LIÇÃO 4 – A COMISSÃO CULTURAL E A GRANDE COMISSÃO



LIÇÃO 4 – A COMISSÃO CULTURAL E A GRANDE COMISSÃO
Lições Bíblicas do 3º Trimestre de 2011 - CPAD - Jovens e Adultos
A MISSÃO INTEGRAL DA IGREJA - porque o reino de DEUS está entre vós.
Comentários da revista da CPAD: Pr. Wagner Gaby
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
QUESTIONÁRIO
Veja também http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao08-im-amissaosocialdaigreja.htm
PACTO DE LAUSANNE
 
 
TEXTO ÁUREO
"Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO" (Mt 28.19).
 
 
VERDADE PRÁTICA
A evangelização requer da Igreja a proclamação integral do Evangelho ao mundo todo.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 1.28-30 O estabelecimento da Comissão Cultural
Terça - Mc 16.15; Mt 28.19 0 estabelecimento da Grande Comissão
Quarta - At 2.38-41 A Igreja na proclamação da Palavra
Quinta - At 2.42-47 A Igreja na prática do serviço
Sexta - Mc 16.15,16 A responsabilidade celestial da Igreja
Sábado - Gn 1.28; Mc 12.31 A responsabilidade terrena da Igreja
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Gênesis 1.26-30; Marcos 16.15 18,20
Gênesis 1 (Comissão Cultural)
26 - E disse DEUS: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra.27 E criou DEUS o homem ã sua imagem; à imagem de DEUS o criou; macho e fêmea os criou.
28 - E DEUS os abençoou e DEUS lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.29 - E disse DEUS: Eis que vos tenho dado toda erva que dá semente e que está sobre a face de toda a terra e toda árvore em que há fruto de árvore que dá semente; ser-vos-ão para mantimento.30 - E a todo animal da terra, e a toda ave dos céus, e a todo réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde lhes será para mantimento. E assim foi.
Marcos 16 (Grande Comissão)
15 - E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.16 - Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
17 -E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;18 -pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.20 - E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!
 
PALAVRA CHAVE - Missão Integral - Proclamação da mensagem da salvação mediante a pregação e as ações que seguem-se a esta, tendo sempre a visão total do homem.
 
 
 
INTERAÇÃO
Professor, o enfoque principal da lição de hoje é a Missão Integral da Igreja. Esse é um tema relevante que está em voga, todavia não é algo novo. A Igreja Primitiva já fazia missão integral. Embora algumas igrejas não saibam nada a respeito desse conceito, muitas estão comprometidas e realizando a Missão Integral. Para a aula de hoje é importante que você adquira e leia o Pacto de Lausanne. Esse documento, elaborado por crentes de diferentes nações, é o resultado do Congresso Internacional de Evangelização Mundial que aconteceu em 1974 na cidade de Lausanne, na Suíça. O documento vem balizar o que a Palavra de DEUS já nos diz a respeito de alcançar as nações com o evangelho de CRISTO, contemplando todas as necessidades do ser humano, cumprindo a Missão Integral da Igreja.
 
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender que a Missão Integral é uma ordenança divina.
Saber que a Comissão Cultural é uma convocação à igreja.
Conscientizar se de que o Senhor JESUS comissionou-nos a pregar, a batizar e a fazer discípulos em todo o mundo.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, tire cópias do quadro abaixo para os alunos. Inicie a aula com a seguinte indagação: "O que é Missão Integral da Igreja?" Ouça com atenção as respostas. Em seguida, leia juntamente com seus alunos, o conceito apresentado no I tópico. Depois, discuta com a turma as principais resoluções do Pacto de Lausanne em relação a evangelização e a responsabilidade social.
 
 
Como se coloca a questão da ação social hoje? De múltiplas maneiras. Não há uma só forma de atuar. Do ponto de vista da relação com a missão da igreja, há diferentes aspectos em jogo. Fazer para dentro ou para fora (priorizando os membros de igreja ou qualquer pessoa que precise)? Com quem fazer (referência eclesial ou como “fermento na massa”, sozinhos ou em redes e parcerias)? Com que objetivo ou horizonte de mudança (imediato, de médio e longo prazo, local, regional, nacional, assistencial, transformador)?
 
Do ponto de vista das modalidades de atuação, há também diferentes possibilidades:
1. Desenvolvimento de uma consciência e crítica profética diante da situação social, aprendendo a compreender os fenômenos sociais para além de impressões, prejulgamentos, preconceitos, ou de leituras puramente espirituais ou religiosas dos mesmos;

2. Realização da filantropia, nos casos em que é preciso atender às necessidades emergenciais ou àqueles setores mais pobres entre os pobres, mais discriminados socialmente, ou incapacitados para o trabalho ou para cuidarem de si mesmos, que precisam de constante apoio e provisão;

3. Atuação profissional, pondo a serviço dos setores excluídos da sociedade o saber e a experiência que existem no meio evangélico e que muitas vezes só são exercidos em proveito próprio (melhorar de vida, ganhar mais dinheiro, consumir mais);

4. Envolvimento em ações coletivas, participando de iniciativas de auto-organização da comunidade, da vizinhança, de uma categoria social, de um grupo de pessoas que se sentem discriminadas ou excluídas de alguma maneira; tomando a iniciativa e oferecendo recursos humanos e institucionais da igreja para a organização ou mobilização desses grupos; dando apoio público a movimentos desse tipo, quando solicitada ou quando sentir-se solidária com as demandas ou questões defendidas;

5. Atuação política, em nível supra-partidário, ou, em se tratando de indivíduos, pequenos grupos ou movimentos de cristãos, partidariamente, no apoio a projetos que visem a transformar a sociedade no sentido da liberdade, da igualdade e da solidariedade;

6. Desenvolvendo uma espiritualidade do serviço e da libertação, que integre na experiência de fé dos membros das igrejas, inclusive daqueles que não atuam diretamente na ação social, a compreensão de DEUS que nos ensina a falar, orar, agir com vistas à transformação de toda a humanidade e das pessoas como seres integrais(corpo e espírito), bem como de toda a criação, obra das mãos de DEUS.
 
A prática social da Igreja pode ser um testemunho da sua missão integral. Há muitos e não pequenos desafios a enfrentar. E como em muitas outras situações na história da igreja, não é possível esperar pela maioria para tomar a iniciativa. O importante é tentar sensibilizá-la para ser fiel ao chamado integral de DEUS à sua igreja. Se e onde isso não acontecer, sejamos movidos por nossa convicção de estar sendo fiéis a DEUS e, mesmo compreendendo em amor as resistências, não cedamos, não nos dobremos a elas. O conservadorismo de maioria, ao longo da história, nem sempre foi testemunha de fidelidade, equilíbrio e compromisso com a paz e a justiça. Houve e há horas em que temos que nos erguer e assumir a responsabilidade, diante de DEUS e dos outros ao nosso redor, de ser agentes de mudança na produção de sinais do Reino de DEUS.
 
Atos - Introdução e Comentário - I. Howard Marshall - Série Cultura Bíblica
Atos 34-35. A promessa feita no Antigo Testamento ao povo de DEUS, no sentido de que não haveria pobre entre eles (Dt 15 :4) foi cumprida na igreja pela generosidade dos membros mais prósperos. Aqueles que tinham propriedades ou casas as vendiam, e traziam os valores correspondentes aos apóstolos, que então os distribuíam aos necessitados.41 A referência aos pés dos apóstolos (4:37; 5:2) sugere algum tipo de transferência jurídica expressa em linguagem formal; é desnecessário acompanhar a sugestão de Stahlin (p. 79) de que os apóstolos se sentavam em cadeiras altas, os protótipos dos tronos eclesiásticos posteriores. Agora, incidentalmente, percebemos por que a pregação dos apóstolos se mencionou em v. 33. Tinham, também, o fardo adicional de administrar os fundos coletivos da igreja; e, embora esta tarefa talvez não fosse pesada logo de inicio, dentro em breve foram necessários planos novos (6:1-6).
36. O exemplo da generosidade de Barnabé é destacado para menção especial, possivelmente por ser de vulto excepcional, e certamente porque Barnabé aparecerá mais tarde na história como líder cristão que era conspícuo pela sua pura bondade (11 :24). Seu nome, se supõe, refletia o seu caráter. Não fica clara a conexão entre "Barnabé" e "filho de exortação", e há várias explicações do nome.42 Um "Filho de encorajamento" era uma pessoa que encorajava os outros, e Barnabé certamente fazia assim (9:27; 11 :23; 15:37). Era levita de nascimento, membro da tribo judaica da qual se tirava alguns dos funcionários menos importantes do templo (Lc 10:32; Jo 1 :19), mas a sua fama decerto migrara para Chipre, onde havia uma população judaica de certo vulto (cf. 11 :19; 13:4-5).
37. A lei antiga que proibia aos levitas a propriedade de terras (Nm 18:20; Dt 109) parece ter caído em desuso (Jr 32:7 e segs.). Não fica claro se o campo que pertencia a Barnabé ficava em Chipre ou na Palestina; presume-se que era neste último lugar, pois v. 35 indica apenas que Barnabé nascera em Chipre.
 
