Lição 13 - A Ressurreição de JESUS 1 Parte


Lição 13 - A Ressurreição de JESUS
2º trimestre de 2015 - JESUS, o Homem Perfeito: O Evangelho de Lucas, o Médico Amado.
Comentarista da CPAD: Pastor: José Gonçalves
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
Questionário
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
Veja - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-ldc-aressurreicaodecristo.htm  e  http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao12-jc-aressurreicaodejesus.htm
 
 
TEXTO ÁUREO
"E, estando elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?" (Lc 24.5)
 

VERDADE PRÁTICA
A ressurreição de JESUS é a garantia de que todos os que morreram em CRISTO se levantarão do pó da terra.
 

LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Rs 17.17-24 - A ressurreição no contexto do Antigo Testamento
Terça - Lc 7.11-17 - A ressurreição no contexto do Novo Testamento
Quarta - Lc 24.39 - A ressurreição literal de JESUS segundo o Evangelho de Lucas
Quinta - Lc 24.41-43 - JESUS não está morto. Ele verdadeiramente ressuscitou
Sexta - Jo 20.10-18; At 2.32 - As evidências da ressurreição de JESUS, o Filho de DEUS
Sábado - Rm 4.25 - O propósito da ressurreição de JESUS segundo o Evangelho de Lucas
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Lucas 24.1-8
1 - E, no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado. 2 - E acharam a pedra do sepulcro removida. 3 - E, entrando, não acharam o corpo do Senhor JESUS. 4 - E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões com vestes resplandecentes. 5 - E, estando elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos? 6 - Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia, 7 - dizendo: Convém que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e, ao terceiro dia, ressuscite. 8 - E lembraram-se das suas palavras.
 
OBJETIVO GERAL
Apresentar a ressurreição de CRISTO como a garantia da realidade da vida vindoura.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico.
Explicar a doutrina da ressurreição.
Expor a natureza literal e corporal da ressurreição de CRISTO.
Elencar as evidências diretas e indiretas da ressurreição de JESUS.
Discutir o propósito da ressurreição de JESUS.
 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
A Bíblia declara que a ressurreição de JESUS e o seu posterior aparecimento aos discípulos foram eventos dignos de notas meticulosas dos apóstolos: "E apareceu [JESUS] a Cefas e, depois, aos doze. Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem. Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo" (1 Co 15.5-8 - ARA). JESUS ressuscitado é a razão da fé. A certeza para vivermos o presente e esperança para aguardarmos a nossa plena redenção. A ressurreição de CRISTO significa que, igualmente a Ele, ressuscitaremos da morte para a vida eterna; que passamos do pecado para a salvação; da injustiça para a justiça eterna. Ele está vivo, assentado à direita do Pai, intercedendo por nós como um verdadeiro advogado fiel.
 
PONTO CENTRAL
JESUS CRISTO ressuscitou ao terceiro dia. Isso é confirmado por muitas infalíveis provas (At 1.3).
 
Resumo da Lição 13 - A Ressurreição de JESUS
I. A DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO
1. No Contexto do Antigo Testamento.
2. No contexto do Novo Testamento.
II. A NATUREZA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
1. Uma ressurreição literal.
2. Uma ressurreição corporal.
III. EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
1. Evidências diretas.
2. Evidências indiretas.
IV. O PROPÓSITO DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
1. Salvação e justificação.
2. A redenção do corpo.
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - A doutrina da ressurreição do corpo está presente tanto no Antigo Testamento quanto no Novo.
SÍNTESE DO TÓPICO II - A ressurreição de CRISTO foi corporal e literalmente. Nosso Senhor apareceu aos discípulos durante 40 dias.
SÍNTESE DO TÓPICO III - O encontro dos discípulos com JESUS ressurreto no caminho de Emaús é um exemplo de evidência direta, enquanto que o ambiente do Pentecoste demonstra os discípulos de JESUS mais fortes e maduros na fé.
SÍNTESE DO TÓPICO IV - O propósito da ressurreição de JESUS é salvar, justificar e redimir o corpo de todo aquele que crer e se arrepender dos seus maus caminhos.
 
*O Sepulcro Vazio
"Na tradição judaica da época de JESUS, os sepultamentos normalmente tinham dois estágios. No primeiro, o corpo seria lavado e ungido, a boca amarrada, e o corpo envolvido em tiras de linho depositado em uma prateleira em uma caverna. O clima quente fazia com que os corpos se decompusessem com muita rapidez e, algumas vezes, a caverna poderia ser usada por mais de um corpo, assim especiarias eram acrescentadas para atenuar o mau cheiro da decomposição."
Leia mais em Guia Cristão de Leitura da Bíblia.
 
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, neste tópico, é interessante enfatizar que, após o sepultamento de JESUS, algumas mulheres foram ao túmulo de CRISTO: Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago (Lc 24.10). Chegando lá, acharam a pedra do túmulo removida, mas o corpo do Senhor não estava mais lá. De modo que ouviram de dois homens vestidos com roupas brilhantes: "Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia, dizendo: Convém que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e, ao terceiro dia, ressuscite" (Lc 24.6,7). Aqui, estamos diante de um versículo que afirma com clareza que JESUS foi crucificado, mas ressuscitou ao terceiro dia, isto é, no domingo pela manhã bem cedo. Por isso nos reunimos todos os domingos, o dia do Senhor, para celebrarmos JESUS CRISTO ressuscitado.
Conduza o seu aluno à conclusão de que a ressurreição do nosso Senhor foi um acontecimento tão extraordinário que os primeiros seguidores de JESUS, todos judeus que guardavam o sábado, passaram a observar o primeiro dia da semana, o domingo, como um dia especial. Não se pode desconsiderar o dia em que o nosso Senhor ressuscitou. Portanto, a doutrina da ressurreição é maravilhosa, confortante e enche-nos de esperança. Esperança para o presente, esperança para o futuro, e, acima de tudo, a suficiente certeza de que o nosso Senhor estará conosco para sempre.

SUBSÍDIO DIDÁTICO
"Antes de JESUS sair da terra, Ele leva os discípulos fora, a Betânia. Erguendo as mãos, Ele ora para que DEUS os abençoe. Enquanto está orando, parte e é levado ao céu pelo Pai celestial. Sua ascensão significa que Ele entrou na glória (Lc 24.26), foi exaltado e entronizado à mão direita do Pai.
A partida de CRISTO, e sua ascensão, completa sua obra na terra. Seus seguidores não o verão na terra como viram no passado. Ele levou para o céu a humanidade que assumiu quando entrou na terra. Apesar de sua partida, os discípulos estão cheios 'com grande júbilo' e o adoram. Eles vieram a entender muito mais que antes. Em vez de esta separação final ser um tempo de tristeza, é ocasião de alegria, gratidão e louvor. Agora eles reconhecem que Ele é o Messias, o Filho divino de DEUS, e o adoram como Senhor e Rei.
Os discípulos esperam ser cheios com o ESPÍRITO. Eles obedecem à ordem do Senhor, e voltam a Jerusalém" (ARRINGTON, French L. Lucas. In ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.479).
 
