Lição 7, A Vida Segundo o ESPÍRITO, Ev Henrique, EBD NA TV

Lição 7, A Vida Segundo o ESPÍRITO
2º trimestre de 2016 - Maravilhosa Graça - O Evangelho de JESUS CRISTO Revelado Na Carta Aos Romanos
Comentarista da CPAD: Pr. José GonçalvesComplementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm AQUI VOCÊ VÊ PONTOS DIFÍCEIS DA LIÇÃO - POLÊMICOS

TEXTO ÁUREO"O mesmo ESPÍRITO testifica com o nosso espírito que somos filhos de DEUS." (Rm 8.16)


VERDADE PRÁTICAViver segundo o ESPÍRITO SANTO significa estar sob o seu domínio e seguir suas orientações.


LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Co 6.19 - Nosso corpo é morada do ESPÍRITO SANTO.
Terça - 1 Co 6.20 - Fomos comprados por bom preço, vivamos então para DEUS
Quarta - Rm 8.14 - Os filhos de DEUS são guiados pelo ESPÍRITO de DEUS
Quinta - Jo 16.13 - O ESPÍRITO SANTO nos guia em toda a verdade
Sexta - 1 Co 2.10 - O ESPÍRITO examina todas as coisas, até mesmo as profundezas de DEUS
Sábado - 1 Co 2.11 - "Ninguém sabe as coisas de DEUS, senão o ESPÍRITO de DEUS"

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Romanos 8.1-171 - Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em CRISTO JESUS, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito. 2 - Porque a lei do ESPÍRITO de vida, em CRISTO JESUS, me livrou da lei do pecado e da morte. 3 - Porquanto, o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, DEUS, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne, 4 - para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o ESPÍRITO. 5 - Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o ESPÍRITO, para as coisas do ESPÍRITO. 6 - Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do ESPÍRITO é vida e paz. 7 - Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra DEUS, pois não é sujeita à lei de DEUS, nem, em verdade, o pode ser. 8 - Portanto, os que estão na carne não podem agradar a DEUS. 9 - Vós, porém, não estais na carne, mas no ESPÍRITO, se é que o ESPÍRITO de DEUS habita em vós. Mas, se alguém não tem o ESPÍRITO de CRISTO, esse tal não é dele. 10 - E, se CRISTO está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça. 11 - E, se o ESPÍRITO daquele que dos mortos ressuscitou a JESUS habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a CRISTO também vivificará o o vosso corpo mortal, pelo seu ESPÍRITO que em vós habita.12 - De maneira que, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne, 13 - porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis. 14 - Porque todos os que são guiados pelo ESPÍRITO de DEUS, esses são filhos de DEUS. 15 - Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. 16 - O mesmo ESPÍRITO testifica com o nosso espírito que somos filhos de DEUS. 17 - E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de DEUS e coerdeiros de CRISTO; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.

OBJETIVO GERALMostrar que aqueles que pela fé em JESUS CRISTO foram salvos pela graça, precisam viver segundo o ESPÍRITO SANTO.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Saber que a vida no ESPÍRITO pressupõe a lei do pecado;
Mostrar que a vida no ESPÍRITO pressupõe oposição à natureza adâmica;
Explicar que a vida no ESPÍRITO pressupõe oposição entre a nova ordem e a antiga.

PONTO CENTRALComo novas criaturas precisamos viver sob o domínio do ESPÍRITO SANTO.

Resumo da Lição 7, A Vida Segundo o ESPÍRITO
I - A VIDA NO ESPÍRITO PRESSUPÕE OPOSIÇÃO À LEI DO PECADO (Rm 8.1-4)1. A enfermidade da lei.2. A cura da cruz.3. A lei do pecado é revogada.II - A VIDA NO ESPÍRITO PRESSUPÕE OPOSIÇÃO À NATUREZA ADÂMICA (Rm 8.5-17)
1. A velha inclinação.
2. A nova inclinação.
3. A nova filiação.
III - A VIDA NO ESPÍRITO PRESSUPÕE OPOSIÇÃO ENTRE A NOVA ORDEM E A ANTIGA (Rm 8.18-39)
1. A manifestação dos filhos de DEUS.
2. Provas do grande amor de DEUS.3. DEUS é conosco.
SÍNTESE DO TÓPICO I - Como novas criaturas a lei do pecado foi revogada em nossas vidas e agora podemos viver segundo o ESPÍRITO SANTO.SÍNTESE DO TÓPICO II - O ESPÍRITO SANTO ajuda destronar a natureza adâmica em nossas vidas.SÍNTESE DO TÓPICO III - Já fomos redimidos em JESUS CRISTO do jugo do pecado, por isso, não vivamos mais debaixo do jugo da antiga aliança.
PARA REFLETIR - A respeito da Carta aos Romanos, responda: Todos os homens, gentios e judeus estão debaixo do jugo do pecado?
Sim. Todos os homens, quer gentios quer gregos, estavam debaixo da condenação do pecado.
A lei do pecado e da morte foi revogada por qual lei?
A lei do pecado e da morte, que havia neutralizado ou tornado ineficaz a lei, agora foram revogadas pela lei do ESPÍRITO da vida.
A lei do ESPÍRITO opera baseada em quê?
No sacrifício de JESUS, o imaculado Cordeiro de DEUS.
O que acontece quando o crente cede a inclinação da carne?
Ele passa a viver segundo a carne e quando a carne assume o controle o ESPÍRITO fica de fora.
Como é denominada a velha natureza adâmica?
Velho homem.

CONSULTE:
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 66, p39.
Você encontrará mais subsídios para enriquecer a lição. São artigos que buscam expandir certos assuntos.


Comentários de vários autores com alguma modificações do Ev. Luiz HenriquePontos difíceis e polêmicos discutidos durante a semana em nossos grupos de discussão no WhatsApp (minhas conclusões)
Por que a Lei ficou doente?"Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, DEUS, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne"(Romanos 8:3)
 É porque a lei era para mostrar o pecado, o problema é que ao mostrar o que era o pecado provocava no homem o desejo de transgredi-la e o homem cobiçava pecar e pecava, então morria para DEUS ao invés de nascer para DEUS.
Essa é a doença da Lei e se ela estava enferma era preciso substitui=la por uma melhor - A lei do ESPÍRITO em CRISTO JESUS.
Romanos: 8. 5. Pois os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o ESPÍRITO para as coisas do ESPÍRITO. 6. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do ESPÍRITO é vida e paz., Paulo dividiu as pessoas em duas categorias: aqueles que se deixam controlar por sua natureza pecaminosa e aqueles que seguem o ESPÍRITO SANTO,

Gálatas: 5. 16. Portanto, vos afirmo: Vivei pelo ESPÍRITO, e de forma alguma satisfareis as vontades da carne! 17. Porquanto a carne luta contra o ESPÍRITO, e o ESPÍRITO, contra a carne. Eles se opõem um ao outro, de modo que não conseguis fazer o que quereis. 18. Contudo, se sois guiados pelo ESPÍRITO, já não estais subjugados pela Lei. 19. Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; 20. idolatrias e feitiçarias; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e 21. inveja; embriaguez, orgias e tudo quanto se pareça com essas perversidades, contra as quais vos advirto, como já vos preveni antes: os que as praticam não herdarão o Reino de DEUS! 22. Entretanto, o fruto do ESPÍRITO é: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, 23. mansidão e domínio próprio. Contra essas virtudes não há Lei. 24. Os que pertencem a CRISTO JESUS crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. 25. Se vivemos pelo ESPÍRITO, andemos de igual modo sob a direção do ESPÍRITO. 26. Não nos tornemos arrogantes, provocando-nos uns aos outros e tendo inveja uns dos outros

Estudando versículos de romanos 8 - Ev. Henrique
Rm 8.1 Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Agora quer dizer - agora que aceitamos aJESUS como Salvador e Senhor, agora que nascemos de novo. Agora que morremos com CRISTO e com ELE ressuscitamos para uma nova vida.
Rm 8.1 Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Nenhuma condenacao - quer dizer que antes eramos condenados pela Lei, mas agora nos morremos para este marido que nos condenava, Nosso novo marido nao nos condena, antes leva nossos pecados sobre ELE para que nos nos tornemos filhos de DEUS.
Rm 8.1 Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Para os que estao em CRISTO JESUS - quer dizer que numa posicao celeste estamos em CRISTO e numa posicao terrestre tambem devemos estar. Representamos este reino aqui na Terra. "Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo. Gálatas 3:27" batizados ai significa mortos com ELE na cruz. "Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. Efésios 2:13" Antes estavamos no reino das trevas, eramos filhos da ira, mas agora somos filhos de DEUS.
Rm 8.1 Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Nao andam segundo a carne - como e esse andar na carne? "Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Romanos 8:8" Nosso andar est'a agradando ou desagradando a DEUS? "Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus. Gálatas 5:19-21" Em quais dessas obras estamos vivendo?
Rm 8.1 Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Mas segundo o Espírito - Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei.
E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito. Gálatas 5:22-25 - Em quais dessas obras vivemos?

Romanos - Serie Cultura Biblica - ROMANOS - INTRODUÇÃO E COMENTÁRIO - F. F. Bruce. M.A., D.D. - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA, Caixa Postal 21486, São Paulo-SP 04602-970
Livres da morte (8:1-39).
(1) Vida no ESPÍRITO (8:1-17).
"A carne milita contra o ESPÍRITO, e o ESPÍRITO contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que porventura seja do vosso querei" (AV: "... de modo que não podeis fazer as coisas que gos-taríeis de fazer"). Estas palavras de Gálatas 5:17 já foram citadas como um sumário da situação que Paulo descreve mais extensamente e em termos mais vividos e pessoais em 7:14-25. Mas imediatamente antes dessas palavras ele tinha dito: "Andai no ESPÍRITO, e jamais satisfareis à con-cupiscencia da carne" (Gl 5:16). A réplica desta exortação jaz diante de nós em 8:1-17. Não foi feita menção alguma do ESPÍRITO SANTO no capítulo 7, mas Ele ocupa o capítulo 8, que descreve a vida vitoriosa e cheia de esperança vivida por aqueles que não andam "segundo a carne, mas segundo o ESPÍRITO (8:4), aqueles "Que estão em CRISTO JESUS" (8Í1).Enquanto se esforçam por fazer a guerra a suas expensas, lutam numa batalha perdida. Quando utilizam os recursos de poder e vida que lhes pertencem "em CRISTO", são mais que vencedores. Portanto, não há mais motivo para que aqueles que estão "em CRISTO JESUS" devam continuar levando uma vida de servidão, obrigados a pôr em execução os ditames da tirânica lei do pecado e da morte. CRISTO habita neles por Seu ESPÍRITO, e Seu ESPÍRITO infunde neles um novo princípio — a lei da vida — que é mais forte do que a força do pecado neles, e os liberta da tirania deste.
Sob a velha ordem era simplesmente impossível fazer a vontade de DEUS, e se a velha ordem ainda domina a vida dos homens, fazer a vontade de DEUS continua sendo uma impossibilidade. Mas aqueles cuja vida é dominada e dirigida pelo ESPÍRITO, que seguem os Seus impulsos, fazem de coração a vontade de DEUS. O espírito deles, anteriormente morto e insensível, está agora imbuído da vida comunicada pelo ESPÍRITO de DEUS. Seu corpo pode por algum tempo ainda estar sujeito à lei da morte que resulta da entrada do pecado no mundo. Mas a palavra final permanece com o ESPÍRITO da vida.
Pois não somente o ESPÍRITO mantém a vida e o poder no espírito dos crentes aqui e agora. Sua presença neles é prova de que seus corpos, ainda sujeitos à mortalidade, ressurgirão para uma nova vida, como se deu com o corpo de CRISTO. O corpo não está excluído dos benefícios da redenção obtida por CRISTO. Paulo já utilizara este fato num apelo dirigido aos membros da igreja de Corinto para considerarem os seus corpos e suas ações corporais com espírito de responsabilidade cristã: "fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a DEUS no vosso corpo"13 (1 Co 6:20). Assim o apóstolo lembra que as notificações de uma imortalidade vindoura são conferidas pelo ESPÍRITO ainda neste período de mortalidade: este é um dos muitos modos pelos quais a presença do ESPÍRITO neste tempo é as primicias de uma herança de glória que ainda está para concretizar-se. Se aqueles que continuam em conformidade com a velha ordem trazem dentro de si a sentença de morte, os que consideram a velha ordem como pertencente ao passado morto e seguem a orientação do 77
ESPÍRITO de DEUS têm a segurança de que a vida imortal já começou neles. Na verdade, o fato de que respondem positivamente à direção do ESPÍRITO de DEUS é prova evidente de que são filhos de DEUS.
Para o apóstolo Paulo, a direção do ESPÍRITO não é questão de impulsos esporádicos, mas é a experiência habitual do crente em CRISTO; é o próprio princípio de liberdade da vida cristã. "Se sois guiados pelo ESPÍRITO, não estais sob a lei." (Gl 5:18.) A velha escravidão da lei foi abolida; o ESPÍRITO introduz os crentes numa nova relação como filhos de DEUS, nascidos livres. É o incentivo do ESPÍRITO que leva os cristãos a se dirigirem es-pontaneamente a DEUS como seu Pai, usando a mesma expressão que JESUS usou ao falar com DEUS como Seu Pai — expressão própria para a atmosfera íntima da afeição familiar. Não admira que numa passagem parecida, em Gálatas, Paulo diga que "enviou DEUS" aos corações do Seu povo "o ESPÍRITO de seu Filho, que clama: Aba, Pai" (Gl 4:6). Em outras palavras, eles receberam o mesmo ESPÍRITO que desceu com poder sobre JESUS quando este foi batizado (Mc 1:10), que O levou ao deserto (Mc 1:12), que Lhe deu energia para realizar Suas poderosas obras (Mt 12:28) e que deu alento a toda a Sua obra e ministério (Mc 1:8; Lc 4:14,18).
Assim o ESPÍRITO de DEUS e o espírito do cristão testificam concor-demente o fato de que este é filho de DEUS. Além disso, os filhos de DEUS são Seus herdeiros — herdeiros daquela glória que pertence a CRISTO por direito único, e que pela graça Ele comparte com Seus "irmãos" que, portanto, são co-herdeiros com Ele. Os que na presente vida experimentam a comunhão do Seu sofrimento podem aguardar a comunhão da Sua glória. "Sofrimento agora, glória depois", é o tema que ocorre repetidamente no Novo Testamento e corresponde às realidades da vida cristã primitiva. "Através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de DEUS", disseram Paulo e Barnabé aos que se converteram por meio deles no sul da Galácia (At 14:22), e a mesma exortação se repetia a cada nova comunidade cristã que se formava, e era logo confirmada pela experiência. "Se sofremos, também reinaremos com ele" (2 Tm 2:12, AV), significa a reprodução nas vidas dos cristãos, do modelo perfeitamente exemplificado em seu Mestre e Senhor, que por divina necessidade passou por sofrimentos, e assim entrou em Sua glória (Lc 24:26; 1 Pe 1:11, 5:1).
1. Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em CRISTO JESUS.Se "condenação" fosse simplesmente o oposto de "justificação", Paulo estaria dizendo que aqueles que estão em CRISTO JESUS estão justificados; mas este estágio da argumentação foi alcançado em 3:21. A palavra katakrima não significa "provavelmente 'condenação', mas a punição que se segue à sentença" (Arndt-Gingrich) — em outras palavras, "trabalhos forçados". Não há razão por que aqueles que estão "em CRISTO JESUS" devam continuar fazendo trabalhos forçados penais, como se nunca tivessem sido perdoados e como se nunca tivessem sido libertados da prisão do pecado.
"Em CRISTO JESUS" (ou "em CRISTO" ou "no Senhor") é a descrição que Paulo faz da nova ordem na qual homens e mulheres são introduzidos pela fé em CRISTO. O batismo cristão é batismo "em CRISTO". Pela união com CRISTO pela fé, Seu povo é visto como tendo morrido com CRISTO, tendo sido sepultados com Ele e como tendo ressuscitado com Ele. Não são mais eles que vivem, mas CRISTO vive neles. A vida em comum no corpo de CRISTO é a vida da ressurreição de CRISTO partilhada com Seu povo. Se de um ponto de vista Ele vive neles, doutro eles vivem nele. O conceito veterotestamentário de "personalidade incorporada" estava ainda vivo e prontamente utilizável para o pensamento e para a linguagem de um homem como Paulo. Nos termos desse conceito, não era difícil para sua mente mover-se para trás e para diante entre CRISTO em Sua Pessoa e CRISTO como personalidade incorporada, abrangendo o CRISTO agora exaltado à destra de DEUS e Seu povo que participa da Sua vida. "Estar 'em CRISTO' é ser membro da igreja; naturalmente, não é ter o nome nos róis, mas ser num sentido real um membro ou órgão do corpo de CRISTO, dependente dele, submisso à Sua vontade, dedicado a Seus fins.14
O acréscimo que não andam segundo a carne, e o acréscimo ainda mais tardio mas segundo o ESPÍRITO (AV) não fazem parte do texto original do versículo 1 (ver RV, RSV, NEB, AA), mas foram introduzidos sob a influência do versículo 4, local que lhes cabe apropriadamente.
2. A lei do ESPÍRITO da vida em CRISTO JESUS te livrou.AV: "... me fez livre." Comparar com 2Coríntios3:17: "onde está o ESPÍRITO do Senhor aí há liberdade" e com Gálatas 5:13: "fostes chamados à liberdade". Neste passo, "Lei" provavelmente significa "princípio" (ver p. 46). Ê a "lei do ESPÍRITO" em contraste com a "lei do pecado que está nos meus membros" (7s23); é a "lei da vida" em contraste com a "lei da morte". Talvez seja melhor tomar os dois genitivos "do ESPÍRITO" e "da vida" como igualmente dependentes de "lei": a lei do ESPÍRITO e a lei da vida. O ESPÍRITO, "por Suas influências 78
determinantes, produz ação dirigida sem o uso de nenhum código" ,15
à parte da menção antecipadora do ESPÍRITO em 5:5, onde se diz que Sua vinda inunda do amor de DEUS os corações dos crentes (e da breve referência em 1:4 ao "espírito de santidade" em conexão com o fato de haver CRISTO ressuscitado dos mortos), este é o primeiro lugar, nesta epístola, onde o ESPÍRITO de DEUS penetra na argumentação. Não é acidental que, com Sua entrada, não se fale mais em fracasso. O conflito entre as duas naturezas prossegue, mas onde o ESPÍRITO SANTO tem o domínio e a direção, a velha natureza é compelida a recuar.
A redação de AA ("te livrou"), em vez de "me fez livre" (AV), tem a seu favor umas 80 autoridades (inclusas as testemunhas orientais Aleph e B e a testemunha ocidental G), seguidas pelo texto de Nestle-Küpatrick. (NEB: "te libertou").
3. Em semelhança de carne pecaminosa.Lit.: "Em semelhança de carne de pecado." As palavras foram escolhidas cuidadosamente. "Em semelhança de carne" é expressão que, isoladamente, seria docética. A essência da mensagem apostólica é que o Filho de DEUS veio "em carne", e não meramente "em semelhança de carne". Paulo podia ter dito simplesmente "em carne", mas quis salientar que a carne humana foi a esfera em que o pecado conquistou um ponto de apoio e dominou a situação até aproximar-se a graça de DEUS. Por isso não diz simplesmente "carne", mas "carne pecaminosa" ("carne de pecado"). Mas dizer que o Filho de DEUS veio "em carne pecaminosa" implicaria em que havia pecado nele, ao passo que (como o coloca Paulo em outro lugar), Ele "não conheceu pecado" (2 Co 5:21). Daí é descrito como sendo enviado "em semelhança de carne pecaminosa".
No tocante ao pecado. AV: "pelo pecado". Grego: peri hamartias ("pelo pecado") é a frase normalmente usada na LXX para traduzir o hebraico hatta'th, "oferta pelo pecado",'6 e essa é sua força aqui. Daí RV acertadamente traduz: "como oferta pelo pecado" (ver NEB: "como sacrifício pelo pecado"). Esta é provavelmente a significação dominante de "pecado" também em 2 Coríntios 5:21, onde se diz que CRISTO foi feito "pecado por nós" (embora aqui se use o simples substantivo harmartia, e não a expressão peri hamartias, usada em 8:3).
Condenou DEUS, na carne, o pecado. Isto é, na carne de CRISTO, em Sua natureza humana, foi dada a sentença sobre o pecado, e foi executada. Portanto, para os que estão unidos a CRISTO, o poder do pecado foi destruído (ver 6:6s.).
4. Afim de que o preceito da lei se cumprisse em nós.AV: "Para que a justiça da lei ..." A "justa exigência" da lei é resumida em 13:9 no mandamento único: "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo." A palavra grega é dikaioma, usada aqui, como em 2:26 (quanto a outros sentidos, ver p. 108, n. 21.). Temos aqui o cumprimento da profecia de Jeremias sobre a nova aliança (citada parcialmente em 11:27), sob a qual, disse DEUS: "Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu DEUS, e eles serão o meu povo. Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles" (Jr 31:33s.). Ver a profecia paralela, em Ezequiel 36:26s., onde DEUS diz: "Dar-vos-ei coração novo, e porei dentro em vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. Porei dentro em vós o meu ESPÍRITO, e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis." Os escritores do Novo Testamento reconhecem no Evangelho o cumprimento dessas profecias antigas.
A santidade cristã não consiste de penosa conformidade com preceitos particulares de um código externo de leis. Ê antes uma questão de o ESPÍRITO SANTO produzir Seu fruto na vida do crente, reproduzindo aquelas graças que só se viram com perfeição na vida de CRISTO. A lei prescrevia uma vida de santidade, mas era incapaz de produzir tal vida, porque o material humano no qual tinha de trabalhar era inadequado. Porém, o que a lei foi impotente para fazer, DEUS fez. Agora que o próprio Filho de DEUS, enviado à terra "em semelhança de carne pecaminosa", entregou Sua vida como oferta pelo pecado em benefício do Seu povo, o pecado recebeu sentença de morte. Não achou onde firmar os pés na vida de JESUS; foi efetivamente vencido em Sua morte; e os frutos daquela vitória se fizeram bons, agora, para todos quantos estão "nele" ("em CRISTO"). Tudo o que a lei exigia com vistas à conformidade com a vontade de DEUS, realiza-se agora nas vidas daqueles que são dominados e dirigidos pelo ESPÍRITO SANTO, e são libertados da escravidão da velha ordem. Os mandamentos de DEUS transformaram-se em meios divinos para capacitar os crentes. 79
"Laborar e correr me manda a lei,
contudo, não me dá nem pés nem mãos.
Mas o Evangelho traz melhores novas.
Convida-me a voar, e asas me dá."
"A graça foi dada", diz Agostinho, "para.que se cumprisse a lei."17
"Somente depois que a nova criação veio à luz, pela morte e ressurreição de CRISTO, é que se tornou possível a DEUS enviar o ESPÍRITO do Seu Filho aos corações dos homens perdidos e desamparados; e com o ESPÍRITO vieram vida, liberdade e poder. Os que vivem pelo ESPÍRITO, como Paulo diz, produzem os frutos do ESPÍRITO. A videira não produz uvas por um decreto do governo; elas são o fruto da vida da videira; assim a conduta que se harmoniza com o padrão do Reino não é produzida por nenhuma exigência, nem mesmo de DEUS, mas é o fruto daquela natureza divina que DEUS dá como resultado daquilo que Ele fez em CRISTO e por meio de CRISTO."18
Que não andamos segundo a carne, mas segundo o ESPÍRITO. Ver Gálatas 5:25: "Se vivemos no ESPÍRITO, andemos também no ESPÍRITO" (também Gl 5:16, citado na p. 127). À primeira vista é difícil decidir se "espírito" (pneuma) deve receber inicial maiúscula ou não, aqui. Quando se usa "espírito" em contraste com "carne", podia ser natural supor que a referência é ao espírito humano. Todavia, no argumento subseqüente a palavra claramente se refere com tanta freqüência ao ESPÍRITO de DEUS, que é melhor tomá-la como se referindo a Ele sempre (mesmo quando aparece em antítese com "carne", como acontece aqui e no versículo 9), exceto quando o contexto elimina este significado. O espírito humano não é excluído, porém, onde se deve com-preender a palavra como designativo do ESPÍRITO divino. Para o apóstolo Paulo, o espírito humano está adormecido ou morto enquanto não é trazido à vida pelo ESPÍRITO de DEUS. Daí, andar "segundo o pneuma" implica na ação do espírito humano em resposta à orientação do ESPÍRITO divino.
5. Os que se inclinam para a carne cogitam das cousas da carne; mas os que se inclinam para o ESPÍRITO, das cousas do ESPÍRITO.AV: "Os que andam segundo a carne, atendem às coisas da carne; mas os que andam segundo o ESPÍRITO, às coisas do ESPÍRITO." Ver Gálatas 5:17 (citado nas pp. 123-127).
6. O pendor da carne (...) o do ESPÍRITO.Lit., "A mente da carne (...) a mente do espírito." Compare-se com a antítese que se acha em Gálatas 5:19ss. entre "as obras da carne" e "o fruto do ESPÍRITO".
9. Se alguém não tem o ESPÍRITO de CRISTO, esse tal não é dele."Se um homem não possui o ESPÍRITO de CRISTO, não é cristão" (NEB). Visto que somente o ESPÍRITO coloca os homens em viva relação com CRISTO, não pode haver tal relação com CRISTO independentemente do ESPÍRITO.
10. Se, porém. CRISTO está em vós, o corpo, na verdade, esta morto por causa do pecado.É melhor traduzir a sentença que começa com "o corpo, na verdade" como sentença subordinada. A verdadeira apódose da oração condicional "se, porém, CRISTO está em vós" é "o espírito (AV: "o ESPÍRITO) é vida por causa da justiça". Ver RSV, NEB. Esta versão traduz: "Mas se CRISTO habita em vocês, então, conquanto o corpo seja uma coisa morta porque vocês pecaram, o espírito é vida porque vocês foram justificados." "O corpo (...) está morto" no sentido de que é "mortal", "sujeito à morte."
Mas o espírito é vida por causa da justiça. Trata-se do ESPÍRITO de DEUS (AV) ou do espírito humano do crente (RV, RSV, NEB, AA)? A afirmação é verdadeira, seja qual for a interpretação escolhida, mas Paulo queria referir-se a um deles, qual? Em vista do sentido depneuma nos versículos imediatamente anteriores e seguintes, provavelmente se referia ao ESPÍRITO de DEUS. Portanto, podemos parafrasear assim a sua afirmação: "Se CRISTO habita em vocês, então, embora o seu corpo esteja ainda sujeito àquela morte temporal que é conseqüência do pecado, o ESPÍRITO que fez morada em vocês, o ESPÍRITO vivo e vivificante, dá-lhes aquela vida eterna que é conseqüência da justificação" (ver 5:18: "justificação que dá vida"; AV: "justificação da vida").