Atos 44; 45. Um aspecto distintivo foi o modo de os crentes viverem juntos, na prática de algum tipo de comunhão de bens. O significado disto fica mais claro no v. 45, onde se esclarece que as pessoas vendiam suas propriedades para aplicar o preço na assistência dos necessitados. A primeira impressão que obtemos, portanto, é aquela de uma sociedade cujos membros viviam juntos e tinham tudo em comum (4 :33). Não seria surpreendente, sendo que sabemos que pelo menos um outro grupo contemporâneo judaico, a seita de Cunrã, adotou este modo de vida; Filo e Josefo, nas suas descrições dos essênios (com os quais usualmente se identificam os cunranitas), dizem a mesma coisa. É bem provável que, no primeiro impacto do entusiasmo religioso, a igreja primitiva tenha vivido desta maneira; os ditos de JESUS acerca da abnegação podem ter sugerido este modo de vida. Depara-se, porém, na narrativa em 4:32-5:11, que vender os bens pessoais era assunto voluntário, e a atenção especial dada a Barnabé por ter vendido um campo talvez sugira que houvesse algo de incomum no seu ato. Não devemos, portanto, tirar a conclusão de que tomar-se cristão necessariamente acarretasse uma vida numa comunidade cristã" estreitamente fechada em si. O que realmente aconteceu foi, talvez, que cada pessoa deixava seus bens à disposição dos outros quando surgia a necessidade. Evitamos o emprego do termo "comunismo" na descrição da praxe, visto que o comunismo moderno é uma descrição de um sistema político e econômico de um caráter tão diferente que é anacronístico e enganoso empregar-se o termo no presente contexto?
 
 
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VAMOS APRENDER COM A LIÇÃO 10 - A BELEZA DO TESTEMUNHO CRISTÃO
AS DISCIPLINAS DA VIDA CRISTÃ
Trabalhando em busca da perfeição
Comentarista: Pr. Claudionor de Andrade
Consultor Doutrinário e Teológico:  Pr. Antônio Gilberto
Complementos e Ajuda para professores e alunos: Ev. Luiz Henrique.
 
 
 
 
TEXTO ÁUREO
"Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de DEUS inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo" (Fp 2.15).
 
 
VERDADE PRÁTICA
Nosso testemunho tem de ser mais eloqüente do que nossas palavras; somente assim agradará a DEUS.
 
 
 
 
LEITURA DIÁRIA
Mt 5.20- A ética do testemunho cristão; 1 Pe 3.13- O testemunho cristão zela pelo bem; Sl 15- O cântico do testemunho cristão;
Mt 5-7- A legislação do testemunho cristão; Gl 5.22- Os fundamentos do testemunho cristão; Ef 5.1,18-21- A eficácia do testemunho cristão
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 1 Pedro 3.8-16.
8 E, finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos, entranhavelmente misericordiosos e afáveis, 9 não tornando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, sabendo que para isto fostes chamados, para que, por herança, alcanceis a bênção. 10 Porque quem quer amar a vida e ver os dias bons, refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem engano; 11 aparte-se do mal e faça o bem; busque a paz e siga-a. 12 Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos, atentos às suas orações; mas o rosto do Senhor é contra os que fazem males. 13 E qual é aquele que vos fará mal, se fordes zelosos do bem?14 Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem-aventurados. E não temais com medo deles, nem vos turbeis; 15 antes, santificai a CRISTO, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós, 16 tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom procedimento em CRISTO,
 
Testemunho significa uma declaração fundamentada, comprovada, testada, confirmada ou declarada ter visto, ouvido ou conhecido.
Uma das coisas mais importantes na vida de um seguidor de JESUS, que é também chamado de cristão, é o seu testemunho, ou seja, é a vivencia, na prática, daquilo que ele fala ou diz que é.
Não devemso apenas darmos testemunho, mas também sermos testemunhas, foi o que JESUS encomendou aos seus discípulos quando partiu, logo antes do pentecostes: 
At 1.8 Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o ESPÍRITO SANTO, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra.
Implica em testemunhar de CRISTO, não apenas sendo parecido com ELE em seu caráter, mas também em sua fé e poder ao pregar o evangelho. Todos os crentes devem ter um alto padrão ético, mas também todos devem ter os sinais poderosos de DEUS os acompanhando em seu testemunho cristão, revelando ao mundo que JESUS está vivo e quer a glorificação e exaltação do Pai através de nós.
Mc 16.17 E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e estes serão curados.
 
Palavra Chave: Testemunho: Testemunho cristão é a postura ética e bíblica que o crente exerce na sociedade em que vive.
 
JESUS - Aprendei de mim...
Jo 12.45 E quem me vê a mim, vê aquele que me enviou.
Paulo - Fp 3.17 Irmãos, sede meus imitadores, e atentai para aqueles que andam conforme o exemplo que tendes em nós;
1Ts 4.1,2 Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor JESUS que, como aprendestes de nós de que maneira deveis andar e agradar a DEUS, assim como estais fazendo, nisso mesmo abundeis cada vez mais.
2Tm 3.14,15 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, e que desde a infância sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela que há em CRISTO JESUS.
 
Como vemos acima o cristão é representante de CRISTO na Terra, portanto deve ser parecido com O mesmo para que possa desempenhar seu papel de cristão perante sua família, a Igreja e o mundo.
Será que poderíamos dizer: Quem me vê a mim, vê JESUS? Oh! meu DEUS, tenha misericórdia de todos nós!
 
Não basta dar testemunho apenas, mas é preciso ser também testemunha e viver o evangelho de maneira plena, praticando o que se prega e tendo a manifestação do poder de DEUS como selo de autenticidade para nossa pregação.
 
 
 
 
 
 
Mateus 5.13-16; 20 - Lucas 14.34,35; 17-20,21.
Mt 5.13 Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens. 14 Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; 15nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa. 16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus. 
 
20 Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus.
 
Lc 14.34 Bom é o sal, mas, se ele degenerar, com que se adubará? 35 Nem presta para a terra, nem para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, que ouça.
 
Lc 17.20 E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o Reino de DEUS, respondeu-lhes e disse: O Reino de DEUS não vem com aparência exterior.21 Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Porque eis que o Reino de DEUS está entre vós.
 
 
 
O cristão como sal da terra e luz do mundo, não só deve ser diferente, mas seu 
comportamento como cristão deve ser um referencial para a sociedade.
 
Mt 5.13 SAL DA TERRA. Os cristãos são o sal da terra . Dois dos valores do sal são: o sabor e o poder de preservar da corrupção. O cristão e a igreja, portanto, devem ser exemplos para o mundo e, ao mesmo tempo, militarem contra o mal e a corrupção na sociedade. 
(1) As igrejas mornas apagam o poder do ESPÍRITO SANTO e deixam de resistir ao espírito predominante no mundo. Elas serão lançadas fora por DEUS ( Ap 3.16). 
(2) Tais igrejas serão destruídas, pisoteadas pelos homens (v.13); i.e., os mornos serão destruídos pelos maus costumes e pelos baixos valores da sociedade ímpia (cf. Dt 28.13,43,48; Jz 2.20-22).

Jo 8.12 EU SOU A LUZ DO MUNDO. JESUS é a luz verdadeira (1.9). Ele remove as trevas e o engano, iluminando o caminho certo para DEUS e a salvação. 
(1) Todos que seguem a JESUS são libertos das trevas do pecado, do mundo e de Satanás. Os que ainda andam nas trevas não o seguem (cf. 1 Jo 1.6,7). 
(2) "Quem me segue" é um gerúndio contendo a idéia de seguir continuamente. 
JESUS, na realidade, disse "seguir-me continuamente". Ele reconhecia somente o discipulado perseverante (ver 8.31).
 
Lc 17.20 E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o Reino de DEUS, respondeu-lhes e disse: O Reino de DEUS não vem com aparência exterior. 21 Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Porque eis que o Reino de DEUS está entre vós.
SE A VOSSA JUSTIÇA. A justiça dos escribas e dos fariseus era exclusivamente exterior. Eles observavam muitas regras, oravam, cantavam, jejuavam, liam as Escrituras e freqüentavam os cultos nas sinagogas. No entanto, substituíam as atitudes interiores corretas pelas aparências externas. JESUS declara aqui que a justiça que DEUS requer do crente vai além disso. O coração e o espírito, e não somente os atos externos, devem conformar-se com a vontade de DEUS, na fé e no amor.
 
 
 
 
A Ética nos Evangelhos. 
No Sermão da Montanha, encontramos as REGRAS BÁSICAS do Reino de DEUS, trazidas por JESUS CRISTO. A Ética do Sermão do Monte e das demais partes do evangelho é tão elevada, que nem mesmo a maioria dos cristãos a têm levado à prática.
Exemplos:
- A justiça do cristão deve exceder a dos escribas e fariseus (Mt 5.20);
- Quem somente olhar para uma mulher, pensando em adulterar com ela, já adulterou (Mt 5.28).
- O falar deve ser sim, sim; não, não. O que disso passa é de procedência maligna (Mt 5.37);
- O certo é amar os inimigos, bendizer os que nos maldizem, fazer bem aos que nos odeiam e orar pelos que nos maltratam (Mt 5.44);
- CRISTO manda que sejamos perfeitos como é nosso Pai que está nos céus (Mt 5.48);
- Não se deve julgar os outros (Mt 7.1);
- Só devemos fazer aos homens o que queremos que eles nos façam (Mt 7.12);
- Se o irmão pecar contra nós, devemos perdoar sempre – (até 70 x 7 - apenas como alegoria) (Mt 18.22);
- É para dar a César o que é de César e a DEUS o que é de DEUS (Mt 22.21);
- Quando o cristão der um banquete (casamento, festa de 15 anos, etc.) não deve convidar só os amigos, os irmãos, os parentes, os vizinhos ricos, mas principalmente “os pobres, os mancos e cegos” (Lc 14.12-13).
 
 
A Ética nas Epistolas
1) Fazer tudo para a glória de DEUS (1 Co 10.31);
2) Fazer tudo em nome de JESUS, dando graças a DEUS (Cl 3.17);
3) Fazer de todo o coração, como ao Senhor (Cl 3.23);
4) Fazer o que é lícito e conveniente diante de DEUS (1 Co 10.23);
5) Não dar escândalo ao mais fraco (1 Co 8.9-13);
6) Não fazer nada em caso de dúvida (Rm 14.23);
7) Lembrar que vamos dar contas a DEUS de todas as nossas obras (Rm 14.11,12; Ec 11.9).
8) Evitar a aparência do mal (1 Ts 5.22).
 
 
LUZ E SAL OU SAL E LUZ?
OS EFEITOS RELEVANTES DO SAL
1. O sal nos tempos antigos. JESUS tornava compreensível o seu ensino mediante o uso de recursos simbólicos comuns ao contexto de seus ouvintes (cf. Mt 18.11-13). Assim, Ele trata da relevância cristã, no Sermão do Monte, aludindo inicialmente ao sal, largamente utilizado em todos os estratos sociais nos tempos antigos (cf. Ed 7.21,22; Mc 9.50; Cl 4.6).
Entre outras formas de uso, destacava-se a sua função monetária nas transações comerciais. É tanto que o termo salário deriva do latim salarium, que significa “dinheiro de sal”, como parte do pagamento aos soldados romanos. JESUS, portanto, contextualiza a sua mensagem, utilizando um símbolo comum aos discípulos para que eles compreendessem a importância de sua vida de retidão em meio à sociedade corrupta.
2. O valor médico do sal. Para além do valor nutritivo do sal, principalmente quanto ao sabor dos alimentos (cf. Jó 6.6), há que se considerar, também, o seu elevado valor medicinal. Enquanto o consumo excessivo traz prejuízos ao organismo, a abstenção absoluta e continuada provoca danos à saúde, daí porque o crente não só tem que tornar suas ações espiritualmente palatáveis, no ambiente em que está, como também precisa exercer papel restaurador entre os doentes (cf. Is 61.1; Lm 1.16).
3. O poder de preservação do sal. Todavia, o que mais se destaca, no sal, quanto à relevância do crente no mundo, é o seu poder de preservação. Nos tempos antigos, e até mais recentes, este era o recurso para evitar a deterioração dos alimentos perecíveis, de modo que podiam ser ingeridos a qualquer tempo, sem a perda de seus valores nutricionais. Ora, o mundo não está pior porque as ações do crente submisso ao ESPÍRITO SANTO contribuem para evitar a sua deterioração (cf. 2 Ts 2.1-8).

OS EFEITOS RELEVANTES DA LUZ
1. A luminosidade da luz. Outro símbolo de forte impacto empregado por JESUS foi a luz. Eis algumas lições que podem ser extraídas: 
a) a escuridão não consegue jamais prevalecer ante a luz. Quando esta chega, as trevas desaparecem; 
b) por outro lado, a ausência absoluta de luz permite que a escuridão prevaleça em termos absolutos de modo que nada fica visível aos olhos humanos. Por isso, a afirmação peremptória do Mestre: “Vós sois a luz do mundo” (v.14). Ou seja, o meio de os homens conhecerem na prática a verdade divina é através do testemunho de cada crente.
2. A visibilidade da luz. Pela sua própria natureza a luz tem, ainda, visibilidade. Haja vista os faróis marítimos construídos junto à costa para orientar os navios. Estes, ao contemplá-los, são capazes, mesmo à distância, de ajustar o seu posicionamento na região costeira. Ora, JESUS afirmou que não se põe a candeia debaixo do alqueire (v.15). Visibilidade é a conotação desta assertiva. Isto posto, onde o crente estiver a visibilidade positiva de sua fé tem o efeito de atrair outros a CRISTO.
3. A necessidade da luz. O fato de estarmos acostumados à luz, por outro lado, leva-nos muitas vezes a não compreendê-la como algo essencial à vida. Só quando desaparece damos conta da sua real importância. As plantas, por exemplo, sobrevivem porque metabolizam substâncias orgânicas através da energia oriunda da luz do sol. Na verdade, a Terra depende da energia solar para a sua sobrevivência. Isto significa que só a presença de CRISTO - o sol da justiça - é capaz de pôr ordem no mundo e permitir que os crentes reflitam o brilho dessa luz para trazer vida aos que os cercam (cf. Jo 8.12).

O IMPERATIVO DA RELEVÂNCIA CRISTÃ
1. Onde ser relevante. À luz desses dois ricos símbolos entendemos que o testemunho do cristão de uma vida transformada, reta, justa e altruísta tem que se fazer notar em todos os segmentos da sociedade. Assim como o sal e a luz podem ser encontrados e percebidos desde as mais simples choupanas aos mais esplendorosos palácios, desde uma extremidade à outra, porque são indispensáveis à vida, igualmente requer-se dos salvos uma presença ativa e marcante que faça diferença no mundo e demonstre a excelência do evangelho, que é poder de DEUS e salvação para todo o que crê.
2. Como ser relevante. A importância vital desses dois símbolos pode ser notada pelos efeitos que exercem. Se o sal for insípido, perderá totalmente o seu valor (v.13). Se a luz estiver apagada ou escondida, nenhum benefício trará ao ambiente (v.14). Partindo daí, há pelo menos três áreas gerais da relevância cristã.
a) A primeira é a do exemplo. Atitudes e atos falam mais alto do que mil palavras (ver 2 Co 3.2,3). Quando o nosso comportamento não condiz com o que falamos, de nada adiantam eloqüência e verbosidade. A falta de lisura e nitidez em nossas ações levam-nos à perda da credibilidade.
b) A segunda é a do compromisso. Há por aí um evangelho fácil e descomprometido com DEUS, com sua Palavra e com a igreja, onde o deslumbramento de práticas ritualistas está de mãos dadas com a superficialidade da fé ao mesmo tempo em que a visão materialista da vida cristã toma o lugar da renúncia exigida por CRISTO e vislumbrada nas bem-aventuranças (ver Mt 5.1-12; 16.24-26). Todavia, o compromisso de viver os princípios do Reino com todas as suas implicações é parte da relevância do crente no mundo.
c) A terceira é a do serviço. Há três palavras gregas no livro de Atos fortemente relacionadas à relevância cristã: Martiria tem a ver com a disposição do discípulo de CRISTO de dar a própria vida pela causa do evangelho; koinonia define todos os aspectos que envolvem a comunhão entre os crentes, e diaconia expressa em sua dimensão mais profunda o serviço que os salvos dedicam ao próximo. Servir, portanto, é a decorrência natural quando se experimentam a martiria e a koinonia.

 O OBJETIVO DA RELEVÂNCIA CRISTÃ
1. Motivar o testemunho da sociedade. Mas a relevância cristã não é um fim em si mesmo. Visa, entre outras coisas, ocasionar o testemunho dos que são alcançados para que vejam a igreja como um o povo de DEUS. JESUS deixou claro que a luz resplandecente permitiria que as boas obras fossem vistas pelos homens (v.16). Não há nenhum erro em tornar conhecidas as ações da igreja na sociedade desde que o objetivo não seja a auto-glorificação, mas mostrar a sua relevância como um organismo espiritual que atua em favor do bem comum, buscando, sobretudo, a salvação das almas (cf. At 9.36-42).
2. Demonstrar o compromisso da fé. Outra finalidade da relevância cristã é mostrar que a fé tem um perpétuo compromisso com as obras. O ensino de Tiago se ajusta ao de Paulo quando afirma que as obras resultam da fé (ver Tg 2.14-26). Vale ressaltar, inclusive, que, nesta passagem, o termo aparece no contexto da solidariedade ao próximo. Portanto, a legitimidade da fé pode ser dimensionada quando a igreja movida pelo ESPÍRITO SANTO torna-se solidária no sentido de minorar o sofrimento humano.
3. Glorificar a DEUS. Para finalizar, a relevância dos crentes, como sal da terra e luz do mundo, tem como propósito maior glorificar a DEUS (v.16).
Quando o perdido se converte mediante o labor da igreja, DEUS é exaltado em sua glória, pois trata-se do resgate de sua imagem em vidas antes corrompidas pelo pecado.

O sal e a luz são relevantes pelo efeito que exercem.  
Sem eles não haveria qualidade de vida. Portanto, cada cristão deve ser relevante, isto é, brilhar o máximo por JESUS, primar pela excelência espiritual, realçar a distinção entre o crente e o mundo. Com isto todos perceberão que ser crente é muito mais do que freqüentar a igreja. É demonstrar amor pelo próximo na mesma medida de CRISTO (Jo 13.34).
“JESUS chamara seus discípulos para serem pescadores de homens (Mt 4.19). Ele quer que sejam, também, o sal da terra e a luz do mundo: ‘Vós sois o sal da terra’ (v.13). O Mestre proferiu essas palavras afastado das multidões (v.1), mas com o alvo de abençoá-las por intermédio daqueles a quem ensinava.
“Os profetas eram o sal da terra de Canaã; os crentes são o sal de toda a terra, porque devem ir por todo o mundo e pregar o Evangelho. CRISTO disse que um punhado de discípulos seriam o sal da terra.
“Os crentes são o sal da terra porque conservam-na da corrupção, dão gosto ao que é insípido, refrescam e purificam ao que dá mau cheiro espiritual. Não se aplica o sal aos animais vivos, mas à sua carne depois de mortos. CRISTO quer que seus discípulos sejam o sal da terra porque a sociedade humana está morta e, sem esse sal, estraga-se.
‘Vós sois a luz do mundo’ (v.13): o sal opera no interior da massa; a luz opera no exterior. A ilustração do sal fala do nosso caráter; a luz fala do nosso testemunho. Note-se que, como CRISTO falou primeiro no sal da terra e depois na luz do mundo, assim o caráter precede o testemunho. Em que sentido podemos ser a luz do mundo, quando o próprio CRISTO o é (Jo 8.12), e o maior dos profetas testificou que ele mesmo não era? (Jo 1:6-8) A resposta é que brilhamos como luz refletida. CRISTO é como o sol que brilha com a sua própria luz. Nós somos como a lua que brilha com a luz espelhada do sol. CRISTO não disse no Sermão do Monte: ‘Brilhai diante dos homens’, mas disse: ‘Brilhe a vossa luz...’
‘Não são chamados para receber honra para si, mas para que DEUS seja glorificado’ (Fp 2.14, 15).” (Espada Cortante, CPAD, págs. 407- 409)
Após introduzir nas bem-aventuranças as diversas situações em que os cristãos seriam confrontados no seu dia-a-dia, e que exigiriam atitudes coerentes com os valores do Reino de DEUS, CRISTO apontou a relevância cristã, mediante o simbolismo do sal e da luz, como uma característica indispensável aos que servem a DEUS. A partir de então, CRISTO começou a descortinar os princípios éticos que dariam consistência a essa relevância.
 
 
SOMOS CARTAS VIVAS DE CRISTO AO MUNDO:
2Co 4.1,2 Pelo que, tendo este ministério, assim como já alcançamos misericórdia, não desfalecemos; pelo contrário, rejeitamos as coisas ocultas, que são vergonhosas, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; mas, pela manifestação da verdade, nós nos recomendamos à consciência de todos os homens diante de Deus.
VOCÊ PODE SE RECOMENDAR A SI MESMO DIANTE DOS HOMENS, COMO EXEMPLO DE CRISTÃO?
 
 
 
 
A BUSCA DO PADRÃO ÉTICO DO REINO DE DEUS
1. É parte da responsabilidade cristã. Deve ser o alvo de cada crente, sendo parte de sua responsabilidade cristã. Se o crente não manifesta esse desejo de aperfeiçoar a sua vida cristã a cada dia, nos moldes ensinados por CRISTO no Sermão do Monte, é certo que não tenha experimentado a verdadeira transformação interior ou a tenha perdido no meio do caminho.
2. É resultado exclusivo da graça. Nenhum esforço humano pode produzir não só o ardente desejo, mas também a possibilidade de se experimentar, aqui e agora, essa dimensão ética do Reino de DEUS, só há uma resposta a ser dada: ela é resultado exclusivo da graça (ver Rm 6.1-15).

Eis porque o Senhor afirmou que a nossa justiça precisa exceder a dos escribas e fariseus para que tenhamos entrada no Reino de DEUS (v.20). Eles se apegavam à letra da lei, visando apenas o exterior. Nós temos que estar apegados à CRISTO e, mediante a sua graça e o poder do ESPÍRITO SANTO, desenvolver a capacidade de demonstrar em nossas ações, a partir do coração, que o Senhor vive através de nossa própria vida.  
 
Que fazer para entrar nesse reino, qual a ética deste reino?
Com o propósito de responder essas indagações e estabelecer o padrão de conduta dos cidadãos do Reino, JESUS proferiu um discurso-chave popularmente conhecido como “o Sermão do Monte”.
Este sermão indica que a vida com CRISTO requer a substituição do nosso padrão de justiça pelo padrão de justiça de DEUS. JESUS ensinou que a felicidade por Ele oferecida não deve depender do que temos ou fazemos, mas do que somos; e não pode ser importada, mas precisa nascer da alma, do interior.
Podemos concluir, através desse magistral sermão que, se quisermos alcançar a felicidade nesta vida e a eternidade, não nos resta outra alternativa, senão, atentarmos para todos os sublimes ensinamentos do majestoso Filho de DEUS.
 
Devemos reconhecer que o único meio para viver o elevado padrão ético desejado por DEUS para o seu povo é a graça.
Ao contrário do que muitos pensam, seguir a JESUS e submeter-se ao seu Reino não significa anular nossa vida pessoal, mas descobrir uma nova dimensão de vida; mais profunda, dinâmica e feliz.
A GARANTIA DA POSSE DO REINO DE DEUS
Se dá pela nossa disposição de entrar pela porta estreita que conduz ao caminho apertado (Lc 13.24). Não obstante o elevado padrão que ele propõe, o Sermão do Monte não pode ser avaliado como um compêndio de regras para nos impor um fardo maior do que podemos carregar e, desta maneira, tornarmo-nos ainda mais cansados do que estávamos antes de receber o Evangelho. Seria contradizer o próprio ensino do Mestre (ver Mt 11.28-30).
Os princípios deste magistral discurso nos apontam os referenciais do Reino, salientando que eles vão além do exterior e descem ao coração, que simboliza o centro de nossos sentimentos e vontades, onde CRISTO está entronizado.
É pelos bons frutos que se qualifica a procedência e pelos quais se conhece a "boa árvore".
O que prevalece é o compromisso com os princípios do Reino, e não os aparentes sinais exteriores de espiritualidade.

CONSEQÜÊNCIAS DO DESPREZO AO REINO DE DEUS
1. Entrada pela porta espaçosa. Por último, o Senhor mostra as conseqüências daqueles que desprezam o Reino de DEUS, preferindo a porta espaçosa do mundanismo, de ilicitude e das facilidades anti-bíblicas e anticristãs.
2. Construção sobre o movediço alicerce. Este são os que, ao invés de ouvir e praticar as palavras do Senhor, constroem sobre o movediço alicerce da areia, de modo que, ao primeiro sinal da tempestade, a casa desmorona e joga por terra todas as esperanças (vv.26,27).
O conceito, aqui, é o de justificar-se pelos próprios esforços através da auto-confiança, à semelhança dos fariseus que se estribavam em si próprios como os grandes guardiões da lei mosaica, mas estavam cheios de peçonha mortal. Infelizmente, para os que assim prosseguem, sem mudar de rota e firmar os seus passos em CRISTO, o fim deles é a perdição (v.13).
 
  

CONCLUSÃO
Os ouvintes de CRISTO o compreenderam e se admiraram de sua doutrina (v.28).
"O propósito de CRISTO é que as exigências espirituais da Lei de DEUS se cumpram na vida de seus seguidores (Rm 3.31; 8.4). 
Devemos viver como sal e não como doce na sociedade corrompida em que vivemos. Sal na ferida dói, mas sara. Não concordemos e nem apoiemos mais os pecados dessa geração perversa. Levemos sal para conservarmos pelo menos alguns para o grande dia em que nos encontraremos com nosso Salvador amado.
Devemos brilhar , levar luz onde há trevas e não apenas ficarmos esperando os prisioneiros das trevas virem para a luz.
  
 
 
SINOPSE DO TÓPICO (1): Testemunho cristão é a postura ética e bíblica que o crente exerce na sociedade em que vive. É, segundo a Bíblia, a santidade cristã em toda maneira de viver.
SINOPSE DO TÓPICO (2) Os principais objetivos do testemunho do crente são: glorificar a DEUS, protestar contras as más obras, agir como luz no mundo e ajudar na propagação do Evangelho.
SINOPSE DO TÓPICO (3) O testemunho cristão consiste no bom procedimento no lar, na sociedade e com as autoridades constituídas.
 
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Devocional
"A integridade e a comunidade evangélica"
Charles Colson tem razão quando nos lembra que muitas pessoas tomam uma resolução acerca do evangelho baseado em nosso estilo de vida. Todos conhecemos pessoas que nos dizem que foram 'desligadas' pela igreja, em virtude de falta de integridade ou por farisaísmo hipócrita. Não precisamos rememorar os escândalos envolvidos com pessoas ocorridos nos anos oitenta para testemunhar a perda de integridade dentro da igreja cristã [...] Se for verdade que DEUS honra a integridade, devemos nos esforçar em favor desta virtude mesmo a grande custo pessoal. Se os cristãos não forem conhecidos pela integridade através de seu testemunho cristão, é duvidoso que sejamos conhecidos por outra coisa. A integridade está no centro de famílias fortes; é o fundamento de ministérios eficazes e de nosso testemunho no mundo."
(LUTZER, Erwin W. Quem é você para julgar? Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp.237-39.)
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
WILKERSON, D. Como receber mais de JESUS. 9.ed., RJ: CPAD, 2002.
 
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VOLTEMOS À NOSSA LIÇÃO 4
 
 
RESUMO DA LIÇÃO 4 – A COMISSÃO CULTURAL E A GRANDE COMISSÃO
I. MISSÃO INTEGRAL — UMA ORDENANÇA DIVINA
1. Uma responsabilidade que vai além da evangelização.
2. Missão Integral da Igreja.
3. marco histórico da Missão Integral.
II. COMISSÃO CULTURAL — UMA CONVOCAÇÃO À IGREJA
1. Um chamado à responsabilidade.
2. Restaurando a dignidade humana.
III. GRANDE COMISSÃO — A IGREJA PROCLAMA O EVANGELHO NO MUNDO
I. A Grande Comissão.
2. O "ide".
3. ordem é fazer discípulos em todas as nações.
 
SINOPSE DO TÓPICO (1)
A evangelização deve con­templar o homem como um todo  corpo, alma e espírito.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
DEUS concedeu ao homem a responsabilidade pela administra­ção da terra.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
O Senhor JESUS comissionou a Igreja para que pregue, bati­ze e faça discípulos em todo o mundo.
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Teológico
"Afirmamos que DEUS é o Criador e o Juiz de todos os homens. Portanto, devemos partilhar o seu interesse pela justiça e pela conciliação em toda a sociedade humana, e pela libertação dos homens de todo tipo de opressão. Porque a humanidade foi feita ã imagem de DEUS, toda pessoa, sem distinção de raça, religião, cor, cultura, classe social, sexo ou idade possui uma dignidade intrínseca em razão da qual deve ser respeitada e servida, e não explorada. Aqui também nos arrependemos de nossa negligência c de termos algumas vezes considerado a evangelização e a atividade social mutuamente exclusivas. Embora a reconciliação com o homem não seja reconciliação com DEUS, nem a ação social evangelização, nem a libertação política salvação, afirmamos que a evangelização e o envolvimento sociopolítico são ambos parte do nosso dever cristão. Pois ambos são necessárias expres­sões de nossas doutrinas acerca de DEUS e do homem, de nosso amor por nosso próximo e de nossa obediência a JESUS CRISTO. A mensagem da salvação implica também uma mensagem de juízo sobre toda for­ma de alienação, de opressão e de discriminação, e não devemos ter medo de denunciar o mal e a injus­tiça onde quer que existam.
[...] A salvação que alegamos possuir deve estar nos transfor­mando na totalidade de nossas res­ponsabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras é morta" (Pacto de Lausanne, Suíça, 1974).
 
VOCABULÁRIO
Comissão Cultural: A tarefa dada por DEUS ao homem de, através da graça comum, produzir uma cultura que reflita a ordem original da criação em todos os aspectos: na família, no trabalho, na ciência, nas artes, na política, etc (cf. Gn 1.26).
Grande Comissão: Incum­bência dada por JESUS para se evangelizar o mundo todo.
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
 ZUCK, Roy B. Teologia do Novo Testamento. I. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008. PETERS, George W. Teologia Bíblica de Missões. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.RESPOSTAS DOS
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsidio Teológico "Evangelização e Cultura
O desenvolvimento de estratégias para a evangelização mun­dial requer metodologia nova e criativa. Com a bênção de DEUS, o resultado será o surgimento de igrejas profundamente enraizadas em CRISTO e estreitamente relacionadas com a cultura local. A cul­tura deve sempre ser julgada e provada pelas Escrituras. Porque o homem é criatura de DEUS, parte de sua cultura é rica em beleza e em bondade; porque ele experimentou a queda, toda a sua cultura está manchada pelo pecado, e parte dela é demoníaca. O evangelho não pressupõe a superioridade de uma cultura sobre a outra, mas avalia todas elas segundo o seu próprio critério de verdade e jus­tiça, e insiste na aceitação de valores morais absolutos, em todas as culturas. As missões muitas vezes têm exportado, juntamente com o evangelho, uma cultura estranha, e as igrejas, por vezes, têm ficado submissas aos ditames de uma determinada cultura, em vez de às Escrituras. Os evangelistas de CRISTO têm de, humildemente, procurar esvaziar-se de tudo, exceto de sua autenticidade pessoal, a fim de se tornarem servos dos outros, e as igrejas têm de procu­rar transformar e enriquecer a cultura; tudo para a glória de DEUS" (Pacto de Lausanne, Suíça, I 974).
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO III - Subsidio Teológico "Comissão Cultural
Entender o Cristianismo como uma cosmovisão de mundo é importante não somente para o cumprimento da comissão cultural — a chamada para criar uma cultura debaixo do senhorio de CRISTO. DEUS se importa não só com a redenção das almas, mas também com a restauração de sua criação. Ele nos chama para sermos agentes não apenas de sua graça salvadora, mas também de sua graça co­mum. Nosso trabalho não é somente construir a Igreja mas também construir uma sociedade para a glória de DEUS" (COLSON, Charle; PEARCEY. E Agora, Como Viveremos? 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000, pp. 53.54).
 
 
 
O PACTO DE LAUSANNE- 1974, NA SUÍÇA
 
Sumário
Introdução
1. O Propósito de Deus
2. A Autoridade e o Poder da Bíblia
3. A Unicidade e a Universalidade de Cristo
4. A Natureza da Evangelização
5. A Responsabilidade Social Cristã
6. A Igreja e a Evangelização
7. Cooperação na Evangelização
8. Esforço Conjugado de Igrejas na Evangelização
9. Urgência da Tarefa Evangelística
10. Evangelização e Cultura
11. Educação e Liderança
12. Conflito Espiritual
13. Liberdade e Perseguição
14. O Poder do Espírito Santo
15. O Retorno de Cristo
Conclusão
 
Lausanne, na Suíça é o lugar em que ocorreu Congresso Internacional em 1974. Líderes cristãos de 150 países compareceram, e daí surgiu o Lausanne Committee for World Evangelization (Comitê de Lausanne para a Evangelização Mundial). Esse congresso também estabeleceu um pacto, este que você lê abaixo. Este pacto foi assinado por 2.300 evangélicos que se comprometeram a ir mais a fundo no compromisso com a evangelização mundial. Desde então o pacto tem sido uma referência para igrejas e missões. Eu não poderia deixar de postar sobre o Pacto de Lausanne e alguns trechos do Livro sobre o Pacto de Lausanne, que marcou a minha vida e o meu amor por Cristo e pelo Evangelho.
 
Introdução
Nós, membros da Igreja de Jesus Cristo, procedentes de mais de 150 nações, participantes do Congresso Internacional de Evangelização Mundial, em Lausanne, louvamos a Deus por sua grande salvação, e regozijamo-nos com a comunhão que, por graça dele mesmo, podemos ter com ele e uns com os outros. Estamos profundamente tocados pelo que Deus vem fazendo em nossos dias, movidos ao arrependimento por nossos fracassos e desafiados pela tarefa inacabada da evangelização. Acreditamos que o evangelho são as boas novas de Deus para todo o mundo, e por sua graça, decidimos a obedecer ao mandamento de Cristo de proclamá-lo a toda a humanidade e fazer discípulos de todas as nações. Desejamos, portanto, reafirmar a nossa fé e a nossa resolução, e tornar público o nosso pacto.

1. O Propósito de Deus
Afirmamos a nossa crença no único Deus eterno, Criador e Senhor do Mundo, Pai, Filho e Espírito Santo, que governa todas as coisas segundo o propósito da sua vontade. Ele tem chamado do mundo um povo para si, enviando-o novamente ao mundo como seus servos e testemunhas, para estender o seu reino, edificar o corpo de Cristo, e também para a glória do seu nome. Confessamos, envergonhados, que muitas vezes negamos o nosso chamado e falhamos em nossa missão, em razão de nos termos conformado ao mundo ou nos termos isolado demasiadamente. Contudo, regozijamo-nos com o fato de que, mesmo transportado em vasos de barro, o evangelho continua sendo um tesouro precioso. À tarefa de tornar esse tesouro conhecido, no poder do Espírito Santo, desejamos dedicar-nos novamente.
2. A Autoridade e o Poder da Bíblia
Afirmamos a inspiração divina, a veracidade e autoridade das Escrituras tanto do Velho como do Novo Testamento, em sua totalidade, como única Palavra de Deus escrita, sem erro em tudo o que ela afirma, e a única regra infalível de fé e prática. Também afirmamos o poder da Palavra de Deus para cumprir o seu propósito de salvação. A mensagem da Bíblia destina-se a toda a humanidade, pois a revelação de Deus em Cristo e na Escritura é imutável. Através dela o Espírito Santo fala ainda hoje. Ele ilumina as mentes do povo de Deus em toda cultura, de modo a perceberem a sua verdade, de maneira sempre nova, com os próprios olhos, e assim revela a toda a igreja uma porção cada vez maior da multiforme sabedoria de Deus.
3. A Unicidade e a Universalidade de Cristo
Afirmamos que há um só Salvador e um só evangelho, embora exista uma ampla variedade de maneiras de se realizar a obra de evangelização. Reconhecemos que todos os homens têm algum conhecimento de Deus através da revelação geral de Deus na natureza. Mas negamos que tal conhecimento possa salvar, pois os homens, por sua injustiça, suprimem a verdade. Também rejeitamos, como depreciativo de Cristo e do evangelho, todo e qualquer tipo de sincretismo ou de diálogo cujo pressuposto seja o de que Cristo fala igualmente através de todas as religiões e ideologias. Jesus Cristo, sendo ele próprio o único Deus-homem, que se deu uma só vez em resgate pelos pecadores, é o único mediador entre Deus e o homem. Não existe nenhum outro nome pelo qual importa que sejamos salvos. Todos os homens estão perecendo por causa do pecado, mas Deus ama todos os homens, desejando que nenhum pereça, mas que todos se arrependam. Entretanto, os que rejeitam Cristo repudiam o gozo da salvação e condenam-se à separação eterna de Deus. Proclamar Jesus como "o Salvador do mundo" não é afirmar que todos os homens, automaticamente, ou ao final de tudo, serão salvos; e muito menos que todas as religiões ofereçam salvação em Cristo. Trata-se antes de proclamar o amor de Deus por um mundo de pecadores e convidar todos os homens a se entregarem a ele como Salvador e Senhor no sincero compromisso pessoal de arrependimento e fé. Jesus Cristo foi exaltado sobre todo e qualquer nome. Anelamos pelo dia em que todo joelho se dobrará diante dele e toda língua o confessará como Senhor.
4. A Natureza da Evangelização
Evangelizar é difundir as boas novas de que Jesus Cristo morreu por nossos pecados e ressuscitou segundo as Escrituras, e de que, como Senhor e Rei, ele agora oferece o perdão dos pecados e o dom libertador do Espírito a todos os que se arrependem e crêem. A nossa presença cristã no mundo é indispensável à evangelização, e o mesmo se dá com aquele tipo de diálogo cujo propósito é ouvir com sensibilidade, a fim de compreender. Mas a evangelização propriamente dita é a proclamação do Cristo bíblico e histórico como Salvador e Senhor, com o intuito de persuadir as pessoas a vir a ele pessoalmente e, assim, se reconciliarem com Deus. Ao fazermos o convite do evangelho, não temos o direito de esconder o custo do discipulado. Jesus ainda convida todos os que queiram segui-lo e negarem-se a si mesmos, tomarem a cruz e identificarem-se com a sua nova comunidade. Os resultados da evangelização incluem a obediência a Cristo, o ingresso em sua igreja e um serviço responsável no mundo.
5. A Responsabilidade Social Cristã
Afirmamos que Deus é o Criador e o Juiz de todos os homens. Portanto, devemos partilhar o seu interesse pela justiça e pela conciliação em toda a sociedade humana, e pela libertação dos homens de todo tipo de opressão. Porque a humanidade foi feita à imagem de Deus, toda pessoa, sem distinção de raça, religião, cor, cultura, classe social, sexo ou idade possui uma dignidade intrínseca em razão da qual deve ser respeitada e servida, e não explorada. Aqui também nos arrependemos de nossa negligência e de termos algumas vezes considerado a evangelização e a atividade social mutuamente exclusivas. Embora a reconciliação com o homem não seja reconciliação com Deus, nem a ação social evangelização, nem a libertação política salvação, afirmamos que a evangelização e o envolvimento sócio-político são ambos parte do nosso dever cristão. Pois ambos são necessárias expressões de nossas doutrinas acerca de Deus e do homem, de nosso amor por nosso próximo e de nossa obediência a Jesus Cristo. A mensagem da salvação implica também uma mensagem de juízo sobre toda forma de alienação, de opressão e de discriminação, e não devemos ter medo de denunciar o mal e a injustiça onde quer que existam. Quando as pessoas recebem Cristo, nascem de novo em seu reino e devem procurar não só evidenciar mas também divulgar a retidão do reino em meio a um mundo injusto. A salvação que alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas responsabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras é morta.
6. A Igreja e a Evangelização
Afirmamos que Cristo envia o seu povo redimido ao mundo assim como o Pai o enviou, e que isso requer uma penetração de igual modo profunda e sacrificial. Precisamos deixar os nossos guetos eclesiásticos e penetrar na sociedade não-cristã. Na missão de serviço sacrificial da igreja a evangelização é primordial. A evangelização mundial requer que a igreja inteira leve o evangelho integral ao mundo todo. A igreja ocupa o ponto central do propósito divino para com o mundo, e é o agente que ele promoveu para difundir o evangelho. Mas uma igreja que pregue a Cruz deve, ela própria, ser marcada pela Cruz. Ela torna-se uma pedra de tropeço para a evangelização quando trai o evangelho ou quando lhe falta uma fé viva em Deus, um amor genuíno pelas pessoas, ou uma honestidade escrupulosa em todas as coisas, inclusive em promoção e finanças. A igreja é antes a comunidade do povo de Deus do que uma instituição, e não pode ser identificada com qualquer cultura em particular, nem com qualquer sistema social ou político, nem com ideologias humanas.
7. Cooperação na Evangelização
Afirmamos que é propósito de Deus haver na igreja uma unidade visível de pensamento quanto à verdade. A evangelização também nos convoca à unidade, porque o ser um só corpo reforça o nosso testemunho, assim como a nossa desunião enfraquece o nosso evangelho de reconciliação. Reconhecemos, entretanto, que a unidade organizacional pode tomar muitas formas e não ativa necessariamente a evangelização. Contudo, nós, que partilhamos a mesma fé bíblica, devemos estar intimamente unidos na comunhão uns com os outros, nas obras e no testemunho. Confessamos que o nosso testemunho, algumas vezes, tem sido manchado por pecaminoso individualismo e desnecessária duplicação de esforço. Empenhamo-nos por encontrar uma unidade mais profunda na verdade, na adoração, na santidade e na missão. Instamos para que se apresse o desenvolvimento de uma cooperação regional e funcional para maior amplitude da missão da igreja, para o planejamento estratégico, para o encorajamento mútuo, e para o compartilhamento de recursos e de experiências.
8. Esforço Conjugado de Igrejas na Evangelização
Regozijamo-nos com o alvorecer de uma nova era missionária. O papel dominante das missões ocidentais está desaparecendo rapidamente. Deus está levantando das igrejas mais jovens um grande e novo recurso para a evangelização mundial, demonstrando assim que a responsabilidade de evangelizar pertence a todo o corpo de Cristo. Todas as igrejas, portando, devem perguntar a Deus, e a si próprias, o que deveriam estar fazendo tanto para alcançar suas próprias áreas como para enviar missionários a outras partes do mundo. Deve ser permanente o processo de reavaliação da nossa responsabilidade e atuação missionária. Assim, haverá um crescente esforço conjugado pelas igrejas, o que revelará com maior clareza o caráter universal da igreja de Cristo. Também agradecemos a Deus pela existência de instituições que laboram na tradução da Bíblia, na educação teológica, no uso dos meios de comunicação de massa, na literatura cristã, na evangelização, em missões, no avivamento de igrejas e em outros campos especializados. Elas também devem empenhar-se em constante auto-exame que as levem a uma avaliação correta de sua eficácia como parte da missão da igreja.
9. Urgência da Tarefa Evangelística
Mais de dois bilhões e setecentos milhões de pessoas, ou seja, mais de dois terços da humanidade, ainda estão por serem evangelizadas. Causa-nos vergonha ver tanta gente esquecida; continua sendo uma reprimenda para nós e para toda a igreja. Existe agora, entretanto, em muitas partes do mundo, uma receptividade sem precedentes ao Senhor Jesus Cristo. Estamos convencidos de que esta é a ocasião para que as igrejas e as instituições para-eclesiásticas orem com seriedade pela salvação dos não-alcançados e se lancem em novos esforços para realizarem a evangelização mundial. A redução de missionários estrangeiros e de dinheiro num país evangelizado algumas vezes talvez seja necessária para facilitar o crescimento da igreja nacional em autonomia, e para liberar recursos para áreas ainda não evangelizadas. Deve haver um fluxo cada vez mais livre de missionários entre os seis continentes num espírito de abnegação e prontidão em servir. O alvo deve ser o de conseguir por todos os meios possíveis e no menor espaço de tempo, que toda pessoa tenha a oportunidade de ouvir, de compreender e de receber as boas novas. Não podemos esperar atingir esse alvo sem sacrifício. Todos nós estamos chocados com a pobreza de milhões de pessoas, e conturbados pelas injustiças que a provocam. Aqueles dentre nós que vivem em meio à opulência aceitam como obrigação sua desenvolver um estilo de vida simples a fim de contribuir mais generosamente tanto para aliviar os necessitados como para a evangelização deles.
10. Evangelização e Cultura
O desenvolvimento de estratégias para a evangelização mundial requer metodologia nova e criativa. Com a bênção de Deus, o resultado será o surgimento de igrejas profundamente enraizadas em Cristo e estreitamente relacionadas com a cultura local. A cultura deve sempre ser julgada e provada pelas Escrituras. Porque o homem é criatura de Deus, parte de sua cultura é rica em beleza e em bondade; porque ele experimentou a queda, toda a sua cultura está manchada pelo pecado, e parte dela é demoníaca. O evangelho não pressupõe a superioridade de uma cultura sobre a outra, mas avalia todas elas segundo o seu próprio critério de verdade e justiça, e insiste na aceitação de valores morais absolutos, em todas as culturas. As missões, muitas vezes têm exportado, juntamente com o evangelho, uma cultura estranha, e as igrejas, por vezes, têm ficado submissas aos ditames de uma determinada cultura, em vez de às Escrituras. Os evangelistas de Cristo têm de, humildemente, procurar esvaziar-se de tudo, exceto de sua autenticidade pessoal, a fim de se tornarem servos dos outros, e as igrejas têm de procurar transformar e enriquecer a cultura; tudo para a glória de Deus.
11. Educação e Liderança
Confessamos que às vezes temos nos empenhado em conseguir o crescimento numérico da igreja em detrimento do espiritual, divorciando a evangelização da edificação dos crentes. Também reconhecemos que algumas de nossas missões têm sido muito remissas em treinar e incentivar líderes nacionais a assumirem suas justas responsabilidades. Contudo, apoiamos integralmente os princípios que regem a formação de uma igreja de fato nacional, e ardentemente desejamos que toda a igreja tenha líderes nacionais que manifestem um estilo cristão de liderança não em termos de domínio, mas de serviço. Reconhecemos que há uma grande necessidade de desenvolver a educação teológica, especialmente para líderes eclesiásticos. Em toda nação e em toda cultura deve haver um eficiente programa de treinamento para pastores e leigos em doutrina, em discipulado, em evangelização, em edificação e em serviço. Este treinamento não deve depender de uma metodologia estereotipada, mas deve se desenvolver a partir de iniciativas locais criativas, de acordo com os padrões bíblicos.
12. Conflito Espiritual
Cremos que estamos empenhados num permanente conflito espiritual com os principados e potestades do mal, que querem destruir a igreja e frustrar sua tarefa de evangelização mundial. Sabemos da necessidade de nos revestirmos da armadura de Deus e combater esta batalha com as armas espirituais da verdade e da oração. Pois percebemos a atividade no nosso inimigo, não somente nas falsas ideologias fora da igreja, mas também dentro dela em falsos evangelhos que torcem as Escrituras e colocam o homem no lugar de Deus. Precisamos tanto de vigilância como de discernimento para salva guardar o evangelho bíblico. Reconhecemos que nós mesmos não somos imunes ao perigo de capitularmos ao secularismo. Por exemplo, embora tendo à nossa disposição pesquisas bem preparadas, valiosas, sobre o crescimento da igreja, tanto no sentido numérico como espiritual, às vezes não as temos utilizado. Por outro lado, por vezes tem acontecido que, na ânsia de conseguir resultados para o evangelho, temos comprometido a nossa mensagem, temos manipulado os nossos ouvintes com técnicas de pressão, e temos estado excessivamente preocupados com as estatísticas, e até mesmo utilizando-as de forma desonesta. A igreja tem que estar no mundo; o mundo não tem que estar na igreja.
13. Liberdade e Perseguição
É dever de toda nação, dever que foi estabelecido por Deus, assegurar condições de paz, de justiça e de liberdade em que a igreja possa obedecer a Deus, servir a Cristo Senhor e pregar o evangelho sem impedimentos. Portanto, oramos pelos líderes das nações e com eles instamos para que garantam a liberdade de pensamento e de consciência, e a liberdade de praticar e propagar a religião, de acordo com a vontade de Deus, e com o que vem expresso na Declaração Universal do Direitos Humanos. Também expressamos nossa profunda preocupação com todos os que foram injustamente encarcerados, especialmente com nossos irmãos que estão sofrendo por causa do seu testemunho do Senhor Jesus. Prometemos orar e trabalhar pela libertação deles. Ao mesmo tempo, recusamo-nos a ser intimidados por sua situação. Com a ajuda de Deus, nós também procuraremos nos opor a toda injustiça e permanecer fiéis ao evangelho, seja a que custo for. Não nos esqueçamos de que Jesus nos preveniu de que a perseguição é inevitável.
14. O Poder do Espírito Santo
Cremos no poder do Espírito Santo. O pai enviou o seu Espírito para dar testemunho do seu Filho. Sem o testemunho dele o nosso seria em vão. Convicção de pecado, fé em Cristo, novo nascimento cristão, é tudo obra dele. De mais a mais, o Espírito Santo é um Espírito missionário, de maneira que a evangelização deve surgir espontaneamente numa igreja cheia do Espírito. A igreja que não é missionária contradiz a si mesma e debela o Espírito. A evangelização mundial só se tornará realidade quando o Espírito renovar a igreja na verdade, na sabedoria, na fé, na santidade, no amor e no poder. Portanto, instamos com todos os cristãos para que orem pedindo pela visita do soberano Espírito de Deus, a fim de que o seu fruto todo apareça em todo o seu povo, e que todos os seus dons enriqueçam o corpo de Cristo. Só então a igreja inteira se tornará um instrumento adequado em Suas mãos, para que toda a terra ouça a Sua voz.
15. O Retorno de Cristo
Cremos que Jesus Cristo voltará pessoal e visivelmente, em poder e glória, para consumar a salvação e o juízo. Esta promessa de sua vinda é um estímulo ainda maior à evangelização, pois lembramo-nos de que ele disse que o evangelho deve ser primeiramente pregado a todas as nações. Acreditamos que o período que vai desde a ascensão de Cristo até o seu retorno será preenchido com a missão do povo de Deus, que não pode parar esta obra antes do Fim. Também nos lembramos da sua advertência de que falsos cristos e falsos profetas apareceriam como precursores do Anticristo. Portanto, rejeitamos como sendo apenas um sonho da vaidade humana a idéia de que o homem possa algum dia construir uma utopia na terra. A nossa confiança cristã é a de que Deus aperfeiçoará o seu reino, e aguardamos ansiosamente esse dia, e o novo céu e a nova terra em que a justiça habitará e Deus reinará para sempre. Enquanto isso, rededicamo-nos ao serviço de Cristo e dos homens em alegre submissão à sua autoridade sobre a totalidade de nossas vidas.
 
CONCLUSÃO
Portanto, à luz desta nossa fé e resolução, firmamos um pacto solene com Deus, bem como uns com os outros, de orar, planejar e trabalhar juntos pela evangelização de todo o mundo. Instamos com outros para que se juntem a nós. Que Deus nos ajude por sua graça e para a sua glória a sermos fiéis a este Pacto! Amém. Aleluia!


Conteúdo do Livro:
Congresso Internacional de Evangelização mundial. Suíça- 1974, mais de 150 nações, 2.700 participantes líderes e 4.000 congressistas.

Conflito Espiritual

Cremos que estamos empenhados num permanente conflito espiritual com os principados e potestades do mal, que querem destruir a igreja e frustrar a sua tarefa de evangelização mundial. Sabemos da necessidade de nos revestirmos da armadura de Deus e combater esta batalha com as armas espirituais da verdade e da oração.
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O Congresso Internacional de Evangelização Mundial, realizado em 1974 em Lausanne, Suíça, não foi somente um evento marcante na vida de 4.000 congressistas vindos de muitos países. Ele desencadeou um movimento de evangelização de grupos humanos concretos, que antes não contavam com a presença cristã significativa, como também deu impulso a uma reflexão teológica sobre assuntos relacionados com a evangelização do mundo. Na verdade, o movimento de Lausanne é um interessante experimento de convívio entre peritos em estratégia missionária (os práticos) e peritos em teologia (os teóricos); convívio, aliás, por vezes tenso, mas frutífero e criativo.
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Entre várias reinterpretações populares hodiernas de Jesus, encontram-se Jesus o revolucionário violento, Jesus o palhaço de circo (ver godspell) E Jesus o super-astro desiludido.
Contra essas fantasias da mente humana, devemos ser fiéis ao Jesus autêntico, o Cristo bíblico e histórico.Para melhor compreensão da soberania de Cristo, faça uma análise profunda no livro (carta) de Hebreus.

Todos os homens estão perecendo por causa do pecado, mas Deus ama todos os homens, desejando que nenhum pereça, mas que todos se arrependam. Entretanto, os que rejeitam Cristo repudiam o gozo da Salvação e condenam-se à separação eterna de Deus.
Particularmente, não podemos falar acerca de missão ou evangelização sem primeiro falarmos acerca de Deus. Pois missão e evangelização não são novidades do homem moderno, mas parte do eterno propósito de Deus.
Jesus chamou o diabo de "mentiroso e pai da mentira" ( Jo 8:44). Ele odeia a verdade e está constantemente procurando induzir o homem ao erro.
O diabo usa armas tanto morais como intelectuais. Se ele não consegue induzir a igreja em erros, tenta corrompê-la com pecado e mundanismo. A Igreja tem que está no mundo; e não o mundo estar na Igreja ( 2 Co 4:2; 17:15).
O Senhor está conosco, Mt 28:19-20; At 1:8-11.
Falsos Cristos e falsos profetas apareceriam como precursores do Anticristo ( Mc 13:21-23; I Jo 2:18; 4:1-3).

" O Evangelho que pregamos precisa ser rico de conteúdo." E esse conteúdo precisa ser bíblico.

[Lausanne, Suíça, 1974] 
 
http://apaixonadopormissoes.blogspot.com/2009/07/o-pacto-de-lausanne-1974-suica.html Acesso em 19-07-2011
 
QUESTIONÁRIO DA 
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 3º TRIMESTRE DE 2011
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.

TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Portanto, ________________________, _______________________ todas as nações, batizando-as em nome do ___________________, e do Filho, e do ESPÍRITO SANTO" (Mt 28.19).
 
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A __________________________________ requer da ____________________________ a proclamação _________________________ do Evangelho ao mundo todo.
 
INTRODUÇÃO
3- Como Igreja do Senhor, para que fomos chamados?
(    ) Para ser sal da terra e luz do mundo.
(    ) Para servirmos de exemplo aos anjos e todos os seres celestiais.
(    ) Para fazermos a diferença neste presente século.
(    ) Para servirmos fielmente ao Senhor e observarmos a sua vontade, pois somente assim haveremos de alcançar nações, povos e etnias com a mensagem salvadora, libertadora e transformadora do Evangelho de CRISTO JESUS.
 
I. MISSÃO INTEGRAL — UMA ORDENANÇA DIVINA
4- Por que o homem recebeu a sentença sombria: a morte física e espiritual (Rm 3.23)?
(    ) Porque apesar de DEUS ter criado o homem à sua imagem e poder (Gn 1.26), este, porém, não se agradou de DEUS.
(    ) Porque apesar de DEUS ter criado o homem à sua imagem e semelhança (Gn 1.26), este, porém, pecou e afastou-se de DEUS.
(    ) Porque apesar de DEUS ter criado o homem com a sua onipresença e onipotência (Gn 1.26), este, porém, pecou e afastou-se de DEUS.
 
5- Qual a solução divina para tal castigo (a morte física e espiritual)?
(    ) Foi o sacrifício vicário de CRISTO.
(    ) JESUS tomou, pois, a sentença que era nossa e levou-a sobre si.
(    ) Após a morte haverá um local para arrependimento preparado no céu.
(    ) Esta verdade, narrada nos Evangelhos, deve ser proclamada pela Igreja a todo o mundo a tempo e fora de tempo.
 
6- Uma vez que o ser humano não é composto apenas de alma e espírito, mas também possui necessidades físicas e emocionais, como deve ser evangelizado?
(    ) Deve ser exclusivamente evangelizado em sua parte espiritual para que depois seu corpo e alma sejam absorvidos.
(    ) A evangelização deve contemplá-lo como um todo.
(    ) Por conseguinte, cuidemos do homem integralmente, promovendo a sua reconciliação com o Criador e proporcionando-lhe as condições necessárias para que ele sinta a plena comunhão da família de DEUS.
 
7- O que é Missão Integral da Igreja?
(    ) É adquirir um terreno, construir uma congregação e realizar ali cultos regulares.
(    ) É proclamar a mensagem da salvação mediante a pregação e as ações que a esta se seguem, tendo sempre a visão total do homem.
(    ) No primeiro século da era cristã, a proclamação do Evangelho e a diaconia (serviço) da igreja eram inseparáveis.
(    ) Isto fez com que a igreja em Jerusalém caísse na graça do povo.
(    ) A Missão Integral é apenas uma nova expressão que abrange tudo o que a Igreja pode e deve fazer para expandir o Reino de DEUS no mundo atual.
 
8- Qual o principal marco histórico da Missão Integral?
No período de 16 a 25 de _______________________ de 1974, foi realizado na cidade de Lausanne, Suíça, o Congresso Internacional para a Evangelização ______________________ sob o tema: "Que a Terra ouça a _________________________ de DEUS".
 
9- Qual era objetivo do Congresso Internacional para a Evangelização Mundial, em Lausanne, e qual seu resultado?
(    ) Era discutir, acima de tudo, heresias e doutrinas da Igreja da época.
(    ) Era discutir os rumos das missões cristãs mundiais.
(    ) No final dos trabalhos, foi divulgado um documento denominado O Pacto de Lausanne composta de 15 artigos.
(    ) A declaração resgata a noção de que a Igreja de CRISTO tem uma responsabilidade terrena e celestial a cumprir: contemplar e atender a todas as necessidades do ser humano conforme o Evangelho de CRISTO.
 
II. COMISSÃO CULTURAL — UMA CONVOCAÇÃO À IGREJA
10- De acordo com o chamado à responsabilidade que DEUS nos faz, complete:
DEUS ordenou a Adão e Eva que _____________________________ a terra, tornando-a produtiva e habitável (Gn 1.26). Desde então, cada homem faz-se ____________________ pela criação diante do Criador. