LIÇÃO 13, EU E MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR



 
LIÇÃO 13, EU E MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR
LIÇÕES BÍBLICAS - 2º Trimestre de 2013 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: A FAMÍLIA CRISTÃ NO SÉCULO 21 - Protegendo seu lar dos ataques do inimigo.
Comentário: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
 
QUESTIONÁRIO
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
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TEXTO ÁUREO
"Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR"  (Js 24.15).
 

VERDADE PRÁTICA
Com a graça de Deus, a família cristã vencerá os desafios da vida.
 

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 7.1 A salvação de uma família
Terça - Ef 6.4 Doutrina e conselho para filhos
Quarta - Pv 22.6 Instruindo o filho no caminho do Senhor
Quinta - Êx 20.12 O primeiro mandamento com promessa
Sexta - 2 Tm 3.14-17 A perfeita instrução para uma vida feliz
Sábado - 2 Pe 3.18 Crescendo na graça e no conhecimento
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Josué 24.14-18,22,24
14 Agora, pois, temei ao SENHOR, e servi-o com sinceridade e com verdade, e deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do rio e no Egito, e servi ao SENHOR. 15 Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR. 16
Então, respondeu o povo e disse: Nunca nos aconteça que deixemos o SENHOR para servirmos a outros deuses; 17 porque o SENHOR é o nosso Deus; ele é o que nos fez subir, a nós e a nossos pais, da terra do Egito, da casa da servidão, e o que tem feito estes grandes sinais aos nossos olhos, e nos guardou por todo o caminho que andamos e entre todos os povos pelo meio dos quais passamos. 18 E o SENHOR expeliu de diante de nós a todas estas gentes, até ao amorreu, morador da terra; também nós serviremos ao SENHOR, porquanto é nosso Deus.
 
22 E Josué disse ao povo: Sois testemunhas contra vós mesmos de que vós escolhestes o SENHOR, para o servir. E disseram: Somos testemunhas. 23 Agora, pois, deitai fora os deuses estranhos que há no meio de vós: e inclinai o vosso coração ao SENHOR, Deus de Israel. 24 E disse o povo a Josué: Serviremos ao SENHOR, nosso Deus, e obedeceremos à sua voz.
 JOSUÉ, FILHO DE NUM. Josué tinha sido um auxiliar achegado e amigo fiel de Moisés durante os quarenta anos da peregrinação de Israel no deserto (Êx 17.8-13; 24.13; 32.17-19; Nm 13.8-16). Homem cheio do ESPÍRITO SANTO, já designado sucessor de Moisés (Nm 27.18-24; Dt 34.9). DEUS agora o mandava conduzir o povo dEle para a terra da promessa (ver Gn 12.6,7; 15.18-21). O nome Josué significa "o Senhor é salvação". A forma grega desse nome é "JESUS" (ver Mt 1.21). Josué é um tipo (ou figura) de JESUS CRISTO, pelo fato de introduzir o povo de DEUS na terra prometida e conduzi-lo à vitória sobre seus inimigos (Hb 4.1,6-8). A conquista de Canaã (Palestina) começou cerca de 1405 a.C., e a liderança de Josué sobre Israel durou cerca de vinte e cinco anos.
24.15 EU E A MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR. No processo da salvação por Deus concedida, está o assunto da escolha individual. Depende de cada um decidir a quem servir continuamente.Como no caso de Josué e dos israelitas, permanecer em Deus não é um ato isolado no tempo e ocorrido uma única vez (cf. 1.16-18; Dt 30.19,20); precisamos vez por outra reafirmar nossa decisão feita de permanecer na fé e em obediência. A reafirmação de decisões justas, feitas pelo crente, inclui temor ao Senhor, lealdade à verdade, a obediência sincera e renúncia ao pecado e todos os prazeres a ele associados (vv. 14-16). Deixar de servir e amar ao Senhor resultará depois em julgamento e destruição (v. 20; 23.11-13).
24.16 NUNCA NOS ACONTEÇA QUE DEIXEMOS O SENHOR. A promessa do povo, de servir somente o Senhor, foi cumprida, mas somente enquanto Josué viveu, juntamente com os anciãos daqueles dias. Pouco tempo depois da morte de Josué, o povo deixou o Senhor e começou a servir a outros deuses (Jz 2.11-19).
ASSIM, FEZ JOSUÉ CONCERTO... COM O POVO. A renovação do concerto entre o Senhor e Israel importou num duplo compromisso.
(1) Deus prometeu cuidar do seu povo, e
(2) os israelitas comprometeram-se a servir unicamente ao Senhor Deus. Foi um pacto permanente e mútuo entre Israel e Deus. Segundo o novo concerto mediante a morte de Cristo, o crente também se compromete a seguir a Cristo através do arrependimento, fé e obediência. Ele, por sua vez, comprometeu-se a ser nosso Senhor e Salvador e a nos conduzir ao lar celestial, à presença do Pai. Assim como aconteceu a Israel no AT, primeiramente Deus veio até nós com misericórdia e graça e estabeleceu as condições do novo concerto. Nós, como Israel dos tempos antigos, devemos viver segundo os princípios do concerto.
 
Deu-lhes também uma palavra de advertência: se eles se desviassem, apegando-se ao restante dos povos cananeus, misturando-se com eles, o SENHOR não expulsaria esses povos, e eles se tornariam uma praga para os israelitas, que viriam então a perecer ali.
O povo já havia enfrentado com sucesso o maior perigo de invadir a terra e conquistar o suficiente dela para se estabelecer, e isto o tinha mantido coeso e fiel. Josué estava percebendo que, ao entrar no descanso e gozar de abundância e prosperidade, eles seriam tentados a se afastar de DEUS. É a velha história da natureza humana, repetida vez após vez! O que Josué temia, aconteceu, como o revela o livro dos Juízes.
No capítulo 24 Josué fala a todo o povo. Usando as palavras que lhe foram dadas pelo SENHOR, ele lembrou aos israelitas como foram abençoados a partir de Abraão, recebendo sem esforço a sua herança, pois fora o SENHOR quem derrotara os seus inimigos. Josué conclamou-os a temer ao SENHOR e servi-lo com integridade e fidelidade. Para isso era necessário que tomassem uma decisão definitiva: ou servir ao SENHOR ou servir aos falsos deuses da região. Era impossível servir ao SENHOR e também aos outros deuses! Ele próprio já tinha decidido: ele e a sua casa serviriam ao SENHOR.
O povo respondeu que, em vista do que o SENHOR havia feito por eles, eles O serviriam também. Mas Josué ponderou que, se tomassem essa decisão, corriam o risco de ser consumidos pelo SENHOR se mais tarde eles O deixassem para servir a deuses estranhos. Ele é um DEUS santo e zeloso que não perdoaria a sua transgressão nem os seus pecados.
Mas o povo confirmou a sua decisão, e Josué mandou que jogassem fora os deuses estranhos que havia entre eles e se dedicassem ao SENHOR DEUS de Israel. Tudo isto foi então escrito e juntado aos cinco livros de Moisés.
Josué faleceu aos cento e dez anos, sendo sepultado na sua própria herança. Também foram sepultados os ossos de José, que haviam sido trazidos do Egito, na herança de seus filhos. Faleceu também o sacerdote Eleazar, filho de Arão e foi sepultado na herança de seu filho Finéias.
 
Epílogo: testamento de Josué (Dt 28,1-68; 1 Sm 12,1-25; 1 Rs 2,1-9) – 1Havia muito tempo que o Senhor tinha dado tranqüilidade a Israel, livrando-o de todos os seus inimigos vizinhos. Josué era já velho, avançado em anos.2Convocou, então, todo o Israel, os seus anciãos, os seus chefes, os seus juízes e os seus oficiais, e disse-lhes: «Estou velho, de idade avançada. 3Vós presenciastes tudo o que o Senhor vosso DEUS fez, tirando todos estes povos da vossa frente; é que foi o Senhor, vosso DEUS, quem combateu por vós. 4Vede! Eu distribuí, por sortes, para as vossas tribos, todas essas nações que restam, e também aquelas que exterminei desde o Jordão até ao Mar Grande, a ocidente. 5O Senhor as expulsará e despojará diante de vós, e vos há de dar em posse a sua terra, como Ele mesmo vos prometeu, o Senhor, vosso DEUS. 6Esforçai-vos, pois, por cumprir fielmente tudo quan­to está escrito no livro da Lei de Moisés, sem vos des­viardes nem para a direita, nem para a esquerda.»

Procedimento com os pagãos  7«Não vos mistureis com esses povos que ficaram a habitar no meio de vós, não invoqueis o nome dos seus deuses, nem jureis pelo seu nome, nem lhes presteis culto. 8Pelo contrário, permanecei unidos ao Senhor vosso DEUS, conforme tendes feito até agora. 9O Senhor despojou em vosso favor grandes e poderosas nações; ninguém até hoje vos pôde resistir. 10Um só de entre vós punha em fuga mil inimigos, porque o Senhor vosso DEUS combatia por vós, como Ele vos havia prometido. 11Tende, pois, grande cuidado em amar o Senhor, vosso DEUS. 12Pois se vos desviardes e vos unir­des ao que resta destas nações que habitam entre vós, misturando-vos com elas e contraindo com elas matrimônio, 13ficai a saber que o Senhor vosso DEUS não as ex­terminará diante de vós. Pelo con­trá­rio, elas hão de converter-se para vós em laços e ciladas, azorrague sobre as vossas costas e espinhos nos vossos olhos, até desaparecer­des desta terra fértil que vos deu o Se­nhor vosso DEUS. 14Eis que me vou hoje pelo caminho de todos. Reconhecei, de todo o vosso coração e de toda a vossa alma, que, de quantas pro­mes­sas vos fez o Senhor vosso DEUS, nem uma só ficou sem efeito: todas se cumpriram, sem falhar nenhuma. 15Assim como, pois, se realizaram todas as promessas que vos fez o Senhor vosso DEUS, assim também Ele há de cumprir contra vós todas as palavras com que vos ameaçou, até fazer-vos desaparecer desta terra fértil, que vos deu o Senhor, vosso DEUS. 16Se violardes a aliança que o Senhor, vosso DEUS, fez convosco, servindo a outros deuses e prostrando-vos diante deles, a cólera do Senhor se há de inflamar contra vós e, em breve, desaparecereis desta terra excelente que Ele vos deu.»
Renovação da aliança  16O povo respondeu, dizendo: «Longe de nós abandonarmos o Senhor para servir outros deuses! 17Pois o Senhor nosso DEUS é que nos fez subir, juntamente com nossos pais, da terra do Egito, da casa da escravidão, e realizou aqueles maravilhosos prodí­gios aos nossos olhos; Ele guardou-nos ao longo de todo o caminho que tivemos de percorrer, e entre todos os povos pelos quais passamos. 18O Senhor expulsou diante de nós todas as nações e os amorreus que habitavam na terra: também nós serviremos o Senhor, porque Ele é o nosso DEUS.» 19Josué disse, então, ao povo: «Vós não sereis capazes de servir o Senhor, porque Ele é um DEUS santo, um DEUS zeloso que não perdoará as vossas transgressões nem os vossos pecados. 20Quando abandonardes o Senhor para servir a deuses estranhos, Ele voltar-se-á contra vós e farvos-á mal; há de destruir-vos, após ter-vos feito bem.» 21O povo respondeu: «Não. É ao Senhor que queremos servir.» 22Josué disse-lhes então: «Sois testemunhas contra vós mesmos de que escolhestes o Senhor para o servir.» E eles responderam: «Somos testemunhas!» 23«Tirai, pois, os deuses estranhos que estão no meio de vós, e inclinai os vossos corações para o Senhor, DEUS de Israel.» 24O povo respondeu a Josué: «Nós serviremos o Senhor nosso DEUS, e obedeceremos à sua voz.» 25Naquele dia, Josué fez uma aliança com o povo e deu-lhe, em Siquém, leis e prescrições. 26 Josué escreveu estas palavras no livro da Lei de DEUS e, tomando uma grande pedra, erigiu-a ali como um monumento, sob o carvalho que se encontrava no santuário do Senhor. 27Disse a todo o povo: «Esta pedra servirá de testemunho entre nós, pois ela ouviu todas as palavras que o Senhor nos disse; ela servirá de testemunho contra vós, para que não renegueis o vosso DEUS.» 28Então Josué despediu o povo, indo cada um para a sua herança.
 
 
COMENTÁRIOS DA Lição 13- Família DE 2004 -  E serás salvo, tu e a tua casa
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Texto Áureo: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa” (At 16.31).
FÉ SALVÍFICA. A fé em Jesus Cristo é a única condição prévia que Deus requer do homem para a salvação. A fé não é somente uma confissão a respeito de Cristo, mas também uma ação dinâmica, que brota do coração do crente que quer seguir a Cristo como Senhor e Salvador (cf. Mt 4.19; 16.24; Lc 9.23-25; Jo 10.4, 27; 12.26; Ap 14.4).
(1) O conceito de fé no NT abrange quatro elementos principais: (a) Fé significa crer e confiar firmemente no Cristo crucificado e ressurreto como nosso Senhor e Salvador pessoal (ver Rm 1.17). Importa em crer de todo coração (At 8.37; Rm 6.17; Ef 6.6; Hb 10.22), ou seja: entregar a nossa vontade e
a totalidade do nosso ser a Jesus Cristo tal como Ele é revelado no NT.(b) Fé inclui arrependimento, i.e., desviar-se do pecado com verdadeira tristeza (At 17.30; 2Co 7.10) e voltar-se para Deus através de Cristo. Fé salvífica é sempre fé mais arrependimento (At 2.37,38; ver Mt 3.2).
(c) A fé inclui obediência a Jesus Cristo e à sua Palavra, como maneira de viver inspirada por nossa fé, por nossa gratidão a Deus e pela obra regeneradora do Espírito Santo em nós (Jo 3.3-6; 14.15, 21-24; Hb 5.8,9). É a “obediência que provém da fé” (Rm 1.5). Logo, fé e obediência são inseparáveis (cf. Rm 16.26). A fé salvífica sem uma busca dedicada da santificação é ilegítima e impossível.(d) A fé inclui sincera dedicação pessoal e fidelidade a Jesus Cristo, que se expressam na confiança, amor, gratidão e lealdade para com Ele. A fé, no seu sentido mais elevado, não se diferencia muito do amor. É uma atividade pessoal de sacrifício e de abnegação para com Cristo (cf. Mt 22.37; Jo 21.15-17; At 8.37; Rm 6.17; Gl 2.20; Ef 6.6; 1Pe 1.8).
(2) A fé em Jesus como nosso Senhor e Salvador é tanto um ato de um único momento, como uma atitude contínua para a vida inteira, que precisa crescer e se fortalecer (ver Jo 1.12). Porque temos fé numa Pessoa real e única que morreu por nós (Rm 4.25; 8.32; 1Ts 5.9,10), nossa fé deve crescer (Rm 4.20; 2Ts 1.3; 1Pe 1.3-9). A confiança e a obediência transformam-se em fidelidade e devoção (Rm 14.8; 2Co 5.15); nossa fidelidade e devoção transformam-se numa intensa dedicação pessoal e amorosa ao Senhor Jesus Cristo (Fp 1.21; 3.8-10; ver Jo 15.4; Gl 2.20).
Esta Fé atinge toda nossa família, para sua salvação também, desde que também se arrependam de seus pecados e recebam a JESUS CRISTO como Senhor e Salvador de suas almas.
 
Verdade Prática: Deus quer salvar toda a nossa casa, restaurando por completo todos os membros de nossa família.
 
 
Leitura Diária:
Segunda Gn 7.1-7 A salvação da família de Noé 
1 Depois, disse o SENHOR a Noé: Entra tu e toda a tua casa na arca, porque te hei visto justo diante de mim  nesta geração. 2 De todo animal limpo tomarás para ti sete e sete: o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois: o macho e sua fêmea. 3 Também das aves dos céus sete e sete: macho e fêmea, para se conservar em vida a semente sobre a face de toda a terra. 4 Porque, passados ainda sete dias, farei chover sobre a terra quarenta dias e quarenta noites; e desfarei de sobre a face da terra toda substância que fiz. 5 E fez Noé conforme tudo o que o SENHOR lhe ordenara. 6 E era Noé da idade de seiscentos anos, quando o dilúvio das águas veio sobre a terra. 7 E entrou Noé, e seus filhos, e sua mulher, e as mulheres de seus filhos com ele na arca, por causa das
águas do dilúvio. 
O DILÚVIO DAS ÁGUAS VEIO SOBRE A TERRA. O dilúvio foi o castigo divino universal sobre um mundo ímpio e impenitente. O apóstolo Pedro refere-se ao dilúvio para relembrar a seus leitores que Deus outra vez julgará o mundo inteiro no fim dos tempos, mas agora por fogo (2 Pe 3.10). Tal julgamento resultará no derramamento da ira de Deus sobre os ímpios, como nunca houve na história (Mt 24.21). Deus conclama os crentes atuais, assim como Ele fez com Noé na antiguidade, para avisarem os não-salvos sobre esse dia terrível e instar com eles para que se arrependam dos seus pecados, e se voltem para Deus por meio de Cristo, e assim sejam salvos
 
Terça  Gn 45.7 A salvação da família de José
7 Pelo que Deus me enviou diante da vossa face, para conservar vossa sucessão na terra e para guardar-vos em vida por um grande livramento.
45.7 PARA CONSERVAR VOSSA SUCESSÃO. Deus operou através de José para a preservação do povo do concerto, do qual descenderia o Cristo. Note-se que, embora Cristo viesse da linhagem de Judá e não da de José, Deus usou este para preservar a linhagem da qual viria Cristo. José, portanto, foi um antecessor espiritual de Cristo, algo muito mais importante do que ser ancestral físico (Rm 4.12-16).