11. Esse mesmo que ressuscitou a CRISTO JESUS dentre os mortos, vivi- ficará também os vossos corpos mortais, por meio do seu ESPÍRITO que em vós habita.Ver 1 Coríntios 6:14; 2 Coríntios 4:14; 1 Tessalonicenses 4:14, onde a ressurreição dos crentes é 80
semelhantemente feita dependente da ressurreição de CRISTO (ver nota sobre 1:4, p. 60s.). Aqui, contudo, a relação do ESPÍRITO com a ressurreição é salientada como não o é naquelas passagens anteriores. Ver, porém, 2 Coríntios 5:5: "Foi o próprio DEUS quem nos preparou para isto (o revestimento do corpo celestial), outorgando-nos o penhor do ESPÍRITO.
13.Se pelo ESPÍRITO mortificardes os feitos do corpo. "Mortificardes" é equivalente a "considerai-vos mortos" (6:11). Aopasso que em 6:11 os crentes são exortados a se considerarem mortos com relação ao pecado, aqui se lhes diz que considerem as suas práticas pecaminosas anteriores como mortas com relação a eles próprios (ver também Cl 3:5s.). Podemos comparar isto com Gálatas 5:24: "Os que são de CRISTO JESUS crucificaram a carne, com as suas paixões e concupis-cências", e com o linguajar mais vigoroso de nosso Senhor sobre arrancar o olhoe cortara mão ou o pé que leva a pessoa a pecar (Mt 5:29s.; Mc 9:43ss.).
14.Todos os que são guiados pelo ESPÍRITO de DEUS são filhos de DEUS. Ver Gálatas 5:18: "Se sois guiados pelo ESPÍRITO, não estais sob alei." Em Gálatas 3:23-4:7 Paulo contrasta a anterior servidão de escravos ("sob a tutela da lei") com a nova liberdade de filhos, a cujos corações DEUS enviou "o ESPÍRITO de seu Filho, que clama: Aba, Pai".
15.Não recebestes o espírito de escravidão para viverdes outra vez atemorizados, mas recehestes o espírito de adoção.AV: "... o ESPÍRITO de adoção." Comparar com 1 Coríntios 2:12: "Nós não temos recebido o espírito do mundo, e, sim, o ESPÍRITO que vem de DEUS" (AV: "... o espírito queé de DEUS"); 2Timóteo 1:7: "DEUS não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação." "Eis aí uma bela cadeia de versículos que refletem experiência, todos amoldados na mesma forma, construídos segundo o mesmo modelo, primeiro com os elementos negativos, depois com os positivos; de um lado, escravidão, mundanismo e medo; de outro lado, filiação, dons espirituais, poder, amor, e senso comum santifiçado."19
O ESPÍRITO de adoção (AV) é assim chamado porque os que são guiados pelo ESPÍRITO de DEUS é que são filhos de DEUS (versículo 14). "O ESPÍRITO de adoção" ou de filiação (huiothesia) ê, em outras palavras, o ESPÍRITO que torna os crentes filhos de DEUS e os capacita a chamarem a DEUS seu Pai. Em Gálatas 4:6 eles são capacitados a fazê-lo pelo "ESPÍRITO de seu Filho", pois quando os crentes se dirigem a DEUS usando o mesmo nome usado por JESUS, é evidente que Seu ESPÍRITO está neles agora. O termo "adoção" pode soar com certo artificialismo aos nossos ouvidos. Mas no primeiro século A. D., um filho adotivo era um filho escolhido deliberadamente por seu pai adotivo para perpetuar seu nome e herdar seus bens. Sua condição não era nem um pouco inferior à de um filho segundo as leis comuns da natureza, e bem podia desfrutar da afeição paterna o mais completamente e reproduzir o mais dignamente a personalidade do pai.
Aba, Pai. Esta frase ocorre em outros dois lugares do Novo Testamento — em Marcos 14:36 e Gálatas 4:6 (ver notas logo acima, pp. 128-134). Em grego é Abba, ho pater, em que ho pater ("o Pai") simplesmente indica o significado da palavra não-grega Abba. Abba é palavra aramaica (no "estado enfático") que veio a ser usada pelos judeus (e até hoje é usada pelas famílias que falam o hebraico) como o termo familiar com o qual os filhos se dirigem ao seu pai. Marcos 14:36 apresenta JESUS fazendo uso desse termo na oração que fez no Getsêmani. A importância disto jaz no fato de que Abba não era, e não é, o termo usado pelos judeus ao se dirigirem a DEUS como seu Pai. Mas o fato de que esta palavra aramaica se introduziu no vocabulário litúrgico das igrejas gentílicas indica enfaticamente que ela era usada desse modo por JESUS, e Marcos 14:36 o confirma. Há boa base para supor também que, quando JESUS ensinou Seus discípulos a começarem suas orações com: "Pai, santificado seja o teu nome" (RV, AA), a palavra que usou para "Pai" foi Abba. Isto explica suficientemente a passagem do termo aramaico para o uso dos cristãos de língua grega.
Sobre Abba, Pai diz Lutero: "Esta é uma palavra tão pequenina, e no entanto abrange todas as coisas. A boca não fala assim, mas o afeto do coração fala desse modo. Ainda que eu seja oprimido pela angústia e terror de todo lado, e pareça estar abandonado e ter sido totalmente expulso da Tua presença, contudo sou Teu filho, e Tu és meu Pai, por amor de CRISTO: sou amado por causa do Amado. Por conseguinte, esta pequena palavra, Pai, concebida efetivamente no coração, sobrepuja toda a eloqüência de Demóstenes, de Cícero, e dos mais eloqüentes retóricos que já houve no mundo. Esta matéria não se expressa com palavras, mas com gemidos, gemidos que não podem ser proferidos com palavras ou com oratória, pois nenhuma língua os pode expressar" (sobre Gl 4:6, tradução de Middleton). 81
16. Filhos de DEUS.palavra aqui é tekna, "crianças", e não huioi, "filhos" como no versículo 14. Mas o curso da argumentação esclarece perfeitamente que Paulo está usando os dois substantivos, um pelo outro. Em Gálatas 3:23-4:7 ele, na verdade, faz distinção entre o período da infância, quando os seus leitores estavam sob a tutela da lei, e a obtenção do seu estado de responsabilidade como filhos (huioi) de DEUS, agora que foi introduzido o Evangelho. Mas seu estado anterior é classificado com o termo nêpioi ("bebês"), e não tekna ("crianças")- Em parte alguma do Novo Testamento se pode fazer distinção válida entre ser "crianças{tekna) de DEUS" e ser "filhos (huioi) de DEUS". Nos escritos joaninos esta relação é sempre comunicada pela palavra tekna (ver Jo 1:12; 1 Jo 3:ls.), reservan-do-se a palavra huios para CRISTO como o Filho de DEUS.
17. Ora, se somos filhos, somos também herdeiros.Ver Gálatas 4:7: "De sorte que já não és escravo (grego doutos, "escravo"), porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por DEUS." (AV: "... herdeiro de DEUS mediante CRISTO.") "A crise daquilo que é denominado conversão de João Wesley veio quando, em suas próprias palavras, 'trocou a fé própria de servo pela de filho' ".20
Herdeiros de DEUS e co-herdeiros com CRISTO. São co-herdeiros com CRISTO porque a glória que herdarão pela graça é a glória que de direito Lhe pertence (ver Jo 17:22-24).
Se com ele sofrermos, para que também com ele sejamos glorifi-cados. O sofrimento é o necessário prelúdio da glória. Assim, quando Paulo diz (2 Co 4:16) que "mesmo que o nosso homem exterior se corrompa (AV: "pereça"), contudo o nosso homem interior se renova de dia em dia", ele quer dizer que as mesmas aflições e privações que destroem o "homem exterior" constituem o meio que o ESPÍRITO de DEUS emprega para renovar o "homem interior" mais e mais, até que por fim o "homem exterior" desaparece completamente e o "homem interior" se forma plenamente segundo a imagem de CRISTO. Ver 2 Coríntios 4:10: "Levando sempre no corpo o morrer de JESUS para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo."
(2) A glória por vir (8:18-30).
Mas a glória vindoura sobrepuja em muito a aflição do presente. A aflição é leve, temporária, comparada com a suprema e eterna glória. Deste modo Paulo, escrevendo contra um fundo de tribulação recente e (mesmo para ele) sem paralelo, tinha garantido a seus amigos de Corinto um ano ou dois antes, que "a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso21 de glória, acima de toda comparação" (2 Co 4:17). Não significa apenas que a glória é uma compensação para o sofrimento; mas ela de fato evolve do sofrimento. Há uma relação orgânica entre ambos para o crente em CRISTO, tão certamente como houve para o seu Senhor.
Quando o dia de glória raiar, aquela glória se manifestará em escala universal no povo de DEUS, o corpo de CRISTO glorificado. Algo da glória é já visível: Paulo em outra parte vê um esplendor especial na igreja como a comunhão dos reconciliados, e pensa nela como sendo mostrada mesmo no tempo presente a seres celestiais como a obra-prima da reconciliação realizada por DEUS: "Para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de DEUS se torne conhecida agora dos principados e potestades nos lugares celestiais" (Ef 3:10). Mas aquilo que agora se vê de modo limitado e distorcido, se verá com perfeição quando o povo de DEUS afinal atingir a meta que Ele sempre tivera em vista para os Seus — completa conformidade com o Seu Filho glorificado.
Mas não são somente os cristãos que têm çsta esperança da glória. Toda a criação, diz Paulo, espera com ardente ansiedade pelo dia em que os filhos de DEUS serão manifestados em glória. No presente, como o Antigo Qoheleth" proclamava, "vaidade de vaidades" é a ordem que predomina em todas as coisas debaixo do céu. Mas esta vaidade — este estado de frustração e escravidão — é passageira. Justamente como o homem atualmente carece da glória de DEUS, a criação como um todo não pode alcançar plenamente o fim para o qual foi trazida à existência. Como o homem, a criação precisa ser redimida porque, como o homem, a criação também está sujeita à queda.
Esta doutrina da queda cósmica está implícita no registro bíblico de Gênesis 3 (onde a terra recebe maldição por causa do homem) a Apocalipse 22 (onde "nunca mais haverá qualquer maldição"); eé requerida por qualquer perspectiva do mundo que se empenhe por fazer justiça à doutrina bíblica da criação e aos fatos da vida como os conhecemos. O homem faz parte da natureza, e a "natureza" toda, da qual ele faz parte, foi criada boa, foi submetida à frustração e à futilidade pelo pecado, e finalmente, será redimida. Não é por acaso que a redenção da natureza é aqui vista como coincidindo com a redenção do corpo humano — a parte física do seu ser que o liga à criação material. O homem foi encarregado da criação "inferior" e a envolveu 82
consigo quando caiu. Mediante a obra redentora do "segundo homem", rompe-se o vínculo da queda, não somente para o homem, mas também para a criação que é dependente dele. Mesmo agora o homem, que pela exploração egoística pode transformar a boa terra numa bola de poeira, pode, graças ao desempenho de uma administração responsável, fazer com que o deserto floresça como um rosai. Qual há de ser, então, o efeito que uma humanidade completamente redimida produzirá na criação entregue aos seus cuidados? Quando Isaías anelava pela coexistência pacífica do lobo e do cordeiro na era messiânica, verbalizou sua esperança empregando linguagem poética, só que sua poesia não abriga nenhuma fraude patética, mas algo muito mais bíblico e substancial:
"Não haverão de ferir, nem destruir, em todo o meu santo monte; pois a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar" (Is 11:9, RSV).O cristão não sustentará que, no presente, "tudo visa ao melhor no melhor de todos os mundos possíveis," nem escreverá que o mundo pertence ao diabo.23 O mundo é de DEUS, e DEUS ainda será glorificado por todas as Suas obras. E quando DEUS é glorificado, Suas criaturas são abençoadas.
Se as palavras significam alguma coisa, estas palavras de Paulo falam, não da aniquilação do atual universo físico no dia da revelação, para ser substituído por um universo completamente novo, mas da trans-formação do presente universo de modo que cumpra o propósito para o qual DEUS o criou. Aqui temos de novo um eco da esperança veterotes-tamentária — a criação de novos céus e nova terra "nos quais habita justiça" (2 Pe3:13, citando Is 65:17, 66:22; ver Ap 21:1).24 Mas a transformação do universo depende de consumar-se a transformação do homem por obra da graça de DEUS.
A graça de DEUS já começou a trabalhar na vida dos justificados. Sua ação continuada recebe suficiente atestado do ESPÍRITO que neles habita, e é essa mesma graça que, no "dia de JESUS CRISTO", levará à consumação a obra divina tão bem começada.
"A graça acabará todo o lavor, até o dia eternal; ela fixa no Céu a pedra final, e merece louvor."Mas a habitação do ESPÍRITO em nós não é somente evidência de que a graça de DEUS age ininterruptamente conosco no presente; é garantia da glória vindoura — e além da garantia, é a primeira parcela da glória por vir. Não há descontinuidade entre o aqui e o além, no que concerne à obra que DEUS está realizando no Seu povo e por ele.
Se a criação inanimada anseia cegamente pelo dia da sua libertação, a comunidade dos remidos, que vêem a glória a refulgir diante deles, torce ansiosa e inteligentemente pela mesma consumação. Para eles é a "adoção" — quer dizer, o dia em que serão publica e universalmente reconhecidos como filhos de DEUS. Também significa para eles "a redenção do corpo" — o dia da ressurreição, quando o atual corpo da humilhação será transformado tornando-se semelhante ao corpo glorificado de CRISTO, ocasião em que a personalidade toda finalmente experimentará os benefícios da obra redentora do Senhor.
Esta é a esperança do povo de DEUS — "CRISTO em vós, a esperança da glória", segundo a colocação feita por Paulo noutra epístola (Cl 1:27). Esta esperança é elemento essencial da salvação dos filhos de DEUS. Capacita-os a aceitarem as aflições do presente de modo que, por sua paciente perseverança, ganhem suas vidas. Ela é, juntamente com a fé e o amor, uma das sublimadoras graças que constituem as marcas distintivas do cristão.
Em todas as provações do presente, o ESPÍRITO ajuda também por Sua intercessão. As aspirações por santidade e glória que Ele faz surgir na vida dos crentes em CRISTO são profundas demais para serem expressas adequadamente com palavras. Numa certa etapa da vida religiosa, a formulação correta das palavras é considerada essencial à eficácia da oração. Quando o espírito do homem está em mais estreita harmonia com o ESPÍRITO de DEUS, as palavras podem não só mostrar-se inadequadas; como também prejudicar a oração. Mas 83
DEUS, perante quem os pensamentos de todos os homens são como um livro aberto, reconhece naqueles "gemidos" não verbalizados que vêm do fundo dos corações do Seu povo, a voz do ESPÍRITO intercedendo pelos Seus em harmonia com a Sua vontade, e lhes responde acordemente.
Na verdade, a soberana graça de DEUS coopera em todas as coisas para o bem do Seu povo, mesmo naquelas coisas que na hora causam tanta tristeza e perplexidade, e são duras de agüentar. "Sabemos" que é assim mesmo, diz o apóstolo, falando como alguém que provou esta verdade em sua experiência pessoal; vendo, por exemplo, que as durezas que enfrentou transformaram-se em elemento favorável ao progresso do Evangelho (Fp 1:12) e que suas mais dolorosas e desagradáveis provações eram meios pelos quais o poder de CRISTO repousava sobre ele (2 Co 12:9ss.).
E agora Paulo deixa sua mente retroceder e avançar para observar todo o transcurso dos procedimentos de DEUS para com o Seu povo. Antes da fundação do mundo, o Senhor conhecia os Seus e os preordenou — preordenou-os para o dia da redenção final, quando se harmonizariam com a imagem do Seu Filho. O próprio Filho de DEUS "é a imagem do DEUS invisível" (Cl 1:15; ver 2 Co 4:4). O fato de criar DEUS o homem "à sua imagem" foi um passo inicial rumo à consecução do Seu antiqüíssimo propósito de ter criaturas Suas participando da Sua glória, tão plenamente como é possível a seres criados participarem da glória do seu Criador. Quando a imagem de DEUS na velha criação foi desfigurada pelo pecado, de modo que o homem como agora é carece da glória para a qual foi feito, o propósito de DEUS não foi frustrado. Quando chegou o tempo oportuno, a imagem divina manifestou-se entre os homens pelo novo Homem, a cuja imagem os que se unem a Ele pela fé vão-se transformando progressivamente — de um grau de glória a outro — até o dia em que, para citar outro escritor do Novo Testamento, estarão em perfeita conformidade com a Sua semelhança, porque O verão "como ele é"(l Jo 3:2).
Romanos - Serie Cultura Biblica - ROMANOS - INTRODUÇÃO E COMENTÁRIO - F. F. Bruce. M.A., D.D. - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA, Caixa Postal 21486, São Paulo-SP 04602-970Mundo Cristão 5 Edição 1998 - cidade Dutra - SP