PARA REFLETIR - Sobre os ensinos do Evangelho de Lucas, responda:
-Cite os casos de ressurreição registrados no ministério de Elias e Eliseu.
Em 1 Reis 17.17-24, Elias ressuscita o filho da viúva de Sarepta; em 2 Reis 4.32-37 encontramos Eliseu ressuscitando o filho da Sunamita. O outro caso está em 2 Reis 13.21, em que um morto torna à vida quando toca os ossos do profeta Eliseu.
-Por que a doutrina da ressurreição dos mortos ainda não era plenamente revelada no Antigo Testamento?
Somente com o advento da Nova Aliança a doutrina da ressurreição foi demonstrada em sua plenitude (2 Tm 1.10).
-JESUS ressuscitou com o mesmo corpo com o qual foi sepultado?
Sim, apesar de transformado, CRISTO ressuscitou com o mesmo corpo físico que fora sepultado.
-Como os apologistas classificam as evidências da ressurreição de JESUS?
Os apologistas classificam essas evidências em diretas e indiretas.
-Quais os propósitos da ressurreição de JESUS?
Salvar, justificar e redimir o homem e o seu corpo mortal e corruptível.
 
CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 62, p. 42.
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SUGESTÃO DE LEITURA CPAD
Dicionário de Educação Cristã, Dicionário Teológico e Ressurreição

Lição 13 - A Ressurreição de JESUS 2 parte

 
Comentários de vários autores com algumas modificações do Ev. Luiz Henrique
Jo 20.8 – Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.
Lembramos aqui, ao leitor que tudo que João escreveu foi para provar aos incrédulos de sua época que JESUS CRISTO ressuscitou e que era o filho de DEUS (Jo 20.30,31)
 
Sendo João mais jovem correu mais depressa que Pedro, mas sendo mais reverente parou na entrada, mas quando Pedro chegou, com sua irreverência natural entrou correndo e ficou olhando e estudando o que havia acontecido; João agora entra e se lembra de que JESUS foi embalsamado (Jo 19.38-42) com muita mirra e aloés (cem arréteis = aproximadamente 80 Kg daquele composto) e o envolveram com lençóis como era costume judaico (enrolavam o corpo nos lençóis como múmia) e amarraram, com um lenço o seu queixo à sua cabeça para não ficar aberta a sua boca.
Vendo João que os lençóis estavam arrumados como se um corpo estivera ali dentro e o lenço à parte, separado, no lugar onde estivera antes a cabeça de JESUS, boquiaberto João creu maravilhado de que seu senhor ressuscitara com um corpo glorioso, espiritual e celeste (1 Co 15.44). Só é salvo quem crer nisso, na ressurreição de JESUS (1 Co 15.14, Rm 10.9-13).
O amigo leitor já pensou em ter um corpo assim? Nós teremos um corpo semelhante ao de JESUS quando da sua volta para nos levar para as moradas eternas (1Co 15.48; Rm 8.29,30; 1Jo 3.2).
Ev. Luiz Henrique
 
A ressurreição do Filho do Homem
Se o registro da crucificação de JESUS CRISTO fosse o fim da história dos Evangelhos! Foi justamente isso que pensavam os apóstolos na manhã da ressurreição. Não reconhecendo que seus pecados foram cravados na cruz, achavam que sua esperança foi cravada lá, v.21. O Evangelho, sem a ressurreição, não é evangelho. A ressurreição de JESUS CRISTO é uma das grandes pedras fundamentais do cristianismo.
 
O TÚMULO VAZIO, 24.1-12.
24.1 “E, no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado”. 2 “E acharam a pedra do sepulcro removida”. 3 “E, entrando, não acharam o corpo do Senhor JESUS”. 4 “E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões com vestes resplandecentes”. 5 “E, estando elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos”? 6 “Não está aqui, mas ressuscitou”. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia, 7 “dizendo: Convém que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e, ao terceiro dia, ressuscite”. 8 “E lembraram-se das suas palavras”. 9 “E, voltando do sepulcro, anunciaram todas essas coisas aos onze e a todos os demais”. 10 “E eram Maria Madalena,e Joana, e Maria, mãe de Tiago, e as outras que com elas estavam as que diziam estas coisas aos apóstolos”. 11 “E as suas palavras lhes pareciam como desvario, e não as creram”. 12 “Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro e, abaixando-se, viu só os lençóis ali postos; e retirou-se, admirando consigo aquele caso”.
A ressurreição de CRISTO é o nascer do Sol da justiça que dissipa as trevas espessas do Calvário.
Muito de madrugada, foram elas ao sepulcro (v.l): O grande amor destas mulheres que tinham vindo com Ele da Galiléia (cap. 23.55), não reconhecia perigo nem qualquer horror em visitar, no escuro de madrugada, o sepulcro evitado pelos outros discípulos, cap. 23.49.
Levando as especiarias (v.l): Não para tirar, talvez, o lençol como José de Arimatéia o deixara, mas para ungir a cabeça, os pés e as mãos feridas, e espalhar aromas sobre o corpo e em redor dele, como temos o costume de espalhar flores sobre os corpos e túmulos de nossos queridos.
Entrando não acharam o corpo... (v.3): Justamente como vem o dia em que os túmulos de nossos queridos ficarão vazios. Por que buscais o vivente entre os mortos? (v.5): Por que buscais CRISTO entre os heróis mortos do mundo? Por que buscais CRISTO entre as imagens, crucifixos e tradições dos homens? Por que buscais na letra morta da lei aquilo que se acha somente no ESPÍRITO SANTO? Por que buscais em vós mesmos, mortos, aquilo que se encontra apenas no CRISTO vivo?
Estando ainda na Galiléia (v. 6): Falavam às mulheres que tinham vindo com Ele da Galiléia, cap. 23.55.
LUCAS - ESPADA CORTANTE 2 - Orlando Boyer - CPAD
 
A RESSURREIÇÃO (24:1-53)
Nenhum dos quatro Evangelhos descreve a ressurreição, que, de qualquer maneira, nenhum ser humano viu. Todos, porém, ressaltam sua importância crítica, embora de maneiras grandemente diferentes. Algumas coisas existem em comum em todos os relatos, tais como o túmulo vazio, a relutância dos discípulos de crerem que JESUS ressuscitara. O fato de que os primeiros aparecimentos foram a mulheres, e o número limitado de aparecimentos. Até mesmo quando estão falando do mesmo aparecimento, cada Evangelista o conta da sua própria maneira individual (e.g. Lc 24:36ss.; Jo 20:19ss.). Coisas desta natureza tomam difícil a disposição dos aparecimentos numa sequência coerente, e alguns críticos sustentam que as discrepâncias nos vários relatos tornam impossível semelhante disposição. Que esta ideia é incorreta é demonstrado pelo fato de que Arndt, por exemplo, elaborou uma harmonia possível (assim como fizeram outras pessoas). Podemos ou não sentir-nos capazes de aceitar a solução de Arndt, mas não se pode negar que ele elaborou uma sequência que abrange todos os aparecimentos mencionados nos relatos. O tesouro de Lucas e a história maravilhosa da caminhada para Emaús. Suas outras histórias da ressurreição também possuem o cunho próprio dele, e são diferentes daquilo que lemos alhures. É digno de nota que se concentra em Jerusalém e nada diz acerca dos aparecimentos do Senhor ressurreto na Galiléia. O aparecimento às mulheres (24:1-11)
1. O sábado era, naturalmente, o sétimo dia, de modo que o primeiro dia da semana foi nosso domingo. O sábado teria terminado ao por do sol no sábado, mas pouca coisa poderia ser feita durante as horas de escuridão. Destarte, as mulheres já estavam aflitas bem cedo no domingo, e foram caminhando para o túmulo no começo da aurora. Que levaram consigo os aromas demonstram que tinham em mente a completação do sepultamento de JESUS.
2,3. Marcos nos conta que enquanto caminhavam, discutiam o problema de remover a pedra pesada da entrada do túmulo. Lucas simplesmente diz que quando chegaram, acharam-na já removida do sepulcro. Quando, mais tarde, o discípulo amado chegou ao túmulo, sentia dificuldade quanto ao entrar nele (Jo 20:5), mas as mulheres não tinham nenhuma hesitação desta natureza. Quando entraram, no entanto, não acharam o corpo.
4. Não sem motivo, as mulheres estavam totalmente perplexas. Os dois homens que agora ficaram ali com vestes resplandecentes (cf. At 1:10) evidentemente devem ser entendidos como sendo anjos. Mateus fala de um anjo que removeu a pedra e também falou as mulheres. Marcos se refere a um jovem com manto branco, a quem viram depois de entrarem no túmulo. João menciona dois anjos vestidos de branco que falaram a Maria Madalena. Fica claro que todas estas referências dizem respeito a anjos. O fato de que as vezes ouvimos falar de um, e as vezes de dois, não precisa preocupar-nos. Conforme indicam muitos comentaristas, um porta-voz destaca-se mais do que seus companheiros e pode ser mencionado sem referências aos outros. Nem sequer devemos ser grandemente preocupados porque os anjos possam estar sentados (em João) ou em pé (aqui), nem que suas palavras não são idênticas em todos os vários relatos. E critica exagerada que não permite os anjos a mudarem de posição, e não ha razão alguma para sustentar que falaram uma só vez. Além disto, João fala deles em conexão com um incidente diferente. Há problemas, sem duvida, mas a coisa principal que estas diferenças pequenas nos contam é que os relatos são independentes entre si. É possível, também, que no caso de anjos seja requerida a percepção espiritual, e que nem todos tenham visto a mesma coisa.
5-7. A reação das mulheres era de medo. Baixar o rosto para o chão era uma marca de respeito diante de seres tão grandiosos. Os anjos perguntaram primeiro: Por que buscais entre os mortos ao que vive? Esta pergunta surpreendente chega imediatamente a raiz do assunto. Não se deve pensar que JESUS está morto: logo, não deve ser procurado entre os mortos. As palavras: Ele não está aqui, mas ressuscitou, são rejeitadas por muitos críticos, visto que não se acham em um dos MSS gregos importantes, e faltam nalgumas poucas outras autoridades. É argumentado que é provável que fossem importadas de Mc 16:6. Contra isto, porém, são atestadas por uma maioria esmagadora de MSS, inclusive o antiquíssimo P75. Além disto, parecem ser subentendidas pelo v. 23. Devem ser aceitas. E mesmo se não fossem, o que as palavras declaram deve ser subentendido. Os anjos passam a lembrar às mulheres que isto estava de acordo com a predição feita por JESUS enquanto Ele ainda estava na Galiléia. Naquela ocasião dissera que seria crucificado e ressuscitaria no terceiro dia (cf. 9:22; este ensino continuou depois da Galiléia, 17:25; 18:32-33). Mateus e Marcos omitiram esta declaração, mas nos informam, como não faz Lucas, que JESUS iria para a Galiléia diante dos discípulos, e que eles O veriam ali. Talvez Lucas omitisse esta parte porque não tinha o propósito de incluir qualquer relato dos aparecimentos de JESUS na Galiléia.
8, 9. Lembraram-se, e é evidente que isto lhes trouxe certa medida de convicção. Já tinham ouvido aquelas palavras antes, mas JESUS frequentemente tinha falado metaforicamente, e provavelmente tinham entendido as palavras estranhas acerca da ressurreição de alguma maneira semelhante. Agora perceberam que JESUS pretendia que Suas palavras fossem tomadas literalmente. As mulheres foram levar suas notícias aos onze e também as contaram a todos os mais que com eles estavam, i.e, os demais seguidores de JESUS que havia naquele local.
10. Lucas passa a alistar os nomes dalgumas das mulheres. Maria Madalena, a primeira a ver o Senhor ressurreto (cf. Mc 16:9), e mencionada em cada um dos quatro Evangelhos na narrativa da ressurreição. Mas a parte da sua conexão com a crucificação e a ressurreição, ouvimos falar dela somente em 8:2. Joana é mencionada somente aqui e em 8:2. Maria mãe de Tiago (Mc 16:1) e aparentemente “a outra Maria” de Mt 28:1. Estas, e as demais mulheres (que incluem Salomé, mencionada em Mc 16:1) contaram aos apóstolos o que viram e ouviram.
11. Os homens altivos, no entanto, não ficaram impressionados. Consideraram a história como delírio. Lucas sublinha este conceito ao acrescentar "e não acreditaram nelas". Os apóstolos não eram homens balançados a beira da crença, que precisassem de uma sombra de uma desculpa antes de lançar-se numa proclamação da ressurreição. Estavam totalmente céticos. Até mesmo quando mulheres que O conheciam bem contavam-lhes as experiências delas, recusaram-se a crer. É claro que uma evidencia irrefutável seria necessária para convencer estes céticos.
Lucas - Introdução e Comentário - Leon L. Morris - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA, Caixa Postal 21266, São Paulo-SP - www.vidanova.com.br
 