Quarta Êx 12.23 A salvação da família israelita no Egito
23 Porque o SENHOR passará para ferir aos egípcios, porém, quando vir o sangue na verga da porta e em ambas as ombreiras, o SENHOR passará aquela porta e não deixará ao destruidor entrar em vossas casas para vos ferir.
A refeição da Páscoa assinalava o início da Festa dos Pães Asmos (vv. 6,18), que prenunciava a importância da fé no Cordeiro sacrificial e a obediência a Ele. Os fiéis deviam sinceramente arrepender-se do pecado e viver para Deus, em humilde gratidão.

Quinta Js 6.25 A salvação da família de Raabe
25 Assim, deu Josué vida à prostituta Raabe, e à família de seu pai, e a tudo quanto tinha; e habitou no meio de Israel até ao dia de hoje, porquanto escondera os mensageiros que Josué tinha enviado a espiar a Jericó.
e Salmom gerou de Raabe a Boaz, e Boaz gerou de Rute a Obede, e Obede gerou a Jessé. 6 Jessé gerou ao rei Davi, je o rei Davi gerou a Salomão da que foi mulher de Urias. 7 Salomão gerou a Roboão, e Roboão gerou a Abias, e Abias gerou a Asa, 8 e Asa gerou a Josafá, e Josafá gerou a Jorão, e Jorão gerou a Uzias, 9 e Uzias gerou a Jotão, e Jotão gerou a Acaz, e Acaz gerou a Ezequias. 10 Ezequias gerou a Manassés, me Manassés gerou a Amom, e Amom gerou a Josias, 11 e Josias gerou a Jeconias e a seus irmãos na deportação para a Babilônia. 12 E, depois da deportação para a Babilônia, Jeconias gerou a Salatiel, e Salatiel gerou a Zorobabel,13 e Zorobabel gerou a Abiúde, e Abiúde gerou a Eliaquim, e Eliaquim gerou a Azor, 14 e Azor gerou a Sadoque, e Sadoque gerou a Aquim, e Aquim gerou a Eliúde, 15 e Eliúde gerou a Eleazar, e Eleazar gerou a Matã, e Matã gerou a Jacó, 16 e Jacó gerou a José, marido de Maria, da qual nasceu JESUS, que se chama o Cristo. Da Prostituta Raabe veio a nascer JESUS , o salvador.

Sexta Lc 19.1-10 A salvação da família de Zaqueu
1 E, tendo Jesus entrado em Jericó, ia passando. 2 E eis que havia ali um homem, chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos e era rico.3 E procurava ver quem era Jesus e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura. 4 E, correndo adiante, subiu a uma figueira brava para o ver, porque havia de passar por ali. 5 E, quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa,  porque, hoje, me convém pousar em tua casa. 6 E, apressando-se, desceu e recebeu-o com júbilo. 7 E, vendo todos isso, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador.
8 E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se em alguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado. 9 E disse-lhe Jesus: Hoje, veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão. 10 Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido. 
19.1-10 A CONVERSÃO DE ZAQUEU. Esta história revela que Jesus ainda continuava a buscar e salvar os perdidos (v.10), bem poucos dias antes da sua crucificação; foi este o propósito da sua vinda (cf. 15.3-7; Ez 34.16). Zaqueu, um publicano, ou cobrador de impostos, ganhava muito bem a vida, cobrando do povo mais do que devia. Por este motivo, o povo desprezava os publicanos. A solicitude de Jesus por Zaqueu nos impele a levar o evangelho aos repelidos pela sociedade, pois todos os seres humanos estão perdidos e necessitam de Cristo.
19.8 DOU AOS POBRES. A confissão genuína do pecado e a verdadeira fé salvífica em Cristo resultarão na transformação da conduta externa da pessoa. Ninguém pode chegar a conhecer a Cristo, aceitar a sua salvação e, ao mesmo tempo, continuar no pecado, ser desonesto e duro de coração para com o próximo.
 
Sábado At 16.31 A salvação da família do carcereiro 
31 E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.
16.30 QUE É NECESSÁRIO QUE EU FAÇA PARA ME SALVAR? Esta é a pergunta mais importante que alguém se pode fazer. A resposta dos apóstolos é: Crê no Senhor Jesus Cristo (v. 31). (1) Crer no Senhor Jesus é achegarmo-nos a Ele como o nosso vivo e divino Redentor, nosso Salvador da condenação eterna e o Senhor da nossa vida. É crer que Ele é o Filho de Deus enviado pelo Pai e que tudo quanto Ele é verdadeiro e final para a nossa vida. É crer que Ele perdoa os nossos pecados, torna-nos seus filhos, dá-nos o Espírito Santo e está sempre presente conosco para nos ajudar, guiar, consolar e nos levar até ao céu. (2) A fé salvífica é muito mais do que crer em verdades a respeito de Cristo. Ela nos aproxima dEle, faz-nos permanecer nEle e entregar-lhe nossa vida conturbada, na confiança de que Ele, sua Palavra e o Espírito Santo nos conduzirão através desta vida à gloriosa presença do Pai.
 
Leitura Bíblica Em Classe: ATOS 16.25-34
25 Perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam. 26 E, de repente, sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos. 27 Acordando o carcereiro e vendo abertas as portas da prisão, tirou a espada e quis matar-se, cuidando que os  presos já tinham fugido. 28 Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos. 29 E, pedindo luz, saltou dentro e, todo trêmulo, se prostrou ante Paulo e Silas. 30 E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar? 31 E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa. 32 E lhe pregaram a palavra do Senhor e a todos os que estavam em sua casa. 33 E, tomando-os ele consigo naquela mesma hora da noite, lavou-lhes os vergões; e logo foi batizado, ele e todos os seus.
34 Então, levando-os a sua casa, lhes pôs a mesa; e, na sua crença em Deus, alegrou-se com toda a sua casa.
16.25 ORAVAM E CANTAVAM HINOS. Paulo e Silas estavam sofrendo a humilhação do encarceramento, tendo seus pés presos ao tronco e as costas laceradas por açoites. No meio desse sofrimento, no entanto, oravam e cantavam hinos de louvor a Deus (cf. Mt 5.10-12). Aprendemos da experiência missionária deles: (1) que a alegria do crente vem do interior e independe das circunstâncias externas; a perseguição não pode destruir nossa paz e nossa alegria (Tg 1.2-4); (2) que os inimigos de Cristo não poderão destruir a fé em Deus e o amor por Ele que o crente tem (Rm 8.35-39); (3) que mesmo no meio das piores circunstâncias, Deus dá graça suficiente àqueles que estão na sua vontade e que sofrem por amor ao seu nome (Mt 5.10-12; 2 Co 12.9,10); (4) que sobre aqueles que sofrem por amor ao nome de Cristo, repousa o Espírito da glória de Deus (1 Pe 4.14).
16.26 FORAM SOLTAS AS PRISÕES DE TODOS. Por todo o livro de Atos, Lucas enfatiza que nada pode impedir o avanço do evangelho de Cristo quando propagado por crentes fiéis. Em Filipos, Deus interveio, e Paulo e Silas foram libertos por um terremoto enviado por Ele. O resultado foi um maior progresso do evangelho, destacando-se a salvação do carcereiro e de todos os seus familiares (vv. 31-33).
16.30 QUE É NECESSÁRIO QUE EU FAÇA PARA ME SALVAR? Esta é a pergunta mais importante que alguém se pode fazer. A resposta dos apóstolos é: Crê no Senhor Jesus Cristo (v. 31). (1) Crer no Senhor Jesus é achegarmo-nos a Ele como o nosso vivo e divino Redentor, nosso Salvador da condenação eterna e o Senhor da nossa vida. É crer que Ele é o Filho de Deus enviado pelo Pai e que tudo quanto Ele é verdadeiro e final para a nossa vida. É crer que Ele perdoa os nossos pecados, torna-nos seus filhos, dá-nos o Espírito Santo e está sempre presente conosco para nos ajudar, guiar, consolar e nos levar até ao céu. (2) A fé salvífica é muito mais do que crer em verdades a respeito de Cristo. Ela nos aproxima dEle, faz-nos permanecer nEle e entregar-lhe nossa vida conturbada, na confiança de que Ele, sua Palavra e o Espírito Santo nos conduzirão através desta vida à gloriosa presença do Pai
 
Objetivos: Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:
1- Expressar a importância da família e suas funções básicas, evidenciadas na Bíblia.
2- Descrever o plano divino de salvação para toda a família.
3- Selecionar textos bíblicos que falem do interesse de Deus em salvar toda a família.
 
Comentários: INTRODUÇÃO
Você pode dizer como Josué: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”?
O DESEJO DE QUALQUER SALVO É O DE QUE SUA FAMÍLIA TAMBÉM SEJA SALVA, MAS PARA QUE ISTO ACONTEÇA É PRECISO MUITO ESFORÇO, FÉ E MUITA DISCIPLINA.

I. A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NAS SAGRADAS ESCRITURAS
1. O companheirismo recreativo. 
A recreação ou a alegria de estarem juntos deve ser demonstrada no dia a dia da família que se ama e tem o ESPÍRITO SANTO em sua convivência, pois onde está o Espírito do Senhor, aí há fartura de alegria. (Sl 16.11)
 
1 -
Diga sempre: "Eu te amo".
2 -
Reconheça seu erro e peça perdão.
3 -
Feche os olhos para os defeitos.
4 -
Exalte as virtudes do seu parceiro.
5 -
Satisfaça-o(a) sexualmente.
6 -
Dediquem tempo um ao outro.
7 -
Supra os gostos pessoais dele(a).
 
2. A procriação. 
É através do casal bem ajustado que DEUS povoa a terra com sua semente boa, o inimigo semeia o joio, mas a boa semente fará proezas no meio deles e será coroado de vitória ante seus olhos turvos pelo pecado.
Os filhos são bênçãos do Senhor e devem ser recebidos como prêmio de DEUS ao casal para que a terra seja povoada. (Sl 127.3-5).
LEMBREM-SE DE QUE VOCÊS DOIS TERMINARÃO SUAS VIDAS DA MANEIRA QUE COMEÇARAM, OU SEJA, SÓ OS DOIS; OS FILHOS VÃO CONSTITUIR SUAS PRÓPRIAS FAMÍLIAS(SÃO FLECHAS)  E O CASAL DEVE INVESTIR UM NO OUTRO PARA QUE NO FUTURO, QUANDO ESTIVEREM SOMENTE OS DOIS, POSSAM SER COMPANHEIROS E AMIGOS.

3. A formação do povo de Deus. 
O povo de DEUS em sua linhagem pré-cristã foi iniciada em Abraão, através de um milagre de concepção, para que o ser humano soubesse que DEUS é aquele que faz da estéril uma alegre mãe de filhos. (Sl 113.9)
A - Na Chamada De Abraão Se Vê Que Deus Escolheu Um Povo Pelo Qual Seria Glorificado Na Terra E Todas As Nações Dariam Testemunho Desse Deus Tão Poderoso E Iriam Querer Conhecê-Lo; Mas Deus Tinha Em Mente Um Povo Escolhido Dentre Todos Os Povos, Nações, Línguas, Tribos E Raças: "A   I G R E J A ".
Características Da Condição Dos Gentios, No Passado:
 
A.1 Sem O Concerto(V.11)
A Circuncisão Tinha Um Sentido Moral E Religioso Que Tornava Os Judeus Diferentes Dos Demais Povos Do Mundo (Gn 17.9-14).  Gentio Na Carne = Idólatra-Adorador De Deuses Mortos-Não Pertencente Ao Povo De Deus.
A.2 Sem O Sinal De Exclusividade
Incircuncisão = Cachorro Sarnento
A.3 Sem Cristo(V.12)
Não Tinham Nem Ouvido Falar Do Messias, O Salvador, O Elo De União Entre Todos Os Povos Com Deus, Formando Um Povo Só.
A.4 Sem Direito À Comunidade De Israel(V.12)
Teocracia = Deus Governando Através De Homens Escolhidos Por Ele Mesmo.
A.5 Sem Esperança(V.12)
Não Podiam Esperar Nada Do Futuro, Pois Nem Sabiam De Um Futuro Com Deus.
A.6 Sem Deus No Mundo(V.12)
Todo Ser Humano Tem Uma Intuição Da Existência De Deus, Mas Só Pode Conhece-Lo Através Do Conhecimento De Cristo. O Espírito Do Homem Clama Por Deus, Mas O Homem Não Sabe Como Encontrá-Lo: Precisamos Apresentar Jesus Cristo A Todos, Pois Ele É O Único Caminho.
 
            B. Unidade No Corpo De Cristo:
B.1 Antes, Estávamos Longe; Agora Chegamos Perto(V.13)
Pelo Sangue De Cristo, Chegamos Perto. Somos Um Mesmo Espírito Com Ele. Antes Separados, Na Carne; Agora Unidos Pelo Espírito Santo.
B.2 Antes, Sem Reconciliação; Agora Temos Paz Com Deus(Vv.14,16)
Cristo Nos Reconciliou Com O Pai ( A Ofensa Foi Paga Na Cruz ), Através Do Seu 
Sangue A Parede De Separação Foi Removida(O Pecado).
B.3 Antes, Éramos Dois Povos; Agora, Somos Um Só(V.15)
Não Há Mais Diferença, Formamos Um Só Corpo; O Corpo De Cristo. (Deus Olha De Cima E Vê Milhões De Filhos)
B.4 Antes, Não Tínhamos Acesso Ao Pai; Agora, Em Cristo, Isto É Possível(Vv.18,19)
Os Gentios Não Podiam Nem Entrar No Templo Construído Pelos Judeus, Agora Nós Podemos Entrar Na Presença Do Pai Pelo Novo E Vivo Caminho Que Jesus Nos Consagrou = O Véu Foi Rasgado, Isto É, Sua Carne.
 
C. Unidade Na Construção Do Edifício De Deus:
 
C.1 O Fundamento Dos Apóstolos E Dos Profetas(V.20)
Os Profetas Do Antigo Testamento Profetizaram A Respeito De Cristo E Os Apóstolos, No Novo Testamento, Confirmaram Essas Profecias. Nessa Tipologia De Um Edifício Cristo É A Pedra Principal (De Esquina) E Os Profetas E Apóstolos São Colunas De Sustentação E Declarados Também Como Fundamento, Pois São Testemunhas Das Promessas De Deus E Seus Ensinos, Juntamente Aos De Jesus São A Base Da Igreja.
C.2 O Lugar De Cada Crente No Edifício De Deus(Vv.21,22)
Somos O Templo De Deus Na Terra, Unidos Pelo Espírito Santo. Se Somos Como Pedras Vivas O Espírito Santo É Como A Massa De Cimento Unindo Essas Pedras; Fazendo Assim Um Templo Que Cresce Cada Dia Mais, Indo De Encontro Ao Artífice E Construtor Que É Deus, Mas Sempre Olhando Para Cristo, O Autor E Consumador De Nossa Fé.
***Somos Um Só Povo, Uma Só Fé E Temos Um Só Batismo.
4. Prover o ambiente através do qual Cristo viria ao mundo. 
Foi através de uma humilde, porém santa família, que DEUS se fez homem e habitou entre nós. Assim DEUS nos dá uma lição de que não importa a condição financeira e sim a condição espiritual da família para que suas promessas de bênçãos se cumpram. (Lc 1.27)
JESUS nasceu num contexto histórico, social e econômico muito favorável para o nascimento do cristianismo.
Língua falada pela maioria dos países era o Grego, Dinheiro mais utilizado era o romano, Governo na maioria dos lugares habitados era o romano ou de seus aliados.
 
Pax Romana
Livre Movimentação
Ótimas Estradas
Religiões de Mistério
o Unidade política Þ maior uniformidade possível, sem violar excessivamente os costumes de cada país;
o Facilidade de acesso aos mais diferentes países do Império.
o Os soldados romanos mantinham a paz nas estradas e não havia mais piratas no Mediterrâneo;
o Ficou mais fácil ir de um país para o outro sem riscos de assalto ou guerra.
o Excelente sistema de estradas. Eram de concreto e duraram séculos;
o Estas estradas foram estrategicamente utilizadas por JESUS para atingir importantes cidades do império.
o O povo romano estava frustrado com estas religiões;
o A humanidade estava procurando uma fé mais pessoal que a levas-se a um contato mais imediato com a divindade
 
"Entre as religiões do império romano no século primeiro, ocupou o judaísmo um lugar único. Era nacional, tendo tido origem no povo judaico, e, no entanto, não se confinava a esse povo, pois os seus prosélitos eram numerosos. Não era o único culto que punha em relevo o culto de um Deus, mas, diferentemente dos outros, era exclusivamente monoteísta no sentido dos seus aderentes não terem permissão para adorar ou até para admitir a existência de qualquer outro deus ou quaisquer outros deuses." 7 (Idem, Ibid. p. 111e)
 
O Monoteísmo
O Sistema Ético
O Antigo Testamento
A Sinagoga
o Nunca mais, depois do cativeiro babilônico, os judeus voltaram à idolatria;
o As sinagogas espalharam o monoteísmo no império.
o O judaísmo ofereceu ao mundo o mais puro sistema ético da época, dando uma nova perspectiva moral e espiritual facilitando a pregação do evangelho.
o O povo judeu preparou o caminho para o cristianismo oferecendo à igreja em formação um livro sagrado, já pronto e completo, o A.T. utilizado pelos apóstolos ao anunciar o evangelho.
o Nasceu durante o cativeiro babilônico, por causa da ausência do templo;
o Foi o lugar em que Paulo pregou em todas as cidades por onde passou durante as suas viagens missionárias.
 
II. A FAMÍLIA NO PLANO REDENTOR DE DEUS
1. O compromisso divino em salvar a família. 
a- A aliança que Deus fez com Noé para poupar tanto a ele como a sua família da destruição
"Contigo, porém, estabelecerei a Minha aliança; entrarás na arca, tu e teus filhos, e tua mulher, e as mulheres de teus filhos" (Gên. 6:18). 
 
b- A aliança com Abrão 

"Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da Terra" (Gên. 12:3). 

c- "Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a Minha voz e guardardes a Minha aliança, então, sereis a Minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é Minha" (Êxodo 19:5) 

2. A responsabilidade individual. 
Ez 18.4 Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá.
Ez 18.20 A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai levará a iniqüidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele.
"Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e toda a tua casa", At.16:31
Deus tem um plano para toda a família. Não quer dizer que porque um se converteu, todos irão converter-se por causa deste texto. Não creio que ele seja uma promessa a todo crente, mas sim que revele uma intenção de Deus quanto às famílias de uma forma geral. Vale lembrar que Paulo declarou isto ao carcereiro num momento em que este homem ia se matar. Paulo não podia vê-lo, pois além de estar dentro de sua cela, a Bíblia diz que eles estavam no escuro. O apóstolo Paulo teve uma revelação do Espírito Santo para uma pessoa específica, num momento específico. Não posso dizer: - "Hei, Deus! Você prometeu que se eu cresse iria salvar todo mundo lá em casa!". Mas posso muito bem orar pelos meus familiares crendo que há um plano divino para a família. Cada familiar meu tem o direito de escolha, se dirão sim ou não a Jesus Cristo, é responsabilidade pessoal de cada um deles. Mas farei de tudo para convencê-los, ensiná-los, cobri-los de oração intercessória e tudo o mais que for possível. No caso deste carcereiro Filipenses, o Senhor mostrou de antemão toda a família salva. Mas para cada um de nós, mesmo se não diga de antemão o que irá acontecer, Deus já revelou seu plano em sua Palavra para toda a família. E o sacerdote do lar tem uma grande responsabilidade de afetar o destino dos seus entes queridos.
 

III. COMO A FAMÍLIA PODE SER SALVA
1. Confie na promessa de Deus. 
A Bíblia esta cheia de promessas de Deus para seus lhos. E a promessa de um Deus fiel, que cumpre sem a sua Palavra.
Podemos confiar nas suas promessas.
Podemos arriscar nelas a nossa vida. Deus não irá falhar. Por isso vale a pena conhecer as promessas de Deus para a nossa vida. Mais ainda, vale a pena guardá-las b gravadas na nossa mente e no nosso coração. Por isso anote dia por dia as promessas de Deus.
Não encontraremos promessas em todas as passagens que lermos. Mas são tantas as promessas de Deus na Bíblia que encontramos muitas e com freqüência. Anote sempre que encontrar (se não encontrar, não se preocupa não queira criar promessas que Deus não fez).
Eis alguns exemplos:
"Todo aquele que proclama que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele e ele em Deus" (1 Jo 4,15).
"E estais certos de que cada um receberá do Senhor recompensa do bem que tiver feito" (Ef 6,8)
"Porque eu vos darei uma palavra cheia de sabedoria a qual não poderão resistir nem contradizer os vossos adversários" (Lc 21,15).
"Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" (Rom 10,13).
"Mas o Senhor é fiel, e Ele há de vos dar forças e vos preservar do mal" (2 Tes 3,3).

2. Interceda por sua família. 
Definição de Intercessão:
Interceder é colocar-se no lugar de outro e pleitear a sua causa, como se fora sua própria. É estar entre Deus e os homens, a favor destes, tomando seu lugar e sentindo sua necessidade de tal maneira que luta em oração até a vitória na vida daquele por quem intercede.
 
Jo 4.46.50 Disse-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que Jesus lhe disse, e partiu.
As dificuldades não escolhem pessoas. Todos nós somos alcançados pelos problemas, pelas doenças, pelos acidentes. Muitas vezes nos rebelamos ou nos aborrecemos devido aos problemas ao invés de encontrar neles algum propósito maior e benéfico para as nossas vidas. Nesta passagem encontramos um homem nobre que, apesar da sua alta posição social, estava em dificuldades. Seu amado filho estava próximo da morte. Os melhores médicos da época já haviam dito: "não existe esperanças". Ele então pensou na possibilidade de Jesus ajudá-lo e ao saber que Ele estava próximo de sua cidade partiu para Caná em busca de uma solução para o problema de seu filho.
O primeiro passo para a fé redentora é possuir uma fé que busca. Ele já tinha ouvido falar acerca de Jesus e isto o levou a procurá-lo. Ainda que o tenha buscado percebemos que ele limitou o poder de Jesus ao lugar onde Ele estava(Caná). Mas apesar desta limitação ele veio a Jesus assim como todos devem ir a Cristo por si mesmos para solucionarem os seus problemas. Vemos neste episódio um confronto entre a fé que busca e a fé estática. A fé que busca o levou a Jesus. A fé estática o manteve ali quando teve a impressão de que Jesus tinha recusado atender o seu pedido ao dizer: "se não virdes sinais e milagres, não crereis"(v.48). Então ele persiste: "Senhor, venha comigo rapidamente, meu pequeno filho está próximo da morte. Por favor ajude-me"(v.49).
Sua fé foi honrada por Jesus que disse: "vai, o teu filho vive"(v.50). Jesus não foi com ele, mas respondeu o seu pedido. Ele submeteu-se a Jesus e a Sua Palavra e iniciou uma jornada expectante até a sua casa. Nós devemos sempre relembrar que o caminho de Cristo é o melhor caminho. Por esta razão devemos obedecê-lo e confiantes compartilharmos este caminho com aqueles que não o conhecem. A fé redentora submete-nos a Jesus, a sua Palavra e aos atos baseados nela. Aquele homem estava começando a experimentar um crescimento espiritual que teve como ponto de partida a difícil situação de saúde que seu filho estava enfrentando. O que era aparentemente um grande problema tornou-se uma oportunidade para aproximar-se de Deus em Jesus Cristo.
No caminho de casa ele encontrou seus servos e perguntou-lhes quando o garoto iniciou a sua melhora. E ao ouvir a resposta ele lembrou-se de que aquele horário mencionado foi o exato momento em que Jesus tinha dito "teu filho vive". Então ele creu, teve a fé redentora, e levou seus familiares a receberem a Jesus Cristo como Salvador e Senhor(v.53). Ele foi até Caná procurando ajuda para seu filho enfermo. Teve esta ajuda, mas o mais importante, a criança agora teve sua família transformada por Jesus e poderia crescer em maturidade, em amor e educação nos propósitos de Deus para a sua vida. Senhor, ajude minha fé crescer. Dê-me fé para crer que nada é impossível para você. Abençoa o meu propósito de seguir a Jesus ajudando as pessoas a crescerem na fé também!
 
Mc 7.26 E esta mulher era grega, siro-fenícia de nação, e rogava-lhe que expulsasse de sua filha o demônio
 “Pais cristãos: chorem agora para não chorar depois. Chorem diante de Deus intercedendo por seus filhos. Não tenham olhos secos na presença de Deus. Ri melhor quem ri por último, mas chora melhor quem chora primeiro. Chore agora para ri depois. «Aqueles que semeiam chorando colherão com alegria» (Sl 126,5 BLH)”[2]. Foi este o pensamento da mulher sírio fenícia diante de Jesus (Mc 7.24-30). Quando o Senhor vê o clamor dos pais pelos filhos Ele atua poderosamente.
 
2Sm 12.16 E buscou Davi a Deus pela criança; e jejuou Davi, e entrou, e passou a noite prostrado sobre a terra.
É verdade. É necessário que choremos por nossos filhos. David chorou pelo filho que foi gerado no seu pecado (2 Sm 12.15-16). Mas não chorou pelos outros filhos. Não corrigiu os filhos (1 Rs 1.6). Por que não corrigiu os filhos, chorou de tristeza (2 Sm 18.33).
 
Devemos ter a coragem de entregar os nossos filhos para que sejam poupados. A mulher que disputava seu filho com outra que não era a mãe legítima entrega a criança nas mãos de Salomão e abre mão dela. Por este motivo Salomão reconheceu que ela era a mãe da criança.
    Ana teve a coragem de entregar Samuel ao sacerdote Eli. Quantos de nós temos esta ousadia de entregar os nossos filhos nas mãos do Senhor.
 
3. Ganhe o seu cônjuge através do exemplo. “Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas ao vosso próprio marido, para que também, se algum não obedece à palavra, pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem palavra, considerando a vossa vida casta, em temor” (1 Pe 3.1,2).
3.1 MARIDOS... SEJAM GANHOS. Pedro ensina como uma esposa deve agir a fim de ganhar para Cristo o seu marido não salvo. (1) Ela deve ser submissa ao marido e reconhecer a sua liderança na família (ver Ef 5.22 nota). (2) Ela deve conduzir-se de modo santo e respeitoso, com espírito manso e quieto (vv. 2-4; ver 1 Tm 2.13,15 notas). (3) Ela deve esforçar-se para ganhar o marido para Cristo, mais pelo comportamento, do que por suas palavras.
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao13-familia-eserassalvotueatuacasa.htm
 
 
LIÇÃO 06 - NOÉ, UM HOMEM JUSTO E INCORRUPTÍVEL - TERCEIRO TRIMESTRE DE 2007
TEMA: “A busca do caráter cristão: aprendendo com homens e mulheres da Bíblia”.
Comentarista: Eliezer de Lira e Silva
 
Um dos sinais que apontam para o fim dos tempos e a segunda vinda de JESUS CRISTO. As palavras de JESUS mostram igualmente que a situação é semelhante à do passado remoto dos dias de Noé.
Mateus 24:36-44
“Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai.
Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do homem.
Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,
E não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem.
Então dois estarão no campo, um será tomado, e deixado o outro;
Duas estarão trabalhando num moinho, uma será tomada, e deixada a outra.
Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor.
Mas considerai isto: Se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a casa.
Por isso ficai vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá.”
 
Eram de consternar as condições morais dos dias de Noé: “ Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra, e que continuamente era mau todo desígnio do seu coração” (Gn 6.5) “A terra estava corrompida à vista de DEUS, e cheia de violência.” (Gn 6.11).
 
Estas condições exibem marcada semelhança com as condições morais do mundo de hoje.
Cento e vinte anos foram o prazo que DEUS deu a geração de Noé para o arrependimento, e embora Noé, o pregoeiro da justiça advertisse o povo da aproximação do dilúvio, sua advertência não foi ouvida. Pouca atenção lhe deu à admoestação.
 
Do mesmo modo, nós, os salvos, como pregoeiros da justiça, já há mais de dois milênios, anunciamos ao mundo a volta de CRISTO e o Juízo de DEUS, e , como Noé, somos desprezados e taxados de loucos e fanáticos. Pregamos o arrependimento e apontamos para a Arca, o Senhor JESUS CRISTO, O ÚNICO MEIO DE SALVAÇÃO: “Quem entrar por mim, salvar-se-á” (Jo 10.9).
 
"Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de DEUS inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo" (Fp 2.15).
 
Todo cristão deve influenciar a sociedade em que vive, por meio de atitudes que enalteçam o nome do Senhor.
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE = Gênesis 6.1-12.
1E aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas, 2\viram os filhos de DEUS que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.3 Então, disse o SENHOR: Não contenderá o meu ESPÍRITO  para sempre com o homem, porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos. 4 Havia, naqueles dias, gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de DEUS entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os varões de fama. 5 E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. 6 Então, arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração. 7 E disse o SENHOR: Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito. 8 Noé, porém, achou graça aos olhos do SENHOR. 9 Estas são as gerações de Noé: Noé era varão justo e reto em suas gerações; Noé andava com DEUS. 10 E gerou Noé três filhos: Sem, Cam e Jafé. 11 A terra, porém, estava corrompida diante da face de DEUS; e encheu-se a terra de violência. 12 E viu DEUS a terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra.
 
6.2 OS FILHOS DE DEUS. Esses filhos de DEUS , sem dúvida, eram os descendentes da linhagem piedosa de Sete (cf. Dt 14.1; Sl 73.15; Os 1.10); eles deram início aos casamentos mistos com as filhas dos homens , i.e., mulheres da família ímpia de Caim (ver 4.16). A teoria de que os filhos de DEUS eram anjos, não subsiste ante as palavras de JESUS, que os anjos não se casam (Mt 22.30; Mc 12.25). Essa união entre os justos e os ímpios levou à maldade do versículo 5, i.e., os justos passaram a uma vivência iníqua. Como resultado, a terra corrompeu-se e encheu-se de violência (vv. 11-13)
 
6.5 A MALDADE DO HOMEM SE MULTIPLICARA. Nos dias de Noé, o pecado abertamente se manifestava no ser humano, de duas principais maneiras: a concupiscência carnal (v. 2) e a violência (vv. 11,12). A degeneração humana não mudou; o mal continua irrompendo desenfreado através da depravação e da violência. Hoje em dia, a imoralidade, a incredulidade, a pornografia e a violência dominam a sociedade inteira (ver Mt 24.37-39; ver Rm 1.32).
 
6.6 ENTÃO, ARREPENDEU-SE O SENHOR. DEUS se revela, já nestes primeiros caps. da Bíblia, como um DEUS pessoal para com o ser humano, e que é passível de sentir emoção, desagrado e reação contra o pecado deliberado e a rebelião da humanidade.
(1) Aqui, a expressão arrependeu-se significa que, por causa do trágico pecado da raça humana, DEUS mudou a sua disposição para com as pessoas; sua atitude de misericórdia e de longanimidade passou à atitude de juízo.
(2) A existência de DEUS, o seu caráter e seus eternos propósitos traçados, permanecem imutáveis (1 Sm 15.29; Tg 1.17), porém, Ele pode alterar seu tratamento para com o homem, dependendo da conduta deste. DEUS altera, sim, seus sentimentos, atitudes, atos e intenções, conforme as pessoas agem diante da sua vontade (Êx 32.14; 2 Sm 24.16; Jr 18.7-10; 26.3,13,19; Ez 18.4-28; Jn 3.8-10).
(3) Essa revelação de DEUS como um DEUS que pode sentir pesar e tristeza, deixa claro que Ele, em relação à sua criação, age pessoalmente, como no recesso de uma família. Ele tem um amor intenso pelos seres humanos e solicitude divina ante a penosa situação da raça humana (Sl 139.7-18).
 
6.9 NOÉ ERA VARÃO JUSTO E RETO EM SUAS GERAÇÕES. Em meio à iniqüidade e maldade generalizadas daqueles dias (v. 5), DEUS achou em Noé um homem que ainda buscava comunhão com Ele e que era varão justo .
(1) Reto em suas gerações , equivale dizer que ele se mantinha distanciado da iniqüidade moral da sociedade ao seu redor. Por ser justo e temer a DEUS e resistir à opinião e conduta condenáveis do público, Noé achou favor aos olhos de DEUS (v. 8; 7.1; Hb 11.7; 2 Pe 2.5).
(2) Essa retidão de Noé era fruto da graça de DEUS nele, por meio da sua fé e do seu andar com DEUS (v. 9). A salvação no NT é obtida exatamente da mesma maneira, i.e., mediante a graça e misericórdia de DEUS, recebidas pela fé, cuja eficácia conduz o crente a um esforço sincero para andar com DEUS e permanecer separado da geração ímpia ao seu redor (v. 22; 7.5,9,16; At 2.40). Hebreus 11.7 declara que Noé foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.
(3) O NT também declara que Noé não somente era justo, como também pregador da justiça (2 Pe 2.5). Nisso, ele é exemplo do que os pregadores devem ser.
 
Hb 11.7 Pela fé, Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu, e, para salvação da sua família, (grifo nosso)
18preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.
 
O ARREBATAMENTO DA IGREJA VEM AÍ, O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO PARA SALVAR SUA FAMÍLIA DA GRANDE TRIBULAÇÃO QUE VIRÁ?
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES SOBRE NOÉ - 1
NOÉ (Seu nome Significa "Descanso") Filho de Lameque da descendência de Sete (Gn 5.28-32). Noé era um homem JUSTO 4). Quando DEUS decidiu destruir o mundo através de um DILÚVIO, ele escolheu Noé e sua família para escaparem da destruição. Durante o dilúvio, Noé e sua esposa, seus três filhos e suas esposas e muitos animais permaneceram dentro de uma ARCA que havia sido construída por Noé. Depois que as águas secaram, Noé e sua família saíram da arca e receberam de DEUS a ordem e a bênção para povoarem de novo a terra. Noé viveu 950 anos (Gn 6—9).
Noé era um homem correto que protegeu sua fiel família do julgamento de DEUS. Ele era o filho de Lameque e neto de Matusalém, um descendente de Sete, terceiro filho de Adão (Genesis 5:13-20). Lameque nomeou seu filho Noé, um nome que soa como um termo em Hebraico que significa "alívio" ou "conforto". Quando Lameque escolheu esse nome, ele disse "Ele nos trará alívio do trabalho doloroso de cultivar essa terra que o Senhor amaldiçoou" (Genesis 5:29). DEUS estava determinado a destruir a criação por causa da perversão difundida (compare Mateus 24:37-39, Lucas 17:26-27). Mas DEUS fez uma exceção com Noé, um homem correto aos olhos de DEUS e inocente diante as pessoas (Genesis 6:39). Depois de seguir as instruções precisas de DEUS, Noé construiu uma arca. Somente oito pessoas poderiam entrar na arca: Noé, sua esposa, os três filhos e suas esposas. Entrou também na arca todos os tipos de criaturas com seus pares. Todos eles foram protegidos do dilúvio no qual todas as coisas vivas restantes foram destruídas(Genesis 6:14, 8:19). Quando emergiram da arca, Noé construiu um altar e queimou ofertas para agradecer a DEUS. DEUS prometeu que a inundação nunca mais aconteceria e a seqüência das estações não seria interrompidas apesar do pecado do homem (Genesis 8:20-9:17). Noé suportou poderosas tentações. Entretanto, mais tarde, na idade velha, ficou negligente e tornou-se bêbado. Os membros da família reagiram diferentemente e foram julgados de modo devido. Sem e Jafé receberam a benção. Cam não recebeu nenhuma benção, mas o seu filho Canaã foi amaldiçoado (Genesis 9:20-27). Noé tinha 950 anos quando morreu, 350 anos depois do dilúvio. Noé, Daniel e Jó são especialmente citados por terem sido justo em Ezequiel 14:12-14, 19-20). A carta aos Hebreus elogia Noé pela fé, medo santo e a rejeição do mundo tornou-se herança da justiça(Ezequiel 11:7). Em 2 Pedro 2:5, Pedro o chama de pregador da justiça.
 
OBSERVAÇÕES SOBRE NOÉ - 2
NOÉ, o construtor da arca.
Origem e primeiros anos. Nada se sabe sobre a parte inicial de sua vida. Aparece pela primeira vez nas Escrituras com quinhentos anos de idade. Seu bisavô Enoque foi homem extremamente piedoso e, pela graça divina, escapou da morte. Foi trasladado, Gn 5:22-24; Hb 11:5. Seu avô Matusalém foi o homem que mais viveu, Gn 5:25-27. 
Seu pai chamava-se Lameque, aparentemente homem religioso, que deu ao filho o nome que significa “descanso”, Gn 5:29. Condições da sociedade na época. Noé viveu em uma época irremediavelmente corrupta. A humanidade tornara-se tão depravada que o Senhor determinou destruir a raça humana, Gn 6:1-7. Em meio a essa escuridão moral, a vida de Noé brilhou com sua justiça, Gn 6:8,9. Seu chamado. Devido à maldade então existente, DEUS revelou a Noé que enviaria um grande dilúvio a fim de exterminar o homem da face da terra. DEUS encarregou-o de realizar uma tarefa estranha e impossível do ponto de vista humano. Construir um imenso barco para preservar a vida da família e de certas espécies do reino animal. A magnitude de tal tarefa é difícil de entender. Noé estava rodeado de incrédulos malvados que riam de seu trabalho. Converteu-se em motivo de zombaria. No entanto, manteve a fé e continuou o trabalho ano após ano, tarefa que para os vizinhos parecia indicar que ficara louco.
Considerando seu meio ambiente, a grandiosidade da obra para a qual foi chamado e tantos anos de trabalho árduo, destaca-se como insuperável, ou talvez inigualável, entre todas as personagens bíblicas com fé persistente. A arca. Não é possível determinar com exatidão as dimensões da arca, pois estão especificadas em côvados antigos. Para nossos cálculos, consideramos a medida de 45 cm. (Quanto ao tempo investido na construção, comp. Gn 5:32 com 7:6.) Noé aparentemente admoestava o povo enquanto trabalhava na arca, 2Pe 2:5. Os dias imediatamente anteriores ao Dilúvio. A reunião dos animais e a entrada de Noé e sua família na arca, Gn 7:1-16. O Senhor fecha a porta da arca, Gn 7:16.
 
Entra na arca, tu e toda a tua casa, porque reconheço que tens sido justo diante de mim no meio desta geração. De todo animal limpo levarás contigo sete pares: o macho e sua fêmea; mas dos animais imundos, um par: o macho e sua fêmea. Também das aves dos céus, sete pares: macho e fêmea; para se conservar a semente sobre a face da terra.
 
Na arca entraram assim ordenados os animais:
Animais limpos sete pares de cada espécie e
Animais imundos um par de cada espécie.
 
  De acordo com Gênesis, a Arca de Noé era uma grande embarcação em forma de caixa, construída de madeira, provavelmente de cipreste, e impermeabilizada com alcatrão. Baseado no cálculo do côvado comum como tendo 44,5 cm, as suas dimensões seriam 133,5 m de comprimento, por 22,30 m de largura, 13,40 m de altura. Tinha uma porta lateral. Certamente, o teto deveria tido um ligeiro grau de inclinação para escoar a água da chuva. Esta relação entre comprimento e largura, de 6 para 1, é usada pelos modernos engenheiros navais. Isto daria à arca cerca de 40 mil m³ de volume bruto. Internamente, seus 3 conveses forneceriam uma área total de mais de 8 900 m² de espaço útil. A lista de passageiros da arca era bastante impressionante. Além de Noé e sua família, espécies básicas dos animais terrestres e de aves. (Gênesis 6:18-21) (http://pt.wikipedia.org/wiki/Arca_de_No%C3%A9-07-08-2007).
 
Como todos os animais poderiam caber na arca?
A arca foi projetada para incluir apenas vertebrados terrestres -- aqueles que caminham sobre a terra e respiram através de narinas (Gênesis 7:22). Isso não inclui animais marinhos, vermes, insetos e plantas. Há menos de 350 famílias de vertebrados terrestres vivos. A maioria destes são do tamanho de um gato doméstico ou menor. Se cada família taxonômica estivesse representada na arca por um par de espécimes, e com as poucas famílias "limpas" representadas por sete pares, a arca deveria conter menos do que 1000 indivíduos. A arca poderia provavelmente acomodar dez vezes este número. A questão de espaço para os animais na arca não é um problema difícil. (http://www.scb.org.br/pergresp/arcanoe.htm-07-08-2007).
 
 
A ARCA E NOÉ
Acontecimentos durante e depois do Dilúvio:
A duração do dilúvio, Gn 7:24;
 E prevaleceram as águas sobre a terra cento e cinqüenta dias.
A diminuição das águas, 8:3;
as águas se foram retirando de sobre a terra; no fim de cento e cinqüenta dias começaram a minguar.
O repouso da arca sobre a terra, 8:4;
No sétimo mês, no dia dezessete do mês, repousou a arca sobre os montes de Arará.(Ararat)
O envio das aves, 8:6-12
 soltou um corvo - ia e voltava - Soltou um pombo - voltou - soltou outro pombo - voltou com oliveira - soltou outro pombo - não voltou mais. 
A saída da arca, 8:15-18.
Então saiu Noé, e com ele seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos;  todo animal, todo réptil e toda ave, tudo o que se move sobre a terra, segundo as suas famílias, saiu da arca.
Noé edifica um altar e oferece um sacrifício, 8:20;
Edificou Noé um altar ao Senhor; e tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa, e ofereceu holocaustos sobre o altar. 
Noé É honrado por um pacto eterno, 9:9-17;
 Eis que eu estabeleço o meu pacto convosco e com a vossa descendência depois de vós, O meu arco tenho posto nas nuvens, e ele será por sinal de haver um pacto entre mim e a terra. 
Noé Planta uma vinha e cede à tentação, 9:21;
Bebeu do vinho, e embriagou-se; e achava-se nu dentro da sua tenda. 
Noé Morre, 9:28,29.
E foram todos os dias de Noé novecentos e cinqüenta anos; e morreu.
 
Ver tb: Gn 5:29, Gn 6:8, Gn 7:1, Gn 7:13, Gn 8:1, Gn 8:20, Gn 9:1, Gn 9:17, Gn 9:29, 1Cr 1:4, Ez 14:14, Lc 17:26, Hb 11:7, 2Pe 2:5.
Noé pode aprender muito sobre DEUS, pois viveu o suficiente para conhecer muitos patriarcas, desde Enos até Matusalém; e tempo suficiente para passar seus ensinos para gerações futuras até Abraão.
  
OBSERVAÇÕES SOBRE NOÉ - 3
O caráter de NOÉ, filho de Lameque
Referências gerais: Gn 5:29; 6:8; 7:1; 8:1,20; 9:1,17,29; Mt 24:37; Hb 11:7; 1Pe 3:20; 2Pe 2:5.
Fatos relacionados:
1- Andou com DEUS em um ambiente mau, Gn 6:8-12.
2- Obedeceu quando lhe foi dada uma tarefa difícil, Gn 6:14,22; 7:5.
3- Lembrado por DEUS e salvo da morte, Gn 8:1.
4- Pela fé, trabalhou para sua salvação e de sua Família, Hb 11:7.
5- Advertiu os vizinhos acerca do juízo vindouro, 2Pe 2:5.
6- Edificou o primeiro altar de que há registro, Gn 8:20.
7- Honrado pelo Senhor com uma aliança eterna, Gn 9:12-17.   
 
Ver tb: Gn 7:13, 1Cr 1:4, Sl 22:31, Lc 3:36, Lc 17:26  
 
Problemas (defeitos?) de Noé:
Em certa ocasião bebeu demais e não intercedeu pelos pecadores de sua época junto a DEUS, também não conseguiu mudar a situação dos que viviam à sua volta.
 
RESUMO. No tocante à eleição e predestinação, podemos aplicar a analogia de um grande navio (Uma ARCA?) viajando  para o céu (Nova Vida). DEUS escolhe o navio (a igreja) para ser sua própria nau. CRISTO é o Capitão e Piloto desse navio. Todos os que desejam estar nesse navio eleito, podem fazê-lo mediante a fé viva em CRISTO. Enquanto  permanecerem no navio, acompanhando seu Capitão, estarão entre os eleitos. Caso alguém abandone o navio  e o seu Capitão, deixará de ser um dos eleitos. A predestinação concerne ao destino do navio e ao que DEUS preparou para quem nele permanece. DEUS convida todos a entrar a bordo do navio eleito mediante JESUS  CRISTO. As águas do dilúvio prefiguram o juízo de DEUS sobre os pecadores que não se arrependerem de seus pecados. Entre rapidamente para a arca.
 
DISPENSAÇÃO DO GOVERNO HUMANO, Gn 8 15 11.19.
ALIANÇA NOÉTICA
Neste trecho de Noé e seus descendentes, contém alguns pontos que pedem a nossa atenção: a bênção e a promessa de DEUS', o pacto que fez com Noé e com toda a alma vivente. O arco-íris, Gn 9.12,17. Alguns pensam que antes do Dilúvio, nunca houve chuva, Gn 2.6. Ezequiel teve uma visão, Ez l .28: "Como o aspecto do arco que aparece no dia da chuva, assim era o aspecto do resplendor em redor. Este era o aspecto da semelhança da glória do Senhor; e, vendo isto, caí sobre o meu rosto, e ouvi a voz de quem falava".
Em Gn 9.21, lemos sobre a embriaguez, de Noé que nos faz ver que até um homem ricamente abençoado por DEUS pode ser vencido por pecados carnais.
De passagem, notamos o procedimento correio de Sem e Jafé, que em tempos remotos tiveram um sentimento moral tão desenvolvido como o dos mais ilustrados de hoje.
Notamos também, como a maldição caiu sobre Canaã, o filho mais moço de Cão, e não sobre seu pai, e desde então os Cananitas foram adversários do povo de DEUS, até serem totalmente extintos da Terra, Is 17.18.
Se a Bíblia não tivesse registrado: a embriaguez de Noé; o adultério de Davi e a mentira de Pedro, estaríamos imaginando que os homens piedosos do passado eram diferentes de nós mesmos, pois temos tido nossos lapsos na senda da retidão. Verificamos que tal falha não nos autoriza cairmos no mesmo delito, porque deles já temos a história e o aviso: "Olha, Não Caia".
 
CARACTERÍSTICAS DE NOÉ
Noé
Caráter
Espiritualidade
Ocupações
Fraqueza
Integridade
Obediência
Andava com DEUS
Dependente de DEUS
Profeta
Engenheiro náutico
Herdeiro da fé
Pregoeiro da justiça
Embriaguez
 
Noé manteve-se íntegro, justo e temente a DEUS mesmo diante de uma sociedade corrompida e violenta (Gn 6.9-12).
CONTEXTO SOCIAL DO TEMPO DE NOÉ
1. Degeneração moral.
2. Homens voltados para DEUS.
ASPECTOS DO CARÁTER DE NOÉ
1. Noé, um homem íntegro (v.9).
2. Noé, um servo que andava com DEUS (v.9).
3. Noé, um servo obediente. .
4. Noé, um homem dependente de DEUS.
5. Noé, um servo grato.
FAZENDO A DIFERENÇA EM NOSSOS DIAS
 
MEMORIZE
"A semelhança com DEUS não reside em nossa aparência, mas está profundamente entalhada no âmago de nossa personalidade."
A sociedade do tempo de Noé era perversa, degenerada e violenta. Porém, Noé e sua família guardavam-se da corrupção moral de seu tempo.
A despeito da maldade que assolava a sociedade, Noé era um homem íntegro, obediente, grato e que andava com DEUS.
Assim como nos dias de Noé, o Senhor continua buscando homens que façam a diferença na sociedade em que vivem.
 
LIÇÃO 10 - O VALOR DA TEMPERANÇA >http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao10-2tr10-jer-ovalordatemperanca.htm<
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 2º Trimestre de 2010
Jeremias - Esperança em tempos de crise
Comentários da revista da CPAD: Pr. Claudionor de Andrade
 
 
 
"E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do ESPÍRITO" (Ef 5.18). 
 
A Igreja de CRISTO sempre primou pela temperança. A vida de seus membros tem de ser um eloqüente protesto contra as inconseqüências e vícios.
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Jeremias 35.1-5, 8,18,19
1 Palavra que do SENHOR veio a Jeremias, nos dias de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá, dizendo: 2 Vai à casa dos recabitas, e fala com eles, e leva-os à Casa do SENHOR, a uma das câmaras, e dá-lhes vinho a beber. 3 Então, tomei a Jazanias, filho de Jeremias, filho de Habazinias, e a seus irmãos, e a todos os seus filhos, e a toda a casa dos recabitas; 4 e os levei à Casa do SENHOR, à câmara dos filhos de Hanã, filho de Jigdalias, homem de DEUS, que está junto à câmara dos príncipes, que está sobre a câmara de Maaséias, filho de Salum, guarda do vestíbulo; 5 e pus diante dos filhos da casa dos recabitas taças cheias de vinho e copos e disse-lhes: Bebei vinho.
 
8 Obedecemos, pois, à voz de Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, em tudo quanto nos ordenou; de maneira que não bebemos vinho em todos os nossos dias, nem nós, nem nossas mulheres, nem nossos filhos, nem nossas filhas;

18 E à casa dos recabitas disse Jeremias: Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o DEUS de Israel: Visto que obedecestes ao mandamento de Jonadabe, vosso pai, e guardastes todos os seus mandamentos, e fizestes conforme tudo quanto vos ordenou, 19 assim diz o SENHOR dos Exércitos, DEUS de Israel: Nunca faltará varão a Jonadabe, filho de Recabe, que assista perante a minha face todos os dias.
 
COMENTÁRIO 
35.2 RECABITAS. Este povo fazia parte de uma tribo nômade aparentada com os queneus e com Jetro, sogro de Moisés (cf. Jz 1.16; 1 Cr 2.55). Seu ancestral, Jonadabe (cf. 2 Rs 10.15-27), ordenara a seus filhos, mais de duzentos anos antes, que não bebessem nenhum tipo de vinho, não habitassem em casas permanentes e não cultivassem a terra. Pelo contrário, deviam viver como nômades, criando gado. DEUS mandou Jeremias provar os recabitas a fim de pôr em destaque sua fidelidade ao seu ancestral (Jonadabe), para assim contrastar com a infidelidade da nação de Judá ao seu DEUS.
35.6-11 NÃO BEBEREMOS VINHO. Os recabitas permaneceram fiéis às suas convicções, e não desobedeceram aos princípios estabelecidos por seu antepassado.
(1) Jonadabe tinha prescrito essas regras para que seus descendentes tivessem uma vida simples, e permanecessem separados dos cananeus, e evitassem a conformação com os israelitas por sua constante apostasia. A abstinência do vinho ajudava-os a evitar a imoralidade e a idolatria do culto de Baal, que geralmente envolvia embriaguês e orgia.
(2) Algumas das regras dos recabitas não se aplicam aos crentes de hoje, mas o seu propósito de viverem separados do mal deve ser o alvo dos verdadeiros seguidores de CRISTO. Todos os pais crentes devem, da mesma maneira que Jonadabe, ensinar aos filhos os princípios santos que os ajudarão a permanecer fiéis a DEUS e à sua Palavra.
35.19 NUNCA FALTARÁ VARÃO... QUE ASSISTA PERANTE A MINHA FACE TODOS OS DIAS. A fidelidade dos recabitas seria recompensada. Sempre teriam descendentes que servissem ao Senhor. Todos os crentes que conhecem os ensinos divinos e os praticam fielmente para honrarem ao Senhor, à igreja e aos pais receberão a bênção e a recompensa de DEUS.
 
Fidelidade - Constância e firmeza em observar os princípios bíblicos. 
s. f.
1. Qualidade de fiel.
2. Fé, lealdade.
3. Verdade, veracidade.
4. Exatidão!
FIEL
(latim fidelis, -e)
1. Que guarda fidelidade. = leal
2. Constante.
3. Verídico, exato!.
4. Seguro.
5. Probo, honrado.
6. Que não falha.
7. Que tem ou teve a fé religiosa.
 
REFLEXÃO
"À semelhança dos recabitas, primemos pela excelência das virtudes cristãs. Caso contrário: seremos tidos como profanos quando da volta do Senhor JESUS." Claudionor de Andrade
 
"E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do ESPÍRITO" (Ef 5.18).
Embriagar - Embebedar, inebriar, extasiar, perder o controle do corpo, da alma e do espírito sob efeito de drogas ou domínio exterior.
Embriagam-se os homens com o poder, a política, a riqueza, o sexo, as drogas (crack, maconha, cocaína, etc...) e muitas coisas mais, pois, não conhecem aquele que liberta e dá a verdadeira paz, JESUS CRISTO.
Só há uma solução para a embriaguez, esvaziar-se do mundo e encher-se do ESPÍRITO SANTO, orando em todo o tempo, jejuando, estudando a bíblia e evangelizando. Para se viver debaixo do domínio de DEUS deve-se ficar livre do julgo do mundo. JESUS CRISTO liberta, cura, salva e leva para o céu.
A temperança é produzida pelo fruto do ESPÍRITO SANTO implantado em nós quando de nossa conversão. Quanto mais permitimos a intimidade com o ESPÍRITO SANTO, mais temos em nós as manifestações da possessão de DEUS, as características do fruto do ESPÍRITO, dentre elas, a temperança.
 
 
 
 
 
 
O VINHO NOS TEMPOS DO ANTIGO TESTAMENTO
Nm 6.3 “de vinho e de bebida forte se apartará; vinagre de vinho ou vinagre de bebida forte não beberá; nem beberá alguma beberagem de uvas; nem uvas frescas nem secas comerá.”

PALAVRAS HEBRAICAS PARA “VINHO”. De um modo geral, há duas palavras hebraicas traduzidas por “vinho” na Bíblia. 
(1) A primeira palavra, a mais comum, é yayin, um termo genérico usado 141 vezes no AT para indicar vários tipos de vinho fermentado ou não-fermentado (ver Ne 5.18, que fala de “todo o vinho [yayin]” = todos os tipos). (a) Por um lado, yayin aplica-se a todos os tipos de suco de uva fermentado (Gn 9.20,21; 19.32-33; 1Sm 25.36,37; Pv 23.30,31). Os resultados trágicos de tomar vinho fermentado aparecem em vários trechos do AT, notadamente Pv 23.29-35 (ver a próxima seção). (b) Por outro lado, yayin também se usa com referência ao suco doce, não-fermentado, da uva. Pode referir-se ao suco fresco da uva espremida. Isaías profetiza: “já o pisador não pisará as uvas [yayin] nos lagares” (Is 16.10); semelhantemente, Jeremias diz: “fiz que o vinho [yayin] acabasse nos lagares; já não pisarão uvas com júbilo” (Jr 48.33). Jeremias até chama de yayin o suco ainda dentro da uva (Jr 40.10, 12). Outra evidência que yayin, às vezes, refere-se ao suco não-fermentado da uva temos em Lamentações, onde o autor descreve os nenês de colo clamando às mães, pedindo seu alimento normal de “trigo e vinho” (Lm 2.12). O fato do suco de uva não-fermentado poder ser chamado “vinho” tem o respaldo de vários eruditos. A Enciclopédia Judaica (1901) declara: “O vinho fresco antes da fermentação era chamado yayin-mi-gat [vinho de tonel] (Sanh, 70a)”. Além disso, a Enciclopédia Judaica (1971) declara que o termo yayin era usado para designar o suco de uva em diferentes etapas, inclusive “o vinho recém-espremido antes da fermentação.” O Talmude Babilônico atribui ao rabino Hiyya uma declaração a respeito de “vinho [yayin] do lagar” (Baba Bathra, 97a). E em Halakot Gedalot consta: “Pode-se espremer um cacho de uvas, posto que o suco da uva é considerado vinho [yayin] em conexão com as leis do nazireado” (citado por Louis Ginzberg no Almanaque Judaico Americano, 1923). Para um exame de oinos, o termo equivalente no grego do NT, à palavra hebraica yayin.
(2) A outra palavra hebraica traduzida por “vinho” é tirosh, que significa “vinho novo” ou “vinho da vindima”. Tirosh ocorre 38 vezes no AT; nunca se refere à bebida fermentada, mas sempre ao produto não-fermentado da videira, tal como o suco ainda no cacho de uvas (Is 65.8), ou o suco doce de uvas recém-colhidas (Dt 11.14; Pv 3.10; Jl 2.24). Brown, Driver, Briggs (Léxico Hebraico-Inglês do Velho Testamento) declaram que tirosh significa “mosto, vinho fresco ou novo”. A Enciclopédia Judaica (1901) diz que tirosh inclui todos os tipos de sucos doces e mosto, mas não vinho fermentado”. Tirosh tem “bênção nele” (Is 65.8); o vinho fermentado, no entanto, “é escarnecedor” (Pv 20.1) e causa embriaguez (ver Pv 23.31).
(3) Além dessas duas palavras para “vinho”, há outra palavra hebraica que ocorre 23 vezes no AT, e freqüentemente no mesmo contexto — shekar, geralmente traduzida por “bebida forte” (e.g., 1Sm 1.15; Nm 6.3). Certos estudiosos dizem que shekar, mais comumente, refere-se a bebida fermentada, talvez feita de suco de fruto de palmeira, de romã, de maçã, ou de tâmara. A Enciclopédia Judaica (1901) sugere que quando yayin se distingue de shekar, aquele era um tipo de bebida fermentada diluída em água, ao passo que esta não era diluída. Ocasionalmente, shekar pode referir-se a um suco doce, não-fermentado, que satisfaz (Robert P. Teachout: “O Uso de Vinho no Velho Testamento”, dissertação de doutorado em Teologia, Seminário Teológico Dallas, 1979). Shekar relaciona-se com shakar, um verbo hebraico que pode significar “beber à vontade”, além de “embriagar”. Na maioria dos casos, saiba-se que quando yayin e shekar aparecem juntos, formam uma única figura de linguagem que se refere às bebidas embriagantes. 
 
 
 

A POSIÇÃO DO ANTIGO TESTAMENTO SOBRE O VINHO FERMENTADO. Em vários lugares o AT condena o uso de yayin e shekar como bebidas fermentadas.
(1) A Bíblia descreve os maus efeitos do vinho embriagante na história de Noé (Gn 9.20-27). Ele plantou uma vinha, fez a vindima, fez vinho embrigante de uva e bebeu. Isso o levou à embriaguez, à imodéstia, à indiscrição e à tragédia familiar em forma de uma maldição imposta sobre Canaã. Nos tempos de Abraão, o vinho embriagante contribuiu para o incesto que resultou em gravidez nas filhas de Ló (Gn 19.31-38).
(2) Devido ao potencial das bebidas alcoólicas para corromper, DEUS ordenou que todos os sacerdotes de Israel se abstivessem de vinho e doutras bebidas fermentadas, durante sua vida ministerial. DEUS considerava a violação desse mandamento suficientemente grave para motivar a pena de morte para o sacerdote que a cometesse (Lv 10.9-11).
(3) DEUS também revelou a sua vontade a respeito do vinho e das bebidas fermentadas ao fazer da abstinência uma exigência para todos que fizessem voto de nazireado (ver a próxima seção).
(4) Salomão, na sabedoria que DEUS lhe deu, escreveu: “O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio” (Pv 20.1). As bebidas alcoólicas podem levar o usuário a zombar do padrão de justiça estabelecido por DEUS e a perder o autocontrole no tocante ao pecado e à imoralidade.
(5) Finalmente, a Bíblia declara de modo inequívoco que para evitar ais e pesares e, em lugar disso, fazer a vontade de DEUS, os justos não devem admirar, nem desejar qualquer vinho fermentado que possa embriagar e viciar (ver Pv 23.29-35).
OS NAZIREUS E O VINHO. O elevado nível de vida separada e dedicada a DEUS, dos nazireus, devia servir como exemplo a todo israelita que quisesse assim fazer (ver Nm 6.2). DEUS deu aos nazireus instruções claras a respeito do uso do vinho.
(1) Eles deviam abster-se “de vinho e de bebida forte” (6.3; ver Dt 14.26); nem sequer lhes era permitido comer ou beber qualquer produto feito de uvas, quer em forma líquida, quer em forma sólida. O mais provável é que DEUS tenha dado esse mandamento como salvaguarda ante a tentação de tomar bebidas inebriantes e ante a possibilidade de um nazireu beber vinho alcoólico por engano (6.3-4). DEUS não queria que uma pessoa totalmente dedicada a Ele se deparasse com a possibilidade de embriaguez ou de viciar-se (cf. Lv 10.8-11; Pv 31.4,5). Daí, o padrão mais alto posto diante do povo de DEUS, no tocante às bebidas alcoólicas, era a abstinência total  (6.3-4).
(2) Beber álcool leva, freqüentemente, a vários outros pecados (tais como a imoralidade sexual ou a criminalidade). Os nazireus não deviam comer nem beber nada que tivesse origem na videira, a fim de ensinar-lhes que deviam evitar o pecado e tudo que se assemelhasse ao pecado, que leva a ele, ou que tenta a pessoa a cometê-lo.
(3) O padrão divino para os narizeus, da total abstinência de vinho e de bebidas fermentadas, era rejeitado por muitos em Israel nos tempos de Amós. Esse profeta declarou que os ímpios “aos nazireus destes vinho a beber” (ver Am 2.12). O profeta Isaías declara por sua vez: “o sacerdote e o profeta erram por causa da bebida forte; são absorvidos do vinho, desencaminham-se por causa da bebida forte, andam errados na visão e tropeçam no juízo. Porque todas as suas mesas estão cheias de vômitos e de imundícia; não há nenhum lugar limpo” (Is 28.7,8). Assim ocorreu, porque esses dirigentes recusaram o padrão da total abstinência estabelecido por DEUS (ver Pv 31.4,5).
(4) A marca essencial do nazireado — i.e., sua total consagração a DEUS e aos seus padrões mais elevados — é um dever do crente em CRISTO (cf. Rm 12.1; 2Co 6.17; 7.1). A abstinência de tudo quanto possa levar a pessoa ao pecado, estimular o desejo por coisas prejudiciais, abrir caminho à dependência de drogas ou do álcool, ou levar um irmão ou irmã a tropeçar, é tão necessário para o crente hoje quanto o era para o nazireu dos tempos do AT (ver 1Ts 5.6; Tt 2.2).
 
O VINHO NOS TEMPOS DO NOVO TESTAMENTO (1)
Lc 7.33,34 “Porque veio João Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e dizeis: Tem demônio. Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: Eis aí um homem comilão e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e dos pecadores.”
VINHO: FERMENTADO OU NÃO FERMENTADO? Segue-se um exame da palavra bíblica mais comumente usada para vinho. A palavra grega para “vinho”, em Lc 7.33, é oinos. Oinos pode referir-se a dois tipos bem diferentes de suco de uva:
(1) suco não fermentado, e
(2) vinho fermentado ou embriagante. Esta definição apóia-se nos dados abaixo.
(1) A palavra grega oinos era usada pelos autores seculares e religiosos, antes da era cristã e nos tempos da igreja primitiva, em referência ao suco fresco da uva (ver Aristóteles, Metereologica, 387.b.9-13). (a) Anacreontes (c. de 500 a.C.) escreve: “Esprema a uva, deixe sair o vinho [oinos]” (Ode 5). (b) Nicandro (século II a.C.) escreve a respeito de espremer uvas e chama de oinos o suco daí produzido (Georgica, fragmento 86). (c) Papias (60-130 d.C.), um dos pais da igreja primitiva, menciona que quando as uvas são espremidas produzem “jarros de vinho [oinos]” (citado por Ireneu, Contra as Heresias, 5.33.3–4). (d) Uma carta em grego escrita em papiro (P. Oxy. 729; 137 d.C.), fala de “vinho [oinos] fresco, do tanque de espremer” (ver Moulton e Milligan, The Vocabulary of the Greek Testament, p. 10). (e) Ateneu (200 d.C.) fala de um “vinho [oinos] doce”, que “não deixa pesada a cabeça” (Ateneu, Banquete, 1.54). Noutro lugar, escreve a respeito de um homem que colhia uvas “acima e abaixo, pegando vinho [oinos] no campo” (1.54). Para considerações mais pormenorizadas sobre o uso de oinos pelos escritores antigos, ver Robert P. Teachout: “O Emprego da Palavra ‘Vinho’ no Antigo Testamento”. (Dissertação de Th.D. no Seminário Teológico de Dallas, 1979).
(2) Os eruditos judeus que traduziram o AT do hebraico para o grego c. de 200 a.C. empregaram a palavra oinos para traduzir várias palavras hebraicas que significam vinho. Noutras palavras, os escritores do NT entendiam que oinos pode referir-se ao suco de uva, com ou sem fermentação. 
(3) Quanto a literatura grega secular e religiosa, um exame de trechos do NT também revela que oinos pode significar vinho fermentado, ou não fermentado. Em Ef 5.18, o mandamento: “não vos embriagueis com vinho [oinos]” refere-se ao vinho alcoólico. Por outro lado, em Ap 19.15 CRISTO é descrito pisando o lagar. O texto grego diz: “Ele pisa o lagar do vinho [oinos]”; o oinos que sai do lagar é suco de uva (ver Is 16.10; Jr 48.32,33). Em Ap 6.6, oinos refere-se às uvas da videira como uma safra que não deve ser destruída. Logo, para os crentes dos tempos do NT, “vinho” (oinos) era uma palavra genérica que podia ser usada para duas bebidas distintivamente diferentes, extraídas da uva: o vinho fermentado e o não fermentado.
(4) Finalmente, os escritores romanos antigos explicam com detalhes vários processos usados para tratar o suco de uva recém-espremido, especialmente as maneiras de evitar sua fermentação.
(a) Columela (Da Agricultura, 12.29), sabendo que o suco de uva não fermenta quando mantido frio (abaixo de 10 graus C.) e livre de oxigênio, escreve da seguinte maneira: “Para que o suco de uva sempre permaneça tão doce como quando produzido, siga estas instruções: Depois de aplicar a prensa às uvas, separe o mosto mais novo [i.e., suco fresco], coloque-o num vasilhame (amphora) novo, tampe-o bem e revista-o muito cuidadosamente com piche para não deixar a mínima gota de água entrar; em seguida, mergulhe-o numa cisterna ou tanque de água fria, e não deixe nenhuma parte da ânfora ficar acima da superfície. Tire a ânfora depois de quarenta dias. O suco permanecerá doce durante um ano” (ver também Columela: Agricultura e Árvores; Catão: Da Agricultura). O escritor romano Plínio (século I d.C.) escreve: “Tão logo tiram o mosto [suco de uva] do lagar, colocam-no em tonéis, deixam estes submersos na água até passar a primeira metade do inverno, quando o tempo frio se instala” (Plínio, História Natural, 14.11.83). Este método deve ter funcionado bem na terra de Israel (ver Dt 8.7; 11.11,12; Sl 65.9-13).
(b) Outro método de impedir a fermentação das uvas é fervê-las e fazer um xarope. (2)). Historiadores antigos chamavam esse produto de “vinho” (oinos). O Cônego Farrar (Smith’s Bible Dictionary, p. 747) declara que “os vinhos assemelhavam-se mais a xarope; muitos deles não eram embriagantes”. Ainda, O Novo Dicionário da Bíblia , observa que “sempre havia meios de conservar doce o vinho durante o ano inteiro”.