LIÇÃO 6 - A CONSAGRAÇÃO DO CRENTELições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 1º TRIMESTRE DE 2006Epístola de Paulo aos RomanosREVISTA CPADTEXTO ÁUREO: "E ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou santo e separei-vos dos povos, para serdes meus" (Lv 20.26).

VERDADE PRÁTICA: O homem espiritual está capacitado para relacionar-se bem com DEUS, com a igreja e com a sociedade, tendo sempre como padrão de santidade divina a Bíblia.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Romanos 8.1-131 Portanto, agora já não há condenação para os que estão em CRISTO JESUS, 2 porque por meio de CRISTO JESUS a lei do ESPÍRITO de vida me libertou da lei do pecado e da morte. 3 Porque, aquilo que a Lei fora incapaz de fazer por estar enfraquecida pela carne, DEUS o fez, enviando seu próprio Filho, à semelhança do homem pecador, como oferta pelo pecado. E assim condenou o pecado na carne, 4 a fim de que as justas exigências da Lei fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o ESPÍRITO. 5 Quem vive segundo a carne tem a mente voltada para o que a carne deseja; mas quem vive de acordo com o ESPÍRITO, tem a mente voltada para o que o ESPÍRITO deseja. 6 A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do ESPÍRITO é vida e paz; 7 a mentalidade da carne é inimiga de DEUS porque não se submete à Lei de DEUS, nem pode fazê-lo. 8 Quem é dominado pela carne não pode agradar a DEUS. 9 Entretanto, vocês não estão sob o domínio da carne, mas do ESPÍRITO, se de fato o ESPÍRITO de DEUS habita em vocês. E, se alguém não tem o ESPÍRITO de CRISTO, não pertence a CRISTO. 10 Mas se CRISTO está em vocês, o corpo está morto por causa do pecado, mas o espírito está vivo por causa da justiça. 11 E, se o ESPÍRITO daquele que ressuscitou JESUS dentre os mortos habita em vocês, aquele que ressuscitou a CRISTO dentre os mortos também dará vida a seus corpos mortais, por meio do seu ESPÍRITO, que habita em vocês. 12 Portanto, irmãos, estamos em dívida, não para com a carne, para vivermos sujeitos a ela. 13 Pois se vocês viverem de acordo com a carne, morrerão; mas, se pelo ESPÍRITO fizerem morrer os atos do corpo, viverão,
AS OBRAS DA CARNE E O FRUTO DO ESPÍRITO Gl 5.19-23 “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios,bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de DEUS. Mas o fruto do ESPÍRITO é:  caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei.”
Nenhum trecho da Bíblia apresenta um mais nítido contraste entre o modo de vida do crente cheio do ESPÍRITO e aquele controlado pela natureza humana pecaminosa do que 5.16-26. Paulo não somente examina a diferença geral do modo de vida desses dois tipos de crentes, ao enfatizar que o ESPÍRITO e a carne estão em conflito entre si, mas também inclui uma lista específica tanto das obras da carne, como do fruto do ESPÍRITO.
OBRAS DA CARNE. “Carne” (grsarx) é a natureza pecaminosa com seus desejos corruptos, a qual continua no cristão após a sua conversão, sendo seu inimigo mortal (Rm 8.6-8,13; Gl 5.17,21). Aqueles que praticam as obras da carne não poderão herdar o reino de DEUS (5.21). Por isso, essa natureza carnal pecaminosa precisa ser resistida e mortificada numa guerra espiritual contínua, que o crente trava através do poder do ESPÍRITO
SANTO (Rm 8.4-14; ver Gl 5.17). As obras da carne (5.19-21) incluem:(1) “Prostituição” (grpornéia), i.e., imoralidade sexual de todas as formas. Isto inclui, também, gostar de quadros, filmes ou publicações pornográficos (cf. Mt 5.32; 19.9; At 15.20,29; 21.25; 1Co 5.1). Os termosmoichéia e pornéia são traduzidos por um só em português: prostituição.(2) “Impureza” (grakatharsia), i.e., pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios, inclusive maus pensamentos e desejos do coração (Ef 5.3; Cl 3.5).
(3) “Lascívia” (graselgeia), i.e., sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias paixões e maus desejos a ponto de perder a vergonha e a decência (2Co 12.21).(4) “Idolatria” (greidololatria), i.e., a adoração de espíritos, pessoas ou ídolos, e também a confiança numa pessoa, instituição ou objeto como se tivesse autoridade igual ou maior que DEUS e sua Palavra (Cl 3.5).
(5) “Feitiçarias” (grpharmakeia), i.e., espiritismo, magia negra, adoração de demônios e o uso de drogas e outros materiais, na prática da feitiçaria
(Êx 7.11,22; 8.18; Ap 9.21; 18.23).
(6) “Inimizades” (grechthra), i.e., intenções e ações fortemente hostis; antipatia e inimizade extremas.
(7) “Porfias” (greris), i.e., brigas, oposição, luta por superioridade (Rm 1.29; 1Co 1.11; 3.3).
(8) “Emulações” (grzelos), i.e., ressentimento, inveja amarga do sucesso dos outros (Rm 13.13; 1Co 3.3).
(9) “Iras” (grthumos), i.e., ira ou fúria explosiva que irrompe através de palavras e ações violentas (Cl 3.8).
(10) “Pelejas” (greritheia), i.e., ambição egoísta e a cobiça do poder (2Co 12.20; Fp 1.16,17).
(11) “Dissensões” (grdichostasia), i.e., introduzir ensinos cismáticos na congregação sem qualquer respaldo na Palavra de DEUS (Rm 16.17).
(12) “Heresias” (grhairesis), i.e., grupos divididos dentro da congregação, formando conluios egoístas que destroem a unidade da igreja (1Co 11.19).
(13) “Invejas” (grfthonos), i.e., antipatia ressentida contra outra pessoa que possui algo que não temos e queremos.
(14) “Homicídios” (grphonos), i.e., matar o próximo por perversidade. A tradução do termo phonos na Bíblia de Almeida está embutida na tradução de methe, a seguir, por tratar-se de práticas conexas.
(15) “Bebedices” (grmethe), i.e., descontrole das faculdades físicas e mentais por meio de bebida embriagante.
(16) “Glutonarias” (grkomos), i.e., diversões, festas com comida e bebida de modo extravagante e desenfreado, envolvendo drogas, sexo e coisas semelhantes.
As palavras finais de Paulo sobre as obras da carne são severas e enérgicas: quem se diz crente em JESUS e participa dessas atividades iníquas exclui-se do reino de DEUS, i.e., não terá salvação (5.21; ver 1Co 6.9).
O FRUTO DO ESPÍRITO. Em contraste com as obras da carne, temos o modo de viver íntegro e honesto que a Bíblia chama “o fruto do ESPÍRITO”.
Esta maneira de viver se realiza no crente à medida que ele permite que o ESPÍRITO dirija e influencie sua vida de tal maneira que ele (o crente) subjugue o poder do pecado, especialmente as obras da carne, e ande em comunhão com DEUS (ver Rm 8.5-14; 8.14; cf. 2Co 6.6; Ef 4.2,3; 5.9; Cl 3.12-15; 2Pe 1.4-9). O fruto do ESPÍRITO inclui:
(1) “Caridade” (gragape), i.e., o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).
(2) “Gozo” (grchara), i.e., a sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de DEUS, bênçãos estas que
pertencem àqueles que crêem em CRISTO (Sl 119.16; 2Co 6.10; 12.9; 1Pe 1.8; ver Fp 1.14).
(3) “Paz” (greirene), i.e., a quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem entre o crente e seu Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1Ts 5.23; Hb 13.20).
(4) “Longanimidade” (grmakrothumia), i.e., perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero (Ef 4.2; 2Tm 3.10; Hb 12.1).
(5) “Benignidade” (grchrestotes), i.e., não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor (Ef 4.32; Cl 3.12; 1Pe 2.3).
(6) “Bondade” (gragathosune), i.e., zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13).
(7) “Fé” (grpistis), i.e., lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12; 2Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10).
(8) “Mansidão” (grprautes), i.e., moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com eqüidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso (2Tm 2.25; 1Pe 3.15; para a mansidão de JESUS, cf. Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, cf. 2Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, cf. Nm 12.3 com Êx 32.19,20).
(9) “Temperança” (gregkrateia), i.e., o controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (1Co 7.9; Tt 1.8; 2.5).
O ensino final de Paulo sobre o fruto do ESPÍRITO é que não há qualquer restrição quanto ao modo de viver aqui indicado. O crente pode — e realmente deve — praticar essas virtudes continuamente. Nunca haverá uma lei que lhes impeça de viver segundo os princípios aqui descritos.
6. O pendor da carne (...) o do ESPÍRITO.Lit., "A mente da carne (...) a mente do espírito". Compare-se com a antítese que se acha em Gálatas 5:19ss. entre "as obras da carne" e "o fruto do ESPÍRITO" acima.
9. Se alguém não tem o ESPÍRITO de CRISTO, esse tal não é dele."Se um homem não possui o ESPÍRITO de CRISTO, não é cristão" (NEB). Visto que somente o ESPÍRITO coloca os homens em viva relação com CRISTO, não pode haver tal relação com CRISTO independentemente do ESPÍRITO. Entenda-se ESPÍRITO SANTO pois todo aquele que recebe a JESUS CRISTO como Senhor e Salvador o recebe.
10. Se, porém, CRISTO está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado.É melhor traduzir a sentença que começa com "o corpo, na verdade" como sentença" subordinada. A verdadeira apódose da oração condicional "se, porém, CRISTO está em vós" é "o espírito (A V: "o ESPÍRITO) é vida por causa da justiça". Ver RSV, NEB. Esta versão traduz: "Mas se CRISTO habita em vocês, então, conquanto o corpo seja uma coisa morta porque vocês pecaram, o espírito é vida porque vocês foram justificados." "O corpo (...) está morto" no sentido de que é "mortal", "sujeito à morte." " Mas o espírito é vida por causa da justiça. Trata-se do ESPÍRITO de DEUS (AV) ou do espírito humano do crente (RV, RSV, NEB, AA)? A afirmação é verdadeira, seja qual for a interpretação escolhida, mas Paulo queria referir-se a um deles, qual? Em vista do sentido de pneuma nos versículos imediatamente anteriores e seguintes, provavelmente se referia ao ESPÍRITO de DEUS. Portanto, podemos parafrasear assim a sua afirmação: "Se CRISTO habita em vocês, então, embora o seu corpo esteja ainda sujeito àquela morte temporal que é conseqüência do pecado, o ESPÍRITO que fez morada em vocês, o ESPÍRITO vivo e vivificante, dá-lhes aquela vida eterna que é conseqüência da justificação" (ver 5:18: "justificação que dá vida"; A V: "justificação da vida"),
11. Esse mesmo que ressuscitou a CRISTO JESUS dentre os mortos, vivificará também os vossos corpos mortais, por meio do seu ESPÍRITO que em vós habita.Ver 1 Coríntios 6:14; 2 Coríntios 4:14; 1 Tessalonicenses 4:14, onde a ressurreição dos crentes é semelhantemente feita dependente da ressurreição de CRISTO. Aqui, contudo, a relação do ESPÍRITO com a ressurreição é salientada como não o é naquelas passagens anteriores. Ver, porém, 2 Coríntios 5:5: "Foi o próprio DEUS quem nos preparou para isto (o revestimento do corpo celestial), outorgando-nos o penhor do ESPÍRITO.
13. Se pelo ESPÍRITO mortificardes os feitos do corpo."Mortificardes" é equivalente a "considerai-vos mortos" (6:11). Ao passo que em 6:11 os crentes são exortados a se considerarem mortos com relação ao pecado, aqui se lhes diz que considerem as suas práticas pecaminosas anteriores como mortas com relação a eles próprios (ver também CI 3:5). Podemos comparar isto com Gálatas 5:24: "Os que são de CRISTO JESUS crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências", e com o linguajar mais vigoroso de nosso Senhor sobre arrancar o olho e cortar a mão ou o pé que leva a pessoa a pecar (M t 5: 29s.; Mc 9:43ss.).

  COMENTÁRIO: INTRODUÇÃO Resumo da revista da CPAD - 1º Trim.2006A ênfase do presente capítulo está no ensino de que os filhos de DEUS, em CRISTO, estão livres da condenação (Rm 5.16,18).
Livres da escravidão, Livres de viver sob as ordens do pecado.
A nossa salvação está garantida em razão da obra realizada pelo ESPÍRITO de DEUS em nosso coração (Ef 1.13,14), produzindo, entre outras, a santificação em nosso ser (1 Pe 1.2).
É o ESPÍRITO de DEUS que nos dá a certeza da salvação e isto nos traz paz interior e desejo de nos separar exclusivamente para DEUS.
O ESPÍRITO, realizando a obra completa de CRISTO, liberta-nos do pecado e de todos os seus malefícios; e, finalmente, vivificará inclusive nossos corpos quando o Senhor vier arrebatar a sua Igreja (v.11).
É o ESPÍRITO de DEUS que nos entregará ao Noivo, quando JESUS vier nos buscar.
I. A NATUREZA DA CARNE 1. A natureza humana caída."carne", aqui, diz respeito ao mundo, à natureza humana caída e escrava de tudo que se opõe ao ESPÍRITO (Gl 5.16-25).
Toda a natureza terrena e material que controla o ser humano pode ser considerada "carne", o desejo de ficar para sempre na Terra é um sinal evidente da natureza carnal humana.
A carne isola o homem de tudo o que é espiritual (v.8) e engloba todas as formas de arrogância.
Quando o ser humano se esquece de DEUS e confia em homens ou em si mesmo para viver aqui na Terra demonstra claramente sua carnalidade.
Sempre que o "eu" aparece em oposição a DEUS, ali está a carne.
O egoísmo e super-exaltação ou louvor de si mesmo é imitação de Satanás, é personalidade oposta a DEUS que quer que sejamos humildes e dependentes DELE.
João esclarece-nos: a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida são opostas a DEUS (1 Jo 2.15-17).
Concupiscência é desejo, é ambição, é se submeter à vontade da carne. Esse desejo nasce no corpo, esfera física, passa para os olhos, entrada da alma, passando ao espírito humano, soberba, desejo de ser superior aos outros.
2. Os que andam "segundo a carne". Não há méritos em viver alheio à vida de DEUS (Ef 4.18), seguir os próprios pensamentos e inclinações (Is 53.6) de uma natureza que jaz em iniqüidade (Rm 7.24).
Viver sem base na Palavra de DEUS, e viver à revelia da vontade de DEUS, é ser rebelde à verdade.
 Morto em delitos e pecados, o homem é tanto um rebelde quanto um fracassado (Ef 2.1-3).
O fracasso é resultado lógico do desejo do homem em viver segundo seu desejo, sem se importa com DEUS.
O ser humano nasce em pecado, existe em pecado e continua vivendo em pecado, em eterna rebelião contra DEUS.
O homem nasce com a árvore do pecado plantada em si, atende a este desejo e produz naturalmente os pecados que se asenhorarão de seu ser e o tornarão rebelde à voz de DEUS.
3. Os que andam "segundo o ESPÍRITO". "inclinar-se" indica a ação total da personalidade humana (razão, vontade e sentimento) em sujeição à carne ou ao ESPÍRITO (vv.5-7).
Inclinar é humilhar-se, é se colocar à disposição do ESPÍRITO SANTO, caso se queira seguir a DEUS.
 "Inclinar-se para as coisas do ESPÍRITO" Trata-se de dispor a razão, a vontade e os sentimentos ao domínio do ESPÍRITO.
Ser dominado, ser servo, ser dirigido, ser guiado em sensível obediência ao ESPÍRITO SANTO.
É viver na direção do ESPÍRITO de CRISTO (vv.9,10).
Não lutar contra, não seguir caminho diferente, não seguir vontade própria, isto é deixar o ESPÍRITO SANTO nos guiar.
O maior interesse do cristão deve ser as coisas do ESPÍRITO. Aquele que se inclina para o ESPÍRITO prioriza, acima de tudo, o seu relacionamento com DEUS (Mt 6.33).
num mundo onde o material está sempre em posição de destaque, o crente prioriza o espiritual, a escola dominical passa a ser mais importante do que a secular, ser pastor passa a ser mais do que ser médico, dar o dízimo passa a ser mais importante que a poupança, etc..., assim é o crente espiritual.
  Além de ter consciência do pecado, foge dele (Hb 12.1). Por fim, reconhece sua fraqueza e busca o auxílio do ESPÍRITO SANTO (Jo 16.13; Rm 8.26,27).
Na ânsia por vencer o pecado o homem às vezes tenta sozinho vencer esta guerra, mas ao perceber que não conseguirá, procura o apoio, a ajuda do ESPÍRITO SANTO e vence, pois agora, em CRISTO, é mais do que vencedor.

II. A VERDADE SOBRE A SANTIFICAÇÃO.SANTIFICAÇÃOO termo santificar, significa "ser consagrado", "santo", "santificado", "separado". (separado para DEUS)A palavra é usada para distinguir entre o santo e o profano e entre o especial e o vulgar (Êx 30.29,32,37; Lv 10.10).
Aquele que serve deve escolher entre dois senhores, O Diabo ou DEUS.
Aquele que serve deve escolher entre dois caminhos, O caminho do mal ou o caminho do bem; o caminho de DEUS que é JESUS deve sempre prevalecer. (Jo 14.6)
Santificação afirma que este objeto, ou pessoa, é separado para o serviço a DEUS (Lv 20.26 cf. Êx 40.9; Lv 11.44).
Consagrado ou santificado para uso exclusivo de DEUS.
A santificação é a ação do ESPÍRITO SANTO na vida do crente, separando-o e purificando-o para adorar e servir ao Senhor (Tt 3.5-7; 2 Pe 1.4).  É sempre um processo gradativo, crescente, paulatino e recompensador.
Por meio dela, o ESPÍRITO SANTO aplica à vida do crente a justiça e a santidade de CRISTO, com vistas ao seu aperfeiçoamento.   1. A santificação.
A santificação envolve: a separação do crente em relação ao mundo e a sua completa dedicação ao serviço de DEUS. O serviço de DEUS exige sobriedade e exclusividade.
"Assim, pois, se alguém se purificar a si mesmo destes erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda a boa obra" (2 Tm 2.21).
Aqui o crente é visto como um vaso, uma vasilha para uso de DEUS, esta vasilha deve estar sempre limpa para que seja eficiente em sua serventia.
A vontade de DEUS é que o crente seja santo (1 Ts 4.3,4). Uma pergunta sempre vigente na vida do crente deve ser: Qual a vontade de DEUS para mim? Uma das mais certas respostas é precisamente: Sede santos.
A Bíblia afirma que somos santificados tanto pelas Escrituras (Jo 15.3; Sl 119.9; Tg 1.23-25) quanto pelo sangue de JESUS (Hb10.10,14; 1 Jo 1.7).
A palavra de DEUS nos santifica, pena que poucos a leiam e mais poucos ainda os que lêem o AT, onde estão contidos os ensinos básicos para nossa santificação.
A santificação é uma obra da qual a Trindade participa: O Pai (Jo 15.1,2; 17.5-7); o Filho (Hb 10.10; 2.11) e o ESPÍRITO SANTO (Rm 15.16; 1 Co 6.11; Gl 5.22-25).
2. "Estar em CRISTO".
A preposição "em", no original, é usada para descrever o íntimo relacionamento entre o Pai e o Filho (Jo 10.38; 14.20) e a posição do crente regenerado "em CRISTO" (Rm 6.11,23; 1 Co 1.30).
"Estar em CRISTO" é desfrutar da mais profunda comunhão espiritual com JESUS (1 Co 1.30; Ef 1.3). É obter a mais completa segurança de salvação (Ef 1.3-14).
"Estar em CRISTO" significa também estar unido a CRISTO; é fazer parte dEle.
 O próprio JESUS deixou a ilustração da videira e dos ramos para demonstrar esta união íntima e orgânica entre Ele e o seu povo (Jo 15.1-6). Há também a ilustração do corpo, cuja cabeça é CRISTO (1 Co 12.27). Se nEle permanecermos, nEle seremos glorificados. Se Ele morreu, morremos com Ele; se Ele ressuscitou, ressuscitamos com Ele (Rm 6.3-11; 8.11,17,29,30). Esta plena identificação com CRISTO garante que, finalmente, seremos apresentados perfeitos, sem mácula, diante da sua glória (Jd v.24).
3. A nova vida.
O crente não apenas foi ressuscitado com CRISTO (Rm 6.6-11; 1 Pe 1.3,4), como também participa da natureza divina.
Possui uma nova vida proveniente de CRISTO e em CRISTO.
Ser cristão implica uma mudança radical de vida (Cl 1.13), que inclui o repúdio ao "velho eu" com todos os andrajos do pecado.
Como deixamos de uma vez por todas o velho homem, devemos também deixar de lado todo comportamento pertencente à vida passada. Nosso comportamento deve ser coerente com a nova vida que dEle recebemos. É o que nos ensina o Novo Testamento (Ef 4.17-32; Cl 3.5-17; Rm 8.1-13; Tt 3.3-7).
4. Santidade e novidade de vida.
A santidade não isola o crente do convívio social; pelo contrário: é demonstrada em nossos relacionamentos cotidianos (1 Co 1.2; 10.31; Cl 3.12; 1 Pe 1.15).
Não basta deixarmos a conduta da vida passada; é necessário passar a viver a nova vida em CRISTO (Rm 6.4).
Não é suficiente deixar de mentir; é necessário dizer a verdade (Ef 4.25-32).
Não basta despojar-se do "velho homem"; é essencial vestir-se do novo (Ef 4.22,24). A santificação, por conseguinte, é viver de acordo com a nova vida que recebemos.
Muitos imperativos bíblicos acionam a responsabilidade humana: Operai (Fp 2.12,13); buscai
(1 Ts 4.1); mortificai (Cl 3.5); andai (1 Ts 4.1-5); fugi (2 Tm 2.22); segui (Hb 12.14).
    ConclusãoO homem que depende unicamente dos seus esforços para se santificar está fatalmente condenado ao fracasso.
Se o homem não estiver em CRISTO e não contar com a presença do ESPÍRITO SANTO para suplantar suas tendências carnais, continuará resistindo a DEUS; continuará distante do caminho da santificação e fora da dimensão do ESPÍRITO SANTO.
Você já vive a nova vida vitoriosa em CRISTO? Ele é o Senhor de todo o seu viver? Pense nisso. E, agora mesmo, tome uma firme resolução, a fim de desfrutar das bênçãos provenientes da santificação.   Estudos da Revista da CPAD de 1998 - 2º TrimestreA LIBERDADE SOB A LEI DO ESPÍRITO
TEXTO ÁUREO"Estai, pois, firmes na liberdade com que CRISTO nos libertou e não tomeis a meter-vos debaixo do jugo da servidão" (GI 5.1).
VERDADE PRÁTICAA atividade do ESPÍRITO SANTO na vida do crente não é uma mera ação. É um ministério que nos fortalece como filhos de DEUS.
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃODesde o capítulo 5 até aqui, o ESPÍRITO SANTO foi mencionado apenas uma vez (5.5). O capítulo 8, porém, mostra que a vida cristã é abundante no ESPÍRITO, como bênção da justificação pela fé. Este é o ministério do ESPÍRITO, que vamos estudar hoje.
I. O CONFLITO DA LEI1. Considerações preliminares.
Observe que o texto em pauta começa com a conjunção "portanto" (v.1), que mostra sua ligação com o capítulo anterior. É necessário entender a parte final do referido capítulo (7.1325). Pois só entenderemos o capítulo 8 de Romanos se compreendermos devidamente o conflito da lei.
2. Paulo como cristão.
Há muitas discussões sobre este tema: "O conflito da lei" (7.13-25). O mais provável é que o homem do conflito, em questão, é o apóstolo Paulo, representando os cristãos na sua luta contra o pecado. E, para essa interpretação, há três argumentos:a) A natureza pecaminosa do homem. Ninguém está totalmente isento do pecado: "Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos" (1 10 1.8).b) O tempo verbal. Antes do v.12, o apóstolo usa o verbo no tempo presente, por exemplo: "...mas eu sou carnal" (v.14), "o que faço não aprovo... o pecado que habita em mim" (vv.15, 17). O que não acontece antes do v.13: "... despertou em mim...reviveu o pecado e eu morri... me enganou, e me matou" (vv.8,9,11), que dá a idéia de passado.
c) Reconhecimento de suas fraquezas. O conflito espiritual abrange a confissão de alguém com elevado grau de maturidade cristã, pois reconhece suas debilidades diante da lei, algo que um não-convertido dificilmente reconheceria.3. Objetivo do texto de Rm 7.13-25. Paulo mostra a luta do homem religioso querendo obedecer à vontade de DEUS, sem JESUS e sem o ESPÍRITO SANTO. O propósito do apóstolo, nessa passagem, é mostrar que nada podemos fazer para obedecer a DEUS sem a ajuda do ESPÍRITO SANTO.Somos absolutamente impotentes, e necessitamos da libertação do pecado e do "eu". Mas isso só é possível em JESUS CRISTO, nosso Senhor. Por isso, o ESPÍRITO SANTO não aparece nessa passagem, e o nome de JESUS só aparece no v.25, que é o versículo de transição para o capítulo 8, e que inicia com "portanto".
II. OS QUE ESTÃO EM CRISTO JESUS1. A dupla bênção (vv.l,2). JESUS CRISTO, em sua morte e ressurreição, nos salvou da condenação - "nenhuma condenação há" (v.l) e "a lei do ESPÍRITO de vida me livrou da lei do pecado e da morte" (v.2). Em Romanos, a palavra "lei" pode ser aplicada ao Pentateuco (3.21) e a todas as Escrituras (3.19), pois dos vv.10 a 18 há uma citação de Isaías e cinco dos Salmos. Aqui, no v.2, "lei do ESPÍRITO de vida" significa um princípio divino. Princípio esse que quebrou outro princípio maligno - a "lei do pecado e da morte".
2. Carne (v.3).
O conceito Paulino de carne em Romanos pode aplicar-se à humanidade (Rm 3.20), à natureza humana (1.3), ao corpo (2.28), à descendência de um homem (4.1), à fragilidade humana (6.19), à velha natureza do crente (6.6; 7.18, 25) e ao homem não regenerado (8.8). No v.3 diz respeito à natureza humana de CRISTO (8.3). Ver 1 Jo 3.5; 1 Pe 2.22; 2 Co 5.21.
3. Uma obra divina.
Uma vez que a carne está debilitada e impotente para guardar a lei, acha-se esta impossibilitada de salvar. O problema, então, não era da lei, mas do homem sem qualquer poder para guardá-la.A lei diz: "faça e viva", entretanto, a graça diz: "viva e faça". Fazemos a vontade de DEUS com a ajuda e a direção do ESPÍRITO SANTO para a nossa santificação.
4. A liberdade do ESPÍRITO (v.4).
A liberdade em CRISTO que gozamos advém do fato de não estarmos debaixo da lei, mas da graça (Rm 6.14).
Uma vez debaixo da graça, "não andamos segundo a carne, mas segundo o ESPÍRITO". É no capítulo 8 que a operação do ESPÍRITO SANTO na vida do cristão é manifesta com mais clareza.

III. A INCLINAÇÃO DA CARNE E A INCLINAÇÃO DO ESPÍRITO
1. Carnais e espirituais (vv. 5,6).
O apóstolo fala de dois grupos de pessoas os carnais e os espirituais. Cabe a cada crente fazer uma análise introspectiva para verificar se suas inclinações são carnais ou espirituais.
O homem é aquilo que imagina a sua alma (Pv 23.7). E JESUS afirmou que o homem fala daquilo que o seu coração estiver cheio (Lc 6.45).
O pensamento do homem norteia o seu comportamento. Se a mente é carnal, seu comportamento é carnal, resultando em morte; se a mente é espiritual, seu comportamento é espiritual, resultando em vida e paz.
A liberdade em CRISTO que gozamos advém do fato de não estarmos debaixo da lei, mas da graça (Rm 6.14).
Uma vez debaixo da graça, "não andamos segundo a carne, mas segundo o ESPÍRITO". É no capítulo 8 que a operação do ESPÍRITO SANTO na vida do cristão é manifesta com mais clareza.
III. A INCLINAÇÃO DA CARNE E A INCLINAÇÃO DO ESPÍRITO1. Carnais e espirituais (vv. 5,6).O apóstolo fala de dois grupos de pessoas os carnais e os espirituais. Cabe a cada crente fazer uma análise introspectiva para verificar se suas inclinações são carnais ou espirituais.
O homem é aquilo que imagina a sua alma (Pv 23.7). E JESUS afirmou que o homem fala daquilo que o seu coração estiver cheio (Lc 6.45).O pensamento do homem norteia o seu comportamento. Se a mente é carnal, seu comportamento é carnal, resultando em morte; se a mente é espiritual, seu comportamento é espiritual, resultando em vida e paz.
2. Inclinação da carne (v.7).
Isso significa ter mente carnal, vida controlada pela carne. Tal pessoa não está sob o domínio do ESPÍRITO. Quem assim vive, não pode agradar a DEUS (v.8). Só conseguiremos agradar a DEUS fazendo-lhe a vontade. Mas só o conseguiremos se estivermos sob a direção do ESPÍRITO SANTO.
3. Inclinação do ESPÍRITO.
Os que são justificados pela fé em CRISTO, nasceram de novo, e, portanto, são regenerados. São filhos de DEUS. Eles ocupam-se inteiramente das coisas de DEUS. Procuram conhecer cada vez mais a CRISTO, inteirar-se da Palavra de DEUS. dedicar-se à evangelização, à oração, ao jejum, ao louvor. Sua expectativa é a vinda de JESUS!
IV. O ESPÍRITO SANTO MORA EM NÓS1. Mudança de homem religioso para homem espiritual.
Interessante é observar o contraste entre os capítulos 7 e 8 de Romanos. No capítulo 7, o apóstolo afirma por duas vezes: "o pecado habita em mim" (Rm 7.17,20). No capítulo 8, é o ESPÍRITO SANTO quem habita em nós (v.9).Agora, somos devedores ao ESPÍRITO, que nos deu vida, e não à carne, que resulta em morte (vv.12,13).
2. O ESPÍRITO de DEUS (v.9).
O ESPÍRITO SANTO é chamado "ESPÍRITO de CRISTO" (At 16.7; Fp 1.19). São referências à deidade absoluta de JESUS (Jo I.I; 9.5; Tt 2.13). Veja que o ESPÍRITO SANTO, ou "ESPÍRITO de CRISTO", habita em nós (v.9). No versículo seguinte, lemos que CRISTO habita em nós (v. 10), e o v.11 diz que somos morada da Trindade.
3. Filhos de DEUS (v.14).
Somos filhos de DEUS por adoção através do sacrifício de JESUS (vv.15.16, 17; GI 4.5, 6). Como filhos, recebemos o ESPÍRITO SANTO, e, por meio dEle, somos guiados (v.14). Eis porque o ESPÍRITO de DEUS testifica com o nosso espírito que somos filhos de DEUS (v.16). O grande privilégio dos filhos de DEUS é ser morada do ESPÍRITO SANTO (I Co 3.16,17).
CONCLUSÃOOs muçulmanos prostram-se diante de Alá (DEUS em árabe) como escravos e não como filhos. Os judeus não ousam dirigir-se a DEUS como Pai apesar de DEUS chamar Israel de filho (Os J 1.1). No entanto, podemos dirigir-nos a DEUS, clamando: Aba Pai. Quão grande é o nosso privilégio!
A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE 2Co 6.17,18 “Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso”.
O conceito de separação do mal é fundamental para o relacionamento entre DEUS e o seu povo. Segundo a Bíblia, a separação abrange duas dimensões, sendo uma negativa e outra positiva:
(a) a separação moral e espiritual do pecado e de tudo quanto é contrário a JESUS CRISTO, à justiça e à Palavra de DEUS;
(b) acercar-se de DEUS em estreita e íntima comunhão, mediante a dedicação, a adoração e o serviço a Ele.
(1) No AT, a separação era uma exigência contínua de DEUS para o seu povo (Lv 11.44; Dt 7.3; Ed 9.2). O povo de DEUS deve ser santo, diferente e separado de todos os outros povos, a fim de pertencer exclusivamente a DEUS. Uma principal razão por que DEUS castigou o seu povo com o desterro na Assíria e Babilônia foi seu obstinado apego à idolatria e ao modo pecaminoso de vida dos povos vizinhos (ver 2Rs 17.7,8 notas; 24.3; 2Cr 36.14; Jr 2.5, 13; Ez 23.2; Os 7.8).
(2) No NT, DEUS ordenou a separação entre o crente e(a) o sistema mundial corrupto e a transigência ímpia (Jo 17.15,16; 2Tm 3.1-5; Tg 1.27; 4.4);
(b) aqueles que na igreja pecam e não se arrependem de seus pecados (Mt 18.15-17; 1Co 5.9-11; 2Ts 3.6-15); e
(c) os mestres, igrejas ou seitas falsas que aceitam erros teológicos e negam as verdades bíblicas (ver Mt 7.15; Rm 16.17; Gl 1.9; Tt 3.9-11; 2Pe 2.17-22; 1Jo 4.1; 2Jo 10,11; Jd vv.12,13).
(3) Nossa atitude nessa separação do mal, deve ser de(a) ódio ao pecado, à impiedade e à conduta de vida corrupta do mundo (Rm 12.9; Hb 1.9; 1Jo 2.15),
(b) oposição à falsa doutrina (Gl 1.9),
(c) amor genuíno para com aqueles de quem devemos nos separar (Jo 3.16; 1Co 5.5; Gl 6.1; cf. Rm 9.1-3; 2Co 2.1-8; 11.28,29; Jd v. 22) e(d) temor de DEUS ao nos aperfeiçoarmos na santificação (7.1).
(4) Nosso propósito na separação do mal, é que nós, como o povo de DEUS,
(a) perseveremos na salvação (1Tm 4.16; Ap 2.14-17), na fé (1Tm 1.19; 6.10, 20,21) e na santidade (Jo 17.14-21; 2Co 7.1);
(b) vivamos inteiramente para DEUS como nosso Senhor e Pai (Mt 22.37; 2Co 6.16-18) e(c) convençamos o mundo incrédulo da verdade e das bênçãos do evangelho (Jo 17.21; Fp 2.15).
(5) Quando corretamente nos separarmos do mal, o próprio DEUS nos recompensará, acercando-se de nós com sua proteção, sua bênção e seu cuidado paternal. Ele promete ser tudo o que um bom Pai deve ser. Ele será nosso Conselheiro e Guia; Ele nos amará e de nós cuidará como seus próprios filhos (6.16-18).
(6) O crente que deixa de separar-se da prática do mal, do erro, da impureza, o resultado inevitável será a perda da sua comunhão com DEUS (6.16), da sua aceitação pelo Pai (6.17), e de seus direitos de filho (6.18; cf. Rm 8.15,16).
**********************************************************************************************************A SANTIFICAÇÃO 1Pe 1.2 “Eleitos segundo a presciência de DEUS Pai, em santificação do ESPÍRITO, para a obediência e aspersão do sangue de JESUS CRISTO: graça e paz vos sejam multiplicadas”.
Santificação (grhagiasmos) significa “tornar santo”, “consagrar”, “separar do mundo” e “apartar-se do pecado”, a fim de termos ampla comunhão
com DEUS e servi-lo com alegria.
(1) Além do termo “santificar” (cf. 1Ts 5.23), o padrão bíblico da santificação é expresso em termos tais como “Amarás o Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mt 22.37), “irrepreensíveis em santidade” (1Ts 3.13), “aperfeiçoando a santificação” (2Co 7.1), “a caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida” (1Tm 1.5), “sinceros e sem escândalo algum” (Fp 1.10), “libertados do pecado” (Rm 6.18), “mortos para o pecado” (Rm 6.2), “para servirem à justiça para santificação” (Rm 6.19), “guardamos os seus mandamentos” (1Jo 3.22) e “vence o mundo” (1Jo 5.4). Tais termos descrevem a operação do ESPÍRITO SANTO mediante a salvação em CRISTO, pela qual Ele nos liberta da escravidão e do poder do pecado (Rm 6.1-14), nos separa das práticas pecaminosas deste mundo atual, renova a nossa natureza segundo a imagem de CRISTO, produz em nós o fruto do ESPÍRITO e nos capacita a viver uma vida santa e vitoriosa de dedicação a DEUS (Jo 17.15-19,23; Rm 6.5, 13, 16, 19; 12.1; Gl 5.16, 22,23; ver 2Co 5.17).(2) Esses termos não subentendem uma perfeição absoluta, mas a retidão moral de um caráter imaculado, demonstrada na pureza do crente diante de DEUS, na obediência à sua lei e na inculpabilidade desse crente diante do mundo (Fp 2.14,15; Cl 1.22; 1Ts 2.10; cf. Lc 1.6). O cristão, pela graça que DEUS lhe deu, morreu com CRISTO e foi liberto do poder e domínio do pecado (Rm6.18); por isso, não precisa nem deve pecar, e sim obter a necessária vitória no seu Salvador, JESUS CRISTO. Mediante o ESPÍRITO SANTO, temos a capacidade para não pecar (1Jo 3.6), embora nunca cheguemos à condição de estarmos livres da tentação e da possibilidade do pecado.(3) A santificação no AT foi a vontade manifesta de DEUS para os israelitas; eles tinham o dever de levar uma vida santificada, separada da maneira de viver dos povos à sua volta (ver Êx 19.6; Lv11.44; 19.2; 2Cr 29.5). De igual modo a santificação é um requisito para todo crente em CRISTO. As Escrituras declaram que sem santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).
(4) Os filhos de DEUS são santificados mediante a fé (At 26.18), pela união com CRISTO na sua morte e ressurreição (Jo 15.4-10; Rm 6.1-11; 1 Co 130), pelo sangue de CRISTO (1Jo 1.7-9), pela Palavra (Jo 17.17) e pelo poder regenerador e santificador do ESPÍRITO SANTO no seu coração (Jr 31.31-34; Rm 8.13; 1Co 6.11; 1Pe 1.2; 2Ts 2.13).
(5) A santificação é uma obra de DEUS, com a cooperação do seu povo (Fp 2.12,13; 2Co 7.1). Para cumprir a vontade de DEUS quanto à santificação, o crente deve participar da obra santificadora do ESPÍRITO SANTO, ao cessar de praticar o mal (Is 1.16), ao se purificar “de toda imundícia da carne e do espírito” (2Co 7.1; cf. Rm 6.12; Gl 5.16-25) e ao se guardar da corrupção do mundo (Tg 1.27; cf.Rm 6.13,19; 8.13; Ef 4.31; 5.18; Tg 4.8).(6) A verdadeira santificação requer que o crente mantenha profunda comunhão com CRISTO (ver Jo 15.4), mantenha comunhão com os crentes (Ef 4.15,16), dedique-se à oração (Mt 6.5-13; Cl 4.2), obedeça à Palavra de DEUS (Jo 17.17), tenha consciência da presença e dos cuidados de DEUS (Mt 6.25-34), ame a justiça e odeie a iniqüidade (Hb 1.9), mortifique o pecado (Rm 6), submeta-se à disciplina de DEUS (Hb 12.5-11), continue em obediência e seja cheio do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.14; Ef 5.18).
(7) Segundo o NT, a santificação não é descrita como um processo lento, de abandonar o pecado pouco a pouco. Pelo contrário, é apresentada como um ato definitivo mediante o qual, o crente, pela graça, é liberto da escravidão de Satanás e rompe totalmente com o pecado a fim de viver para DEUS (Rm 6.18; 2Co 5.17; Ef 2.4,6; Cl 3.1-3). Ao mesmo tempo, no entanto, a santificação é descrita como um processo vitalício mediante o qual continuamos a mortificar os desejos pecaminosos da carne (Rm 8.1-17), somos progressivamente transformados pelo ESPÍRITO à semelhança de CRISTO (2Co 3.18) crescemos na graça (2Pe 3.18), e devotamos maior amor a DEUS e ao próximo (Mt 22.37-39; 1Jo 4.10-12, 17-21).
(8) A santificação pode significar uma outra experiência específica e decisiva, à parte da salvação inicial. O crente pode receber de DEUS uma clara revelação da sua santidade, bem como a convicção de que DEUS o está chamando para separar-se ainda mais do pecado e do mundo e a andar ainda mais perto dEle (2Co 6.16-18). Com essa certeza, o crente se apresenta a DEUS como sacrifício vivo e santo e recebe
AS QUATRO LEIS DE ROMANOS 7 E 8 (http://es.netlog.com/giv1/blog/blogid=1111598)
O que é uma lei? 
No capítulo anterior falamos a respeito da salvação tripartida e como nosso espírito, nossa alma e nosso corpo querem ser plenamente salvos pelo Senhor, e a maneira como Ele fez uma obra para com nosso espírito, uma obra para a nossa alma e uma obra para o nosso corpo. Víamos que quando recebemos o Senhor e fomos regenerados, fomos plenamente salvos em nosso espírito, no qual recebemos o Espírito do Senhor com todas as provisões necessárias para ir aplicando à situação degradada da nossa alma corrupta e pervertida, e para ir renovando-a e convertendo-a para o Senhor. Eventualmente também a vida do Senhor passará para o nosso corpo e seremos transformados, glorificados, ou o que diz a Bíblia, adotados em nossos corpos para o Senhor. 
Por que a salvação teve que ser tripartida? Esta pergunta vamos respondê-la analisando a passagem bíblica de Romanos 7:14-8:4, a fim de identificar as quatro leis que existem, assim como também as três classes de vidas, embora a do diabo não seria vida, mas mais morte do que vida. Antes de identificar as quatro leis, perguntamos: o que é uma lei? Uma lei, às vezes, é um mandato exterior; mas essa lei muitas vezes está dentro da natureza, e é um mandato intrínseco da natureza. No caso da lei de Deus, é um testemunho do ser de Deus; por isso o Senhor chamou as tábuas da lei "As Tábuas do Testemunho", porque Deus é de igual maneira, de igual natureza. A natureza divina tem certas condutas inerentes a Sua própria natureza, e Deus dá testemunho de Si mesmo, e o que Ele é se converte para nós em uma lei que nos obriga; somente por causa da queda e graças à redenção, estão em operação, poderíamos dizer quatro leis diferentes, das quais nos fala a passagem de Romanos que citamos acima. 
Primeira: A lei de Deus 
A lei de Deus surge da natureza divina, dando testemunho de si mesmo; essa lei nos diz que a natureza divina é o que Deus é. 
Por exemplo, Deus é honesto, honrado e puro; por isso o que Ele é se converte em lei para nós. Quando Ele diz: Não matarás, é porque Ele não é homicida. Quando Ele diz: Não mintais, é porque Ele não é mentiroso. Quando Ele diz: Não forniques, é porque Ele é puro; o que Ele é se converte em modelo, em testemunho de Si mesmo; modelo que nos obriga a ser como Ele. Essa é uma lei que deveria estar dentro de nós, e que agora sim está nos redimidos, graças ao Espírito de Cristo, está; mas antes que viesse Cristo, a lei de Deus estava nos mandamentos de Deus e estava fora de nós, embora escrita rudimentarmente em nossa consciências. 
Segunda: A lei do pecado e da morte 
Sim, fica um lembrança. Assim os gentios que não têm lei, são lei para si mesmos, mostrando a obra da lei escrita em seus corações. 
Terceira: A lei da minha mente 
O poder humano não é suficiente para vencer o poder do maligno, ou do mal, ou do pecado; mas o poder de Deus sim é suficiente. 
Vemos que há três vidas ou poderes: A vida de Deus, a vida humana, e a do diabo; também uma lei de Deus, não fora de nós; uma lei do pecado em minha carne, uma lei em minha mente, em minha própria alma, em meu próprio ser, e uma lei do pecado e da morte em meu corpo. São quatro leis e três vidas. Dessas quatro leis, a lei do Espírito de vida e a lei de Deus é uma só, mas somente quando se fala da lei escrita nas tábuas de pedra, ou "Os Dez Mandamentos", está fora de nós. Sim, Deus é assim, mas ainda nós não; até que Deus põe o seu Espírito e permite que andemos em Sua lei, graças ao Seu Espírito; então podemos reduzir essas quatro leis em três, mas precisamos diferenciar quando está em Deus e quando pelo Espírito está em nós; por isso aparecem quatro. Seguimos lendo os versos 22-23: 
"Porque segundo o homem interior, deleito-me na lei de Deus; mas vejo outra lei em meus membros, que se rebela contra a lei da minha mente, e que me leva cativo à lei do pecado que está em meus membros". 
Qual é a lei do verso 21 que, diz Paulo, achar que o mal está em mim? É uma lei, e uma lei é algo que vai se repetir sempre; que sempre que eu atue vou descobrir que o mal não está somente no diabo e no mundo, mas sim está em mim mesmo, e está em mim como uma lei, como um poder que sempre me obriga a seguir a mesma rota: Pecar e morrer. Essa lei se chama nesta passagem a lei do pecado e da morte. O mal está em mim, já não é a lei de Deus. Segundo o meu homem interior, ou seja, o meu espírito, minha consciência, deleito-me na lei de Deus, como o tínhamos lido no verso 16; quer dizer, aprovo que a lei é boa; minha natureza, esse resto, essa memória do que era o homem antes da queda, está de acordo com a lei de Deus, e me deleito nela, e estou de acordo com a lei de Deus no sentido exterior; quer dizer, o testemunho que Deus dá de Si mesmo, que se converte em mandamentos para nós das tábuas e dos rolos; mas ainda está fora de mim; necessito algo mais que a lei de Deus fora de mim. 
Necessito algo mais que ideais; necessito algo mais que mandamentos; necessito algo mais que educação, algo mais que instruções, algo mais que refrões; necessito do próprio Espírito operando com outra lei distinta. Não é suficiente a educação; tem que estar operando outra lei de outra fonte para poder superar a lei do pecado, porque a lei da minha própria mente e do meu próprio homem interior, está de acordo com a de Deus, no entanto, como lei humana que é, não tem o poder suficiente para vencer o maligno. Necessitamos, portanto, daquele que já o venceu, para que opere em nós uma lei distinta. 
É importante saber que a minha mente funciona segundo uma lei, porque a minha mente tem a lembrança da natureza humana antes da queda; o ser humano foi desenhado para Deus; Deus escreveu os rudimentos da lei em nossa consciência e por isso, segundo o homem interior, deleito-me na lei de Deus; minha mente é razoável ao que Deus diz: que amemos a ele e que nos amemos entre todos, e que não matemos, e que não roubemos, e que não forniquemos, e que não cobicemos, e que façamos bem todas as coisas e vivamos em paz. 
Tudo isso queremos; nossa mente está de acordo, mas o problema é que quando vamos fazer, existe outra lei em nossa carne. 
Nós pensamos e queremos conforme a nossa alma. Em nossa alma opera o que se chama a lei da mente; não é a lei de Deus, embora esteja de acordo com a lei de Deus, e a lei da mente não é a lei da carne, a lei do pecado e da morte. A lei de Deus está em Deus e em Seus mandamentos; a lei do pecado e da morte está em minha carne, em meus membros; e está a lei da minha mente. 
Isso significa que a natureza humana da minha alma, quer fazer o bem, em minha alma estou de acordo, aprovo que a lei é boa e quero fazer o bem e decido fazê-lo, mas não posso. Existe a lei intrínseca do homem, aquela lembrança do que Deus queria e o homem podia mas agora já não pode, porque embora queira e até tente, há um poder superior no próprio homem; por isso o maior esforço do homem não é suficiente; embora o homem seja responsável por fazer o melhor que pode, não é capaz de fazê-lo. Uma coisa é a responsabilidade e outra distinta é a capacidade. Quando o homem perdeu a capacidade de cumprir a sua responsabilidade? Quando vendeu a sua natureza para o pecado e o poder do pecado entrou no homem e na carne do homem começou a operar uma lei que o leva cativo à lei do pecado, e que me obriga a fazer o que não quero e me impede de fazer o que quero. O versículo 23 nos diz claramente: "...mas vejo outra lei em meus membros, que se rebela contra a lei da minha mente, e que me leva cativo à lei do pecado que está em meus membros". Aqui torna a mencionar a lei do pecado. E continua o verso 24: 
"Miserável de mim! quem me livrará deste corpo de morte?" 
Miserável de mim!, como quem diz, por melhor que seja a minha intenção e por mais esforço que faça, há um poder superior que me vence. Antes quando eu não tinha descoberto quão forte era o poder do pecado, eu pensava que era suficiente somente usar o meu poder humano, mas quando comecei a fazer força, foi quando descobri que o pecado está em mim e que o poder do pecado é uma lei que me obriga sempre a cometer o pecado e não me deixa fazer o bem que quero, e sim me obriga a fazer o mal que não quero; então, já não posso confiar em mim. Quando tentava, querendo fazer o bem, achei esta lei; quando eu queria fazer o bem era porque ainda confiava em mim mesmo, confiava na suficiência do esforço humano, da natureza humana; mas quando descobri a lei do pecado e da morte, então já não pude confiar em mim mesmo, e me dei conta que já não posso socorrer a mim mesmo; agora sim tenho que confessar como confessou o grande apóstolo Paulo: Miserável de mim! Quem me livrará deste corpo de morte?; Porque ele antes havia dito: Bem, vou me livrar, vou fazer o bem, vou me esforçar, vou ser fariseu de fariseus, hebreu de hebreus; quanto à lei fariseu, a seita mais rigorosa. Paulo procurava fazer o melhor que podia, e procurou muito tempo, mas descobriu que sempre lhe faltava algo; por isso clamou: Miserável de mim! Já não sou eu quem pode me salvar. Quem me livrará? Antes ele dizia: Como me livrarei? 
Antes ele dizia: Como me livrarei? Mas notemos que agora Paulo não diz, como me livrarei. Como Senhor, como me livrarei. Quem sabe, jejuando uma semana a mais, orando, me levantando de madrugada, lendo a Bíblia, como me livrarei, Senhor? Dá-me alguns mandamentos, algumas coisinhas, algumas táticas para que eu possa fazer que funcione bem o meu casamento, o trabalho, a minha relação com tudo; me dê algumas táticas de auto-ajuda, pensamentos, visualizações e esforços, e madrugadas e outras coisas, mas sempre termina em fracassado; então chega o momento em que alguém clama por outro pessoa distinta de si mesma. Quem me livrará? Já não é como me livrarei? Só não posso; necessito que seja outro pessoa distinta de mim. Por isso é que o cristianismo não é confucionismo, não é socratismo, não é nem sequer joãobatistismo, não é judaísmo, nem estoicismo, é cristianismo. Quem me livrará deste corpo de morte? Aleluia! Sim há uma resposta para esta pergunta. 
Quarta: A lei do Espírito de vida em Cristo 
A resposta poderosa a angustiosa pergunta anterior a encontramos a partir do versículo 25 do capítulo 7 da epístola do apóstolo Paulo aos Romanos, assim: 
"Graças a Deus, por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim, eu mesmo com a mente sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado". 
Como homem, como pessoa humana, com minha mente sirvo à lei de Deus, porque a lei da minha mente concorda com a lei de Deus, ainda que tenha a imagem, os traços de ter sido criado por Deus, apesar de ter sido arruinado; no entanto, fica o sabor do suco de laranja, mas com sal, claro. Quanto a mim, humanamente, sirvo à lei de Deus, mas com a carne sirvo à lei do pecado. Isso significa que a lei do pecado também operava na carne de Paulo. Então, qual foi a solução de Deus? A solução para os pecados é o perdão, mas não é suficiente o perdão dos pecados para vencer a lei do pecado e da morte, porque o perdão é para que o Senhor se esqueça do que eu fiz, mas se seguir sujeito à lei do pecado, vai ter que me seguir perdoando sempre, e eu sigo sem mudar em nada somente com o perdão. Além do perdão, necessito o Espírito que opera com uma lei distinta e mais poderosa, o qual nos confirma a Palavra em Romanos 8:1-2: 
"Agora, pois, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, (e vários manuscritos acrescentam) os que não andam conforme à carne, mas sim conforme o Espírito. Porque a lei do Espírito de vida em Cristo Jesus me livrou da lei do pecado e da morte". 
Damos graças ao Senhor por este “agora”, que começou quando Cristo veio e derramou o Espírito Santo, e o recebemos. Aqui encontramos a quarta lei, que é igual a primeira, a de Deus, mas aplicada agora; antes era espiritual, mas agora não só em Deus nos mandando de fora, mas sim em nós, operando de dentro, porque o Antigo Pacto não serve, porque Deus nos deu a Sua lei mas em tábuas de pedra, nos umbrais, nos vestidos, nas paredes, nos versículos, mas nós seguíamos iguais. Os desejos de Deus eram muito bons e Deus sabia que não podíamos alcançar isso só nos mandando de fora; por essa razão Ele disse: Eu vou fazer um novo pacto, porque vocês quebraram o outro e Eu me desentendi; quer dizer, que Eu dessa maneira não posso fazer nada com vocês; mas vou fazer um novo pacto. Minhas leis, as que estavam em tábuas, vou escrevê-las em seus corações, em suas mentes, e vou pôr o Meu Espírito, pois Eu sim posso fazer o que vós não pedis. Se estivesse fora de vocês, estariam perdidos, mas se encarnar, submeto às suas provações, venho e destruo tudo o que é negativo na cruz, e ressuscito e envio o Meu Espírito para que lhes dê tudo o que Eu sou e o que tenho feito. Porei o Meu Espírito dentro de vós e farei; já não serão mais sozinhos, porque vocês querem mas não podem, mas farei que vocês andem em minhas leis e nos meus estatutos. Eu, Eu mesmo, não somente com os Meus mandamentos, mas também com a Minha própria Pessoa, Minha própria vitória, o Espírito dentro de vós. Tenho outra lei; em Mim não opera a lei do pecado; no Espírito opera a lei de vida em Cristo. 
Em Romanos 8:2 encontramos a lei que nos liberta da lei do pecado. Já não é a lei de Deus somente em mandamentos, tampouco a lei do pecado e da morte em minha carne; tampouco é a lei da minha mente, que quer mas não pode por si só; agora é outra lei, uma quarta que é igual a primeira, mas operando dentro de nós pelo Espírito, a lei do Espírito de vida em Cristo Jesus. 
Agora Paulo já experimentou algo. Primeiro, quando ele queria não podia; então ele disse: Quem? O que invoca o Senhor, que vem a Mim, do seu interior correrá rios de água viva, e isto disse do Espírito; não o que anda por si mesmo, não; o que vem para Mim, assim sem poder, assim frágil, assim derrotado, se vier assim para Mim, do seu interior correrão rios de água viva, ou seja, o Espírito; e o Espírito vem com outra lei. A carne é fraca, mas o Senhor é forte. Eu não posso mais, mas o Senhor sim dá mais. Então eu, tal como sou, tenho que vir: Senhor Jesus, Senhor Jesus, Senhor Jesus; porque diz que "quem crê em mim..., do seu interior correrão rios de água viva. Isto disse do Espírito que haviam de receber os que nele cressem", sabendo o que são, sabendo da inutilidade, vêm a Cristo. Se você souber que não pode carregar trinta toneladas, por que tenta? Melhor, pega uma máquina que pode fazê-lo. Para que perder tempo com uma tática equivocada? O que devemos fazer é ser tal como somos, com toda a crueldade de nossa miséria, com toda a nossa impotência, e ir ao Senhor e dizer-lhe: Senhor Jesus, aí está o mal, mas Você já venceu; Senhor Jesus, só conto contigo, não com o que eu posso, mas sim com o que Você pode; sim Você o pôde, Você já o fizeste; venceu o diabo, venceu à morte e à carne. 
Quando na Palavra diz que "a lei do Espírito de vida em Cristo Jesus me livrou da lei do pecado e da morte", esse livre não significa que a lei é tirada, mas sim é superada com outra de superior poder. Vou dar um exemplo: Existe a lei da gravidade, que é um poder que sempre tira as coisas pequenas e as atrai para as grandes, como a maçã de Newton que caiu para a terra de Deus; é a lei da gravidade. Agora, há momentos em que a lei da gravidade deixa de funcionar? Por acaso Deus desligou a lei da gravidade quando os foguetes saíram para a lua? De maneira nenhuma, a lei da gravidade segue operando, mas nesse momento nos foguetes opera uma lei mais poderosa que a lei da gravidade, e a contrasta, e se levantam em uma luta tremenda; parece que não saem tão disparados. Por que não saem tão rápido? Dá a impressão que os foguetes vão cair; quando você os vê parece que saem devagar, que não saem disparados, e é porque a lei da gravidade os quer deter; está operando, mas há outra interior mais forte que a da gravidade, que é a lei aeronáutica, e essa libera o foguete da lei da gravidade, o qual sai por fim disparado. 
No começo parece devagar, mas vai se desprendendo, e quanto mais sobe, acelera mais até que a vence e sai tranqüilo e até pode ir-se da terra, a qual já não pode fazer nada. Isso é o que é a lei do Espírito de vida em Cristo Jesus; é um enxerto de Deus, de Sua própria natureza, com as Suas leis intrínsecas, com a Sua conduta intrínseca no espírito, que estando em nós é mais forte que a lei do pecado e da morte. Se eu conto somente com lei da minha natureza, quero fazer o bem mas acho esta lei, que o mal está em mim, que não faço o bem que quero, mas sim o mal que não quero, isso faço. 
Mas se conto não apenas comigo, mas também pela fé sem as obras da lei, pelo ouvir com fé, por crer em Deus que me ministra o Espírito, a lei do Espírito de vida em Cristo Jesus me livra da lei do pecado e da morte. Isto não significa que no cristão a carne deixa de cometer pecado, que não opera a lei do pecado e da morte em sua carne. Sim, amados. O irmão por mais santo dos santos que seja, tão logo ande na carne, aí estará a lei do pecado, mas se andar no Espírito, no Espírito há uma lei mais poderosa que pode vencer a outra, e por isso há um combate constante; mas sempre é mais poderoso o Espírito. Por isso devemos andar no Espírito, e no Espírito não se anda a não ser por fé, só por crer nele, só por vir a Ele. 
Vinde a Mim, creia em Mim, bebe de Mim e do seu interior correrão; então do nosso interior correrá, começará a fluir. É por isso que quando lemos os Salmos de repente a metade parece muito triste e a outra metade parece muito alegre; à vista disso dizemos: O que acontece, que neste salmo estava chorando, queixando e de repente louvando? É porque começou a operar a graça de Deus pelo Espírito; e deste modo acontece conosco. 
Estamos como se sentiram os astronautas quando estavam iniciando a subida, eles contam que sentem um peso tremendo, e não é um peso porque puseram algo em cima deles; é a força da gravidade que eles sentem quando estão nesse foguete que vai subindo até que se vai elevando. Assim estamos nós como se estivéssemos sendo esmagados por um mal e como submetidos ao esmagamento, mas o Senhor Jesus, aleluia, rompe no espírito. O Espírito do Senhor tem um poder diferente. O que é? A lei do Espírito de vida em Cristo, que me livrou da lei do pecado e da morte. 
 
Epílogo 
"Porque o que era impossível à lei, porquanto era fraca pela carne, Deus, enviando a seu Filho em semelhança da carne de pecado e por causa do pecado, condenou o pecado na carne; para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos conforme à carne, mas conforme o Espírito". (Romanos 8:3-4) 
Quando diz que o que era impossível para a lei, refere-se aos mandamentos somente, e com o poder natural somente. O Senhor foi o primeiro a vencer o pecado na carne. Adão foi feito na carne, mas Adão submeteu a carne ao poder do pecado. O Senhor também veio em carne, mas diferentemente de Adão, Ele não permitiu que o poder do pecado entrasse em Sua carne. Veio na semelhança da carne do pecado, mas sem pecado; venceu o poder do pecado e por causa do pecado condenou o pecado na carne. Para quê? Para que a justiça da lei, quer dizer, o que Deus mandava antes de fora, agora sim se cumprisse em nós que não andamos conforme a carne, quer dizer, nos guiando pelas diretrizes da lei do pecado e da morte, mas conforme o Espírito, seguindo essa direção, esse fluir, esse sopro de Deus, esse rio de Deus; é a lei do Espírito de vida que me livrou, diz Paulo, o mesmo que disse: em mim mora a lei do pecado; no entanto, ele experimentou não só o mal nele, mas também a vitória do Senhor que ressuscitou para ele. Na própria face da sua miséria, o Senhor apareceu, limpou-o, sustentou-o, deu-lhe a vitória e o levou de triunfo em triunfo e de glória em glória.
(http://es.netlog.com/giv1/blog/blogid=1111598)

Referências Bibliográficas (outras estão acima)
Dicionário Bíblico Wycliffe. 4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida-
EUA: CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
www.ebdweb.com.br - www.escoladominical.net - www.gospelbook.net - www.portalebd.org.br/
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm
Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD
Manual Bíblico Entendendo a Bíblia, CPAD
Dicionário de Referências Bíblicas, CPAD
As Disciplinas da Vida Cristã; CPAD
Hermenêutica Fácil e descomplicada, CPAD
Revistas antigas - CPAD
Romanos - Serie Cultura Biblica - ROMANOS - INTRODUÇÃO E COMENTÁRIO - F. F. Bruce. M.A., D.D. - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA, Caixa Postal 21486, São Paulo-SP 04602-970