versículo naquela versão é escrito da seguinte forma: "Na verdade, na verdade, te digo, que não pode ver o reino de Deus, senão aquele que nascer de novo" (ênfase minha).
"Renascer" já significa nascer de novo, enquanto "renascer de novo" constitui-se numa intolerável redundância, mas não sem propósito por parte do espiritismo, que por tudo procura provar que a absurda teoria da reencarnação tem fundamento na Bíblia.
 
3. A perplexidade de Nicodemos.
Muita gente pensa que DEUS está preocupado com religião. Mas essas pessoas estão enganadas, pois a vontade de DEUS é a comunhão com as suas criaturas inteligentes. O problema é que existe uma barreira que se chama pecado (Is 59.2). Foi de DEUS a iniciativa de comunicação com Adão logo após a Queda (Gn 3.8-10). Quando DEUS mandou Moisés levantar o tabernáculo, manifestou o desejo de habitar no meio do seu povo (Êx 25.8). Por fim, DEUS assumiu a forma humana,"e o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1.14). O novo nascimento é a restauração da comunhão com DEUS, e não significa seguir um conjunto de regras religiosas ou éticas. Isso estava muito longe da forma de pensar de Nicodemos e de muitos religiosos ainda hoje.
Foi de DEUS a iniciativa de comunicação com Adão logo após a Queda.
 
III - UMA NECESSIDADE
1. O estado humano.
Estávamos mortos - distanciados de DEUS - separados de DEUS por causa de nossos pecados - Por Adão o pecado incluiu a todos na morte espiritual - Todos pecaram e estavam condenados a nunca experimentarem da glória de DEUS. Todos merecíamos um salário - a morte - éramos filhos da ira.
E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, Efésios 2:1
E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, Colossenses 2:13
Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), Efésios 2:5
Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. Romanos 5:12
Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Romanos 3:23
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. Romanos 6:23
Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. Efésios 2:3
 
2. Saulo de Tarso.
 
PAULO - Segundo seu próprio testemunho - Um israelita circuncidado da tribo de Benjamin, que falava a língua aramaica em sua casa, herdeiro da tradição do farisaísmo, estrito observador das exigências da Torá, e mais avançado no judaísmo do que seus contemporâneos, era o primeiro e o mais proeminente entre os judeus (Fp 3.5,6Gl 1.14). “Eu sou fariseu, filho de fariseu! No tocante à esperança e ressurreição dos mortos sou julgado!” (Act 23.6). Mesmo depois desta afirmação, ele declarou: “Sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na Lei e nos Profetas” (Act 24.14).
Contudo, ele era um judeu da Dispersão, nascido em Tarso da Cilícia, um lugar que não era insignificante (Act 21.39), Quando criança viveu no meio da cultura grega, um lugar de educação e comércio. “Era a cidade cujas instituições reuniam melhor e mais completamente, o caráter oriental e ocidental” (Ramsay, Cities, p. 88).
Tal ambiente provavelmente acarretou alguns problemas para um judeu. Primeiro, ele seria membro de uma minoria, e até certo ponto, um grupo desprezado. Segundo, um judeu seria confrontado com o problema do relacionamento social com os gentios. Ele aprendeu a entendê- los a ponto de poder dizer: “Fiz-me tudo para todos” (1 Co 9.22).
Foi para Jerusalém e foi educado por Gamaliel (Act 22.3). A tríade das palavras: (1) “nascido”, (2) “criado” e (3) "instruído” (Act 22.3) era uma ordem literária única (veja também Atos 7.20- 22i, indicando que enquanto o lugar de nascimento de Paulo foi Tarso, sua criação, tanto em casa como na escola, foi em Jerusalém.
Paulo passou um período de 8 a 10 anos na Síria e Cilícia (veja Gl 1.21—2.1; cf. Act 9.30) enquanto adulto, e assim tornou-se profundamente consciente da cultura do mundo em que vivia. Estes foram anos de preparação para aquele ministério em que ficou conhecido como o “apóstolo dos gentios”.
Paulo era um cidadão romano (Act 16.37-3922.25-28), e esta foi uma posse premiada, porque se estimava que um a dois terços da população do império romano era da classe dos escravos e, portanto, sem cidadania romana. Paulo reconheceu o valor de ambas as cidadanias, a de Tarso (Act 21.39) e a romana (Act 22.2528־). É interessante notar a diferença na estimativa destas respectivas cidadanias aos olhos do capitão romano Cláudio Lísias. A primeira apenas estabeleceu o fato de que Paulo não era um egípcio (Act 21.38); a segunda lhe deu uma imunidade aos açoites.
Paulo aparentemente herdou sua cidadania romana de seu pai: “Eu na verdade nasci (um cidadão)”. Alguns dos privilégios contidos nesta cidadania eram: (1) a garantia do julgamento (perante César, se exigido, cf. Atos 25.11) nos casos de acusação; (2) imunidade legal dos açoites antes da condenação. e (3) imunidade em relação à crucificação, a pior forma de pena de morte, no caso de condenação.
Nestas epístolas, Paulo não só defendeu fortemente a manutenção da lei e da ordem (o fundamento do governo romano), mas também se referiu freqüentemente à cidadania. Os crentes em Cristo já não são “estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos” (Ef 2,19). Sua cidadania era do céu (Fp 3.20). A palavra aparece novamente em Filipenses 1,27, e poderia ser literalmente traduzida da seguinte forma: “Cumpram suas obrigações como cidadãos” (Lightfoot). Tal ênfase era particularmente significativa aos destinatários da carta aos filipenses, porque a cidade era uma colônia romana (Act 16.12); e eles, sem dúvida, lembravam-se de que Paulo havia ali apelado para sua cidadania romana.
Conversão
Em sua carta aos Gálatas, Paulo referiu-se a seu modo de vida anterior no judaísmo, e como “sobremaneira perseguia a Igreja de Deus e a assolava” (Gl 1.13). Naquela hora ele acreditava que ao seguir aquele caminho, estava servindo a Deus e mantendo a pureza da lei. A passagem em Gaiatas 1.15 não mostra nenhuma indicação de ter havido um intervalo neste esforço de agradar a Deus durante a época da sua conversão. E em Filipenses 3.6 ele mostrava sua “perfeição quanto à justiça que há na lei”.
Enquanto as narrativas em Atos, assim como as notas nas cartas, parecem indicar sua “súbita” conversão, alguns argumentam que certas experiências devem tê-lo preparado previamente. Seu consentimento na morte de Estevão (Act 7.58-8.1), e o fervor da sua campanha de casa em casa contra aqueles do Caminho (Act 8.39.1,222.426.10,11) dificilmente não o afetariam; sua furiosa jornada em direção a Damasco representou o clímax dos seus esforços.
De qualquer modo, há dois elementos na história que são claros: (1) Paulo estava convencido de que tinha visto o Senhor ressurrecto; e, (2) Sua vida foi radicalmente mudada daquele dia em diante. A base da sua afirmação para o apostolado reside naquela experiência. Mais uma vez ele insiste nisso (veja 1 Co 9.115.8-15Gal 1.15-17; cf. Act 9.3-822.6-1126.12-18). Visto que ele não era um dos doze discípulos, e não tinha nem um chamado do Senhor Jesus, e tinha perseguido seus seguidores, a necessidade da revelação pessoal de Cristo para Paulo parece visível.
A mudança foi primeiramente indicada pela resposta de Paulo à voz celestial: “Senhor, que farei?” (Act 22.10). Em Gálatas 2.20, ele mostra que tinha um novo relacionamento com Cristo (2 Co 5.16,17).
Segundo, a mudança foi evidenciada pela mensagem que Paulo começou a pregai nas sinagogas de Damasco (precisamente no lugar onde ele pretendia prender os discípulos do Senhor Jesus, cf. Act 9.1,2). Ele [Jesus] “é o Filho de Deus” (Act 9.20), Agora, ele assumia a tarefa de provar “que aquele era o Cristo” (Act 9.22). Pouco tempo antes, ele imaginava que “contra o nome de Jesus, o Nazareno, devia... praticar muitos atos”, tentando forçar seus seguidores a blasfemar (dizer “Jesus é anátema” cf. 1 Co 12.3), perseguindo-os como um animal selvagem (Act 26.9-11).
Terceiro, houve uma mudança no sentido da sua missão. Ele estava convencido de que havia sido chamado por Deus “para que o pregasse [o filho de Deus] entre os gentios” (Gl 1.16). Na verdade, este era o meio pelo qual Israel seria finalmente restaurada e abençoada por Deus (Rm 11.25-27).
Finalmente, houve uma mudança no próprio Paulo. Isto foi mostrado de várias formas. Por exemplo, veja uma mudança no seu senso de valores em Filipenses 3.7-14. Em 1 Coríntios 13, encontramos “um hino de amor” escrito por alguém que tanto odiou. Também podemos observar Epístola a Filemom, escrita em tons de ternura e sensibilidade, ao contrário do seu comportamento exigente e rigoroso de outrora.

Cristo apareceu a ele - assim como certamente apareceu a outros depois da ressurreição (cf. 1 Co 15.5-8).
Principais Ensinos
O pensamento de Paulo era complexo. O problema da compreensão das suas idéias é mais complicado pela falta de um desenvolvimento sistemático. Os judeus não sabiam nada sobre a abordagem da teologia sistemática; o Mishna mostra, como alguns reconhecem, a total falta de concordância sobre os temas, por grandes estudiosos judeus de qualquer período.
A doutrina da justificação pela fé. Esta grande verdade foi experimentada pela primeira vez pelo próprio Paulo (cf. Gl 2.16), formando o ponto central de sua mensagem missionária (cf. Act 13.33,39), e tornou-se o fundamento em suas cartas para as igrejas. Ela é central particularmente nas cartas aos Gálatas (3-4) e Romanos (3.21-5.21), e até mesmo onde não foi repetidamente elaborada supõe-se que seja a base para a experiência cristã (1 Co 6,112 Co 5.16-21Ef 2.8,9). A justiça de Deus é atribuída ao homem pela fé, e não como o resultado de suas obras ou méritos (Rm 3.2210.4Gl 2.163.22Fp 3.9).
Se um homem crê em Deus, ele mudou de idéia (arrependimento) sobre várias coisas.
Para Paulo, estar “em Cristo” significava ser liberto da escravidão do pecado e da lei. Um exemplo poderoso desta verdade encontra- se em Romanos 6-8. Uma pessoa torna-se viva “para Deus, em Cristo Jesus” (6.11); ela recebe a “vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor” (6.23); não há mais condenação para aqueles que estão “em Cristo Jesus, nosso Senhor” (8.1); e nada pode nos separar do amor de Deus “que está em Cristo Jesus” (8.39). Tudo isto contrasta com estar “na carne” (8.8) e experimentar a escravidão do pecado “que habita” em cada um de nós (7.17). O resultado da verdade é que Cristo está em nós pelo seu Espírito, para nos dar esta vitória (8.9-11).
O Senhor Jesus transmitia a idéia de que sua Parousia messiânica poderia ocorrer em um futuro próximo, e a vivida esperança de seus ouvintes determinou a conduta que demonstraram. Esta mesma expectativa foi evidenciada pelos primeiros discípulos (cf. Act 1.6-113.19-21), e também por Paulo.
*Da primeira até a última carta, o pensamento de Paulo está sempre uniformemente dominado pela expectativa do retomo imediato do Senhor Jesus, do julgamento e da glória messiânica" (A. Schweitzer, The Mysticism of St. Paul, p. 52).
Porem, muitos ainda reagem contra os excessos deste ponto de vista. Não havia apenas uma mudança da ênfase da esperança da parousia à felicidade presente, como A. M. Hunter entende (Paul and kis Predecessor, ver ed. 1961), mas havia também “uma mudança gradual desde a escatologia apocalíptica à não apocalíptica”. É possível que a distinção entre a escatologia e aquilo que é apocalíptico tenha um propósito aqui. Paulo, na verdade acreditava firmemente na segunda vinda de Cristo como é evidente em muitas passagens de suas cartas (1 Ts 4.13-5.112 Ts 1-2; 1 Co 15Rm 13.11,12). Ele ainda percebeu o perigo com entusiasmo excessivo, uma atitude repressiva em relação à parousia. A menos que se exercesse algum controle, como essas igrejas poderiam ter sobrevivido em uma sociedade como a do Império Romano do primeiro século? Na verdade, ele disse: “Acontecerá - mas não ainda”. Enquanto isso, os crentes deveriam ocupar-se com dedicação e atenção às responsabilidades do dia a dia. “Se alguém não quiser trabalhar, não coma também” (2 Ts 3.10); este é um forte lembrete da atenção que deve ser dada às obrigações diárias. Paulo enxergava a salvação dos gentios como um fato necessário e preliminar para a salvação final de Israel. De forma contrária à crença escatológica judaica, na qual a ordem estava invertida (Israel, depois os gentios), Paulo ensinou que os “ramos da oliveira” seriam primeiros enxertados, e depois os “ramos naturais” seriam enxertados na sua própria oliveira (Rm 11.13-27). Então, desse modo, todo Israel seria salvo.
Paulo esperava ansiosamente a segunda vinda como um resultado lógico da ressurreição do Senhor Jesus Cristo. Ele tornou-se “as primícias dos que dormem” (1 Co 15.20) ao ser ressuscitado dentre os mortos por Deus Pai; do mesmo modo, aqueles que são de Cristo serão vivificados na sua vinda (15.23). Naquele dia, todos os inimigos serão destruídos, incluindo a morte, e o propósito de Deus de “tornar a congregar em Cristo todas as coisas" (Ef 1.10) será cumprido. W. M. D.
 
DEUS NÃO TEM NETO - SÓ FILHO
Ninguém no mundo nasce cristão; todos os seres humanos nascem pecadores (Rm 3.235.12). A salvação é individual e pessoal. Por isso, até mesmo aquele que nasceu num lar cristão, apesar do privilégio de ter sido criado num ambiente cristão e de ter recebido uma valiosa herança espiritual dos pais, precisa receber a JESUS como Salvador pessoal para se tornar filho de DEUS (Jo 1.12). Ninguém é salvo simplesmente por pertencer a uma religião ou seguir a tradição de seus antepassados. Saulo de Tarso era muito religioso - era pertencente do judaísmo (At 26.5Gl 1.14Fp 3.5). Depois de sua experiência com JESUS, ele se considerou o principal entre os pecadores (1 Tm 1.15) e descreveu o seu estado de miséria diante de DEUS igualando-se aos demais pecadores: "insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros" (Tt 3.3).
 
3. O centurião Cornélio.
Quem Foi O Centurião Cornélio?
Este homem representa dois aspectos importantes em particular: ele é o primeiro gentio (que foi registrado) a se converter ao cristianismo; e a história de sua conversão é contada duas vezes. Sem contar a tripla repetição da memorável conversão de Saulo, esta é única em Atos. A conversão de Cornélio é relatada em Atos 10. Pedro, quando censurado em Jerusalém por comer com gentios incircuncisos, contou novamente- te o incidente como a sua melhor defesa (Act 11.1-18). No famoso Concílio de Jerusalém (48 d.C.), ele fez alusão a este significativo evento como prova da intenção de Deus de salvar os gentios pela graça, de forma independente da lei mosaica (Act 15.7-11).
Cornélio é identificado como um centurião da corte italiana estabelecida em Cesaréia (Act 10.1). Visto que em 82 a.C. Públio Cornélio Sulla libertou 10.000 escravos, dando a eles o nome de família Cornélio, este era um nome comum no império romano desta época, e também muito honrado.
O centurião é descrito como um homem “piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo, orava a Deus” (Act 10.2). Há uma disputa considerável sobre o que isso significa exatamente. Seria ele um verdadeiro prosélito do judaísmo? A maioria dos estudiosos concorda que não, e ele tem sido normalmente rotulado como um “prosélito de portão”. Mas Kirsopp Lake afirma que não existia uma categoria como esta. Os adoradores gentios nas sinagogas judaicas eram considerados prosélitos apenas se fossem circuncidados e observassem todas as regras da lei mosaica (“Prosélitos e Tementes a Deus”, Beginnings of Chri&tianity, V, 74-96). Cornélio não era um prosélito, mas um homem temente a Deus. A palavra grega para “temente” significa “pio, piedoso”. Fica evidente que Cornélio havia aceitado o monoteísmo, e adorava ao Deus verdadeiro na sinagoga. E também fica igualmente claro que, antes disso, ele não tinha ouvido o Evangelho Cristão de forma explícita. Na visão que teve, ele foi instruído a buscar Pedro, que lhe declararia como poderia ser salvo (Act 11.12-14). Pedro pregou sobre a salvação através do nome de Jesus (Act 10.43). Cornélio e seus companheiros aceitaram a mensagem de Cristo e o Espírito Santo foi derramado sobre eles (Act 10.44). - Dicionário Whicliffe - CPAD. E.

O texto termina mostrando que o centurião Cornélio e os demais gentios de sua casa foram batizados em nome do Senhor Jesus, deixando claro que Deus tem apenas um único povo, e que o chamado de sua graça não está baseado em qualquer distinção de nacionalidade. Ali era a internacionalização da Igreja, onde judeus e gentios formam um único corpo.
 
Não existe salvação sem JESUS (Jo 14.6). Nicodemos e Paulo eram israelitas e professavam a religião dos seus antepassados, Abraão, Isaque, Jacó, Samuel, Davi e outros patriarcas, reis e profetas do Antigo Testamento. Mas Cornélio era romano e, mesmo assim, talvez por influência da religião judaica, era "piedoso e temente a DEUS, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo, orava a DEUS" (At 10.2). Observe que essas atitudes de Cornélio tinham a aprovação divina (At 10.4). Mas ninguém é salvo pelas obras (Gl 2.16). Por isso o apóstolo Pedro foi enviado para falar a Cornélio sobre a salvação em CRISTO. A descrição bíblica da conduta de Cornélio se repete ao longo da história humana nas mais diversas culturas e civilizações. A conversão envolve fé, arrependimento e regeneração. A salvação é um dom de DEUS mediante a fé em JESUS (Ef 2.8,9).
É nossa tarefa como cristãos e comunicadores do evangelho falar sobre a necessidade do novo nascimento.
 
CONCLUSÃO
Nicodemos era um líder religioso bem-intencionado, porém, não reconheceu JESUS como DEUS. Nicodemos era um fariseu muito religioso, mas não salvo, foi atraído a JESUS pelos sinais efetuados por Ele.
O novo nascimento deve ser buscado porque é necessário para haver a regeneração. Nicodemos ficou perplexo com o ensino de JESUS. O Novo Nascimento é uma necessidade devido ao estado humano de morte espiritual. Saulo de tarso e o centurião Cornélio eram religiosos como bom testemunho de sua religiosidade, as precisavam de um encontro com JESUS para serem salvos.
Precisamos levar o evangelho a todas as pessoas, pois sempre encontraremos os religioso como Nicodemos, Paulo e Cornélio que estão esperando para ouvir o evangelho e se converterem ao Senhor JESUS.


Comentários de diversas Bíblias, Dicionários e comentários Bíblicos
 
A REGENERAÇÃO DO SER HUMANO NAS SAGRADAS ESCRITURAS
Para nascer é preciso morrer.
A idéia de que o batismo é o ato pelo qual os pecados são perdoados, inadvertidamente seguida, ainda hoje, por grupos religiosos que se dizem evangélicos, é uma sutil humanização da doutrina da regeneração.
 
A regeneração
 Quando correspondemos ao chamado divino e ao convite do ESPÍRITO e da Palavra, DEUS realiza atos soberanos que nos introduzem na família do seu Reino: regenera os que estão mortos nos seus delitos e pecados; justifica os que estão condenados diante de urn DEUS santo; e adota os filhos do inimigo. Embora estes atos ocorram simultaneamente naquele que crê, e possível examiná-los separadamente.
A regeneração e a ação decisiva e instantânea do ESPÍRITO SANTO, mediante a qual Ele cria de novo a natureza interior. O substantivo grego (palingenesia) traduzido por "regeneração" aparece apenas duas vezes no Novo Testamento. Mateus 19.28 emprega-o com referencia aos tempos do fim. Somente em Tito 3.5 se refere a renovação espiritual do individuo. Embora o Antigo Testamento tenha em vista a nação de Israel, a Bíblia emprega varias figuras de linguagem para descrever o que acontece. 0 Senhor "tirara da sua carne o coração de pedra e lhes dará urn coração de carne" (Ez 11.19). DEUS diz: "Espalharei água pura sobre vos, e ficareis purificados... E vos darei urn coração novo e porei dentro de vós urn espírito novo... E porei dentro de vos o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos" (Ez 36.25,27). DEUS colocará a sua lei "no seu interior e a escreverá no seu coração" Jr 31.33). Ele "circuncidará o teu coração... para amares ao Senhor" (Dt 30.6).
O Novo Testarnento apresenta a figura do ser criado de novo (2 Co 5.17) e a da renovação (Tt 3.5), porém a rnais comum é a e nascer gr. gennaõ, gerar ou dar a luz) . JESUS disse: "Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS" 003.3). Pedro declara que DEUS, em sua grande misericórdia) "nos gerou de novo para uma viva esperança" (1 Pe 1.3). E uma obra que somente DEUS realiza. Nascer de novo diz respeito a uma transformação radical. Mas ainda se faz mister urn processo de amadurecimento. A regeneração é o início do nosso crescimento no conhecimento de DEUS, na nossa experiência de CRISTO e do ESPÍRITO e no nosso caráter moral. (Teologia sistemática – Stanley M.Horton – CPAD)
 
 
A REGENERAÇÃO

Jo 3.3: “JESUS respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de DEUS.”

Em 3.1-8, JESUS trata de uma das doutrinas fundamentais da fé cristã: a regeneração (Tt 3.5), ou o nascimento espiritual. Sem o novo
nascimento, ninguém poderá ver o reino de DEUS, i.e., receber a vida eterna e a salvação mediante JESUS CRISTO.
 Apresentamos a seguir,
importantes fatos a respeito do novo nascimento.
(1) A regeneração é a nova criação e transformação da pessoa (Rm 12.2; Ef 4.23,24), efetuadas por DEUS e o ESPÍRITO SANTO (3.6; Tt 3.5). Por esta operação, a vida eterna da parte do próprio DEUS é outorgada ao crente (3.16; 2Pe 1.4; 1Jo 5.11), e este se torna um filho de DEUS (1.12; Rm 8.16,17; Gl 3.26) e uma nova criatura (2Co 5.17; Cl 3.10). Já não se conforma com este mundo (Rm 12.2), mas é criado segundo DEUS “em verdadeira justiça e santidade” (Ef 4.24).
(2) A regeneração é necessária porque, à parte de CRISTO, todo ser humano, pela sua natureza inerente e pecadora, é incapaz de obedecer a DEUS e de agradar-lhe (Sl 51.5; 58.3; Rm 8.7,8; 5.12; 1Co 2.14).
(3) A regeneração tem lugar naquele que se arrepende dos seus pecados, volta-se para DEUS (Mt 3.2) e coloca a sua fé pessoal em JESUS CRISTO como seu Senhor e Salvador (ver 1.12).
(4) A regeneração envolve a mudança da velha vida de pecado em uma nova vida de obediência a JESUS CRISTO (2Co 5.17; Ef 4.23,24; Cl 3.10). Aquele que realmente nasceu de novo está liberto da escravidão do pecado (ver 8.36; Rm 6.14-23), e passa a ter desejo e disposição espiritual de obedecer a DEUS e de seguir a direção do ESPÍRITO(Rm 8.13,14). Vive uma vida de retidão (1Jo 2.29), ama aos demais crentes (1Jo 4.7), evita uma vida de pecado (1Jo 3.9; 5.18) e não ama o mundo ( 1Jo 2.15,16).
(5) Quem é nascido de DEUS não pode fazer do pecado uma prática habitual na sua vida (ver 1Jo 3.9). Não é possível permanecer nascido de novo sem o desejo sincero e o esforço vitorioso de agradar a DEUS e de evitar o mal (1Jo 2.3-11, 15-17, 24-29; 3.6-24; 4.7,8,20; 5.1), mediante uma comunhão profunda com CRISTO (ver 15.4) e a dependência do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.2-14).
(6) Aqueles que continuam vivendo na imoralidade e nos caminhos pecaminosos do mundo, seja qual for a religião que professam, demonstram que ainda não nasceram de novo (1Jo 3.6,7).
(7) Assim como uma pessoa nasce do ESPÍRITO ao receber a vida de DEUS, também pode extinguir essa vida ao enveredar pelo mal e viver em iniqüidade. As Escrituras afirmam: “se viverdes segundo a carne, morrereis” (Rm 8.13). Ver também Gl 5.19-21, atentando para a expressão “como já antes vos disse” (v. 21).
(8) O novo nascimento não pode ser equiparado ao nascimento físico, pois o relacionamento entre DEUS e o salvo é questão do espírito e não da carne (3.6). Logo, embora a ligação física entre um pai e um filho nunca possa ser desfeita, o relacionamento de pai para filho, que DEUS quer manter conosco, é voluntário e dissolúvel durante nosso período probatório na terra (ver Rm 8.13). Nosso relacionamento com DEUS é condicionado pela nossa fé em CRISTO durante nossa vida terrena; fé esta demonstrada numa vida de obediência e amor sinceros (Hb 5.9; 2Tm 2.12).
 
1. O homem foi criado por DEUS em perfeição.
Só o DEUS Altíssimo, Pessoal e Onipotente, a quem rendemos toda honra e glória, seria capaz disso!
O homem não surgiu do acaso, como ensinam os humanistas,
O homem foi criado à imagem e semelhança de DEUS (Gn 1.26,27).
DEUS é a causa primária de todas as coisas, inclusive o ser humano.
O homem que veio à existência em estado de perfeição espiritual, moral, psíquica e física.
O homem é um complexo aparelho psíquico consciente e perfeito, capaz de pensar e agir por vontade própria, que o reveste de responsabilidade moral por seus feitos e de característica singular, acima de todos os seres da Criação (Gn 1.28-31).
O homem foi criado num corpo completo, funcional e com uma anatomia perfeita.
DEUS, soprou-lhe o espírito (Gn 2.7) a fim de propiciar-lhe comunhão
 
 
2. O homem pecou e foi afetado pelo pecado.
Satanás interagindo enganosamente com o livre-arbítrio do homem, seduziu-o e por meio dele (o homem), introduziu o pecado e a morte no mundo (Rm 5.12).
Um dos principais significados do vocábulo pecado é errar o alvo.
O propósito de DEUS para a raça humana foi desvirtuado pela desobediência de nossos primeiros pais (Gn 2.15-17).
O pecado passou a contaminar todo homem que vem ao mundo, tornando-o presa fácil de Satanás.
Mediante a disseminação de ideologias materialistas, como a que estamos estudando hoje, o pecado, afasta a humanidade cada vez mais de DEUS.
 
 
3. O homem necessita da regeneração.
 
"Mas DEUS, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo lugar, que se arrependam" (AT 17.30).
No próprio juízo de DEUS ao primeiro casal, extensivo a toda raça humana, veio também implícita a promessa de sua redenção (Gn 3.15)
Na época exata, o Filho Unigênito de DEUS tomou a forma de homem para, através de sua obra vicária, redimir o ser humano de seus pecados e das mãos de Satanás (vv. 24-26; Fp 2.5-11).
A parte de DEUS está perfeitamente consumada, como claramente expõe reiteradamente a Epístola aos Hebreus.
Basta ao homem crer na providência divina e pela fé salvífica em CRISTO, aceitá-la, ao invés de dar ouvidos ao pós-modernismo humanista, que o leva cada vez mais para o abismo.
CRISTO veio para restaurar todas as coisas, a partir do homem (Mt 19.28; At 3.21).
Quando o pecador se arrepende de seus pecados e aceita a JESUS como seu Salvador, ele experimenta a nova vida em CRISTO, gerada pelo poder do ESPÍRITO SANTO, que nele passa a habitar após receber a salvação.
 
 
CONCLUSÃO
Assim, enquanto o mundo continua em busca da nova humanidade através dos caminhos do pós-modernismo humanista, negando a necessidade da regeneração bíblica, nós, os cristãos redimidos pelo sangue de CRISTO, reafirmamos com ousadia os fundamentos da sua doutrina, sem a qual o revestir-se do novo homem jamais poderá ser alcançado.
 
 
A REGENERAÇÃO DOS DISCÍPULOS
 
 

Jo 20.22 “E, havendo dito isso, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o ESPÍRITO SANTO.”
 


A outorga do ESPÍRITO SANTO por JESUS aos seus discípulos no dia da ressurreição não foi o batismo no ESPÍRITO SANTO como ocorreu no dia de Pentecoste (At 1.5; 2.4).
 
 
 
Era, realmente, a primeira vez que a presença regeneradora do ESPÍRITO SANTO e a nova vida do CRISTO ressurreto saturavam e permeavam os discípulos.
 
 
 
Regeneração: Ato que se dá na vida de quem aceita a CRISTO, tornando-o partícipe da vida e da natureza divina.
(1) Durante a última reunião de JESUS com seus discípulos, antes da sua paixão e crucificação, Ele lhes prometeu que receberiam o ESPÍRITO SANTO, como aquele que os regeneraria: “habita convosco, e estará em vós” (14.17). JESUS agora cumpre aquela promessa.
(2) Da frase, “assoprou sobre eles”, em 20.22, infere-se que se trata da sua regeneração. A palavra grega traduzida por “soprou” (emphusao) é o mesmo verbo usado na Septuaginta (a tradução grega do AT) em Gn 2.7, onde DEUS “soprou em seus narizes [de Adão] o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente”. É o mesmo verbo que se acha em Ez 37.9: “Assopra sobre estes mortos, para que vivam”. O uso que João faz deste verbo neste versículo indica que JESUS estava lhes outorgando o ESPÍRITO a fim de neles produzir nova vida e nova criação. Isto é, assim como DEUS soprou para dentro do homem físico o fôlego da vida, e o homem se tornou uma nova criatura (Gn 2.7), assim também, agora, JESUS soprou espiritualmente sobre os discípulos, e eles se tornaram novas criaturas. Mediante sua ressurreição, JESUS tornou-se em “espírito vivificante” (1Co 15.45).
(3) O imperativo “Recebei o ESPÍRITO SANTO” estabelece o fato que o ESPÍRITO, naquele momento histórico, entrou de maneira inédita nos discípulos, para neles habitar. A forma verbal de “receber” está no aoristo imperativo (gr. lebete, do verbo lambano), que denota um ato único de recebimento. Este “recebimento” da vida pelo ESPÍRITO SANTO antecede a outorga da autoridade de JESUS para eles (Jo 20.23), bem como do batismo no ESPÍRITO SANTO, pouco depois, no dia de Pentecoste (At 2.4).
(4) Antes dessa ocasião, os discípulos eram verdadeiros crentes em CRISTO, e seus seguidores, segundo os preceitos do antigo concerto. Porém, eles não eram plenamente regenerados no sentido da nova aliança. A partir de então os discípulos passaram a participar dos benefícios do novo concerto baseado na morte e ressurreição de JESUS (ver Mt 26.28; Lc 22.20; 1Co 11.25; Ef 2.15,16; Hb 9.15-17. Foi, também, nessa ocasião, e não no Pentecoste, que a igreja nasceu, i.e., uma nova ordem espiritual, assim como no princípio DEUS soprou sobre o homem até então inerte para de fato torná-lo criatura vivente na ordem material (Gn 2.7).
(5) Este trecho é essencial para a compreensão do ministério do ESPÍRITO SANTO entre o povo de DEUS: (a) os discípulos receberam o ESPÍRITO SANTO (i.e., o ESPÍRITO SANTO passou a habitar neles e os regenerou) antes do dia de Pentecoste; e (b) o derramamento do ESPÍRITO SANTO em At 2.4. Isto seguiu-se à primeira experiência. O batismo no ESPÍRITO no dia do Pentecoste foi, portanto, uma segunda e distinta obra do ESPÍRITO neles.
(6) Estas duas obras distintas do ESPÍRITO SANTO na vida dos discípulos de JESUS são normativas para todo cristão. Isto é, todos os autênticos crentes recebem o ESPÍRITO SANTO ao serem regenerados, e a seguir precisam experimentar o batismo no ESPÍRITO SANTO para receberem poder para serem suas testemunhas
 (At 1.5,8; 2.4; ver 2.39).
(7) Não há qualquer fundamento bíblico para se dizer que a outorga por JESUS do ESPÍRITO SANTO em 20.22 era tão somente uma profecia simbólica da vinda do ESPÍRITO SANTO no Pentecoste. O uso do aoristo imperativo para “receber” (ver supra) denota o recebimento naquele momento e naquele lugar.
 
Perfil de Liderança - BILBIA DA LIDERANÇA CRISTÃ - John C. Maxwell 
JESUS - Filho de DEUS, líder de DEUS. (Jo 3.1-21)
Um fariseu chamado Nicodemos reconheceu que havia algo especial em JESUS, algo que o punha à parte de todos os outros religiosos que ele já havia encontrado. JESUS parecia ter uma autoridade exclusiva em cada coisa que dizia ou fazia. Por essa razão, esse zeloso líder corretamente confessou a JESUS: "Ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se DEUS não estiver com ele" (Jo 3.2). Com essa afirmação, Nicodemos mostrou o quanto ele estava perto de compreender a verdadeira identidade de JESUS CRISTO.
Em seu diálogo com Nicodemos, bem como em seu encontro com a mulher samaritana junto ao poço, na série de milagres que JESUS realizou e em seus ensinamentos que seguem (Jo 4—6), JESUS propôs a si mesmo, em palavras e feitos, como Aquele que DEUS tinha enviado para ser o Salvador do mundo.
Nicodemos reconheceu que JESUS tinha sido enviado por DEUS, mas, na verdade, havia muito mais nele do que isso. JESUS não tinha apenas sido enviado por DEUS; ele era também o próprio DEUS encarnado, o Filho de DEUS, ou seja, o DEUS verdadeiro e vivo.
Visto que nenhum de nós pode reclamar a elevada herança de JESUS, também nenhum de nós pode querer equiparar-se à liderança que ele teve enquanto esteve entre nós em forma humana. Mas nós podemos olhar para ele como o modelo e exemplo de liderança perfeita e suplicar ao ESPÍRITO SANTO (como ele o fez) para que nos capacite em nossa liderança.
 
JESUS CRISTO, o Mestre - Comentário Biblico TT W. W. Wiersbe - (Jo 3:1-21)
Observamos anteriormente a ligação entre João 2:23-25 e 3:1. A princípio, o que chamou a atenção de Nicodemos foram os milagres de JESUS. Desejava saber mais sobre JESUS e as doutrinas que ensinava. O próprio Nicodemos era "o mestre dos judeus" (Jo 3:10, tradução literal) e tinha grande respeito pelo Mestre da Galiléia.
Nicodemos era fariseu, o que significa que vivia dentro das normas religiosas mais rígidas possíveis. Nem todos os fariseus eram hipócritas (como poderia se inferir pelos comentários de JESUS registrados em Mt 23), e tudo indica que Nicodemos foi extremamente sincero em sua busca pela verdade. Foi procurar JESUS à noite, não porque temesse ser visto, mas provavelmente porque desejava ter uma conversa tranqüila e sem interrupções com o novo Mestre "vindo da parte de DEUS". O fato de Nicodemos usar o plural ("sabemos") e de JESUS responder com "importa-vos" (Jo 3:7) pode indicar que Nicodemos representasse os líderes religiosos. Era um homem de altíssimo caráter moral e de profundo anseio espiritual, mas que sofria de grande cegueira espiritual.
A fim de ensinar Nicodemos a respeito das verdades básicas da salvação, o Senhor usou quatro ilustrações bem diferentes.
Nascimento (vv. 1-7). JESUS começou com o que era conhecido, a experiência universal do nascimento. O termo traduzido por "de novo" também significa "do alto". Apesar de todos os seres humanos terem passado pelo nascimento natural neste mundo, caso desejem ir para o céu, devem passar pelo nascimento espiritual do alto.
Deparamo-nos novamente com a cegueira dos pecadores: Nicodemos, líder religioso e homem culto, não entendeu o que o Salvador dizia. JESUS estava se referindo ao nascimento espiritual, mas Nicodemos não conseguia pensar além do nascimento físico. Hoje em dia, a situação não é diferente. Quando falamos às pessoas da necessidade de nascer de novo, é comum começarem a falar sobre a tradição religiosa de sua família, sobre a igreja onde são membros, sobre aspectos cerimoniais, e assim por diante.
Uma vez que era um Mestre paciente, JESUS tomou como ponto de partida as palavras do próprio Nicodemos e explicou melhor o novo nascimento. "Nascer da água" significa nascer fisicamente ("voltar ao ventre materno e nascer segunda vez"), mas nascer de novo significa nascer do ESPÍRITO. Assim como ambos os pais são necessários para que ocorra o nascimento físico, também são precisos dois "pais" para que se dê o nascimento espiritual: o ESPÍRITO de DEUS (Jo 3:5) e a Palavra de DEUS (Tg 1:181 Pe 1:23-25). O ESPÍRITO de DEUS usa a Palavra de DEUS e, quando o pecador crê, DEUS concede vida espiritual.
JESUS não ensinou que o novo nascimento se dá pelo batismo com água. No Novo Testamento, o batismo é relacionado à morte, não ao nascimento; nem toda água do mundo seria suficiente para realizar a transformação espiritual de uma pessoa. A ênfase em João 3:14-21 é sobre o crer, pois a salvação só é possível pela fé (Ef 2:89). A evidência da salvação é o testemunho do ESPÍRITO dentro do que crê (Rm 8:9), e o espírito entra em nossa vida quando cremos (At 10:43-48Ef 1:1314).
Por certo, o batismo com água faz parte de nossa obediência a CRISTO e de nosso testemunho de CRISTO (Mt 28:18-20At 2:41). Mas não deve ser transformado em parte essencial da salvação; de outro modo, nenhum homem ou mulher temente a DEUS do Antigo Testamento teria sido salvo, tampouco o ladrão na cruz (Lc 23:39-43). Sempre houve apenas uma forma de ser salvo - a fé na promessa de DEUS; o que mudou ao longo das eras foi a manifestação exterior dessa fé.
Para que o nascimento humano ocorra, é preciso haver trabalho de parto (Jo 16:21), e o mesmo acontece com o nascimento do alto. Nosso Salvador realizou um trabalho na cruz para que pudéssemos ser membros da família de DEUS (Is 53:11). Os cristãos sinceros devem esforçar-se para orar e testemunhar, procurando sempre levar pecadores a CRISTO (1 Co 4:15Gl 4:19).
O filho herda a natureza dos pais, e o mesmo se aplica ao filho de DEUS. Tornamo-nos "co-participantes da natureza divina" (2 Pe 1:4). A natureza determina os anseios, o que explica por que o cristão anseia pelas coisas de DEUS (1 Pe 2:23) e perde o desejo de voltar para as coisas sórdidas do mundo que antes o atraíam (2 Pe 2:20-22). Alimenta-se da Palavra de DEUS e cresce em maturidade espiritual (Hb 5:11-14).
É evidente que o nascimento também implica vida, e o nascimento espiritual do alto implica vida de DEUS. João usa o termo vida 38 vezes em seu Evangelho. O oposto de vida é morte, e quem não crê em JESUS
CRISTO não tem a vida de DEUS, a vida eterna e abundante. Assim como é impossível "fabricar" bebês, também é impossível "fabricar" cristãos! A única maneira de se tornar parte da família de DEUS é pelo novo nascimento (Jo 1:11-13).
O nascimento também implica um futuro, e fomos "[gerados] para uma viva esperança" (1 Pe 1:3). Um bebê recém-nascido não pode ter uma ficha na polícia nem ser preso, pois não tem passado! Quando nascemos de novo na família de DEUS, nossos pecados são perdoados e esquecidos, e temos diante de nós um futuro promissor com uma nova esperança.
É bem provável que Nicodemos tivesse no rosto uma expressão de surpresa e de confusão, pois JESUS teve de lhe dizer: "Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo" (Jo 3:7). Mas Nicodemos havia nascido judeu e era parte do povo da aliança de DEUS (Rm 9:45)! Sem dúvida, seu nascimento era melhor do que o de um gentio ou de um samaritano! Além disso, levava uma vida exemplar, pois era um fariseu fiel! Seria de se entender que JESUS dissesse a um romano para nascer de novo, mas certamente não poderia dizer isso a um judeu!
O vento (vv. 8-13). Talvez uma brisa noturna soprasse, enquanto Nicodemos e JESUS conversavam no terraço. Tanto no hebraico quanto no grego, o termo "vento" também pode ser traduzido por "espírito". Um dos símbolos do ESPÍRITO de DEUS na Bíblia é o vento ou sopro (Jó 33:4Jo 20:22At 2:2). Assim como o vento, o ESPÍRITO é invisível; ao mesmo tempo, também é poderoso, e não se podem explicar nem prever seus movimentos.
Quando JESUS usou esse símbolo, Nicodemos deveria ter se lembrado imediatamente de Ezequiel 37:1-14.0 profeta viu um vale cheio de ossos secos; mas quando profetizou ao vento, o ESPÍRITO veio sobre aquele lugar e deu vida aos ossos. Mais uma vez, a vida veio do trabalho conjunto do ESPÍRITO e da Palavra de DEUS. A nação de Israel (inclusive Nicodemos e seus colegas do conselho) estava morta, e não havia esperança para ela; apesar do moralismo e da espiritualidade do povo, precisavam da vida do ESPÍRITO.
O novo nascimento do alto é uma necessidade ("importa-vos nascer de novo"), mas também é mistério. Todos os que nascem do ESPÍRITO são como o vento: não se pode explicar nem prever o vento, nem o filho de DEUS! Aliás, apesar de tudo o que sabemos sobre anatomia e fisiologia, o nascimento humano continua sendo um mistério. Cada nova vida é empolgante e diferente.
Nicodemos foi falar com JESUS "de noite" e continuava em trevas! Mesmo depois de JESUS haver lhe explicado, continuava não entendendo o novo nascimento. JESUS afirmou claramente que o conhecimento de Nicodemos do Antigo Testamento deveria ter lhe dado o esclarecimento de que precisava (Jo 3:10). Infelizmente, o "mestre de Israel" conhecia os fatos registrados nas Escrituras, mas não era capaz de compreender suas verdades.
Qual era o problema? Em primeiro lugar, os líderes religiosos recusavam submeter-se à autoridade do testemunho de CRISTO (Jo 3:11). Ao prosseguir em nosso estudo, veremos como o "conflito de autoridades" se intensifica. Os líderes religiosos afirmavam crer em Moisés e, no entanto, não eram capazes de crer em JESUS (Jo 5:37-47). Os fariseus estavam mais preocupados com elogios humanos do que com a aprovação de DEUS (Jo 12:37-50).
Por fim, JESUS perguntou: "Se, tratando de coisas terrenas, não me credes, como crereis, se vos falar das celestiais?" (Jo 3:12).
A serpente na haste (w. 14-18). Por certo, Nicodemos conhecia a história relatada em Números 21:4-9. É uma história de pecado, pois o povo rebelou-se contra DEUS e teve de ser castigado. DEUS enviou serpentes abrasadoras que picaram o povo e causaram a morte de muitos. Também é uma história de graça, pois Moisés intercedeu pelo povo, e DEUS proveu uma solução. Disse a Moisés que fizesse uma serpente de bronze e que a levantasse numa haste para que todos pudessem vê-la. Qualquer um que fosse picado e olhasse para a serpente seria curado no mesmo instante. Assim é, igualmente, uma história de fé: as pessoas eram salvas quando olharam pela fé.
O verbo "levantar" possui duplo sentido: ser crucificado (Jo 8:2812:32-34) e ser glorificado e exaltado. Em seu Evangelho, João ressalta que a crucificação de JESUS foi, na verdade, um meio para sua glorificação (Jo 12:23ss). A cruz não foi o fim de sua glória, mas um instrumento para alcançá-la (At 2:33).
Assim como a serpente foi levantada na haste, o Filho de DEUS seria levantado na cruz. Faria isso para nos salvar do pecado e da morte. No acampamento de Israel, a solução não seria matar serpentes, preparar remédios, ignorar o problema, sancionar leis sobre serpentes, nem subir até o alto da haste. A solução era olhar pela fé para a serpente que havia sido levantada.
O mundo sofre com o veneno do pecado, e "o salário do pecado é a morte" (Rm 6:23). DEUS não enviou seu Filho para morrer somente por Israel, mas pelo mundo inteiro. De que maneira alguém nasce lá do alto? De que maneira é salvo da morte eterna? Crendo em JESUS e voltando os olhos para ele pela fé.
No dia 6 de janeiro de 1850, uma tempestade de neve praticamente paralisou a cidade de Colchester, na Inglaterra, e um rapaz não conseguiu chegar à igreja que costumava freqüentar. Assim, se dirigiu a uma capela metodista muito simples perto de sua casa, onde um leigo despreparado substituía o pastor que não havia aparecido. O texto de sua mensagem era Isaías 45:22: "Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os limites da terra". Fazia meses que esse rapaz estava infeliz, e seu coração pesava por causa de seus pecados; mas, apesar de ter crescido dentro da igreja (tanto seu pai quanto seu avô eram pastores), não tinha a certeza da salvação.
O pregador improvisado não tinha muito o que dizer, de modo que continuou repetindo o texto. "Não é preciso fazer uma faculdade para ser capaz de olhar", gritava. "Qualquer um pode olhar, uma criança pode olhar". Foi então que viu o jovem visitante ali sentado, apontou para ele e disse: "Meu rapaz, você parece extremamente infeliz. Olhe para JESUS CRISTO!"
O rapaz olhou para CRISTO pela fé, e foi assim que o grande pregador, Charles Had-don Spurgeon, se converteu.
A diferença entre perecer e viver e entre condenação e salvação está na fé em JESUS CRISTO. JESUS poderia muito bem ter vindo ao mundo como Juiz e destruído todos os pecadores rebeldes; mas, em seu amor, veio ao mundo como Salvador e morreu por nós na cruz! Tornou-se a "serpente levantada na haste". A serpente do tempo de Moisés deu vida física aos israelitas que pereciam, mas JESUS CRISTO dá vida eterna a todos os que crêem nele. Sua salvação é para o mundo todo!
Luz e trevas (w. 19-21). Trata-se de uma das imagens mais relevantes do Evangelho de João (Jo 1:4-13). Por que os pecadores não se aproximam da "luz da vida"? Porque amam as trevas! Desejam prosseguir com seus atos de perversidade, e esse desejo os impede de se achegarem à luz, pois quanto mais o pecador aproxima-se da luz, mais evidentes tornam-se seus pecados. Não são os "problemas intelectuais" que impedem a pessoa de crer em CRISTO; antes, é a cegueira moral e espiritual que a leva a continuar amando as trevas e odiando a luz.
É importante observar que, por fim, Nicodemos aproximou-se da luz. Estava nas trevas da confusão (Jo 3:1-21), mas acabou achegando-se à luz da confissão, quando se identificou com CRISTO no Calvário (Jo 19:38-42). Entendeu que o Salvador levantado na cruz era, de fato, o Filho de DEUS.
A serpente na haste (w. 14-18). Por certo, Nicodemos conhecia a história relatada em Números 21:4-9. É uma história de pecado, pois o povo rebelou-se contra DEUS e teve de ser castigado. DEUS enviou serpentes abrasadoras que picaram o povo e causaram a morte de muitos. Também é uma história de graça, pois Moisés intercedeu pelo povo, e DEUS proveu uma solução. Disse a Moisés que fizesse uma serpente de bronze e que a levantasse numa haste para que todos pudessem vê-la. Qualquer um que fosse picado e olhasse para a serpente seria curado no mesmo instante. Assim é, igualmente, uma história de fé: as pessoas eram salvas quando olharam pela fé.
O verbo "levantar" possui duplo sentido: ser crucificado (Jo 8:2812:32-34) e ser glorificado e exaltado. Em seu Evangelho, João ressalta que a crucificação de JESUS foi, na verdade, um meio para sua glorificação (Jo 12:23ss). A cruz não foi o fim de sua glória, mas um instrumento para alcançá-la (At 2:33).
Assim como a serpente foi levantada na haste, o Filho de DEUS seria levantado na cruz. Faria isso para nos salvar do pecado e da morte. No acampamento de Israel, a solução não seria matar serpentes, preparar remédios, ignorar o problema, sancionar leis sobre serpentes, nem subir até o alto da haste. A solução era olhar pela fé para a serpente que havia sido levantada.
O mundo sofre com o veneno do pecado, e "o salário do pecado é a morte" (Rm 6:23). DEUS não enviou seu Filho para morrer somente por Israel, mas pelo mundo inteiro. De que maneira alguém nasce lá do alto? De que maneira é salvo da morte eterna? Crendo em JESUS e voltando os olhos para ele pela fé.
No dia 6 de janeiro de 1850, uma tempestade de neve praticamente paralisou a cidade de Colchester, na Inglaterra, e um rapaz não conseguiu chegar à igreja que costumava freqüentar. Assim, se dirigiu a uma capela metodista muito simples perto de sua casa, onde um leigo despreparado substituía o pastor que não havia aparecido. O texto de sua mensagem era Isaías 45:22: "Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os limites da terra". Fazia meses que esse rapaz estava infeliz, e seu coração pesava por causa de seus pecados; mas, apesar de ter crescido dentro da igreja (tanto seu pai quanto seu avô eram pastores), não tinha a certeza da salvação.
O pregador improvisado não tinha muito o que dizer, de modo que continuou repetindo o texto. "Não é preciso fazer uma faculdade para ser capaz de olhar", gritava. "Qualquer um pode olhar, uma criança pode olhar". Foi então que viu o jovem visitante ali sentado, apontou para ele e disse: "Meu rapaz, você parece extremamente infeliz. Olhe para JESUS CRISTO!"
O rapaz olhou para CRISTO pela fé, e foi assim que o grande pregador, Charles Had-don Spurgeon, se converteu.
A diferença entre perecer e viver e entre condenação e salvação está na fé em JESUS CRISTO. JESUS poderia muito bem ter vindo ao mundo como Juiz e destruído todos os pecadores rebeldes; mas, em seu amor, veio ao mundo como Salvador e morreu por nós na cruz! Tornou-se a "serpente levantada na haste". A serpente do tempo de Moisés deu vida física aos israelitas que pereciam, mas JESUS CRISTO dá vida eterna a todos os que crêem nele. Sua salvação é para o mundo todo!
Luz e trevas (w. 19-21). Trata-se de uma das imagens mais relevantes do Evangelho de João (Jo 1:4-13). Por que os pecadores não se aproximam da "luz da vida"? Porque amam as trevas! Desejam prosseguir com seus atos de perversidade, e esse desejo os impede de se achegarem à luz, pois quanto mais o pecador aproxima-se da luz, mais evidentes tornam-se seus pecados. Não são os "problemas intelectuais" que impedem a pessoa de crer em CRISTO; antes, é a cegueira moral e espiritual que a leva a continuar amando as trevas e odiando a luz.
É importante observar que, por fim, Nicodemos aproximou-se da luz. Estava nas trevas da confusão (Jo 3:1-21), mas acabou achegando-se à luz da confissão, quando se identificou com CRISTO no Calvário (Jo 19:38-42). Entendeu que o Salvador levantado na cruz era, de fato, o Filho de DEUS.