O USO DO VINHO NA CEIA DO SENHOR. JESUS usou uma bebida fermentada ou não fermentada de uvas, ao instituir a Ceia do Senhor (Mt 26.26-29; Mc 14.22-25; Lc 22.17-20; 1Co 11.23-26)? Os dados abaixo levam à conclusão de que JESUS e seus discípulos beberam no dito ato suco de uva não fermentado.
(1) Nem Lucas nem qualquer outro escritor bíblico emprega a palavra “vinho” (gr. oinos) no tocante à Ceia do Senhor. Os escritores dos três primeiros Evangelhos empregam a expressão “fruto da vide” (Mt 26.29; Mc 14.25; Lc 22.18). O vinho não fermentado é o único “fruto da vide” verdadeiramente natural, contendo aproximadamente 20% de açúcar e nenhum álcool. A fermentação destrói boa parte do açúcar e altera aquilo que a videira produz. O vinho fermentado não é produzido pela videira.
(2) JESUS instituiu a Ceia do Senhor quando Ele e seus discípulos estavam celebrando a Páscoa. A lei da Páscoa em Êx 12.14-20 proibia, durante a semana daquele evento, a presença de seor (Êx 12.15), palavra hebraica para fermento ou qualquer agente fermentador. Seor, no mundo antigo, era freqüentemente obtido da espuma espessa da superfície do vinho quando em fermentação. Além disso, todo o hametz (i.e., qualquer coisa fermentada) era proibido (Êx 12.19; 13.7). DEUS dera essas leis porque a fermentação simbolizava a corrupção e o pecado (cf. Mt 16.6,12; 1Co 5.7,8). JESUS, o Filho de DEUS, cumpriu a lei em todas as suas exigências (Mt 5.17). Logo, teria cumprido a lei de DEUS para a Páscoa, e não teria usado vinho fermentado.
(3) Um intenso debate perpassa os séculos entre os rabinos e estudiosos judaicos sobre a proibição ou não dos derivados fermentados da videira durante a Páscoa. Aqueles que sustentam uma interpretação mais rigorosa e literal das Escrituras hebraicas, especialmente Êx 13.7, declaram que nenhum vinho fermentado devia ser usado nessa ocasião.
(4) Certos documentos judaicos afirmam que o uso do vinho não fermentado na Páscoa era comum nos tempos do NT. Por exemplo: “Segundo os Evangelhos Sinóticos, parece que no entardecer da quinta-feira da última semana de vida aqui, JESUS entrou com seus discípulos em Jerusalém, para com eles comer a Páscoa na cidade santa; neste caso, o pão e o vinho do culto de Santa Ceia instituído naquela ocasião por Ele, como memorial, seria o pão asmo e o vinho não fermentado do culto Seder” (ver “JESUS”. The Jewish Encyclopaedia, edição de 1904. V.165).
(5) No AT, bebidas fermentadas nunca deviam ser usadas na casa de DEUS, e um sacerdote não podia chegar-se a DEUS em adoração se tomasse bebida embriagante (Lv 10.9). JESUS CRISTO foi o Sumo Sacerdote de DEUS do novo concerto, e chegou-se a DEUS em favor do seu povo (Hb 3.1; 5.1-10).
(6) O valor de um símbolo se determina pela sua capacidade de conceituar a realidade espiritual. Logo, assim como o pão representava o corpo puro de CRISTO e tinha que ser pão asmo (i.e., sem a corrupção da fermentação), o fruto da vide, representando o sangue incorruptível de CRISTO, seria melhor representado por suco de uva não fermentado (cf. 1Pe 1.18,19). Uma vez que as Escrituras declaram explicitamente que o corpo e sangue de CRISTO não experimentaram corrupção (Sl 16.10; At 2.27; 13.37), esses dois elementos são corretamente simbolizados por aquilo que não é corrompido nem fermentado. 
(7) Paulo determinou que os coríntios tirassem dentre eles o fermento espiritual, i.e., o agente fermentador “da maldade e da malícia”, porque CRISTO é a nossa Páscoa (1Co 5.6-8). Seria contraditório usar na Ceia do Senhor um símbolo da maldade, i.e., algo contendo levedura ou fermento, se considerarmos os objetivos dessa ordenança do Senhor, bem como as exigências bíblicas para dela participarmos.
 
O VINHO NOS TEMPOS DO NOVO TESTAMENTO (2)
Jo 2.11 “JESUS principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia e manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele.”

O VINHO: MISTURADO OU INTEGRAL? Os dados históricos sobre o preparo e uso do vinho pelos judeus e por outras nações no mundo bíblico mostram que o vinho era: (a) freqüentemente não fermentado; e (b) em geral misturado com água. O estudo anterior O VINHO NOS TEMPOS DO NOVO TESTAMENTO, aborda um dos processos usados para manter o suco da uva fresco em estado doce e sem fermentação. O presente estudo menciona dois outros processos de preparação da uva para posteriormente ser misturada com água.
(1) Um dos métodos era desidratar as uvas, borrifá-las com azeite para mantê-las úmidas e guardá-las em jarras de cerâmica (Enciclopédia Bíblica Ilustrada de Zondervan, V. 882; ver também Columella, Sobre a Agricultura 12.44.1-8). Em qualquer ocasião, podia-se fazer uma bebida muito doce de uvas assim conservadas. Punha-se-lhes água e deixava-as de molho ou na fervura. Políbio afirmou que as mulheres romanas podiam beber desse tipo de refresco de uva, mas que eram proibidas de beber vinho fermentado (ver Políbio, Fragmentos, 6.4; cf. Plínio, História Natural, 14.11.81).
(2) Outro método era ferver suco de uva fresco até se tornar em pasta ou xarope grosso (mel de uvas); este processo deixava-o em condições de ser armazenado, ficando isento de qualquer propriedade inebriante por causa da alta concentração de açúcar, e conservava a sua doçura (ver Columella, Sobre a Agricultura, 12.19.1-6; 20.1-8; Plínio, História Natural, 14.11.80). Essa pasta ficava armazenada em jarras grandes ou odres. Podia ser usada como geléia para passar no pão, ou dissolvida em água para voltar ao estado de suco de uva (Enciclopédia Bíblica Ilustrada, de Zondervan, V. 882-884). É provável que a uva fosse muito cultivada para produção de açúcar. O suco extraído no lagar era engrossado pela fervura até tornar-se em líquido conhecido como “mel de uvas” (Enciclopédia Geral Internacional da Bíblia, V. 3050). Referências ao mel na Bíblia freqüentemente indicam o mel de uva (chamado debash pelos judeus), em vez do mel de abelha.
(3) A água, portanto, pode ser adicionada a uvas desidratadas, ao xarope de uvas e ao vinho fermentado. Autores gregos e romanos citavam várias proporções de mistura adotadas. Homero (Odisséia, IX 208ss.) menciona uma proporção de vinte partes de água para uma parte de vinho. Plutarco (Symposíacas, III.ix) declara: “Chamamos vinho diluído, embora o maior componente seja a água”. Plínio (História Natural, XIV.6.54) menciona uma proporção de oito partes de água para uma de vinho.
(4) Entre os judeus dos tempos bíblicos, os costumes sociais e religiosos não permitiam o uso de vinho puro, fermentado ou não. O Talmude (uma obra judaica que trata das tradições do judaísmo entre 200 a.C. e 200 d.C.) fala, em vários trechos, da mistura de água com vinho (e.g., Shabbath 77a; Pesahim 1086). Certos rabinos insistiam que, se o vinho fermentado não fosse misturado com três partes de água, não podia ser abençoado e contaminaria quem o bebesse. Outros rabinos exigiam dez partes de água no vinho fermentado para poder ser consumido.
(5) Um texto interessante temos no livro de Apocalipse, quando um anjo, falando do “vinho da ira de DEUS”, declara que ele será “não misturado”, i.e., totalmente puro (Ap 14.10). Foi assim expresso porque os leitores da época entendiam que as bebidas derivadas de uvas eram misturadas com água (ver Jo 2.3.
Em resumo, o tipo de vinho usado pelos judeus nos dias da Bíblia não era idêntico ao de hoje. Tratava-se de (a) suco de uva recém-espremido; (b) suco de uva assim conservado; (c) suco obtido de uva tipo passas; (d) vinho de uva feito do seu xarope, misturado com água; e (e) vinho velho, fermentado ou não, diluído em água, numa proporção de até 20 para 1. Se o vinho fermentado fosse servido não diluído, isso era considerado indelicadeza, contaminação e não podia ser abençoado pelos rabinos. À luz desses fatos, é ilícita a prática corrente de ingestão de bebidas alcoólicas com base no uso do “vinho” pelos judeus dos tempos bíblicos. Além disso, os cristãos dos dias bíblicos eram mais cautelosos do que os judeus quanto ao uso do vinho (ver Rm 14.21; 1Ts 5.6; 1Tm 3.3; Tt 2.2).

A GLÓRIA DE JESUS MANIFESTA ATRAVÉS DO VINHO. Em Jo 2, vemos que JESUS transformou água em “vinho” nas bodas de Caná. Que tipo de vinho era esse? Conforme já vimos, podia ser fermentado ou não, concentrado ou diluído. A resposta deve ser determinada pelos fatos contextuais e pela probabilidade moral. A posição desta Bíblia de Estudo é que JESUS fez vinho (oinos) suco de uva integral e sem fermentação. Os dados que se seguem apresentam fortes razões para rejeição da opinião de que JESUS fez vinho embriagante.
(1) O objetivo primordial desse milagre foi manifestar a sua glória (2.11), de modo a despertar fé pessoal e a confiança em JESUS como o Filho de DEUS, santo e justo, que veio salvar o seu povo do pecado (2.11; cf. Mt 1.21). Sugerir que CRISTO manifestou a sua divindade como o Filho Unigênito do Pai (1.14), mediante a criação milagrosa de inúmeros litros de vinho embriagante para uma festa de bebedeiras (2.10; onde subentende-se que os convidados já tinham bebido muito), e que tal milagre era extremamente importante para sua missão messiânica, requer um grau de desrespeito, e poucos se atreviriam a tanto. Será, porém, um testemunho da honra de DEUS, e da honra e glória de CRISTO, crer que Ele criou sobrenaturalmente o mesmo suco de uva que DEUS produz anualmente através da ordem natural criada (ver 2.3). Portanto, esse milagre destaca a soberania de DEUS no mundo natural, tornando-se um símbolo de CRISTO para transformar espiritualmente pecadores em filhos de DEUS (3.1-15). Devido a esse milagre, vemos a glória de CRISTO “como a glória do Unigênito do Pai” (1.14; cf. 2.11). 
(2) Contraria a revelação bíblica quanto a perfeita obediência de CRISTO a seu Pai celestial (cf. 4.34; Fp 2.8,9) supor que Ele desobedeceu ao mandamento moral do Pai: “Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho... e se escoa suavemente”, i.e., quando é fermentado (Pv 23.31). 
CRISTO por certo sancionou os textos bíblicos que condenam o vinho embriagante como escarnecedor e alvoroçador (Pv 20.1), bem como as palavras de Hc 2.15: “Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro!... e o embebedas” (cf. Lv 10.8-11; Pv 31.4-7; Is 28.7; Rm 14.21).
(3) Note, ainda, o seguinte testemunho da medicina moderna.
(a) Os maiores médicos especialistas atuais em defeitos congênitos citam evidências comprovadas de que o consumo moderado de álcool danifica o sistema reprodutivo das mulheres jovens, provocando abortos e nascimentos de bebês com defeitos mentais e físicos incuráveis. Autoridades mundialmente conhecidas em embriologia precoce afirmam que as mulheres que bebem até mesmo quantidades moderadas de álcool, próximo ao tempo da concepção (c. 48 horas), podem lesar os cromossomos de um óvulo em fase de liberação, e daí causar sérios distúrbios no desenvolvimento mental e físico do nenê.
(b) Seria teologicamente absurdo afirmar que JESUS haja servido bebidas alcoólicas, contribuindo para o seu uso. Afirmar que Ele não sabia dos terríveis efeitos em potencial que as bebidas inebriantes têm sobre os nascituros é questionar sua divindade, sabedoria e discernimento entre o bem e o mal. Afirmar que Ele sabia dos danos em potencial e dos resultados deformadores do álcool, e que, mesmo assim, promoveu e fomentou seu uso, é lançar dúvidas sobre a sua bondade, compaixão e seu amor. A única conclusão racional, bíblica e teológica acertada é que o vinho que CRISTO fez nas bodas, a fim de manifestar a sua glória, foi o suco puro e doce de uva, e não fermentado.
 

 
 
AS OBRAS DA CARNE E O FRUTO DO ESPÍRITO
Gl 5.19-23 “Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de DEUS. Mas o fruto do ESPÍRITO é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas 
não há lei.”

Nenhum trecho da Bíblia apresenta um mais nítido contraste entre o modo de vida do crente cheio do ESPÍRITO e aquele controlado pela natureza humana pecaminosa do que 5.16-26. Paulo não somente examina a diferença geral do modo de vida desses dois tipos de crentes, ao enfatizar que o ESPÍRITO e a carne estão em conflito entre si, mas também inclui uma lista específica tanto das obras da carne, como do fruto do ESPÍRITO.

OBRAS DA CARNE. “Carne” (gr. sarx) é a natureza pecaminosa com seus desejos corruptos, a qual continua no cristão após a sua conversão, sendo seu inimigo mortal (Rm 8.6-8,13; Gl 5.17,21). Aqueles que praticam as obras da carne não poderão herdar o reino de DEUS (5.21). Por isso, essa natureza carnal pecaminosa precisa ser resistida e mortificada numa guerra espiritual contínua, que o crente trava através do poder do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.4-14; ver Gl 5.17). As obras da carne (5.19-21) incluem:
(1) “Prostituição” (gr. pornéia), i.e., imoralidade sexual de todas as formas. Isto inclui, também, gostar de quadros, filmes ou publicações pornográficos (cf. Mt 5.32; 19.9; At 15.20,29; 21.25; 1Co 5.1). Os termos moichéia e pornéia são traduzidos por um só em português: prostituição.
(2) “Impureza” (gr. akatharsia), i.e., pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios, inclusive maus pensamentos e desejos do coração (Ef 5.3; Cl 3.5).
(3) “Lascívia” (gr. aselgeia), i.e., sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias paixões e maus desejos a ponto de perder a vergonha e a decência (2Co 12.21).
(4) “Idolatria” (gr. eidololatria), i.e., a adoração de espíritos, pessoas ou ídolos, e também a confiança numa pessoa, instituição ou objeto como se tivesse autoridade igual ou maior que DEUS e sua Palavra (Cl 3.5).
(5) “Feitiçarias” (gr. pharmakeia), i.e., espiritismo, magia negra, adoração de demônios e o uso de drogas e outros materiais, na prática da feitiçaria (Êx 7.11,22; 8.18; Ap 9.21; 18.23). 
(6) “Inimizades” (gr. echthra), i.e., intenções e ações fortemente hostis; antipatia e inimizade extremas. 
(7) “Porfias” (gr. eris), i.e., brigas, oposição, luta por superioridade (Rm 1.29; 1Co 1.11; 3.3). 
(8) “Emulações” (gr. zelos), i.e., ressentimento, inveja amarga do sucesso dos outros (Rm 13.13; 1Co 3.3). 
(9) “Iras” (gr. thumos), i.e., ira ou fúria explosiva que irrompe através de palavras e ações violentas (Cl 3.8). 
(10) “Pelejas” (gr. eritheia), i.e., ambição egoísta e a cobiça do poder (2Co 12.20; Fp 1.16,17). 
(11) “Dissensões” (gr. dichostasia), i.e., introduzir ensinos cismáticos na congregação sem qualquer respaldo na Palavra de DEUS (Rm 16.17). 
(12) “Heresias” (gr. hairesis), i.e., grupos divididos dentro da congregação, formando conluios egoístas que destroem a unidade da igreja (1Co 11.19). 
(13) “Invejas” (gr. fthonos), i.e., antipatia ressentida contra outra pessoa que possui algo que não temos e queremos. 
(14) “Homicídios” (gr. phonos), i.e., matar o próximo por perversidade. A tradução do termo phonos na Bíblia de Almeida está embutida na tradução de methe, a seguir, por tratar-se de práticas conexas. 
(15) “Bebedices” (gr. methe), i.e., descontrole das faculdades físicas e mentais por meio de bebida embriagante. 
(16) “Glutonarias” (gr. komos), i.e., diversões, festas com comida e bebida de modo extravagante e desenfreado, envolvendo drogas, sexo e coisas semelhantes. 
As palavras finais de Paulo sobre as obras da carne são severas e enérgicas: quem se diz crente em JESUS e participa dessas atividades iníquas exclui-se do reino de DEUS, i.e., não terá salvação (5.21; ver 1Co 6.9).

O FRUTO DO ESPÍRITO. Em contraste com as obras da carne, temos o modo de viver íntegro e honesto que a Bíblia chama “o fruto do ESPÍRITO”. 
Esta maneira de viver se realiza no crente à medida que ele permite que o ESPÍRITO dirija e influencie sua vida de tal maneira que ele (o crente) subjugue o poder do pecado, especialmente as obras da carne, e ande em comunhão com DEUS (ver Rm 8.5-14; 8.14; cf. 2Co 6.6; Ef 4.2,3; 5.9; Cl 3.12-15; 2Pe 1.4-9). O fruto do ESPÍRITO inclui: 
(1) “Caridade” (gr. agape), i.e., o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14). 
(2) “Gozo” (gr. chara), i.e., a sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de DEUS, bênçãos estas que pertencem àqueles que crêem em CRISTO (Sl 119.16; 2Co 6.10; 12.9; 1Pe 1.8; ver Fp 1.14).
(3) “Paz” (gr. eirene), i.e., a quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem entre o crente e seu Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1Ts 5.23; Hb 13.20). 
(4) “Longanimidade” (gr. makrothumia), i.e., perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero (Ef 4.2; 2Tm 3.10; Hb 12.1). 
(5) “Benignidade” (gr. chrestotes), i.e., não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor (Ef 4.32; Cl 3.12; 1Pe 2.3). 
(6) “Bondade” (gr. agathosune), i.e., zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13). 
(7) “Fé” (gr. pistis), i.e., lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12; 2Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10).
(8) “Mansidão” (gr. prautes), i.e., moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com eqüidade quando for necessário, e 
também humildemente submeter-se quando for preciso (2Tm 2.25; 1Pe 3.15; para a mansidão de JESUS, cf. Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, cf. 2Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, cf. Nm 12.3 com Êx 32.19,20). 
(9) “Temperança” (gr. egkrateia), i.e., o controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (1Co 7.9; Tt 1.8; 2.5).
"Mas, se não podem conter-se, casem-se. Porque é melhor casar do que abrasar-se". (Tito 1:8) "mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante". (Tt 2:5) " (Tt 2:5) "a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seu marido, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada".
Qualidade ou virtude de quem modera apetites e paixões.
Serve de freio no momento da tentação quando nosso velho homem quer ceder a tentação, as paixões a coisas ilícitas. (Tiago 1:12-16)-
O fruto do Espírito nos dá o domínio para refrearmos a nossa inclinação carnal. A vontade de Deus pode as vezes significar que precisamos nos privar de algo, e o domínio próprio aceita a privação.A vontade de Deus é mais importante. (Mateus 10:37-39)
Quando o Espírito flui no crente o domínio próprio, a carne, o mau humor ou as concupiscências não determinam o que ele faz ou deixa de fazer, mas ele tem vitória sobre todas estas coisas.


Existem fatores que conduzem o ser humano: o pensamento (entendimento, espírito) e o sentimento (emoção, alma). Em outras palavras: as pessoas fazem o que acham certo ou o que querem, desejam fazer. Não raro, ocorrem contradições entre os sentimentos e os pensamentos: queremos fazer o que condenamos, o que achamos errado, reprovável; ou não queremos fazer o que precisa ser feito.

Deus precisa dominar nossos pensamentos (espírito) e nossos sentimentos (alma). Enquanto nossos pensamentos e nossos sentimentos forem carnais e vendidos sob a escravidão do pecado (Rom.7), nossos atos também o serão. Enquanto não chegarmos a estatura de varão perfeito, estaremos sujeitos a fazer o que é errado, pensando que é o certo, e nos deixar dominar por emoções carnais, pelo desejo lascivo, devasso, destrutivo.

Não digo que devamos negar e reprimir todas as nossas emoções, sentimentos e desejos, mas que isso deve acontecer para nossa alegria e alegria dos que vivem e convivem conosco. Entregar-se às emoções que magoam, matam e destroem nos conduzirá para as trevas e para a solidão. 

Nossos pensamentos vão se formando aos poucos, vão evoluindo, e se tornam como as rochas que seguram as ondas do mar (e também precisam da santificação). Não são as águas que seguram as rochas, são as rochas que seguram as ondas. Assim, os pensamentos é que refreiam as emoções. A raiva, o ódio, a paixão, o desejo, são tempestades que agitam nossa alma, e se não houver rochas altas, rígidas e firmes, as águas acabam por escapar, destruindo tudo que está à frente.

Enquanto não se chega ao final do processo de santificação, eu entendo que devemos confiar mais em nossos pensamentos do que em nossos sentimentos. Desconfie sempre de suas emoções. Machado de Assis (escritor de romances do início do século XX) já dizia que "a emoção nunca foi boa conselheira".

A temperança (negar-se a si mesmo) é justamente isso: reprimir sentimentos, emoções e desejos carnais, egoístas e destrutivos, e agir mais de acordo com os pensamentos. Os pensamentos são mais confiáveis, visíveis, compreensíveis e palpáveis. Nossas emoções mudam de repente, sem nenhum motivo aparente. O mesmo não ocorre com nossos pensamentos. A emoção não distingue o que é bom ou mau. O pensamento distingue quais são as emoções "boas" ou "más".

Emoções, desejos, sentimentos são coisas que despencam (ou explodem) em nós, sem que peçamos, sem que possamos escolher. Não somos nós que controlamos o surgimento, o nascimento, a gênese de nossas emoções. Mas somos nós que controlamos o crescimento e o desenvolvimento dessas emoções dentro de nossos corações. 

Temperança é a capacidade de não se deixar dominar pelas emoções que nos afastam de Deus (por mais que queiramos), e alimentar as que nos aproximam de Deus (por mais que as repudiemos).
 
O ensino final de Paulo sobre o fruto do ESPÍRITO é que não há qualquer restrição quanto ao modo de viver aqui indicado. O crente pode — e realmente deve — praticar essas virtudes continuamente. Nunca haverá uma lei que lhes impeça de viver segundo os princípios aqui descritos.
 
QUENEUS -
Uma das tribos da Palestina no tempo de Abraão (Gn 15.19), habitando nos retiros fortificados ao sul de Judá (1 Sm 15.6 e 27.10). Foi apostrofada por Balaão (Nm 24.21,22). Jetro, o sogro de Moisés, era queneu (Jz 1.16). Por esta razão, e pelo fato de terem sido amáveis para com os israelitas, vindos do Egito, foram os queneus salvos da destruição, quando eram esmagados os amalequitas (1 Sm 15.6) - aconteceu isto depois da conquista de Canaã. No tempo de Débora, Héber, o queneu, vivia muito para o norte (Jz 4.11). Hemate, também queneu, foi o fundador da seita ou família, que era conhecida pelo nome de recabitas. Para explicar as amigáveis relações que por muito tempo existiram entre esta tribo de midianitas errantes e o povo de Israel, deve-se notar que os recabitas se acham realmente incluídos nas genealogias de Judá (1 Cr 2.55). O professor Sayce julga que os queneus eram uma família de ferreiros. (http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi)
 
RECABITAS
Tiveram seu princípio em Jonadabe, filho de Recabe. os princípios dos recabitas consistiam numa reação e protesto contra o luxo e a licenciosidade que, no reinado de Acabe e Jezabel, ameaçavam destruir inteiramente a simplicidade da antiga vida nômade de israel. Em conformidade com as suas idéias, os recabitas não bebiam vinho, nem edificavam casas, nem semeavam grão, nem plantavam vinhas, nem possuíam coisa alguma. Habitavam em tendas, em obediência ao princípio de pureza imposto por seu líder Jonadabe e em memória de terem sido estrangeiros na terra. Pelo espaço de dois séculos e meio eles cumpriram fielmente as suas normas - mas, quando Nabucodonosor invadiu Judá, no ano 607 a.C., tiveram então que abandonar as suas tendas. (http://www.bibliaonline.net/scripts/dicionario.cgi)
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: NÃO ERAM HEBREUS OU JUDEUS OU ISRAELITAS - ERAM UMA MISTURA DE CANENEUS COM QUENEUS E DESCENDENTES DE JETRO, SOGRO DE MOISÉS.
 
 
INTERAÇÃO
Jeremias utilizou vários métodos para apresentar a Palavra de DEUS ao povo de Judá. Na lição de hoje veremos que ele usou uma tribo inteira para ensinar aos israelitas acerca da importância de se respeitar às ordenanças divinas. Os recabitas se recusavam a beber vinho, porque o patriarca da família havia determinado que seus descendentes não bebessem vinho de forma alguma (35.1-11). Os recabitas foram obedientes e demonstraram respeito às tradições de seus pais. DEUS queria que o povo de Judá compreendesse que eles não estavam respeitando suas leis e ordenanças. Eles desobedeciam a DEUS persistentemente e, por isso, seriam disciplinados. Se quisermos agradar ao Senhor, precisamos obedecer-Lhe. A obediência é uma prova do nosso amor ao Pai.
 
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Explicar a origem dos recabitas.
Compreender que os recabitas honravam a tradição de seus antepassados.
Conscientizar-se de que a Igreja de CRISTO deve ter um forte compromisso com a temperança e com a excelência moral tanto de seus membros quanto dos que a cercam.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA 
Professor, sugerimos que você utilize o esquema abaixo para enfatizar aos seus alunos o contraste existente entre os recabitas e os israelitas. Destaque que a obediência aos preceitos divinos deve ser eterna.
 
 
  
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Apologético
"Uma reputação justa".
Contra o pano de fundo de uma cultura escurecida pelo mal, Noé viveu uma vida exemplar e brilhante. Ele foi o único seguidor de DEUS em sua geração, e assim sua família foi escolhida por DEUS para sobreviver ao dilúvio. De certo modo, ele tornou-se o segundo pai da raça humana. Ao concluir a construção do bote gigante que os levaria através das águas do juízo divino, Noé demonstrou fidelidade, obediência e paciência (a tarefa levou cem anos!). A Segunda Carta de Pedro 2.5 também chama Noé de 'pregador da justiça', implicando que ele avisou seus amigos e vizinhos sobre a catástrofe vindoura.
Noé não era perfeito. Ele demonstrou falta de autocontrole posteriormente, quando ficou bêbado com o vinho de sua própria videira. E, ainda assim, quando a Escritura resume sua vida, Noé é chamado de homem justo que andou com DEUS - em agudo contraste aos outros dos seus dias.
Se alguém hoje fosse resumir sua vida numa frase ou duas, o que ele ou ela diria sobre você? Qual é a sua reputação? O que o faz conhecido? Se você realmente leva a sério a vontade de viver de uma forma que agrade a DEUS, deve fazer essas perguntas a um amigo de confiança. As respostas podem surpreendê-lo ou até ferir seus sentimentos, mas também lhe darão algumas idéias claras sobre que áreas da sua vida precisam de mudança.
A forma como você vive determinará como você será lembrado."
(KENDRICK, M. 365 lições de vida extraída de personagens da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p.10.)
 
APLICAÇÃO PESSOAL
"Noé era varão justo e reto em suas gerações; Ele andava com DEUS." Que síntese mais sublime! Toda a vida de um homem resumida em uma pequena frase! Muito tempo depois, o autor da Epístola aos Hebreus escreveu: "Pela fé, Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu, e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé" (Hb 11.7; 2 Pe 2.5). Outro resumo memorável! Noé fora profeta, exímio engenheiro náutico, pregoeiro da justiça e herdeiro da fé.
Se você deseja ser lembrado com frases sublimes e memoráveis, como as de Noé, faça, agora, de sua vida um testemunho inabalável de fé, justiça e retidão. O que será dito de você amanhã está subordinado ao que você é e faz hoje.

OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conhecer o exemplo de Noé.
Imitar a decisão de Josué.
Compreender a fidelidade dos recabitas.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, para introduzir a lição dessa semana sugerimos que reproduza, conforme as suas possibilidades, o esquema abaixo. Este apresenta um breve resumo dos três personagens centrais da nossa lição. Explique a classe que, sem exceção, ambos os personagens viveram numa sociedade oposta aos princípios de sua fé e nem por isso deixaram de se posicionar contra as imoralidades daquela época. Afirme que é assim que devemos nos comportar diante de uma sociedade corrupta. Boa aula!

POSICIONAMENTOS EM TEMPOS DE CRISE
NOÉ

Ele andou com Deus. Viveu numa sociedade absolutamente corrompida. Esta era marcada por uma imoralidade incontrolável. Ali, não havia temor a Deus. Mesmo assim Noé não hesitou em tomar a decisão de fazer a arca e anunciar o juízo de Deus para aquela sociedade. Pela decisão de entrarem na Arca, o Senhor livrou Noé e sua família do juízo..
JOSUÉ
Canaã estava num tempo de lassidão moral e idolatria. Naturalmente, o povo de Deus foi influenciado por este contexto de trevas. Mas Josué não deixou de se posicionar e, categoricamente, afirmou: “se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: [...]; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.
RECABITAS
A sociedade judaica estava corrompida e carregada de vícios. Indignidade e infidelidade eram características dela. Nesse contexto é que o profeta Jeremias apresenta os Recabitas. Estes compunham uma tribo nômade que havia recebido do seu ancestral os princípios da
lei do Senhor. Passaram-se duzentos anos e os recabitas não se dobraram à indignidade daquele tempo. Eles honraram ao Senhor e aos seus ancestrais.
 
RESUMO DA LIÇÃO 13, EU E MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR
I. O EXEMPLO DECISIVO E CORAJOSO DE NOÉ
1. Noé andou com Deus. 
2. Vivendo numa sociedade corrompida. 
3. A salvação de Noé e sua família. 
II. JOSUÉ - UMA DECISÃO EXEMPLAR
1. A firme tomada de posição. 
2. O perigo da omissão dos pais. 
III. O EXEMPLO DOS RECABITAS
1. Uma família exemplar. 
2. Um exemplo de fidelidade.


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Teológico
"NOÉ, UM SEGUNDO ADÃO 
O pecado do homem nos dias de Noé era atroz e doloroso ao Senhor, que se arrependeu de ter criado o homem. Ele determinou enterrar o homem sob as águas do mar da mesma maneira que enterrara Adão sob a superfície da terra. As águas caóticas, que se submeteram obedientemente à mão do Criador para que a terra seca aparecesse, agora seriam soltas pelo Criador como instrumento da ira vingativa divina. Mas mesmo assim os propósitos criativos originais não seriam frustrados e reduzidos, porque Deus começaria novamente com outro Adão, outra imagem que manteria o mandato da soberania. Claro que este 'Adão' era nada mais nada menos que Noé.
Noé, embora justo e inocente, foi escolhido não por causa da sua condição reta, mas como objeto da graça eletiva de Deus (Gn 6.8). Essa eleição tinha óbvias implicações salvíficas - ele foi salvo do Dilúvio -, mas, além disso, e mais fundamentalmente, era a escolha pelo ajuste do concerto para o qual Adão fora criado. Noé tinha de ser o começo de um novo empreendimento de compromisso do concerto, um novo vice-regente por meio de quem os propósitos soberanos de Deus tornar-se-iam realidade" (ZUCK, Roy B (Ed.). Teologia do Antigo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2009, p.36).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Teológico e Homilético
"A Promessa de Temer e Obedecer a Deus 
Quase todo o relato de Josué é preenchido com a conquista e a divisão da terra pelos israelitas. Nesse sentido, isso é o assunto de que o livro trata. No entanto, encontramos um subtexto importante que precede essa atividade e continua ao longo dela. O povo fez isso porque prometeu temer e obedecer a Deus.
Pergunto-me se você notou isso ao ler Josué ou se apenas seguiu as histórias extraordinárias de espiões e de queda de muros. No capítulo 1, eles prometeram obedecer a Josué, o porta-voz do Senhor (1.16-18). No capítulo 5, eles, depois de atravessar o Jordão, mas antes de ir para Jericó, começam de novo a praticar a circuncisão e a comemorar a Páscoa (5.7-10). Na época do Êxodo, quarenta anos atrás, o Senhor dera essas duas práticas ao seu povo, todavia, desde essa época tinham negligenciado essas práticas. O povo prometeu ter o Senhor como seu Deus ao reinstituir essas práticas. Em certo sentido, eles voltavam a ser o povo do Senhor após o período de quarenta anos no deserto, quando viveram em um estado de verdadeira suspensão do entusiasmo. A seguir, no capítulo 8, o povo escuta Josué reler toda a lei de Moisés (8.34,35) após a derrota de Jericó e de Ai que marcou o início da conquista da terra. Esse tempo incrível de ensino - é um símbolo poderoso de que, na verdade, eles são o povo do Senhor.
No final do livro, no registro de seus últimos atos públicos como líder deles, Josué leva o povo a renovar sua aliança com o Senhor. No que é uma das mais incomuns declarações da Bíblia, Josué soa como se incitasse o povo a não escolher seguir ao Senhor. Claro que não é esse o caso, ele tenta garantir que entendam a seriedade da escolha que estavam para fazer.
[...] Os anos (ou mesmo décadas) narrados nesse livro, mostra-nos que é exatamente isso que o povo faz. Ele mantém sua promessa de servir ao Senhor como o Deus deles. Entretanto, ao mesmo tempo em que fazem isso, eles continuam a pecar" (DEvER, Mark. A Mensagem do Antigo Testamento: Uma Exposição Teológica e Homilética. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp.189-90).

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
PFEIFFER, Charles F.; vOS, Howard F.; REA, John (Eds.). Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. 
DEvER, Mark. A Mensagem do Antigo Testamento: Uma Exposição Teológica e Homilética.1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
ZUCK, Roy B (Ed.). Teologia do Antigo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2009.

SAIBA MAIS - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 54, p.42.
 
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 13, EU E MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR
Responda conforme a revista da CPAD do 2º Trimestre de 2013
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas
 
TEXTO ÁUREO
"Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR"  (Js 24.15).
 
VERDADE PRÁTICA
Com a graça de Deus, a família cristã vencerá os desafios da vida.
 
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
Neste trimestre estudamos os diversos males que têm assolado a família e vimos também que Deus é a única resposta para os des indispensáveis de um servo de Deus: "varão justo", "reto em suas gerações" e que "andava com Deus" (Gn 6.9). Por isso mesmo, o patriarca "achou graça aos olhos do Senhor" (Gn 6.8). todas essas características revelaram-se intensa e visivelmente na vida nossos dias. Por isso, devemos ter o Senhor Jesus como o esteio e o centro de nosso lar. Se orarmos, jejuarmos, lermos a Bíblia e fizermos o culto doméstico, teremos condições de lutar contra as forças do mal e vencê-las em nome de Jesus. Freqüentemos assiduamente a igreja e não faltemos à Escola Dominical. A família que fielmente serve ao Senhor jamais será destruída. Vigiemos e oremos em todo o tempo, para que a nossa casa não seja alcançada pelas águas do dilúvio moral que encobre o presente século. Digamos, pois, ousadamente: "Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.
I. O EXEMPLO DECISIVO E CORAJOSO DE NOÉ
1. Noé andou com Deus. A vida de Noé revela as qualidades indispensáveis de um servo de Deus: "varão justo", "reto em suas gerações" e que "andava com Deus" (Gn 6.9). Por isso mesmo, o patriarca "achou graça aos olhos do Senhor" (Gn 6.8). todas essas características revelaram-se intensa e visivelmente na vida de Noé em meio a uma sociedade perversa, violenta, imoral e inimiga do Santíssimo Deus. O patriarca é um exemplo para os pais de família destes últimos dias.
2. Vivendo numa sociedade corrompida. A época de Noé foi marcada por uma imoralidade incontrolável e por uma ausência completa de temor a Deus (Gn 6.11,12). Não poderia haver mundo pior. Quando analisamos a chamada sociedade pós-moderna, depressa concluímos: não há diferença entre o nosso século e o século no qual vivia o santo patriarca. Eis aí um dos mais fortes prenúncios da iminente volta de Jesus (Mt 24.37,39).
Portanto, que o exemplo de Noé nos inspire a confiar em Deus e a agir como Ele requer de todos os seus filhos. É hora de lutar por nossas famílias, a fim de que Satanás não as destrua. 
3. A salvação de Noé e sua família. No mundo antigo, apenas Noé e a sua família escaparam do cataclismo que devastou a terra (Gn 7.1). A fé de Noé estendeu-se aos seus filhos, estes creram em Deus e foram salvos do dilúvio. Não havia nada que pudesse salvá-los, a não ser a firme decisão de dizer "sim" ao Senhor. Somente a graça de Deus, que alcançou o patriarca e a sua casa, pode salvar o nosso lar da destruição moral e espiritual de nossos dias
II. JOSUÉ - UMA DECISÃO EXEMPLAR
1. A firme tomada de posição. Josué tomou uma firme e decisiva posição, a fim de preservar a sua família da idolatria e da lassidão moral de Canaã (Js 24.15). É um exemplo que todo crente deve seguir. Caso contrário, nosso cônjuge e filhos serão destruídos pela iniqüidade. Há muitos lares que, apesar de serem conhecidos como cristãos, não mais servem a Cristo. Os pais já abdicaram de suas responsabilidades quanto à formação espiritual, moral e ética de seus filhos. Não mais os educam com amor e firmeza; não lhes impõem qualquer limite. E o que dizer da violência doméstica? Não podemos confundir disciplina com truculência e brutalidade, pois a esse respeito a Palavra de Deus é bastante clara: "E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor" (Ef 6.4).
2. O perigo da omissão dos pais. A Palavra de Deus recomenda aos pais que criem os seus filhos "na doutrina e admoestação do Senhor" (Ef 6.4b). Isso significa que não podemos nos omitir. veja mais uma vez o exemplo de Josué. Ele não se omitiu, mas levou toda a sua casa a servir somente a Deus (Js 24.15). De igual modo, devemos educar nossos filhos. Essa decisão tem de ser prioritária em nossa vida. Assim agiu Josué, porque ele sabia que, doutra forma, não haveria esperança para o seu lar.
III. O EXEMPLO DOS RECABITAS
1. Uma família exemplar. A Bíblia de Estudo Pentecostal afirma que os recabitas eram um povo que "fazia parte de uma tribo nômade aparentada com os queneus e com Jetro, sogro de Moisés (cf. Jz 1.16; 1 Cr 2.55). Seu ancestral, Jonadabe (cf. 2 Rs 10.15-27), ordenara a seus filhos, mais de duzentos anos antes, que não bebessem nenhum tipo de vinho".
Mais tarde, o próprio Deus tomou os recabitas como exemplo, para mostrar como uma família pode e deve comportar-se. Eles agiam com dignidade, moderação e fidelidade ao Senhor em meio a uma sociedade corrompida e carregada de vícios (Jr 35.1-19).
2. Um exemplo de fidelidade. Aos seus filhos, Recabe transmitira fielmente os princípios da lei de Deus. Passados duzentos anos, seus descendentes continuavam a observar-lhe as ordenanças e a respeitar-lhe as tradições. Por isso, o Senhor resolveu mostrá-los como exemplo de fidelidade aos filhos de Judá. Instruído por Deus, Jeremias leva-os a uma das câmaras do Santo templo e oferece vinho àqueles homens (Jr 35.1-14). Mas eles se recusam a beber, porque se mantinham obedientes à voz de Recabe: "Não beberemos vinho, porque Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, nos mandou, dizendo: Nunca bebereis vinho, nem vós nem vossos filhos; [...] Obedecemos, pois, à voz de Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, em tudo quanto nos ordenou [...]" (Jr 35.6,8).
Em virtude de sua obediência, os recabitas foram grandemente abençoados: "visto que obedecestes ao mandamento de Jonadabe, vosso pai, e guardastes todos os seus mandamentos, e fizestes conforme tudo quanto vos ordenou, assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: Nunca faltará varão a Jonadabe, filho de Recabe, que assista perante a minha face todos os dias" (Jr 35.18,19). Quando da destruição de Jerusalém pelos babilônios, eles foram poupados por Deus ao passo que os judeus infiéis vieram a perecer.
Se encaminharmos nossos filhos nas Sagradas Escrituras, eles também serão preservados da tribulação que virá sobre este mundo que jaz no maligno. Portanto, instrua sua casa na doutrina e na admoestação do Senhor.
CONCLUSÃO
Diante de todo o Israel, Josué foi decisivo: "Eu e a minha casa serviremos ao Senhor". Se não agirmos da mesma forma, corremos o risco de ver o nosso lar destruído pelo Maligno. O momento requer firmeza e coragem. O que estamos esperando? Neste momento, reúna o seu cônjuge e filhos e renove os seus votos de fidelidade a Deus. Agindo assim, você terá o Senhor Jesus como o seu hóspede permanente. Oremos e lutemos pela família cristã.

 
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 13, EU E MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR
Responda conforme a revista da CPAD do 2º Trimestre de 2013
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas
 
TEXTO ÁUREO
1- Completar:
"Porém, se vos parece mal aos vossos olhos __servir__ ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais: se os __deuses__ a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos __amorreus__, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa __serviremos__ ao SENHOR"  (Js 24.15).
 
VERDADE PRÁTICA
2- Completar:
Com a __graça__ de Deus, a __família__ cristã vencerá os __desafios__ da vida.
 
I. O EXEMPLO DECISIVO E CORAJOSO DE NOÉ
3- Qual o exemplo deixado por Noé para a família atual?
(    ) Noé andou com Deus.
(    ) A vida de Noé revela as qualidades indispensáveis de um servo de Deus: "varão justo", "reto em suas gerações" e que "andava com Deus" (Gn 6.9).
(    ) Por isso mesmo, o patriarca "achou graça aos olhos do Senhor" (Gn 6.8).
(    ) Todas essas características revelaram-se intensa e visivelmente na vida de Noé em meio a uma sociedade perversa, violenta, imoral e inimiga do Santíssimo Deus.
(    ) O patriarca é um exemplo para os pais de família destes últimos dias.

4- O que marcou a época de Noé?
(    ) Essa época foi marcada por uma imoralidade incontrolável e por uma ausência completa de temor a Deus (Gn 6.11,12).
(    ) Não poderia haver mundo pior.
 
5- A qual conclusão chegamos quando analisamos a chamada sociedade pós-moderna e qual seu significado?
(    ) Depressa concluímos: não há diferença entre o nosso século e o século no qual vivia o santo patriarca.
(    ) Eis aí um dos mais fortes prenúncios da iminente volta de Jesus (Mt 24.37,39).
(    ) Portanto, que o exemplo de Noé nos inspire a confiar em Deus e a agir como Ele requer de todos os seus filhos.
(    ) É hora de lutar por nossas famílias, a fim de que Satanás não as destrua.

6- Como foi a salvação de Noé e sua família?
(    ) No mundo antigo, apenas Noé e a sua família escaparam do cataclismo que devastou a terra (Gn 7.1).
(    ) A fé de Noé estendeu-se aos seus filhos, estes creram em Deus e foram salvos do dilúvio.
(    ) Não havia nada que pudesse salvá-los, a não ser a firme decisão de dizer "sim" ao Senhor.
(    ) Somente a graça de Deus, que alcançou o patriarca e a sua casa, pode salvar o nosso lar da destruição moral e espiritual de nossos dias.

II. JOSUÉ - UMA DECISÃO EXEMPLAR 
7- Qual foi a firme tomada de posição de josué e sua família e como isso nos pode influenciar ("...Eu e minha casa serviremos ao Senhor")?
(    ) Josué tomou uma firme e decisiva posição, a fim de preservar a sua família da idolatria e da lassidão moral de Canaã (Js 24.15).
(    ) É um exemplo que todo crente deve seguir. Caso contrário, nosso cônjuge e filhos serão destruídos pela iniqüidade.
(    ) Há muitos lares que, apesar de serem conhecidos como cristãos, não mais servem a Cristo.
(    ) Os pais já abdicaram de suas responsabilidades quanto à formação espiritual, moral e ética de seus filhos.
(    ) Não mais os educam com amor e firmeza; não lhes impõem qualquer limite.
(    ) E o que dizer da violência doméstica? Não podemos confundir disciplina com truculência e brutalidade, pois a esse respeito a Palavra de Deus é bastante clara: "E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor" (Ef 6.4).

8- Qual o perigo da omissão dos pais?
(    ) A Palavra de Deus recomenda aos pais que criem os seus filhos "na doutrina e admoestação do Senhor" (Ef 6.4b).
(    ) Isso significa que não podemos nos omitir. veja mais uma vez o exemplo de Josué. Ele não se omitiu, mas levou toda a sua casa a servir somente a Deus (Js 24.15).
(    ) De igual modo, devemos educar nossos filhos. Essa decisão tem de ser prioritária em nossa vida.
(    ) Assim agiu Josué, porque ele sabia que, doutra forma, não haveria esperança para o seu lar.

III. O EXEMPLO DOS RECABITAS 
9- Por que a família dos Recabitas é uma família exemplar?
(    ) A Bíblia de Estudo Pentecostal afirma que os recabitas eram um povo que "fazia parte de uma tribo nômade aparentada com os queneus e com Jetro, sogro de Moisés (cf. Jz 1.16; 1 Cr 2.55).
(    ) Seu ancestral, Jonadabe (cf. 2 Rs 10.15-27), ordenara a seus filhos, mais de duzentos anos antes, que não bebessem nenhum tipo de vinho".
(    ) Mais tarde, o próprio Deus tomou os recabitas como exemplo, para mostrar como uma família pode e deve comportar-se.
(    ) Eles agiam com dignidade, moderação e fidelidade ao Senhor em meio a uma sociedade corrompida e carregada de vícios (Jr 35.1-19).

10- Por que o Senhor resolveu mostrar os Recabitas como exemplo de fidelidade, aos filhos de Judá?
(    ) Aos seus filhos, Recabe transmitira fielmente os princípios da lei de Deus.
(    ) Passados duzentos anos, seus descendentes continuavam a observar-lhe as ordenanças e a respeitar-lhe as tradições.
(    ) Instruído por Deus, Jeremias leva-os a uma das câmaras do Santo templo e oferece vinho àqueles homens (Jr 35.1-14).
 
11- O que fizeram os Recabitas diante da oferta do profeta Jeremias, devidamente instruído por DEUS? O que DEUS lhes deu por sua fidelidade? O que aprendemos desse episódio?
(    ) Eles se recusam a beber, porque se mantinham obedientes à voz de Recabe: "Não beberemos vinho, porque Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, nos mandou, dizendo: Nunca bebereis vinho, nem vós nem vossos filhos; [...] Obedecemos, pois, à voz de Jonadabe, filho de Recabe, nosso pai, em tudo quanto nos ordenou [...]" (Jr 35.6,8).
(    ) Em virtude de sua obediência, os recabitas foram grandemente abençoados: "visto que obedecestes ao mandamento de Jonadabe, vosso pai, e guardastes todos os seus mandamentos, e fizestes conforme tudo quanto vos ordenou, assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: Nunca faltará varão a Jonadabe, filho de Recabe, que assista perante a minha face todos os dias" (Jr 35.18,19).
(    ) Quando da destruição de Jerusalém pelos babilônios, eles foram poupados por Deus ao passo que os judeus infiéis vieram a perecer.
(    ) Se encaminharmos nossos filhos nas Sagradas Escrituras, eles também serão preservados da tribulação que virá sobre este mundo que jaz no maligno. Portanto, instrua sua casa na doutrina e na admoestação do Senhor.

CONCLUSÃO
12- Complete:
Diante de todo o __Israel__, Josué foi decisivo: "Eu e a minha casa serviremos ao Senhor".  Se não agirmos da mesma forma, corremos o risco de ver o nosso __lar__ destruído pelo Maligno. O momento requer firmeza e coragem. O que estamos esperando? Neste momento, reúna o seu cônjuge e filhos e __renove__ os seus votos de fidelidade a Deus. Agindo assim, você terá o Senhor Jesus como o seu __hóspede__ permanente. Oremos e lutemos pela família cristã.

 
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AJUDA
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