A Ressurreição - Texto: Lucas 24.1-12
Introdução
Se a carreira de CRISTO tivesse terminado na cruz, morreriam com Ele as promessas, as profecias e a esperança de salvação para a humanidade. Mas CRISTO vive, e também a sua causa. E foi o túmulo vazio e o CRISTO ressurreto que primeiramente convenceram os discípulos desta verdade. A feliz descoberta foi feita por um grupo de mulheres que seguiam a JESUS.
I. O Amoroso Serviço (Lc 24.1)
1. Quem o fez. Maria Madalena, e Joana, e Maria, mãe de Tiago, e as outras mulheres que estavam com elas (cf. Mt 28.1; Mc 16.1; Lc 8.2,3; 23.55,56; Jo 20.1). Provavelmente dois grupos de mulheres visitaram o túmulo. Isto explica as diferenças entre as narrativas. Não era intenção dos quatro evangelistas fazer um relatório minucioso das circunstâncias que envolveram aquela Páscoa; preocuparam-se simplesmente em narrar de forma breve o fato da ressurreição de JESUS, comprovado pelos discípulos e outras testemunhas. Cada escritor o apresenta de um ponto de vista, mencionando apenas os detalhes necessários ao seu propósito. Este fato explica as diferenças de detalhes, tais como o número de mulheres, a posição dos anjos e o número deles.
2. Quando foi feito. “No primeiro dia da semana, muito de madrugada”. Segundo Mateus, “No fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana”; segundo João: “No primeiro dia da semana... de madrugada, sendo ainda escuro”. Conclusão: as mulheres visitaram o túmulo bem cedo, na manhã do domingo, antes do nascer do sol e pouco tempo após a ressurreição.
3. Por que feito. “Foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado”. O embalsamamento era o costume judaico de colocar especiarias aromáticas nas ataduras em que envolviam o corpo. O propósito da visita ao túmulo indica que não esperavam um CRISTO ressurreto. O escuro pano de fundo do desespero fez brilhar ainda mais o amor destas mulheres. A morte, acreditavam, destruíra as reivindicações de CRISTO, mas não o amor que sentiam por Ele. A nação estava contra Ele, mas elas desejavam prestar-lhe uma última homenagem. É possível, também, segundo o costume da época, que tenham ido lamentar por Ele.
No entanto, seu trabalho era desnecessário, porque Nicodemos já embalsamara o corpo (Jo 19.39,40). Além disso, o Senhor ressuscitara. É certo, porém, que JESUS nunca rejeita um ato de amor. Do serviço mal feito ou errado, jamais diz: “Para que este desperdício?”
Há momentos em que a vista é maior que a fé. As mulheres tinham ouvido que JESUS ressuscitaria no terceiro dia, e mesmo assim vieram embalsamar o corpo. Como explicar isto? Viram JESUS morrer, e isto era maior que a sua fé.
Quantas vezes as coisas materiais sacodem as verdades invisíveis em que acreditamos! Na verdade, as coisas reais da vida são invisíveis. DEUS, que é invisível, é mais real que o universo visível. O lar, composto de influências invisíveis, é mais real que a casa. “As [coisas] que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas” (2 Co 4.18). Vida espiritual não é crer no que vemos, mas ver o que cremos.
“E ele desapareceu-lhes” (Lc 24.31). Ele está ausente da nossa vista, mas não da nossa fé. “Ao qual, não havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais” (1 Pe 1.8). Virá o dia em que a fé se transformará em vista, e o veremos conforme Ele é.
II. Uma Descoberta Assombrosa (Lc 24.2,3)
“E acharam a pedra revolvida do sepulcro”. As mulheres disseram umas às outras: “Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro?” (Mc 16.3). Tinham visto a grande rocha colocada à entrada do túmulo em forma de caverna, e sabiam que removê-la era trabalho para vários homens. No entanto, a exemplo dos aparentes obstáculos entre o pecador e CRISTO, a pedra já fora removida. Um anjo a deslocara (Mt 28.2), não para que CRISTO saísse, porque seu corpo glorificado podia passar por qualquer barreira, mas para deixar entrada aos primeiros arautos da ressurreição. “E, entrando, não acharam o corpo do Senhor. E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito...” Sua primeira impressão foi de que os inimigos do Senhor haviam furtado o corpo para impedir o embalsamento. Maria Madalena, num impulso, correu à cidade, e comunicou seus temores a Pedro e João: “Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram” (Jo 20.2).
III. Os Visitantes Celestiais (Lc 24.4)
Enquanto Maria Madalena caminhava para a cidade, suas companheiras entraram timidamente no túmulo, e “eis que pararam junto delas dois varões, com vestidos resplandecentes”. Os críticos afirmam que os escritores dos evangelhos não concordam na descrição dos anjos, quanto ao número, posição etc. Mas é possível que grande número de anjos estivessem presentes, tornando-se um ou dois visíveis segundo a necessidade. O fato de serem chamados “varões”, demonstra que os mensageiros celestiais, quando em missão na terra, apresentam-se na forma humana. Quase sempre apresentam um rosto humano, falando a língua dos homens (cf. Gn 18,1,2,13 e 19.2,5). Neste caso, foram as vestes resplandecentes que convenceram as mulheres de que se tratavam de seres celestiais.
IV. A Mensagem Angelical (Lc 24.5-8)
1. Uma pergunta. “Por que buscais o vivente entre os mortos?” Os anjos queriam dizer: “Vocês estão surpresas de Ele não estar aqui, mas surpresa seria se estivesse. Lembrem-se de que Ele, como Filho de DEUS, prometeu voltar ao Pai. Não é razoável procurá-lo no lugar dos mortos”.
Muitas pessoas cometem o mesmo erro, hoje. A quem procura o CRISTO verdadeiro numa igreja que lhe nega a divindade e a ressurreição, podemos perguntar: “Por que buscais entre os mortos ao que vive?” Também a mesma pergunta pode ser feita àqueles que o buscam em tradições ultrapassadas e liturgias mortas.
A história a seguir foi tirada de uma revista de Escola Dominical.
“Em nossa casa havia um quadro que mostrava CRISTO dizendo suas palavras de despedida aos discípulos, a promessa suprema: ‘Eis que estou convosco sempre’. Certo dia, um vendedor judeu passou, estando eu sozinho em casa. O judeu ficou fascinado pelo quadro. Contemplou-o longamente e depois, virando-se para mim, perguntou: ‘É este o seu Messias, o seu DEUS?’ Disse-lhe que era CRISTO, o Salvador, e expliquei o significado do quadro. ‘E o que Ele diz?’ perguntou. Li a promessa escrita na parte de baixo: “E eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. O judeu pensou um pouco, e, voltando-se para mim, disse: ‘Que Messias maravilhoso vocês, cristãos, têm. Ele está sempre com vocês’. Olhou mais uma vez o quadro, tomou a maleta e deixou a sala, enquanto repetia, suavemente: ‘Que Messias maravilhoso: sempre está convosco!’ CRISTO não somente morreu por nós, mas vive por nós”.
2. Uma declaração. Seguem-se palavras que são o único epitáfio apropriado a um crente: “Não está aqui, mas ressuscitou”. Estas palavras podem perfeitamente coroar o túmulo de cada cristão: “Sua verdadeira personalidade não está aqui, mas ressuscitou para estar com CRISTO”.
Podemos dizer que são mortos os cristãos, mas realmente vivem - são mortos vivos. Após um breve período chamado “morte” passam à condição permanente: a vida. Estar ausente do corpo é estar presente com o Senhor (2 Co 5.8. cf. Lc 23.43; Fp 1.23). A morte não é um estado, para o cristão, apenas uma ponte do humano para o celestial, do imperfeito para o perfeito, da canseira para o descanso. Contrário a certos ensinamentos, a expressão “adormecer”, não significa perda de consciência até ao dia da ressurreição. A morte do cristão é chamada “sono” por duas razões. Primeiro, porque o alivia dos fardos da vida; segundo, porque assim como o sono é o desligamento com o mundo externo, a morte rompe as conexões com a existência terrena. Isto, porém, não implica em estar a pessoa inconsciente. O espírito continua ativo. Ao olharmos para o túmulo de um cristão, podemos dizer: “Não está aqui, graças a DEUS. Está junto do Mestre”.
3. Uma lembrança. “Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia, dizendo: Convém que o Filho do homem seja entregue nas mãos de pecadores, e seja crucificado e ao terceiro dia ressuscite. E lembraram-se das suas palavras”. Quando o Senhor anunciou sua morte vindoura e ressurreição, os discípulos guardaram a profecia, perguntando entre si o que seria a ressurreição dentre os mortos. Por serem espiritualmente imaturos, não a supunham literal. O anjo relembra a promessa que, corretamente interpretada, teria iluminado o sepulcro vazio e solucionado o mistério. Quantas dores desnecessárias suportamos porque, nos momentos de provações e perplexidades, esquecemos as promessas de DEUS.
“Ressuscitou, como havia dito” (Mt 28.6). Estas palavras são uma suave repreensão às mulheres, por terem esquecido as palavras do Senhor. Cultive sua memória espiritual. As vitórias espirituais, se esquecidas, amanhã parecer-lhe-ão escuras. Lembre-se das antigas batalhas e vitórias, e de como a luz da presença de DEUS transformou tudo em bênção.
A adversidade muitas vezes afasta de nossa memória as promessas que deveriam sustentar-nos: “E te lembrarás de todo o caminho, pelo qual o Senhor teu DEUS te guiou” (Dt 8.2).
V. O Estranho Ceticismo (Lc 24.9-11)
As mulheres, “voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze e a todos demais [cf. vv. 13-22], E as suas palavras lhes pareciam como desvario, e não as creram”. Os apóstolos e os outros discípulos aguardavam a ressurreição, mas na realidade, era a última coisa que esperavam. A prisão e a crucificação do Mestre paralisara por um tempo a sua fé, de modo que não podiam crer no testemunho das mulheres. Descrença indesculpável, porque as mulheres viram o túmulo vazio, ouviram a mensagem dos anjos, e viram, tocaram e ouviram o próprio JESUS (Mt 28.9). Mas até esta descrença se toma em fundamento para a nossa fé, porque os apóstolos não teriam crido e pregado a ressurreição sem evidência convincente. Esta evidência, receberam-na quando o viram com seus próprios olhos, e o tocaram, e ouviram a sua voz (Lc 24.36-43).
VI. A Investigação (Lc 24.12)
Dois dos apóstolos, o amoroso João e o enérgico Pedro, resolveram investigar, e correram para o túmulo, encontrando as roupas do sepultamento (cf. Jo 20.1-10). João chegou primeiro e viu os lençóis de linho. “Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro, e, abaixando-se, viu só os lenços ali postos; e retirou-se admirando consigo aquele caso”. O lençóis eram o sinal de que o corpo não havia sido arrebatado por inimigos, que não o teriam desembrulhado. Aliás, a aparência era a de que o corpo passara através deles, sem os desenrolar. João viu e creu (Jo 20.8), mas Pedro ficou perplexo. Teria sido perturbada a sua consciência por ter negado a CRISTO? De qualquer forma, o Senhor apareceu a Ele em particular para dar-lhe segurança.
Concluindo, assim como foi impossível conservar CRISTO na sepultura, também a verdade divina não pode ficar perpetuamente suprimida. Algumas semanas após a ressurreição, os líderes judaicos, ante um milagre operado em nome de JESUS, determinaram: “Mas, para que não se divulgue mais entre o povo, ameacemo-los para que não falem mais neste nome a homem algum” (At 4.16,17). Mas não tinham como aprisionar o Evangelho de CRISTO.
Dizia um pastor, preso na Alemanha por sua posição corajosa em prol do Evangelho: “Não importa quantos obstáculos estão no caminho; não importa quantas rochas são roladas contra a Palavra de DEUS. A Palavra é como fogo, e como martelo que esmiúça as rochas”.
VII. A Evidência da Ressurreição
Agora não é mais suposição e nem pelo que o anjo disse, mas é uma realidade palpável: JESUS mesmo se apresenta vivo. primeiro à Maria Madalena e depois aos discípulos.
E Maria estava chorando fora, junto ao sepulcro. Estando ela, pois, chorando, abaixou-se para o sepulcro. E viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. E disseram-lhe eles: Mulher, por que choras? Ela lhes disse: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram. E, tendo dito isto, voltou-se para trás, e viu Jesus em pé, mas não sabia que era Jesus. Disse-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem buscas? Ela, cuidando que era o hortelão, disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni, que quer dizer: Mestre. Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus. Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos que vira o Senhor, e que ele lhe dissera isto. (João 20:11-18). Maria Madalena se torna a primeira evangelista do JESUS ressurreto. Começam ai uma série de aparições de JESUS em seu corpo ressurreto (Comentários extras do Ev. Henrique).
A ressurreição de CRISTO é o grande milagre do Cristianismo. Uma vez estabelecida a realidade deste acontecimento, a discussão dos demais milagres torna-se desnecessária. Sobre o milagre da ressurreição está firmada a nossa fé. Porque o Cristianismo é histórico, e baseia seus ensinamentos em acontecimentos ocorridos há quase 20 séculos, na Palestina. São estes eventos o nascimento e ministério de JESUS CRISTO, culminando na sua morte, sepultamento e ressurreição. De tudo isto, é a ressurreição a pedra de esquina, porque, se CRISTO não ressuscitou, não era o que alegava ser. Sua morte não seria morte expiadora
- os cristãos estariam sendo enganados há séculos; os pregadores, proclamando erros; e os fiéis, acalentando falsas esperanças. Mas, graças a DEUS, podemos proclamar esta doutrina: “Mas de fato CRISTO ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem!”
1. Como sabemos que Ele ressuscitou? “Vocês, cristãos, vivem na fragrância de um túmulo vazio”, disse um cético francês. É fato que os que vieram embalsamar o corpo de JESUS, naquela notável manhã de Páscoa, encontraram vazio o túmulo. Este fato não pode ser explicado à parte da ressurreição de JESUS. Quão facilmente os judeus poderiam ter refutado o testemunho dos primeiros pregadores, apresentando o cadáver do Senhor! Não o fizeram, porém - porque não podiam! Quando se lhes exigia uma explicação, alegavam terem os discípulos furtado o corpo, como se um pequeno bando de homens desanimados pudesse arrancar de guardas treinados o corpo do Mestre, cuja morte parecia ter-lhes tirado todas as esperanças.
Que faremos do testemunho dos que viram JESUS após a ressurreição, muitos dos quais falaram com Ele, tocaram- no, comeram com Ele? Centenas deles ainda viviam no tempo de Paulo, segundo ele mesmo testifica. Outros, dão seu inspirado testemunho no Novo Testamento.
Como rejeitar o testemunho de homens que pregavam a mensagem com o sacrifício da própria vida? Como explicar a conversão de Paulo, antes perseguidor do Cristianismo, transformado num dos maiores missionários?
Há apenas uma resposta a estas perguntas: CRISTO ressurgiu! O túmulo vazio desafia o mundo: À filosofia, diz: “Explique este evento!”
À História, diz: “Reproduza este evento!”
Ao tempo, diz: “Apague este evento!”
À Fé, diz: “Receba este evento!”
Alguns naturalistas oferecem outras explicações: “Foi uma visão que os discípulos tiveram”. Não é possível que centenas tivessem a mesma visão. Outros dizem: “ JESUS não morreu de fato; foi tirado inconsciente da cruz”. Mas um farrapo de homem não poderia ter persuadido os discípulos de que era o Senhor da vida! São explicações tão fracas que trazem consigo a sua própria refutação. Outra vez afirmamos: CRISTO ressuscitou! De Wette, grande estudioso racionalista, depois de um exame científico, afirmou: “A ressurreição de JESUS CRISTO não pode ser mais questionada que a certeza histórica do assassinato de Júlio César”. Que firme fundamento à fé de alguém - o fato histórico de um Salvador ressuscitado!
2. O que significa a nós? Significa que JESUS é tudo quanto declarava ser: Filho de DEUS, Salvador e Senhor. O mundo respondeu às suas reivindicações com a cruz; a resposta de DEUS foi a ressurreição. Como Senhor ressuscitado, pede que dediquemos nossas vidas a Ele.
Significa que a morte expiadora de CRISTO foi uma realidade, e que os homens podem achar perdão para os seus pecados e assim ter paz com DEUS. A ressurreição completa a morte expiadora de CRISTO. Não foi uma morte comum
- porque Ele ressuscitou!
Significa que temos um Sumo Sacerdote no Céu que simpatiza conosco, que já viveu a nossa vida, conheceu nossas tristezas e enfermidades e pode dar-nos o poder de viver a vida nEle.
Significa que podemos ser batizados no ESPÍRITO SANTO e receber poder para testificar deste CRISTO ressurreto.
Significa uma vida no porvir. A objeção comum é: “Ninguém voltou para contar acerca do outro mundo”. Mas alguém já voltou de lá, sim - JESUS CRISTO. À pergunta: “Se um homem morrer, viverá outra vez?” responde a ciência: “Não sei”; a filosofia: “Deveria haver”. O Cristianismo, porém, afirma: “Porque Ele vive, viveremos nós; porque Ele ressuscitou dos mortos, ressuscitaremos também”.
Significa certeza de juízo para os pecadores. Como disse o inspirado apóstolo: “[DEUS] tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos” (At 17.31).
A inexorável justiça de Roma deu origem ao provérbio: “Quem quiser fugir de César, fuja para César”. Aos não-convertidos, advertimos: o juízo é certo, e a única maneira de escapar de CRISTO, o Juiz, é fugir para CRISTO, o Salvador.
Lucas - O Evangelho do Homem Perfeito - Myer Pearlman - CPAD
 
Introdução ao Capítulo 24
As mulheres que vêm cedo ao sepulcro no primeiro dia da semana, trazendo suas especiarias, encontrar a pedra removida e o túmulo vazio, Lucas 24:1-3. Eles veem uma visão de anjos, que anunciam a ressurreição de CRISTO, Lucas 24: 4-8. As mulheres retornar e dizer isso para os onze, Lucas 24:9, Lucas 24:10. Eles não acreditam, mas Pedro vai e examina o túmulo, Lucas 24:11, Lucas 24:12. CRISTO, desconhecido, aparece a dois dos discípulos que iam para Emaús, e conversa com eles, vv. 13-29. Enquanto eles estão comendo juntos, ele se dá a conhecer, e imediatamente desaparece, Lucas 24:30, Lucas 24:31. Eles voltam para Jerusalém, e anunciar a sua ressurreição para o resto dos discípulos, Lucas 24:32-35. O próprio JESUS lhes aparece, e dá-lhes a prova mais completa da realidade de sua ressurreição, Lucas 24: 36-43. Ele prega a eles, e dá-lhes a promessa do ESPÍRITO SANTO, Lucas 24: 44-49. Ele os leva a Betânia, e sobe ao céu, à vista deles, Lucas 24:50, Lucas 24:51. Eles adoram, e retornam a Jerusalém, Lucas 24:52, Lucas 24:53.
 
Versículo 1
Levando as especiarias - Para embalsamar o corpo de nosso Senhor: mas Nicodemos e José de Arimatéia tinham feito isso antes que o corpo fosse colocado no sepulcro. Veja João 19:39, João 19:40. Mas houve um segundo embalsamamento encontrado necessário: o primeiro deve ter sido apressadamente e imperfeitamente realizado; as especiarias agora trazidos pelas mulheres tinham a intenção de concluir a operação anterior.
Versículo 2
Eles encontraram a pedra removida - Um anjo de DEUS tinha feito isso antes de chegarem ao túmulo, Mateus 28:2: Nesta caso, não podemos deixar de observar que, quando as pessoas têm uma forte confiança em DEUS, os obstáculos não irão impedi-los do compromisso que eles têm em amara a DEUS, mesmo porque as dificuldades desaparecerão diante deles.
Versículo 3
E não acharam o corpo do Senhor - Lucas 23:43; e o evangelista menciona o corpo particularmente, para mostrar que Ele estava sujeito à morte.
Versículo 5
Por que buscais o vivente entre os mortos? - Esta foi uma expressão que parece ser aplicada aos que estavam absurdamente se esquecendo das promessas do Senhor.
Versículo 8
Lembraram-se de suas palavras - Mesmo a simples recordação das palavras de CRISTO torna-se muitas vezes uma fonte de conforto e apoio para aqueles que estão angustiados ou tentados: as suas palavras são as palavras de vida eterna.
Versículo 10
E Joanna - Ela era a esposa de Cuza, procurador de Herodes. Veja Lucas 8: 3.
Versículo 12
E levantou-se Pedro - João foi com ele, e chegou ao túmulo antes dele. Veja João 20:2, João 20:3.
Os panos de linho por si mesmos - ou, apenas as fitas de linho. Este foi o linho fino que José de Arimatéia comprou, e envolveu o corpo de JESUS como está registrado em Marcos 15:46. Esta circunstância pode, à primeira vista parecer pequena, mas, no entanto, é uma grande prova da ressurreição de nosso Senhor. Se o corpo tivesse sido roubado, tudo o que foi envolvido nele teria sido levado com ele. O atraso que haveria com a retirada dos lençóis e do unguento do corpo de JESUS poderia levar os discípulos a serem descobertos roubando seu corpo, se isso tivesse acontecido. Nem que tivesse ocorrido esse fato os discípulos não teriam motivos para retirar os lençóis de JESUS. .Esta circunstância é ainda mais relacionada particularmente por João, em João 20: 5-7. Pedro vê as ataduras de linho, e o lenço que antes estava sobre a sua cabeça, mas não estava com os lençóis, mas enrolado num lugar à parte. Todas estas circunstâncias provam que o corpo que antes estava dentro dos lençóis passou por eles, sem os desenrolar.
Comentário de Adam Clarke - Evangelho de Lucas
 
REVISTA CPAD - LIÇÃO 11 - A RESSURREIÇÃO DE CRISTO
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 2º TRIMESTRE DE 2009
1Coríntios - Os Problemas da Igreja e Suas Soluções
Comentários do Pr. Antônio Gilberto
Complementos e questionários: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
 
TEXTO ÁUREO
"Mas, agora, CRISTO ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem" (1Co 15.20)
 
VERDADE PRÁTICA
Sem a ressurreição de CRISTO o Cristianismo não existiria.
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 15.1-10.
1 Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado, o qual também recebestes e no qual também permaneceis; 2 pelo qual também sois salvos, se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado, se não é que crestes em vão. 3 Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que CRISTO morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, 4 e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, 5 e que foi visto por Cefas e depois pelos doze. 6 Depois, foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. 7 Depois, foi visto por Tiago, depois, por todos os apóstolos 8 e, por derradeiro de todos, me apareceu também a mim, como a um abortivo. 9 Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de DEUS. 10 Mas, pela graça de DEUS, sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de DEUS, que está comigo.
 
INTERAÇÃO
Nesta lição estudaremos a doutrina da Ressurreição de CRISTO. Todavia, o texto de 1 Coríntios 15, não trata somente da ressurreição de JESUS, mas também da natureza e características da ressurreição dos justos. No primeiro caso, Paulo apresenta (vv. 3-8) quatro eventos que compõem a essência do evangelho e da mensagem cristã: A morte, o sepultamento, a ressurreição, e as provas irrefutáveis da ressurreição de JESUS, segundo as Escrituras (vv.3,4). Portanto, nesses dias de confiança na razão e de incredulidade na religião, reafirmar a crença e as evidências históricas e doutrinárias na ressurreição de JESUS é indispensável.
 
OBJETIVOS
Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:
Explicar a doutrina da ressurreição de CRISTO.
Descrever as provas da ressurreição de CRISTO.
Reafirmar a doutrina da ressurreição de JESUS.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Ressuscitar significa despertar, levantar dentre os mortos. Converse com seus alunos sobre a imprescindibilidade dessa doutrina. Enfatize que CRISTO foi feito "as primícias dos que dormem", e os que morrerem nEle, em sua vinda ressuscitarão à semelhança de sua ressurreição.
Pergunte aos alunos: Como será o corpo da ressurreição? Diga-lhes que será:
a) Visível (Lc 24.39); b) Incorruptível (1 Co 15.42,54); c) Palpável (Jo 20.27); d) Corpo celestial (2 Co 5.1-4); e) Vivificado (Rm 8.11).
 
Palavra Chave: Ressurreição: Tornar à vida.
 
Definição no dicionário Priberam (http://www.priberam.pt/default.aspx):
Ressurreição: do Lat. resurrectione s. f., acto de ressurgir; reaparecimento; renovação; por ext. cura imprevista.
 
 
Ressurreição e Ascensão
Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que CRISTO morreu por nossos pecados, segundo as
Escrituras; que foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras; (1 Coríntios 15:3-4)
Data:
Acontecimento:
Local:
Textos:
33 dC - Madrugada
do 1º dia Domingo
As mulheres visitam o sepulcro
Jerusalém
Mt 28.1-10; Mc 16.1-8; Lc 24.1-11
Sua aparição a Pedro
Jerusalém
Lc 24:34 1Co 15:5
Pedro e João Vêem o sepulcro vazio
Jerusalém
Lc 24.12; Jo 20.1-10
JESUS aparece a Maria Madalena
Jerusalém
Mc 16,9-11; Jo 20.11-18
JESUS aparece a outras mulheres
Jerusalém
Mt 28.9-19
O relato dos guardas sobre a ressurreição
Jerusalém
Mt 28.11-15
Domingo
JESUS aparece a 2 discípulos
Emaús
Mc 16.12-13; Lc 24.13.35
JESUS aparece aos 10 discípulos, sem Tomé
Jerusalém
Lc 24.36-43; Jo 20.19-25; 1Co 15:5
1 Semana depois
JESUS aparece aos discípulos, com Tomé
Jerusalém
Mc 16:14-18; Jo 20.26-31
Durante os 40 dias
até a ascensão
JESUS aparece a sete discípulos na Galiléia
Mar Galiléia
Mt 28:16-20; Jo 21.1-15
A grande comissão
 
Mt 28.16-20; Mc 16.14-18; Lc 24.44-49
Sua aparição aos quinhentos
Galiléia
1Co 15:6
Sua aparição a Tiago
1Co 15:7
 
A Ascensão
Monte das Oliveiras
Mc 16.19-20; Lc 24.50-53; At 1:4-9
 
 
I- TODOS VÃO RESSUSCITAR
Jo 11.25- Disse-lhe JESUS: “Eu Sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá”.
Em Daniel 12.2 e João 5.28,29; vemos que uns ressuscitarão para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno, mostrando-nos claramente que:
1- Todos vão Ressuscitar, declaração essa contrária à doutrina que muitos pregam dizendo que quando morremos se acabou tudo;
2- Haverá dois tipos de ressurreição, uns para a vida eterna e outros para a vergonha e desprezo eterno (vão ver os salvos gozando da companhia de DEUS e não vão poder desfrutar);
3- O destino de cada um é de acordo com o que creram e fizeram, enquanto estavam vivos e aqui na terra;
4- Haverá duas ressurreições, separadas por mil anos (Ap 20.5,6; 1 Ts 4.16).
 
Quantos túmulos que têm a inscrição “Repouso Eterno ou Jazigo Perpétuo”, por causa da ignorância do homem, mas quando se ouvir a voz de CRISTO todos ressuscitarão. 
A conta tem que ser paga, ninguém dá calote em DEUS, cada um prestará contas com DEUS, os salvos, no tribunal de CRISTO sem condenação, só para receber galardão; mas o incrédulo estará diante do trono branco juízo final, para ser lançado no lago de fogo e enxofre, junto com seu companheiro Satanás. Ap 19.20; 20.10-15; 
 
II- A RESSURREIÇÃO DE JESUS:
QUAL A IMPORTÂNCIA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS PARA A FÉ CRISTÃ? (Bíblia Ilúmina)
Mateus 28:1-10 VERSÍCULO CHAVE: Mas o anjo disse às mulheres: Não temais vós; pois eu sei que buscais a JESUS, que foi crucificado. Não está aqui, porque ressurgiu, como ele disse. Vinde, vede o lugar onde jazia; (Mateus 28:5-6)
 
A RESSURREIÇÃO DE JESUS É O ALICERCE DA FÉ CRISTÃ. A ressurreição é a chave para a fé cristã. Porque?
(1) Como ele havia prometido, ele ressurgiu dos mortos. Nós podemos estar confiantes, portanto, que ele cumprirá tudo que ele prometeu.
(2) A ressurreição do corpo nos mostra que o CRISTO vivo é soberano no reino eterno de DEUS, não um falso profeta ou impostor.
(3) Nós podemos ter certeza de nossa ressurreição porque ele foi ressuscitado. A morte não é o fim, existe a vida após a morte.
(4) O poder que trouxe JESUS de volta a vida está disponível para nós trazermos o nosso ser espiritual morto de volta a vida.
(5) A Ressurreição é à base do testemunho da igreja para o mundo. JESUS é mais que um líder humano, ele é o Filho de DEUS.
 
LEITURA BÍBLICA: 1 Coríntios 15:1-11 VERSÍCULO CHAVE: Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que CRISTO morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; que foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras; (1 Coríntios 15:3-4)
 
A RESSURREIÇÃO É O PONTO DECISIVO DA FÉ CRISTÃ:
Sempre haverá pessoas dizendo que JESUS não ressurgiu dos mortos. Paulo nos garante que muitas pessoas viram JESUS depois de sua ressurreição: Pedro, o discípulo (os Doze), Mais de quinhentos crentes (a maioria ainda estavam vivos quando Paulo escreveu isto), Thiago (irmão de JESUS), todos os apóstolos e finalmente Paulo em si. A Ressurreição é um fato histórico. Não seja desencorajado por pessoas que negam a Ressurreição. Seja cheio de esperança, pois um dia todos virão a prova viva quando JESUS voltar.
 
III- NOSSA RESSURREIÇÃO
O QUE QUE A BÍBLIA NOS ENSINA SOBRE A NOSSA RESSURREIÇÃO?
 
LEITURA BÍBLICA: 1 Coríntios 15:12-28 VERSÍCULO CHAVE: Ora, se se prega que CRISTO foi ressuscitado dentre os mortos, como dizem alguns entre vós que não há ressurreição de mortos?
A NOSSA RESSURREIÇÃO INCLUI O NOSSO CORPO E A NOSSA ALMA.
A maioria dos gregos não acreditavam que o corpo de uma pessoa poderia ser ressuscitado depois da morte. Eles viam a vida após a morte como algo só para a alma. De acordo com filósofos gregos, a alma era a pessoa de verdade presa a um corpo físico, e na morte a alma era liberta. Não havia imortalidade para o corpo, mas a alma entrava num estado eterno. O cristianismo, no entanto, afirma que o corpo e a alma serão unidos depois da ressurreição. A igreja de Corinto estava no coração da cultura grega, desta maneira, muitos crentes tinham dificuldade em acreditar na ressurreição do corpo.
 
NOSSA RESSURREIÇÃO É CERTA POR CAUSA DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO.
A ressurreição de CRISTO é o centro da fé cristã. Porque CRISTO ressuscitou, como ele havia prometido, nós sabemos que o que ele disse é a verdade – ele é DEUS. Porque ele ressuscitou, nós temos certeza que nossos pecados são perdoados. Porque ele ressuscitou, ele vive e nos representa perante DEUS. Porque ele ressuscitou e venceu a morte, sabemos que nós também ressuscitaremos.
 
A NOSSA RESSURREIÇÃO É A NOSSA ÚNICA ESPERANÇA PARA A VIDA ETERNA.
Nos dias de Paulo, o cristianismo levava a pessoa à execução, exclusão da família e, em muitos casos, a pobreza. Havia pouca vantagem em ser cristão naquela sociedade. O mais importante, no entanto, é que se CRISTO não tivesse ressuscitado, os cristãos não poderiam ser perdoados pelos seus pecados e não teriam nenhuma esperança de vida eterna.
 
IV- CRER NA RESSURREIÇÃO DE JESUS É BÁSICO PARA SALVAÇÃO.
É tão importante crer na ressurreição de JESUS que Paulo afirma que aquele que não crê nisso a sua fé é vã e sem sentido.
1Co 15.17 E, se CRISTO não foi ressuscitado, a fé que vocês têm é uma ilusão, e vocês continuam perdidos nos seus pecados. 18 Se CRISTO não ressuscitou, os que morreram crendo nele estão perdidos. 19 Se a nossa esperança em CRISTO só vale para esta vida, nós somos as pessoas mais infelizes deste mundo. 20 Mas a verdade é que CRISTO foi ressuscitado, e isso é a garantia de que os que estão mortos também serão ressuscitados.
 
Na verdade Paulo nos assegura que para sermos salvos precisamos não só crer na morte expiatória de JESUS, mas também na sua ressurreição dentre os mortos, sendo esta uma exigência de DEUS para nossa justificação, uma condição para sermos salvos.
A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor JESUS, e em teu coração creres que DEUS o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. (Romanos 10:9)
 
O CRISTO glorificado 
A visão de Estêvão At 7:55,56 
A visão de Paulo At 26:13-15 
A visão de João Ap 1:12-16
 
"Lembra-te de que JESUS. CRISTO, que é da descendência de Davi, ressuscitou dos mortos, segundo o meu evangelho." (2 Tm 2.8).
A ressurreição do Senhor será sempre um dos mais importantes fatos de todos os tempos. Ela significa a aurora espiritual da nossa fé.
 
O Corpo Glorioso
Jo 20.8 – Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.
Lembramos aqui, ao leitor que tudo que João escreveu foi para provar aos incrédulos de sua época que JESUS CRISTO ressuscitou e que era o filho de DEUS (Jo 20.30,31)
Sendo João mais jovem correu mais depressa que Pedro, mas sendo mais reverente parou na entrada, mas quando Pedro chegou, com sua irreverência natural entrou correndo e ficou olhando e estudando o que havia acontecido; João agora entra e se lembra de que JESUS foi embalsamado (Jo 19.38-42) com muita mirra e aloés (cem arréteis = aproximadamente 80 Kg daquele composto) e o envolveram com lençóis como era costume judaico (enrolavam o corpo nos lençóis como múmia) e amarraram, com um lenço o seu queixo à sua cabeça para não ficar aberta a sua boca.
Vendo João que os lençóis estavam arrumados como se um corpo estivera ali dentro e o lenço à parte, separado, no lugar onde estiver a cabeça de JESUS, boquiaberto João creu maravilhado de que seu senhor ressuscitara com um corpo glorioso, espiritual e celeste (1 Co 15.44). Só é salvo quem crer nisso, na ressurreição de JESUS, tenha certeza. (1 Co 15.14).
 
O amigo leitor já pensou em ter um corpo assim? Nós teremos um corpo semelhante ao de JESUS quando da sua volta para nos levar para as moradas eternas (1Co 15.48; Rm 8.29,30; 1Jo 3.2).
 
Certamente as doutrinas da divindade e da ressurreição do Senhor JESUS são as mais odiadas e hostilizadas por Satanás. O Evangelho que proclamamos não finda no Monte Calvário. Ele passa pelo túmulo vazio, desponta no cenáculo e segue a trajetória celestial. Se CRISTO não houvesse ressuscitado seria vã a nossa fé e nulo o nosso testemunho.
 
V- O FATO DA RESSURREIÇÃO
"Se CRISTO não houvesse ressuscitado, de Sua morte não teria havido qualquer fruto". Os dois fatos se completam. A ressurreição de CRISTO é o fato que consuma os fundamentos da fé cristã. Os "deuses" mortos a nada levam. O CRISTO ressuscitado nos conduz à presença do Pai.
1. Predito por Davi.
Como um profeta habilmente inspirado por DEUS, o rei Davi predisse a ressurreição de JESUS (SI 16.10).
2. Predito por Isaias.
O profeta messiânico no capítulo 53 de seu livro, por muitos considerados" o Evangelho do Antigo Testamento", aborda a ressurreição do Senhor, nos versos 10 a 12.
3. Predito pelo próprio CRISTO.
Lemos tais predições em vários lugares, tais como: Mt 12.38-40; 17.22,23; 20.18,19; 26.32; Lc 9.22; Jo 2.18-22,etc. Pelas Escrituras, JESUS demonstrou que já estava escrito, desde séculos passados, que o CRISTO (o Messias, o Ungido de DEUS) padeceria, para depois ressuscitar dentre os mortos ao terceiro dia.
 
VI- AS PROVAS DA RESSURREIÇÃO
1. As provas são Inequívocas, porque estão fundamentadas na Infalível Palavra de DEUS.
a. O túmulo vazio.
Éconsiderado o grande troféu do Cristianismo. Um testemunho absolutamente incontestável é que exalta o extraordinário poder de DEUS. Emesto Renan, o ateísta francês do século passado, escarnecendo dos crentes declarou: "Os cristãos vivem na fragrância de um túmulo vazio". Ele cria que estava zombando dos cristãos, mas na realidade, estava proclamando uma das mais profundas verdades do cristianismo: o túmulo vazio de JESUS, prova irrefutável de que Ele venceu a morte, coisa que ninguém jamais fez, nem fará.
b. O silêncio dos fariseus e dos romanos.
Jamais qualquer pessoa destes dois grupos ousou negar a ressurreição de JESUS, tão evidente que ela se tomou. Eles odiavam essa mensagem mas não puderam refutá-la.
c. A mudança do dia de adoração dos discípulos.
A ressurreição causou um impacto tão grande na mente e no coração dos discípulos que eles fixaram em suas mentes um novo dia para suas reuniões. Deixaram o tradicional e legal sétimo dia e passaram a usar o primeiro dia da semana (Mc 16.2), isto é, o domingo.