O novo nascimento (João 3: 1-10)
Ora, havia um homem dos fariseus, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus; este homem veio ter com JESUS de noite e disse-lhe: "Rabi, sabemos que Você veio de DEUS como um professor, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se DEUS não estiver com ele." JESUS respondeu, e disse-lhe: «Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de DEUS." Perguntou-lhe Nicodemos: "Como pode um homem nascer, sendo velho? Ele não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe, e nascer, pode?" JESUS respondeu: "Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém não nascer da água e do ESPÍRITO, não pode entrar no reino de DEUS. O que é nascido da carne é carne, é o que é nascido do ESPÍRITO é: espírito. Não se surpreender que eu vos disse: 'Você precisa nascer de novo. " O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sei de onde vem e para onde vai; assim é todo o que é nascido do ESPÍRITO ". Perguntou-lhe Nicodemos: "Como pode ser isso?" JESUS respondeu, e disse-lhe: "Tu és mestre de Israel e não entende essas coisas?" (3: 1-10)
 
"Todo mundo falando sobre o céu não está indo lá." Esta linha, a partir de um velho espiritual, descreve com precisão muitos na igreja. Exteriormente eles se identificam com CRISTO, mas, interiormente, nunca foram verdadeiramente convertido. Porque eles se apegam a uma falsa profissão de fé, eles se enganam em pensar que eles estão no caminho estreito que leva à vida, quando na realidade eles estão no caminho largo que leva à destruição. Para piorar a situação, a sua auto-engano é muitas vezes reforçado por bem intencionados, mas cristãos sem discernimento que, ingenuamente, abraçá-los como verdadeiros crentes. Tal confusão decorre das pseudo-evangelhos aguado que se propagam a partir de demasiadas púlpitos. A graça barata, o ministério orientado para o mercado, emocional ismo, o subjetivismo, e um exclusivismo indiscriminado tudo se infiltrou na igreja, com consequências devastadoras. Como resultado, quase todas as profissões de fé se afirma como verdadeira, mesmo daqueles cujas vidas se manifestar nenhum sinal de verdadeiro fruto (por exemplo, Lucas 6: 43-44). Para muitos, a fé de ninguém deve ser questionada. Enquanto isso, passagens-chave do Novo Testamento a respeito do perigo da falsa fé (eg, Tiago 2: 14-26) e da necessidade de auto-exame (13 por exemplo, 2 Cor: 5.) Passar despercebida.
O ministério de nosso Senhor oferece um contraste gritante com a confusão evangélico contemporâneo. CRISTO não estava interessado nas respostas rasas ou rápidas pseudo-conversões. Ele se recusou a comprometer a verdade ou dar qualquer falsa esperança. Em vez de tornar mais fácil para as pessoas a acreditar, JESUS virou-se mais perspectivas do que ele recebeu. O jovem rico, por exemplo, ansiosamente procurado JESUS e perguntou-lhe com sinceridade: "Mestre, que coisa boa que eu devo fazer para que eu possa alcançar a vida eterna?" (Mat. 19:16). No entanto, a Bíblia diz que ele foi embora de luto e não salvo (v. 22). Para Seus discípulos chocados JESUS explicou mais tarde,
"Em verdade vos digo que, é difícil para um rico entrar no reino dos céus. Mais uma vez eu digo a você, é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino de DEUS. "Quando os discípulos ouviram isto, eles foram muito surpreso e disse: "Então, quem pode ser salvo?" E, olhando para eles, JESUS disse-lhes: "Com pessoas isso é impossível, mas a DEUS tudo é possível."(Vv. 23-26)
Como resultado da demanda intransigente de CRISTO para o compromisso total ", muitos dos seus discípulos se retiraram e não andavam mais com ele" (João 6:66). Ele repetidamente advertiu Seus seguidores do perigo da fé espúria, mesmo por parte daqueles que ministrou em Seu nome:
Nem todo o que me diz: "Senhor, Senhor ', entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu vai entrar. Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? " E então eu lhes direi: "Nunca vos conheci; partem de mim, vós que praticais a iniquidade." (Mateus 7: 21-23.)
JESUS explicou também que ser Seu discípulo significava morrer para si mesmo, declarando: "Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me" (Lucas 9:23). Tal custo elevado foi muitas vezes demasiado para candidatos a discípulos:
Como eles estavam indo ao longo da estrada, alguém lhe disse: "Eu te seguirei aonde quer que vá." E JESUS disse-lhe: "As raposas têm suas tocas e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça." E ele disse a outro: "Segue-Me." Mas ele disse: "Senhor, permita-me ir primeiro enterrar meu pai." Mas Ele disse-lhe: "Permitir que os mortos sepultem os seus próprios mortos;. Mas como para você, vá em todos os lugares e proclamar o reino de DEUS" Outro também disse: "Eu te seguirei, Senhor, mas em primeiro lugar, permita-me dizer adeus para os que estão em casa." Mas JESUS disse-lhe: "Ninguém, depois de colocar a mão no arado e olha para trás é apto para o reino de DEUS." (Lucas 9: 57-62)
Claramente, uma ênfase em abandonar auto e submetendo a Ele permeado abordagem evangelística de JESUS, tanto em seu ministério público e em suas conversas privadas. João 3: 1-10 narra uma dessas interações particulares, uma reunião noturna com o proeminente fariseu Nicodemos. Durante toda a conversa, JESUS se recusou a suavizar a verdade apenas para ganhar a aprovação deste líder religioso influente. Em vez disso, ele falou com clareza e equívocos de Nicodemos e dizer-lhe exatamente o que ele precisava ouvir confrontando precisão. Diálogo de CRISTO com Nicodemos pode ser discutido em três temas: "pergunta de JESUS, JESUS 'Nicodemos visão sobre Nicodemos, e indiciamento de Nicodemos JESUS.
 
O Inquérito
Ora, havia um homem dos fariseus, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus; este homem veio ter com JESUS de noite e disse-lhe: "Rabi, sabemos que Você veio de DEUS como um professor, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se DEUS não estiver com ele." JESUS respondeu, e disse-lhe: «Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de DEUS." (3: 1-3)
A colocação da pausa capítulo aqui é lamentável, já que a história da interação de JESUS com Nicodemos é logicamente ligada à seção anterior (2: 23-25). Como observado no capítulo 7 deste volume, João 2: 23-25 ​​descrito recusa de JESUS a aceitar raso fé, baseada em assinar, já que em sua onisciência, Ele entendeu o coração das pessoas. A história de Nicodemos é um caso em apreço, uma vez que o próprio Nicodemos era um daqueles crentes superficiais cujo coração ele lê como um livro aberto. Em vez de afirmar a sua profissão, o Senhor se recusou a aceitar a fé de Nicodemos, que foi apenas a partir dos sinais que ele tinha testemunhado (v. 2). JESUS apontou-lhe a natureza de transformação da vida de verdadeira fé salvadora.
 
Nicodemos ("vitória sobre o povo") era um nome grego comum entre os judeus da época de JESUS. Alguns identificaram Nicodemos com um homem rico de que mesmo nome mencionado no Talmud. Mas desde que Nicodemos ainda estava vivo quando Jerusalém foi destruída no ano 70 dC, ele provavelmente teria sido muito jovem para ter sido um membro do Sinédrio, durante o ministério de JESUS quatro décadas antes (cf. 7: 50-51). A implicação do versículo 4, que Nicodemos já era um homem velho, quando ele se encontrou com JESUS argumenta ainda contra essa identificação.
Nicodemos era um membro do partido religioso elite dos fariseus. Seu nome provavelmente deriva de um verbo hebraico que significa "separar"; eles eram os "separados", no sentido de ser zelosos da lei mosaica (e suas próprias tradições orais, que adicionados a ele [cf. Mat. 15: 2-6Marcos 7: 8-13]). Os fariseus se originou durante o período intertestamental, provavelmente como um desdobramento do hassídicos ("piedosos"), que se opôs à helenizante da cultura judaica sob o ímpio rei selêucida Antíoco Epifânio. Ao contrário de seus arqui-rivais os saduceus, que tendiam a ser sacerdotes ou levitas ricos, os fariseus geralmente veio da classe média. Portanto, embora em número reduzido (havia cerca de 6.000 na época de Herodes, o Grande, de acordo com o historiador judeu do primeiro século Josephus), eles tinham grande influência sobre as pessoas comuns (embora, ironicamente, os fariseus muitas vezes visto alguns com desprezo [cf. 07:49]). Apesar de ser o partido da minoria, a sua popularidade com o povo deu-lhes uma influência significativa no Sinédrio (cf. Atos 5: 34-40).
Com o desaparecimento dos saduceus em 70 dC (depois que o templo foi destruído) e os zelotes, em 135 dC (depois da revolta de Bar Kochba foi esmagada), os fariseus se tornou a força dominante no judaísmo. Na verdade, até o final do século II dC, com a conclusão da Mishná (a compilação escrita da lei oral, rituais e tradições), o ensino do fariseu tornou-se virtualmente sinônimo de judaísmo.
Ironicamente, foi a sua muito zelo pela lei que fez com que os fariseus se tornar ritualizada e externa. Tendo corações inalteradas, eles só iria substituir a verdadeira religião com a mera modificação de comportamento e ritual. Em resposta a sua pseudo-espiritualidade, JESUS apontou scathingly out: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade; mas estas são as coisas que você deveria ter feito, sem omitir aquelas "(Mateus 23:23; cf.. 6: 1-509:1412: 2Lucas 11: 38-39). Pior ainda, a grande diferença entre o seu ensino e sua prática levou a hipocrisia, que tanto JESUS (por exemplo, 23 de Matt: 2-3.) E, surpreendentemente, o Talmud (que lista sete classes de fariseus, dos quais seis são hipócritas ) denunciou. Como resultado, apesar de seu zelo pela lei de DEUS, eles eram "guias cegos" (Mat. 15:14), que fizeram seus prosélitos duplamente digno do inferno para que eles mesmos se dirigiam (Mat. 23:15) . Mesmo se eles não tivessem sido hipócritas, mantendo a lei nunca poderia tê-los salvo ", porque pelas obras da lei nenhuma carne será justificada" (Rm 3:20;. Cf. 3:28;. Gl 2,1603:11245: 4) -a verdade que o zeloso fariseu Saulo de Tarso acabou descobrindo (Fl 34-11)..
Mas Nicodemos não era fariseu comum; ele era um príncipe dos judeus. Ou seja, ele era um membro do Sinédrio (cf. 07:50), o Conselho de Governadores de Israel (sob a autoridade suprema dos romanos). A tradição judaica traçou a origem do Sinédrio para os anciãos setenta que ajudaram Moisés (Num. 11: 16-17). Ezra, também de acordo com a tradição, que reorganizou corpo depois do exílio (cf. Esdras 5: 596: 7-8,1410: 8). No entanto, o Sinédrio da época do Novo Testamento provavelmente se originou durante o período de domínio persa ou grego. Ela consistia de setenta e um membros, presidida pelo sumo sacerdote reinante. Ele incluía homens do famílias sacerdotais influentes, os anciãos (família e chefes tribais), escribas (especialistas na lei), e quaisquer antigos sacerdotes que ainda estavam vivos. Sob os romanos, o Sinédrio exercido de amplos poderes em matéria civil, penal, e religiosas (embora os romanos detinha o poder da pena capital [18:31]). Ele tinha a autoridade, tanto para fazer prisões (Mat. 26:47Atos 4: 1-35: 17-18) e para a realização de ensaios (Mt 26: 57ff .; Atos 5: 27ff..). Embora a sua influência se estendeu até mesmo para os judeus da diáspora (cf. Atos 9: 1-222: 526:12), a autoridade direta do Sinédrio, parece ter-se limitado a Judéia (que, aparentemente, exercia nenhum poder sobre JESUS enquanto Ele estava na Galiléia; cf. João 7: 1). Após o fracasso da revolta judaica (66-70 dC), o Sinédrio foi abolido e substituído pelo Beth Din (Tribunal de Julgamento). Ao contrário do Sinédrio, no entanto, o Beth Din foi composta exclusivamente de escribas (advogados), e as suas decisões foram exclusivamente limitada a assuntos religiosos.
O fato de que Nicodemos era um membro do Sinédrio provavelmente explica por que ele foi ter com JESUS de noite. Ele pode não ter querido a sua vinda para implicar a aprovação de todo o Sinédrio, nem queria correr o risco de incorrer no desfavor de seus colegas. Nighttime também teria concedido mais tempo para a conversa do que durante o dia, quando tanto ele como JESUS seria ocupado. O ponto importante, no entanto, não é quando Nicodemos veio, mas que ele veio em tudo. Apesar de vir a JESUS nem sempre garante a salvação (cf. o jovem rico, Lucas 18: 18-23), é um começo necessário.
Ao usar o termo respeitoso Rabi, Nicodemos, embora um membro do Sinédrio e um eminente professor (v. 10), se dirigiu a JESUS como um igual. Ele não compartilha a suspeita e hostilidade que muitos de seus colegas líderes religiosos tinham para com CRISTO (cf. 7:15, 47-52). Nicodemos, e outros como ele (cf. o plural, nós sabemos), aceitou que JESUS tinha vindo de DEUS como um professor -Apesar Ele não tinha recebido treinamento rabínico adequada (7:15). Como Nicodemos reconheceu, "ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se DEUS não estiver com ele." Como as pessoas na seção anterior (2:23), que ficou impressionado com e acreditava que o poder inegável manifesta em milagres de JESUS foi divino. Sem dúvida, ele também tinha conhecimento do testemunho de João Batista sobre CRISTO.Isso, juntamente com a prova deles, pode ter causado a Nicodemos a se perguntar se JESUS era o Messias.
Mas JESUS não estava interessado em discutir Seus sinais, que resultaram apenas na fé superficial. Em vez disso, ele foi direto para o real problema, a transformação do coração de Nicodemos pelo novo nascimento. JESUS respondeu à pergunta não formulada de Nicodemos (cf. Mat. 19:16e disse-lhe: "Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de DEUS." A frase AMEN AMEN ( verdadeiramente, verdadeiramente ) aparece no Novo Testamento apenas no evangelho de João. Ele afirma solenemente a veracidade e importância do que se segue. Neste caso, JESUS usou a frase para apresentar a verdade de vital importância que não há entrada no reino de DEUS se alguém não nascer de novo. O novo nascimento, ou regeneração, é o ato de DEUS pelo qual Ele concede a vida eterna para aqueles que estão "mortos em nossos delitos e pecados ..." (Ef 2: 1; cf. 2 Cor 5:17; Tito 3:.. 5Tiago 1:181 Pedro 1: 3231 João 2:293: 94: 7; 5: 1418), tornando-os Seus filhos (João 1, assim: 12-13).
 
O reino de DEUS em seu aspecto universal refere-se ao governo soberano de DEUS sobre toda a Sua criação. Nesse sentido mais amplo do termo, todos são parte do reino de DEUS, uma vez que "o Senhor estabeleceu o seu trono nos céus, e seu reino domina sobre tudo" (Sl. 103: 19; cf. 10:1629:10 ; 145: 131 Crônicas 29: 11-12.; Jer 10:10Lam 5:19Dan 4:172532)....
Mas JESUS não está se referindo aqui ao reino universal. Em vez disso, Ele está falando especificamente do reino da salvação, o reino espiritual, onde aqueles que nasceram de novo pelo poder divino por meio da fé agora vivem sob a regência de DEUS mediada através do Seu Filho. Nicodemos, como o resto de seus companheiros judeus, ansiosamente aguardado que glorioso reino. Infelizmente, eles pensavam que ser descendentes de Abraão, observando a lei, e realizando rituais religiosos externos (como a circuncisão) ganharia deles entrada naquela reino. Mas ao pensar isso, ficaram gravemente enganado, como JESUS deixou claro. Não importa o quão religiosamente ativo alguém pode ser, ninguém pode entrar no reino sem experimentar a regeneração pessoal do novo nascimento (cf. Mat. 19:28).
As implicações das palavras de JESUS para Nicodemos foram surpreendentes. Toda a sua vida ele tinha diligentemente observada a lei (cf. Marcos 10:20) e os rituais do judaísmo (cf. Gal. 1:14). Ele juntou-se aos fariseus ultrarreligiosos, e até mesmo se tornar um membro do Sinédrio. Agora JESUS chamou-o a abandonar tudo isso e começar de novo; a abandonar todo o sistema de justiça obras em que ele tinha colocado a sua esperança; para perceber que o esforço humano foi impotente para salvar. Descrevendo a consternação Nicodemos deve ter sentido, RCH Lenski escreve:
A palavra de JESUS sobre o novo nascimento estilhaça uma vez por todas a cada suposta excelência da realização do homem, todo o mérito dos atos humanos, todas as prerrogativas de parto natural ou estação. O nascimento espiritual é algo que se passa, não é algo que ele produz. À medida que nossos esforços não tinha nada a ver com a nossa concepção natural e nascimento, por isso, de forma análoga, mas em um plano muito maior, a regeneração não é uma obra de nossos. O que um golpe para Nicodemos! Sua sendo um judeu lhe deu nenhuma parte no reino; ele ser um fariseu, estimado mais santo do que outras pessoas, aproveitados ele nada; sua condição de membro do Sinédrio e sua fama como um dos seus escribas foi em vão. Este Rabi da Galiléia calmamente diz que ele ainda não está no reino! Tudo em que ele havia construído suas esperanças em toda uma vida árdua longa aqui afundou em ruína e se tornou um pequeno monte inútil de cinzas. ( A Interpretação dos Evangelho de São João [Reprint; Peabody Mass .: Hendrickson, 1998], 234-35)
 
A Perspicácia
Perguntou-lhe Nicodemos: "Como pode um homem nascer, sendo velho? Ele não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe, e nascer, pode?" JESUS respondeu: "Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém não nascer da água e do ESPÍRITO, não pode entrar no reino de DEUS. O que é nascido da carne é carne, é o que é nascido do ESPÍRITO é: espírito. Não se surpreender que eu vos disse: 'Você precisa nascer de novo. " O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sei de onde vem e para onde vai; assim é todo o que é nascido do ESPÍRITO ". (3: 4-8)
Declaração chocante de JESUS foi muito mais do que Nicodemos tinha esperado. Incrédulo, Nicodemos disse-lhe: "Como pode um homem nascer, sendo velho? Ele não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe, e nascer, pode?" Certamente, este fariseu altamente educado não era tão obtuso como ter mal interpretado as palavras de JESUS em um sentido literal de forma simplista. Ele sabia que nosso Senhor não estava falando sobre ser fisicamente renascer, mas ele respondeu no contexto da analogia do Senhor. Como ele poderia começar tudo de novo, voltar para o começo? JESUS estava dizendo a ele que a entrada para a salvação de DEUS não era uma questão de adicionar algo para todos os seus esforços, não cobrindo fora de sua devoção religiosa, mas sim cancelar tudo e começar tudo de novo. Ao mesmo tempo, ele claramente não conseguia entender o significado completo do que isso significava. Suas perguntas transmitir a sua confusão, como ele abertamente admirou-se da impossibilidade de declaração de CRISTO. JESUS estava pedindo algo que não era humanamente possível (para nascer de novo); Ele estava fazendo a entrada no reino contingente em algo que não poderia ser obtida através do esforço humano. Mas, se isso fosse verdade, o que significava para o sistema de obras baseadas do Nicodemos? Se o renascimento espiritual, como renascimento físico, era impossível do ponto de vista humano, então onde é que isso deixe este fariseu hipócrita?
Longe de minimizar as exigências do Evangelho, JESUS confrontou Nicodemos com o desafio mais difícil que ele poderia fazer. Não admira que CRISTO diria mais tarde aos seus discípulos: "Filhos, como é difícil entrar no Reino de DEUS!" (Marcos 10:24). Chamando-o de nascer de novo, JESUS desafiou este judeu mais religioso que admitir sua falência espiritual e abandonar tudo o que ele estava confiando em para a salvação. Isso é precisamente o que Paulo fez, como ele declarou em Filipenses 3: 8-9:
Mais do que isso, considero tudo como perda, tendo em vista o valor de excelência do conhecimento de CRISTO JESUS, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas as coisas, e as considero como lixo, para que eu possa ganhar a CRISTO, e pode ser achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em CRISTO, a justiça que vem de DEUS, na base da fé.
JESUS respondeu a confusão de Nicodemos, concebendo a verdade Ele introduziu no versículo 3: "Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém não nascer da água e do ESPÍRITO, não pode entrar no reino de DEUS." Uma série de interpretações têm sido oferecidos para explicar a frase nascer da água. Alguns vêem dois nascimentos aqui, um natural, e outro espiritual. Os defensores deste ponto de vista interpretar a água como o líquido amniótico que flui desde o ventre um pouco antes do parto. Mas não está claro que os antigos descrito nascimento natural dessa forma. Além disso, a frase não nascer da água e do ESPÍRITO é paralelo a frase "nascido de novo" no versículo 3; assim, apenas um nascimento está em vista. Outros vêem na frase nascer da água uma referência ao batismo, quer que o de João Batista, ou o batismo cristão. Mas Nicodemos não teria entendido o batismo cristão (que ainda não existia), nem mal interpretado batismo de João Batista. Nem JESUS abstiveram-se de batizando pessoas (4: 2) se o batismo eram necessárias para a salvação. Outros, ainda, ver a frase como uma referência para as lavagens cerimoniais judaicas, que nascem do ESPÍRITO transcende. No entanto, os dois termos não são, em contraste com o outro, mas se combinam para formar um paralelo com a frase "nascido de novo" no versículo 3. (Para um exame cuidadoso das diversas interpretações do nascer da água, ver DA Carson, O Evangelho Segundo para João, O Pillar New Testament Commentary. [Grand Rapids: Eerdmans, 1991], 191-96)
(V. 10). Uma vez que JESUS espera Nicodemos para entender esta verdade, ele deve ter sido algo com o qual ele estava familiarizado Água e ESPÍRITO muitas vezes se referem simbolicamente no Antigo Testamento para renovação e purificação espiritual (cf. Nm 19: 17-19. ; Isa 4: 432:15; 44:. 355: 1Joel 2: 28-29.; Zc 13: 1). Em uma das passagens mais gloriosas de toda a Escritura que descrevem a restauração de Israel ao Senhor por um novo pacto, DEUS disse através de Ezequiel,
Para vos tomarei dentre as nações, reuni-los de todas as terras e trazê-lo para a vossa terra. Então espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados; Vou purificar de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos. Além disso, eu vos darei um coração novo e porei um espírito novo dentro de você; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne. Porei o meu ESPÍRITO em vocês e farei que andeis nos meus estatutos, e você vai ter o cuidado de observar os meus juízos. (Ez 36: 24-27.)
Foi certamente esta passagem que JESUS tinha em mente, mostrando a regeneração ser uma verdade Antigo Testamento (cf. Dt 30: 6; Jer. 31:. 31-34Ez. 11: 18-20) com o qual Nicodemos teria sido familiarizado.Face a este cenário Antigo Testamento, ponto de CRISTO era inconfundível: Sem a lavagem espiritual da alma, uma limpeza realizada somente pelo ESPÍRITO SANTO (Tito 3: 5) por meio da Palavra de DEUS (. Ef 5:26), ninguém pode entrar o reino de DEUS.
JESUS continuou, enfatizando, ainda, que esta limpeza espiritual é totalmente uma obra de DEUS, e não o resultado do esforço humano: "O que é nascido da carne é carne, é o que é nascido do ESPÍRITO é espírito." Assim como só a natureza humana pode gerar a natureza humana, assim também só o ESPÍRITO SANTO pode efetuar a transformação espiritual. O termo carne ( sarx ) aqui se refere apenas à natureza humana (como acontece em 1: 13-14); Neste contexto, ele não tem a conotação moral negativa que freqüentemente faz nos escritos de Paulo (por exemplo, Rom. 8: 1-812-13). Mesmo se um renascimento físico fosse possível, iria produzir só carne. Assim, somente o ESPÍRITO pode produzir o nascimento espiritual necessária para a entrada no reino de DEUS. A regeneração é inteiramente Sua obra, sem a ajuda de qualquer esforço humano (cf. Rom. 3:25).
Embora as palavras de JESUS foram baseados em revelação do Antigo Testamento, eles correram totalmente contrário a tudo Nicodemos tinha sido ensinado. Por toda a sua vida ele tinha acreditado que a salvação veio através de seu próprio mérito externo. Agora ele achou extremamente difícil pensar o contrário. Ciente de seu espanto, JESUS continuou, "Não se surpreender que eu disse a você:" Você precisa nascer de novo. " O verbo traduzido must é um termo forte; João usou em outro lugar no seu evangelho para se referir à necessidade da crucificação (03:14; 12:34), de João inferioridade do Batista de CRISTO (03:30), do método adequado de adorar a DEUS (4:24) , de JESUS que leva o seu ministério (4: 4; 9: 4; 10:16), e da necessidade da ressurreição (20: 9). Era absolutamente necessário para Nicodemos para superar o seu espanto por ser tão errado sobre como um é aceito no reino de DEUS e procuram ser nascido de novo se ele estava para entrar. E ele nunca poderia fazê-lo com base em suas próprias obras de justiça.
Então o Senhor ilustrado Seu ponto com um exemplo familiar da natureza: "O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sei de onde vem e para onde vai; assim é todo o que é nascido do ESPÍRITO ". O vento não pode ser controlada; sopra onde quer. E, embora sua direção geral pode ser conhecido, de onde vem e para onde vai não pode ser determinada com precisão. No entanto, os efeitos do vento pode ser observada. O mesmo é válido para a obra do ESPÍRITO. Sua obra soberana de regeneração no coração humano não pode nem ser controlado nem previsto. No entanto, os seus efeitos podem ser vistos nas vidas transformadas daqueles que são nascidos do ESPÍRITO.
A acusação
Perguntou-lhe Nicodemos: "Como pode ser isso?" JESUS respondeu, e disse-lhe: "Tu és mestre de Israel e não entende essas coisas?" (3: 9-10)
Embora ele era um professor renomado, Nicodemos provou ser um aluno pobre. Sua pergunta, "Como pode ser isso?" indica que ele tinha feito pouco progresso desde o versículo 4. Apesar de uma maior clarificação de JESUS nos versículos 5-8, Nicodemos ainda não podia aceitar o que estava ouvindo. Ele não podia deixar de ir a seu sistema religioso legalista e perceber que a salvação era um soberano trabalho, graciosa do ESPÍRITO de DEUS.
Por causa de sua posição como o professor de Israel, Nicodemos poderia ter sido esperado para entender as coisas JESUS tinha dito. Sua falta de entendimento foi imperdoável considerando sua exposição ao Antigo Testamento. O uso do artigo definido antes de professor indica que Nicodemos foi um reconhecido, estabelecido professor em Israel. JESUS aproveitou que este estudioso proeminente não estava familiarizado com o novo ensino fundamental aliança do Antigo Testamento sobre a única forma de salvação (cf. 2 Tim. 3:15). Infelizmente, Nicodemos serve como um exemplo claro do efeito anestesiante que externo, religião legalista tem na percepção espiritual, até mesmo ao ponto de obscurecer a revelação de DEUS de uma pessoa.
Sua ignorância também exemplificado falência espiritual de Israel (cf. Rom. 10: 2-3). Nas palavras de Paulo, os judeus, deixando de reconhecer "a justiça de DEUS e procurando estabelecer a sua própria ... não se sujeitaram à justiça de DEUS" (Rom. 10: 3). Portanto, o seu "zelo por DEUS não [era] de acordo com o conhecimento" (Rom. 10: 2), o que significa que foi tudo em vão.
Embora nada nesta passagem sugere Nicodemos foi convertido naquela noite (e v. 11 implica fortemente que ele não era), ele nunca esqueceu a sua discussão com JESUS. Mais tarde, ele corajosamente defendeu perante o Sinédrio (7: 50-51), e ajudou José de Arimatéia preparar seu corpo para o enterro (19: 38-39) -ato que indicam a presença de fé genuína em sua vida. Algum tempo depois, naquela noite memorável que passou com JESUS, mas antes da crucificação, Nicodemos veio a entender a graça soberana e experimentar a realidade do novo nascimento.

9. Respondendo à oferta divina da salvação (
João 3: 11-21)
"Em verdade, em verdade vos digo que, falamos do que sabemos e testemunhamos o que vimos, e você não aceitar o nosso testemunho. Se eu te dissesse coisas terrestres, e não credes, como você vai acreditar se eu dizer-lhe coisas celestiais, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu: o Filho do Homem, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo aquele que crê será?. Nele tenha a vida eterna. Porque DEUS amou o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque DEUS não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele Quem nele crê não é julgado;.. mas quem não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de DEUS Este é o julgamento, que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Para todo aquele que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz para que as suas obras sejam manifestas. Mas quem pratica a verdade vem para a luz, para que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em DEUS "(3: 11-21).
Ao longo dos últimos séculos, a expectativa de vida foram prorrogadas, as condições de vida melhoraram, e do trabalho feito mais seguro e fácil. Temidas doenças que antes eram generalizadas, como a varíola, poliomielite, e várias pragas, têm sido controladas ou eliminadas. Mecanização (pelo menos nos países desenvolvidos) tomou a labuta e perigo de muitos postos de trabalho, e alguns dos mais tarefas trabalhosas agora são realizadas exclusivamente por máquinas. Naturalmente, os problemas não resolvidos ainda permanecem, incluindo a guerra, a pobreza, a certas doenças incuráveis, as preocupações ambientais, e os novos problemas levantados pela própria tecnologia que ajudou a resolver os antigos. Mas a fé da humanidade no progresso continua em grande parte inabalável. Muitos acreditam ardentemente que, dado tempo suficiente, ciência e tecnologia, um dia, superar todos os demais problemas da humanidade.
Mas, embora o homem tem feito grandes progressos na melhoria da suas condições de vida, o seu problema, o mais premente um ao lado do qual todos os outros pálido em comparação permanece para sempre além de sua capacidade de resolver. É o mesmo problema intransponível que confrontou Adão e Eva após a queda, ou seja, que todas as pessoas, sem exceção (Rm 3:10.), São pecadores culpados (Rm 5: 8.) Diante de um DEUS santo, justo juiz ( Ps 7:112 Tim. 4: 8), que vai justamente condená-los à punição eterna no inferno (Ap 20: 11-15) por violar sua santa lei (Gálatas 3:10)...
Desde que a desobediência de Adão mergulhou a raça humana em pecado (Rom. 5: 12-21), Satanás tem incessantemente promovida a mentira de que as pessoas podem vir a DEUS em seus próprios termos.Essa mentira, abraçado por todos os que seguem o caminho largo que leva à destruição (Mat. 07:13), está no coração de cada religião falsa. Mas a Bíblia é claro que as pessoas não regeneradas não pode salvar a si mesmos; sua condição é absolutamente impossível, humanamente falando (Matt. 19: 25-26). Eles são "mortos em [suas] delitos e pecados" (Ef. 2: 1); incapaz de aceitar ou entender a verdade espiritual (1 Cor. 02:14), porque "o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos para que não vejam a luz do evangelho da glória de CRISTO" (2 Cor. 4: 4; cf. Ef 4:18).. Eles são inimigos de DEUS (Rm 5:10Tiago 4: 4.); separou de DEUS (. Ef 2:19Col. 1:21; cf. Sl. 58: 3); desobedientes a Ele (Ef 2: 2; Cl 3:. 6Tito 3: 3; cf. Jó 21:15); ignorante Dele (Sl 10: 4; 14:. 153: 12 Tessalonicenses 1:. 8; cf. Jó 8:13); hostil a ele (Rom. 8: 7Col. 1:21); sem amor para com Ele (2 Tim. 3: 4); aborrecedores de DEUS (Sl 81:15;.. Rom 1:30); rebelde em direção a Ele (Sl 05:101 Tim. 1: 9.); e sujeito a Sua ira (João 3:36Rm 1:18Ef. 5: 6.). Eles estão no caminho para a destruição (Mt 7:13;. Phil 3:19.), Porque eles odeiam a luz da verdade espiritual (João 3:20) e, portanto, são cegos a ele (Matt 15:14.). Como filhos de Satanás (Mat. 13:38João 8:441 João 3:10), eles vivem sob seu controle. (Ef. 2: 2), sendo membros de seu reino (Mt 0:26; Col. 1:13) e "por natureza filhos da ira" (Ef. 2: 3). Assim, eles são escravos do pecado (João 8:34Rom. 6:1720) e corrupção (2 Pedro 2:19), "vasos da ira, preparados para a perdição" (Rm 9:22.).
À luz disso, rituais religiosos, as boas obras, e auto-reforma não pode resolver o problema da morte espiritual (Ef. 2: 8-92 Tm 1: 9Tito 3: 5.). Só a transformação radical (2 Cor. 5:17) operada por DEUS na regeneração pode dar vida espiritual aos mortos espiritualmente. Essa era a verdade chocante com que JESUS enfrentou o zeloso fariseu Nicodemos (3: 1-10). Embora o ensinamento do Senhor sobre o novo nascimento estava solidamente fundamentada no Antigo Testamento, Nicodemos estava incrédulo. Ele lutou para aceitar que seus esforços eram inúteis religiosos e precisava ser completamente abandonado como um meio para ganhar o reino de DEUS.
Porque Nicodemos respondeu na incredulidade, ele aparentemente se afastou de sua conversa com JESUS convertidos. (Ele se tornou um crente depois, no entanto, como foi observado no capítulo 8 deste volume.) Sua resposta inicial tipifica aqueles que rejeitam o evangelho. Descrença Unrepentant é o pecado que, em última análise condena todos os pecadores perdidos (cf. Mt 12: 31-32.), Por menos que confessar o senhorio de CRISTO, e se arrepender de todo o pecado, incluindo o pecado de tentar ganhar o céu, eles não podem ser salvos. Neste discurso sobre o significado da salvação, JESUS dirigiu-se ao problema da descrença, desde que a resposta para a incredulidade, e alertou para os resultados de incredulidade.
 
O Problema da Incredulidade
"Em verdade, em verdade vos digo que, falamos do que sabemos e testemunhamos o que vimos, e você não aceitar o nosso testemunho. Se eu te dissesse coisas terrestres, e não credes, como você vai acreditar se eu dizer-lhe coisas celestiais? " (3: 11-12)
Capítulo 3 começou por contar entrevista noturna de Nicodemos com JESUS. Mas depois de sua pergunta no versículo 9, o renomado fariseu mais nada para a conversa (pelo menos nada que é gravada) adicionado, como o diálogo entre os dois homens se mudou para um discurso de JESUS. Embora Nicodemos duas vezes professou a ignorância do ensinamento de JESUS (3: 4, 9), o seu verdadeiro problema, como mencionado acima, não foi a falta de revelação divina. Ele foi muito educado no Antigo Testamento (3:10) e tinha acabado de dialogou com o Mestre que foi a fonte da verdade. Nicodemos nãoaceitar a verdade que JESUS testemunhou, porque ele se recusou a acreditar nele. Paulo escreveu: "o homem natural não aceita as coisas do ESPÍRITO de DEUS, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente" (1 Co 2:14).. Mesmo aqueles que nunca ouviram o evangelho ainda são culpados por sua ignorância, porque rejeitam a verdade que eles têm (Rom. 1: 18-21).
Em um comunicado introduzida pela declaração solene verdade, em verdade vos digo que (cf. a discussão de 3: 3 no capítulo 8 deste volume), JESUS afirmou: "Nós falamos do que sabemos e testemunhamos o que temos visto e você não aceitam o nosso testemunho. " Os plurais nós e nossos discípulos de JESUS englobados e até mesmo João Batista, que entendeu e deu testemunho da verdade da salvação. Eles forneceram um contraste com o "nós" no versículo 2 (que se refere a Nicodemos e seus colegas). Os fariseus e os seus companheiros judeus eram ignorantes do novo nascimento, mas JESUS e Seus discípulos estavam certos sobre a regeneração verdade a que testemunhou. Além disso, Nicodemos falou com autoridade humana, mas JESUS com autoridade celeste (cf. Mt 7: 28-29.).
O uso que o Senhor do pronome plural você indica que sua repreensão foi além Nicodemos para incluir a nação de Israel, de que Nicodemos era um representante. O povo judeu que não aceita o testemunho de JESUS e Seus verdadeiros seguidores (cf. 01:11); sua incredulidade era o que perpetuou sua ignorância espiritual.
Repreensão pontas de JESUS, "Se eu te dissesse coisas terrestres, e não credes, como crereis, se vos falar das celestiais?" abalada auto-justificação de Nicodemos. Sua profissão superficial da fé em JESUS como um mestre enviado de DEUS (v. 2) foi sem sentido, como era seu entendimento mal interpretado da salvação (cf. v. 10). Por causa de sua recusa a acreditar, ele não podia sequer imaginar o terreno verdade do novo nascimento, para não mencionar profundas celestiais realidades como a relação do Pai ao Filho (João 1: 117: 5), o reino de DEUS ( Matt 25:34), ou Seu plano eterno de redenção (Ef 1:.... 42 Tessalonicenses 2:132 Tm 1: 9).
Havia dois lados para incredulidade de Nicodemos. Intelectualmente, enquanto ele reconheceu JESUS para ser um professor enviado de DEUS (3: 2), ele não estava disposto a aceitá-Lo como DEUS.Espiritualmente, ele estava muito relutante em admitir que ele próprio era um pecador incapaz, uma vez que era impensável para membros orgulhosos dos fariseus, o hipócrita, elite religiosa confesso de Israel. Além disso, ele era um membro privilegiado do Sinédrio e, assim, visto como um líder espiritual de destaque pelo povo (03:10). Para humilhar-se a admitir que ele estava na escuridão espiritual e precisava vir para a luz da verdadeira salvação e justiça (cf. 3: 19-21) teria sido a confessar o seu pecado e falta de justiça. Como muitos que ficaram impressionados com os milagres de JESUS (2: 23-25), Nicodemos se recusou a comprometer-se a CRISTO como Senhor e Salvador.
 
A resposta para a descrença
"Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu: o Filho do Homem, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo aquele que crê n'Ele tem vontade eterna. vida. Porque DEUS amou o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque DEUS não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele ". (3: 13-17)
Só alguém que foi para o céu pode realmente saber o que é. Contudo, os seres humanos, curtas da morte, não têm a possibilidade de visitar o céu, uma vez que estão confinados a tempo e espaço. Assim JESUS disse que ninguém subiu ao céu (cf. Prov. 30: 4), porque é humanamente impossível fazê-lo. João declarou no prólogo do seu Evangelho: "Ninguém jamais viu a DEUS a qualquer momento; o DEUS unigênito, que está no seio do Pai, Ele o fez conhecer" (1:18). "Não que alguém tenha visto o Pai," JESUS concordou, "exceto aquele que é de DEUS, Ele vê o Pai" (06:46). Pode-se notar que Lázaro estava para retornar dos mortos (11: 23-24), e depois da crucificação de nosso Senhor, as sepulturas foram abertas e alguns santos devolvido (Matt. 27: 52-53). Estas raras exceções confirmam a regra. O outro evento único foi a visita do apóstolo Paulo ao "terceiro céu" (2 Cor. 12: 2).
O único que possui o verdadeiro conhecimento da realidade celeste é Aquele que desceu do céu.: o Filho do Homem DEUS "nestes últimos dias falou-nos no seu Filho" (Heb. 1: 2). Ele é "o pão de DEUS ... que desce do céu e dá vida ao
mundo" (João 6:33; cf. 6,51). "Eu desci do céu", declarou em João 6:38, "não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou." Em João 6:62 Ele perguntou: "O que então se você vir o Filho do Homem subir para onde estava antes?" Em João 8:42 JESUS disse aos seus acusadores: "Se DEUS fosse o vosso Pai, você me ama, porque eu saí e vim de DEUS, por que eu não vim mesmo por mim mesmo, mas ele me enviou." João prefaciou seu relato de "lavar os pés dos discípulos de JESUS, com a afirmação de que JESUS" tinha vindo de DEUS e ia para DEUS "(João 13: 3).Mais tarde, naquela mesma noite no Cenáculo JESUS disse aos discípulos: "Saí do Pai e vim ao mundo; eu estou deixando o mundo de novo e vou para o Pai" (João 16:28). Em Sua oração sacerdotal de JESUS orou: "Agora, Pai, glorifica-me junto de ti mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse" (João 17: 5). Aos Coríntios, Paulo escreveu: "O primeiro homem [Adão] é da terra, da terra; [mas] o segundo homem [JESUS] é do céu" (1 Cor 15:47.).
Começando no versículo 14, JESUS recorreu a uma ilustração do Antigo Testamento para fazer esse ponto, enfatizando ainda que não havia desculpa para Nicodemos, um perito nas Escrituras, ser ignorante do caminho da salvação. Como um tipo de Sua morte sacrificial na cruz, o Senhor se refere a um incidente registrado em Números 21: 5-9:
O povo falou contra DEUS e contra Moisés: "Por que você nos tirou do Egito para morrermos no deserto? Pois não há comida e sem água, e nós detestamos este alimento miserável." O Senhor enviou serpentes venenosas entre as pessoas e elas morderam o povo, de modo que muitas pessoas de Israel morreu. Assim, o povo veio a Moisés, e disse: "Pecamos, porquanto temos falado contra o Senhor e você; interceder junto ao Senhor, para que Ele possa remover as serpentes de nós." E Moisés intercedeu pelo povo. Então o Senhor disse a Moisés: "Faça uma serpente de bronze, e configurá-lo em um padrão;. E virá sobre, que todo aquele que for mordido, quando ele olha para ela, viverá" E Moisés fez uma serpente de bronze e defini-lo no padrão; E sucedeu que, se uma serpente mordeu qualquer homem, quando ele olhou para a serpente de bronze, vivia.
O evento aconteceu durante quarenta anos de peregrinação no deserto antes de entrar na Terra Prometida de Israel. Como um julgamento sobre incessante das pessoas reclamando, o Senhor enviou serpentes venenosas para infestar seu acampamento. Em desespero, os israelitas pediu a Moisés para interceder em seu nome. E Pedido oração de Moisés foi respondida com uma exibição da graça divina, como DEUS usou de misericórdia para o seu povo rebelde. Ele instruiu Moisés a fazer uma réplica de bronze de uma cobra e elevá-la acima do acampamento em um poste. Aqueles que foram mordidos seriam curados se eles, mas olhei para ele, reconhecendo, assim, sua culpa e expressar a fé no perdão de DEUS e poder de cura.
O ponto de analogia de JESUS foi que, assim como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado (crucificado; cf. 8:28; 0:32, 34). O termo must enfatiza que a morte de CRISTO era uma parte necessária do plano de salvação (cf. Mt de DEUS 16:21; Marcos 08:31Lucas 09:2217:2524: 7., 26Atos 2:234: 27-2817: 3). Ele tinha que morrer como um substituto para os pecadores, porque "o salário do pecado é a morte" (Rom. 6:23), e "sem derramamento de sangue não há remissão" (Hb. 9:22). Por isso, DEUS, "sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou" (Ef. 2: 4). ", Enviou o seu Filho unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele Nisto consiste o amor, não em que nós tenhamos amado a DEUS, mas que Ele nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados "(1 João 4: 9-10). Os israelitas atingidas foram curados por obedientemente olhando para além de quaisquer obras ou justiça própria em esperança e dependência sobre a palavra de DEUS para a serpente de bronze elevada. Da mesma forma, quem olha na fé só para o CRISTO crucificado será curado de mordida mortal do pecado e vai nele tenha a vida eterna.
Este é o primeiro de quinze referências no Evangelho de João para o importante termo vida eterna. Em sua essência, a vida eterna é a participação do crente na vida abençoada, eterna de CRISTO (cf. 1: 4) através de sua união com Ele ( Rom 5:21; 6:. 411231 Cor 15:222 Cor 5:17Gl 2:20; Cl 3:... 3-42 Tm 1: 110. ; Judas 21). JESUS definiu a vida eterna em Sua oração sacerdotal ao Pai: "Esta é a vida eterna: que te conheçam a ti, o único DEUS verdadeiro, e a JESUS CRISTO, a quem enviaste" (João 17: 3). É a vida da idade para vir: e crentes vai experimentá-lo mais plenamente no perfeito, glória infinita e alegria do céu (Rom 8 (Ef 2, 6-7.): 19-23., 29; 1 Cor. 15:49Fp 3: 20-21.; 1 João 3: 2).
O versículo 16 é, sem dúvida, o verso mais conhecido e amado em toda a Escritura. No entanto, a sua própria familiaridade pode causar a verdade profunda que ela contém para ser esquecida. Motivo de DEUS para dar "seu dom inefável" de JESUS CRISTO (2 Cor. 9:15) era de que Ele amou o mal, pecaminoso mundo da humanidade caída. Como observado anteriormente neste capítulo, toda a humanidade é totalmente pecaminosa, completamente perdido, e incapaz de salvar a si mesma por qualquer cerimônia ou esforço. Assim, não havia nada no homem que atraiu o amor de DEUS. Ao contrário, ele amou, porque Ele soberanamente determinado a fazê-lo. O plano de salvação fluiu de "a bondade de DEUS, nosso Salvador e Seu amor pelos homens" (Tito 3: 4). "Mas DEUS prova o seu próprio amor para conosco", escreveu Paulo aos cristãos em Roma ", em que, quando éramos ainda pecadores, CRISTO morreu por nós" (Rm 5: 8.). João escreveu em sua primeira epístola: "Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a DEUS, mas que Ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos amor Pecados, porque Ele nos amou primeiro" (1 João 4:1019). Esse amor é tão grande, maravilhoso, e incompreensível que João, evitando todos os adjetivos, só poderia escrever que DEUS amou o mundo de tal maneira que deu o Seu próprio Filho Amado (cf. 1 João 3: 1). Mundial é um termo inespecífico para a humanidade em um sentido geral. A declaração, no versículo 17, "que o mundo seja salvo por Ele", prova que isso não significa que todo mundo que já viveu, já que nem todos serão salvos. O versículo 16 claramente não pode estar ensinando a salvação universal, uma vez que o contexto promete que os incrédulos perecerão em juízo eterno (vv. 16-18). Nosso Senhor está dizendo que para tudo no mundo existe apenas um Salvador (1 João 2: 2), mas apenas aqueles que são regenerados pelo ESPÍRITO e que crêem no Seu evangelho receberão a salvação e a vida eterna por meio dele. (Para uma discussão mais ampla sobre este ponto, ver meu livro O DEUS que ama .. [Nashville: Palavra, 2001], especialmente pp 99ff)
Paulo em 2 Coríntios 5:19 usou o termo mundo de uma maneira similar: "DEUS estava em CRISTO reconciliando consigo o mundo consigo mesmo, sem contar os pecados dos homens, e Ele nos confiou a palavra da reconciliação." DEUS estava em CRISTO reconciliando consigo o mundo consigo mesmo, não no sentido da salvação universal, mas no sentido de que o mundo não tem outra reconciliador. Que nem todos vão acreditar e se reconciliar resulta do articulado no versículo 20: "Portanto, somos embaixadores da parte de CRISTO, como se DEUS estivesse fazendo um apelo através de nós, nós te peço, em nome de CRISTO, se reconciliarem com DEUS." (Para uma discussão mais aprofundada desses versos, ver 2 Coríntios , o comentário MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 2003]).
Não há palavras na linguagem humana que podem expressar adequadamente a magnitude do dom salvífico de DEUS para o mundo. Até mesmo o apóstolo Paulo se recusou a tentar, declarando que o dom de ser "indescritível" (2 Cor. 9:15). O Pai deu Seu unigênito (único, um de um tipo; cf. a discussão de 1:14 no capítulo 3 deste volume) sendo -o Aquele de quem Ele declarou: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo -- "(Mat. 03:17; cf. 12:1817: 52 Pedro 1:17); Aquele a quem ele "ama ... e todas as coisas entregou nas suas mãos" (João 03:35; cf. 05:2015: 917:2326); Aquele a quem Ele "altamente exaltado ... e lhe deu o nome que está acima de todo nome" (Filipenses 2: 9.); Aquele com quem ele tinha desfrutado comunhão íntima de toda a eternidade (João 1: 1) -para morrer como um sacrifício em nome de homens pecadores. "Ele fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado em nosso nome", escreveu Paulo, "para que nos tornássemos justiça de DEUS em CRISTO" (2 Cor. 5:21). 
 
Em seu majestoso profecia do Servo Sofredor Isaías declarou,
Ele foi ferido por causa das nossas transgressões,
Ele foi moído pelas nossas iniqüidades;
O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele,
E por sua pisaduras fomos sarados.
Todos nós como ovelhas, nos desviamos,
Cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho;
Mas o Senhor fez com que a iniqüidade de nós todos
Para cair sobre ele. (Isaías 53: 5-6.)

Por "enviando o seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado e como oferta pelo pecado, [DEUS] condenou o pecado na carne" (Rom. 8: 3). Aos Gálatas Paulo escreveu: "quando a plenitude dos tempos, DEUS enviou o seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para que Ele possa remir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a adoção de filhos "(Gl. 4: 4-5). Assim como a prova suprema do amor de Abraão por DEUS era a sua vontade de sacrificar seu filho (cf. Gen. 22:1216-18), assim também, mas em uma escala muito maior, a oferta do Pai o Seu Filho unigênito foi a manifestação suprema do amor salvífico para os pecadores.
Dom da graça da salvação de DEUS é livre e só está disponível (Rm 5: 15-166:231 João 5:11; cf. Is 55:.. 1) para aquele que crê em CRISTO (Lucas 08:12João 1 : 1203:3605:2406:404708:2411: 25-26; 0:46; 20:31; Atos 2:444: 45:149: 4210:4313:394816:3118: 8Rom. 3: 21-224: 3-510: 49-10Gl 2,163.: 22Phil 1:291 João 3:23; 5:. 113). A oferta gratuita do evangelho é ampla o suficiente para abarcar o mais vil pecador (1 Tm. 1:15), ainda estreito o suficiente para excluir todos os que rejeitam CRISTO (João 3:18). Mas para aqueles que vêm a Ele em Seus termos JESUS deu a maravilhosa promessa: "O que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora" (João 6:37).
A garantia dada para aqueles que possuem a vida eterna é que eles nunca vão perecer. salvação Genuína nunca pode ser perdido; verdadeiros crentes serão divinamente preservada e fielmente perseverar (Matt 10:2224:13Lucas 08:151 Cor 1:... 8Heb 3: 61410:39), porque eles são mantidos por O poder de DEUS (João 5:246: 37-4010: 27-29Rm 5: 9; 8:. 29-391 Cor 1: 4-9Ef 4:30Heb 7... : 251 Pedro 1: 4-5;Judas 24).
Para perecer é receber julgamento final e eterno de DEUS. É verdade que DEUS não enviou o Filho ao mundo para condenar o mundo, o próprio JESUS declarou em João 12:47: "Eu não vim para julgar o mundo, mas para salvar o mundo." Em Lucas 19:10 Ele disse: "O Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido", e JESUS fez uma declaração semelhante em Lucas 5: 31-32: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os que estão doentes. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento ". DEUS julgará aqueles que rejeitam o Seu Filho (cf. a discussão de v 18 abaixo.); Nesse acórdão, no entanto, não foi a missão do Filho na Sua primeira vinda, mas a consequência dos pecadores rejeitá-lo (João 1: 10-125:2440).
A declaração de JESUS no versículo 17 também repudiou a crença popular de que quando o Messias veio, ele iria julgar as nações e os gentios, mas não os judeus. 
 
O profeta Amós já havia advertido contra essa má interpretação tola do Dia do Senhor:
Ai de mim, vocês que estão torcendo para o dia do Senhor,
Com que propósito é que o dia do Senhor esteja com você?
Será trevas e não luz;
Como quando um homem foge de um leão
E um urso encontra-lo,
Ou vai para casa, inclina-se a mão contra a parede
E uma cobra morde.
Não vai o dia do Senhor são trevas em vez da luz,
Mesmo melancolia sem brilho nele? (Amós 5: 18-20)
 
O ponto da vinda de JESUS não foi para redimir Israel e condenam os gentios, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. graciosa oferta de salvação de DEUS estendida para além Israel a toda a humanidade.Mais uma vez, Nicodemos (e, por extensão, a nação judaica ele representava) deveria saber que, para no pacto abraâmico DEUS declarou: "Abençoarei os que te abençoarem, e aquele que te amaldiçoarem amaldiçoarei. E em todos vós as famílias da terra serão abençoados "(Gn 12: 3; cf. 18:1822:18Atos 3:25). Gentil salvação foi sempre o propósito de DEUS (Is. 42: 6-855: 1).
 
Os resultados da descrença
"Quem nele crê não é julgado;. Mas quem não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de DEUS Este é o julgamento: a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas quem pratica a verdade vem para a Luz, de modo que suas obras sejam manifestas, porque são feitas em DEUS. " (3: 18-21)
 
Embora DEUS graciosamente ofereceu a salvação do mundo, através da obra de CRISTO, que a salvação não é apropriado, exceto pela fé penitente. Para todos os que responder ao evangelho com incredulidade, a sua condenação final é definido pelo juízo divino. JESUS afirmou que a verdade sóbria a Nicodemos, tanto positiva como negativamente.
Por outro lado, aquele que crê em CRISTO não é julgado. Mais tarde, no Evangelho de João, JESUS declarou: "Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e faz não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida "(5:24). Aos Romanos Paulo escreveu, triunfante: "Portanto, agora já não há condenação para os que estão em CRISTO Jesus não intentará acusação contra os eleitos de DEUS é o único que justifica;?, Que é aquele que condena CRISTO JESUS é Aquele que morreu, sim, sim, que foi criado, que está à mão direita de DEUS, e também intercede por nós "(Rm. 8: 133-34). Davi exultou: "Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não atribui a iniquidade!" (Sl. 32: 1-2).
Mas aquele que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de DEUS. Enquanto a sentença final daqueles que rejeitam a CRISTO ainda está no futuro (cf. 5: 28-29), o seu julgamento será meramente consumar o que já começou. Os perdidos são condenados porque não acreditava na (lit., "Acredita em") o nome do unigênito Filho de DEUS. A fé salvadora vai além da mera aceitação intelectual para os fatos do evangelho e inclui abnegado confiança e submissão ao Senhor JESUS CRISTO (Romanos 10: 9; cf. Lucas 9: 23-25.). Só uma fé genuína produz o novo nascimento (João 3: 7) e sua resultante coração transformado e vida obediente.
O objeto da fé salvadora é o unigênito (único) Filho de DEUS. Ele é "o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por [Ele]" (João 14: 6), porque "Não há salvação em nenhum outro, pois não há outro nome debaixo do céu que tem sido dado aos homens pelo qual devamos ser salvos" (Atos 4:12), e há apenas "um só Mediador entre DEUS e os ... os homens, CRISTO JESUS, homem "(1 Tim. 2: 5).
JESUS descreveu o julgamento usando o contraste entre luz e trevas já introduzida no prólogo (1: 4-5; cf. 11: 9-10; 12: 35-36, 46; 1 João 1: 52: 9-10) . A Luz (CRISTO; cf. 1: 4-9; 8:12; 9: 5; 12:35) veio ao mundo e ao fazê-lo "todo o homem ilumina" (1: 9). Mas as pessoas se recusaram a vir para a Luz , porque eles amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Como observado anteriormente neste capítulo, os incrédulos não são ignorantes, mas voluntariamente rejeitam a verdade. Portanto todo aquele que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz para que as suas obras sejam manifestas. incrédulos odeiam (cf. 7:. 7; Pv 1:29) da Luz, sabendo que vai revelar o seu pecado ( cf. Ef 5:131 Tessalonicenses 5:.. 7). Como resultado, eles selam sua própria condenação porque rejeitam o único que pode salvá-los de sua espiritual escuridão.
Aquele que pratica a verdade, no entanto, de bom grado . vem para a luz, para que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em DEUS Crentes odiar o pecado e amar a justiça (1 João 2: 3-693: 6 -10). Eles não têm nada a esconder, e, portanto, não há razão para temer o que a luz vai revelar. JESUS definiu o crente genuíno como um que pratica a verdade, porque a verdadeira fé salvadora, invariavelmente, se manifesta em atos ... feitas em DEUS. "Pois somos feitura dele," Paulo lembrou aos Efésios ", criados em CRISTO JESUS para boas obras, quais DEUS de antemão preparou para que andássemos nelas "(Ef 2:10;. cf. Marcos 04:20). Os remidos sempre "frutos dignos de arrependimento" (Mateus 3: 8.); na verdade, é por portando os frutos de boas obras que eles provam ser discípulos de JESUS (João 15: 8). Por outro lado, "Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo" (Mat. 7:19).
Embora nenhuma resposta poupança é indicado aqui, Nicodemos evidentemente levou séria advertência de JESUS ao coração, uma vez que as referências posteriores de João para ele implica que ele se tornou um verdadeiro seguidor de CRISTO (7: 50-51; 19:39). Mas aqueles que provar "dispostos a vir para [JESUS], para que [eles] tenham vida" (5:40) enfrentam a certeza do julgamento divino, como o escritor de Hebreus adverte solenemente: "Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? ... Veja por que você não negamos o que está falando. Porque, se não escaparam aqueles quando rejeitaram o que na terra os advertia, muito menos escaparemos nós, que se afastam daquele que nos adverte do céu .... Porque o nosso DEUS é um fogo consumidor "(Heb. 2: 312:2529).
 
REGENERAÇÃO - Dicionário Champlin - CPAD
Esboço
1.    Testemunho Bíblico
2.    Perspectiva Teológica Bíblica
3.    Desenvolvimento Doutrinário
4.    Formulação Doutrinária
5.    Novo Nascimento; Nova Criação
6.    Alvos Finais da Regeneração
No grego, paliggenesía, «renascimento», «regeneração». Indica a doutrina bíblica do renascimento, da renovação e da restauração final de todas as coisas.
1. Testemunho bíblico. O diálogo de Jesus e Nicodemos é o testemunho bíblico mais importante da doutrina da regeneração. Representante da seita religiosa mais importante de que era membro,
Nicodemos veio investigar Jesus acerca do reino de Deus, procurando instrução. Jesus orientou os pensamentos de Nicodemos, dizendo-lhe abruptamente: «... se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus» (João 3:3). Nessas e nas declarações seguintes, Jesus frisou a necessidade do novo nascimento, de natureza espiritual. Nicodemos não precisava de informações, mas de alterar radicalmente o rumo de sua vida, nascendo do alto.
Quando se referia à regeneração, João sempre a descreveu como um nascimento da parte de Deus (cf. João 1:13). Destaca-se nisso a origem do novo nascimento, na atividade sobrenatural do Espírito Santo. E a menção ao vento mostra que se trata de algo fora do alcance da experiência terrena (João 3:8). As idéias de «novidade», de «regeneração» e da «origem sobrenatural do Espírito» aparecem em Tito 3:5, onde se lê que a salvação ocorre «... mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo».
Na salvação há uma lavagem e uma regeneração, com alteração das inclinações e atitudes mais profundas do ser humano, e isso só pode ser corretamente retratado por um nascimento — um novo nascimento — cuja origem não é humana, mas na vontade soberana de Deus (João 1:13). A regeneração transfere o indivíduo de sua condição de poluição e morte espirituais para um estado renovado de santidade e de vida. É nessa mesma veia que a Bíblia fala sobre o indivíduo regenerado como «nova criatura» (II Cor. 5:17). De acordo com Paulo (Gál. 6:15), o que realmente importa é ser uma nova criação. Por isso, o crente é exortado a se revestir «do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade» (Efé. 4:24). O novo nascimento também é descrito como uma «geração» (ver Tia 1:18), e como uma «vivificação» (João 5:21 e Efé. 2:5). Do crente é dito que ele é um «ressurrecto dentre os mortos» (ver Rom. 6:13), e também que ele é «feitura» de Deus (Efé. 2:10).
Tendo estado morta em suas transgressões e pecados (Efé. 2:1,5), cega e indiferente para com as realidade do Espírito de Deus (I Cor. 2:14), incapaz de fazer obras meritórias da salvação (II Tim. 1:9Tito 3:5), a pessoa, embora até então corrompida em todas as suas faculdades, é recriada em Cristo Jesus. Tal como um recém-nascido não tomou a iniciativa de sua própria concepção e nascimento, assim também o homem regenerado tem que olhar para fora de si mesmo se quiser encontrar a fonte de sua regeneração, encontrando-a exclusivamente no Espírito que lhe é dado do alto.
2. Perspectiva Teológica Bíblica. A palavra grega para regeneração (paliggenesía) acha-se somente em Mat. 19:28 e Tito 3:5. No primeiro caso, a alusão é à restauração do Universo inteiro, no fim dos tempos. No segundo caso, refere-se à iniciação de uma nova vida no crente. Mais comumente, esse novo começo é expresso pelo verbo grego gennan, ou pelo verbo composto anagennan. Essas palavras significam «gerar», «gerar novamente» ou «dar à luz» (cf. João 1:133:3-8I Ped. 1:23I João 2:293:94:75:1,4,18). Em Tia. 1:18 é usado o termo grego apokúein, «dar à luz». A idéia da produção de uma nova vida também é expressa pela palavra ktízein, «criar» (Efé. 2:10). A criação resultante é chamada «nova criação» (II Cor. 5:17Gál. 6:15), ou «novo homem» (Efé. 4:24). Em Efé. 2:5 e Col. 2:13 encontramos a palavra suzoopoieín,«vivificar com».
A doutrina mais específica do novo nascimento ocorre, porém, no contexto do ensino bíblico mais lato acerca da «renovação». Esse termo não aparece, com freqüência, nas Escrituras. Figura somente nas epístolas, como anakainoün, e seus cognatos (ver Rom. 12:2II Cor. 4:16Efé. 4:23Col. 3:10Tito 3:5Heb. 6:6). Essa raridade, porém, não significa que a doutrina não seja importante. A idéia bíblica da renovação é ensinada em todos os estágios da revelação divina.
No A.T. as idéias de purificação e limpeza são muito proeminentes, embora quase sempre de natureza cerimonial. Como exemplos disso temos a purificação ritual do sumo sacerdote, antes de ele entrar no Lugar Santo (Lev. 16:14) e a purificação ritual da mulher, após o parto (Lev. 12). Embora externas, essas purificações tinham certo sentido ético, simbolizando a retidão e a santidade do coração, exigidas da parte do povo de Deus. Os profetas repreendiam os israelitas quando eles perdiam de vista o sentido mais profundo, espiritual desses ritos. Havia a profecia de uma nova era, quando a lei de Deus seria inscrita nos corações de um povo realmente separado para Deus (ver Jer. 31:33).
O conceito de renovação do coração não é tão claramente ensinado no A.T. quanto o é no Novo. Todavia, o sentido central do pacto de Deus com o seu povo é que eles seriam o seu povo (Gên. 17:1,7,8). Essa separação era simbolizada pelo rito da circuncisão, que retratava o intuito mais profundo de Deus (Gên. 17:10), o que envolvia a união mística com Deus. Essa era também simbolizada pela idéia de casamento, pelo que o rompimento do pacto era comparado à prostituição (Jer. 2:23:1Osé. 1:2 e outros).
O povo de Israel ainda não estava maduro para as realidades simbolizadas por esses ritos. Tinha de ser governado pela lei, bem detalhada e cheia de imposições (Atos 15:10Gál. 3:19,23-264:1-75:1), podendo ser observada externamente, sem a mudança correspondente no coração. Além disso, o acesso a Deus se dava através de um sacerdócio humano, e a Palavra de Deus era recebida através de profetas. O A.T., porém, reconhece a natureza temporária desses arranjos. Ali é prometido um tempo quando o Espírito seria derramado sobre toda a carne (Joel 2:28). Também ali se reconhece o sentido mais profundo da lei. Para exemplificar: «O Senhor teu Deus circuncidará o teu coração, e o coração de tua descendência, para amares o Senhor teu Deus de todo o coração e de toda a tua alma, para que vivas» (Deu. 30:6). Isso os tornaria em um povo espiritual: «Dar-lhes-ei um só coração, espírito novo e porei dentro deles; tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei coração de carne, (Eze. 11:19; cf. 36:2637:1-14Jer. 31:33). Em reação positiva, há a bela expressão de piedade dos santos do A.T. «Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais alvo que a neve... Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova dentro de mim um espírito inabalável» (Sal. 51:7,10).
Embora poucas passagens mencionem diretamente o tema de regeneração, esse ensino aparece dentro do contexto do ensino mais geral da renovação espiritual, o quê inclui não só o próprio novo nascimento, mas igualmente tudo «quanto dali flui, a nova vida em Cristo. Assim, embora a regeneração seja o passo inicial da renovação, não deve ser isolada desta última.
3.    Desenvolvimento doutrinário. Visto que o tema da regeneração aparece na Bíblia dentro do contexto mais amplo da idéia de renovação, o termo «regeneração» não adquiriu de pronto o sentido preciso que lhe damos na teologia moderna. A não distinção entre a regeneração e a justificação, por exemplo, exerceu efeitos adversos na teologia escolástica. Hoje distingue-se uma da outra declarando que, na justificação, Deus declara alguém justo por ter crido na retidão de Cristo, sendo esta lançada na conta daquele, na mente de Deus. A regeneração, porém, envolve uma operação feita pelo Espírito, no coração do pecador, conferindo-lhe um novo coração, uma nova vida, uma nova inclinação.
4.    Formulação Doutrinária. Uma pesquisa no tema da regeneração, dentro da Bíblia, mostra que o mesmo não é ali definido com prístina clareza. Estão envolvidas tanta a fase inicial, do novo nascimento propriamente dito, como o processo inteiro de renovação, em suas dimensões pessoal e cósmica. Deus visa a salvação do homem inteiro — espírito, alma e corpo — e, juntamente com ele, o cosmos, sobre o qual o homem foi nomeado vice-regente. A regeneração, pois, envolveria vários elos interligados dentro da cadeia da salvação. Assim como o pecado afeta não somente o pecador individual, mas o próprio cosmos — «maldita é a terra por tua causa» (Gên. 3:17), assim também a regeneração do indivíduo chegará a produzir uma renovação universal (que a Bíblia chama de paliggenésia, «regeneração» (ver Mat. 19:28), ou apokastáseos,«restauração» (ver Atos 3:21). Isso envolve a transformação dos remidos segundo a natureza de Cristo, com o recebimento da natureza divina por parte deles. «... nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina ...» (II Ped. 1:4).
A culpa do pecado é resolvida pela justificação, e a polução do pecado é resolvida pela santificação. Na regeneração é insuflado um princípio de santidade, que embora nunca atinja estado perfeito neste mundo, introduz na vida do crente o poder renovador que terminará por conferir-lhe a retidão e a santidade Deus. Assim, João foi capaz de dizer acerca de quem é regenerado: «Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus» (I João 3:9).
A diferença entre o homem regenerado e o homem não regenerado transparece como uma antítese que assinala a vida inteira deles. No homem regenerado há a consciência que busca sujeitar tudo ao senhorio de Cristo, paralelamente à consciência de que há um antigo princípio que procura tomar-se independente de Deus. A solução é entregar nas mãos do Senhor a direção inteira da vida.«... no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus, mas vejo nos meus membros outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. Desventurado homem o que sou! quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor...» (Rom. 7:22-25). Esse conflito íntimo termina quando ele se liberta do corpo físico, a sede da natureza carnal, por ocasião da morte física. O corpo ressurrecto terá deslocado o seu centro de decisões, passando da alma para o espírito. Nosso corpo atuai é animal (impulsionado pela alma), nosso corpo futuro será espiritual (impulsionado pelo espírito). (Ver I Cor. 15:44).
A criação inteira aguarda pela manifestação dessa transformação dos filhos de Deus (ver Rom. 8:19-23). Embora nem todos os seres humanos venham a receber a salvação dos remidos, o cosmos inteiro será beneficiado por ocasião da glorificação dos filhos de Deus. Ver sobre Restauração. Todas as coisas serão renovadas no novo céu e na nova terra. E essa renovação desde agora e para sempre emana do Filho de Deus, que se tornou homem para que nos tornássemos participantes na natureza divina. Glória a Deus por isso!
5.    Novo Nascimento; Nova Criação. Ver os artigos separados sobre Novo Nascimento; Nascer de Novo e Nova Criatura. O artigo sobre Novo Nascimento explica a doutrina da Regeneração detalhadamente.
6.    Alvos Finais da Regeneração
1.    Redenção dos eieitos. Ver o artigo separado sobre Redenção.
2.    Salvação escatológica. Ver o artigo geral sobre Salvação. Este conceito inclui, como elemento principal, a transformação do crente à Imagem de Cristo. Ver Transformação Segundo a Imagem de Cristo. Esta transformação incluirá, necessariamente, participação em toda a plenitude de Deus (Efé. 3:19), portanto, na própria natureza divina (II Ped. 1:4). Ver o artigo separado, Divindade, Participação na, Pelos Homens.
3.    Restauração. Os não-eleitos também participarão na regeneração efetuada por Cristo. Ele tinha (tem) uma missão tridimensional: na terra, no hades, e nos céus. As três missões juntas alcançarão todos oshomens (Efé. 1:9,10), formando uma união de tudo em Cristo. O Logos Divino alcançará todos os homens, embora não da mesma maneira, e não com os mesmos resultados. Ver a discussão que esclarece estes conceitos no artigo sobre Restauração.
4.    A realização final do Mistério da Vontade de Deus (vide), que efetuará, afinal, uma união de tudo ao Logos.
 
REGENERAÇÃO - DICIONÁRIO  WHICLIFFE
Este assunto não é apresentado de forma muito proeminente no AT, embora possa ser visto em passagens como Isaías 57.15 e Salmo 51.10. No entanto, pode ser inferido a partir das passagens que falam de uma regeneração nacional. Passagens que falam da salvação de todo Israel por ocasião da segunda vinda de Cristo, indicam a regeneração dos israelitas sobreviventes (Jr 24.731.31ss.; 32.38ss.; Ez 11.1936.24-27;37.14Rm 11.26). Zacarias 12.10-14 ; 13.6 refere-se ao arrependimento de indivíduos judeus.
No NT, o termo palingenesia é usado em relação à restauração escatológica (Mt 19.28) de todas as coisas. Em Tito, na única outra vez em que a palavra é usada, ela se refere à salvação do indivíduo (Tt 3.5). Outras expressões do NT são usadas para a mesma verdade, mas todas têm em comum a idéia de uma mudança dramática semelhante, e denominada novo nascimento. O novo nascimento significa renascer ou nascer do alto (Jo 3.31 Pe 1.23), ser nascido de Deus (Jo 1.13), ser gerado por Deus (1 Pe 1.3), ser vivificado (Ef 2.5Cl 2.13). Esta renovação ocorre pelo poder do Espírito Santo (Jo 3.5Tt 3.5) e faz do homem uma nova criatura (q.v.; 2 Co 5.17Ef 2.54.24).
A regeneração deve ser distinguida da justificação. A justificação muda o relacionamento do crente com Deus. A regeneração afeta sua natureza moral e espiritual e a transforma. A justificação remove sua culpa; a regeneração, sua atrofia espiritual, de forma que ele passa da morte espiritual para a vida espiritual. A justificação traz o perdão dos pecados; a regeneração, a renovação da vida espiritual para que o indivíduo possa atuar como um filho de Deus.
A regeneração também deve ser distinguida da santificação (q.v.). A santificação, ou a vida de crescimento progressivo na graça, começa somente após a regeneração e continua até que o crente vá estar com Cristo. Contudo, a santificação é citada em termos similares à regeneração. O cristão é exortado a ser transformado pela renovação de sua mente (Rm 12.2), a revestir-se do novo homem (Ef 4.22-24Cl 3.9,10), e a considerar- se morto para o pecado, mas vivo para Deus (Rm 6.3-11). Estas passagens mostram que o período de santificação do crente começa com sua regeneração.
Os teólogos da Reforma fazem uma distinção adicional e colocam a regeneração antes da fé, mostrando que o Espírito Santo deve trazer nova vida antes que o pecador possa, pela capacitação de Deus, exercitar a fé e aceitar a Jesus Cristo. No entanto, isto não significa que a regeneração possa ocorrer sem que a fé imediatamente a suceda, porque elas estão unidas (Ef 2.8). Uma não ocorre sem a outra.
As igrejas Católica Romana e Anglicana ensinam uma forma de regeneração batismal, e algumas igrejas da Reforma até falam da regeneração ocorrendo “antes, durante, ou depois do batismo". As Escrituras, porém, não ensinam a regeneração batismal de moído algum. Embora Pedro fale do batismo salvando o crente (1 Pe 3.21), ele diz que a regeneração é causada pela Palavra de Deus (1 Pe 1.23), como faz Tiago (Tg 1.18). Parece claro que o que Pedro quer dizer é que o batismo no Espírito salva, a aplicação real do sangue de Cristo pelo Espírito Santo aos nossos pecados na regeneração. Cristo coloca tal ênfase no ato de fé de aceitá-lo como Salvador (Jo 3.16,365.24), que qualquer regeneração, sem um conhecimento racional dele e uma aceitação pessoal não é sequer considerada. As objeções nas Escrituras para a circuncisão e para a observação da lei como um meio de regeneração mostram que qualquer ensino de uma eficácia de batismo ex opere operato também não tem lugar. A Palavra de Deus fornece o conteúdo daquilo em que uma pessoa deve crer para ser salva, e o batismo significa e confessa o poder purificador do sangue de Cristo para remover os pecados; mas a fé salvadora, dada como um dom ao homem no momento da regeneração, é a condição. Veja Batismo.
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Referências Bibliográficas (outras estão acima)
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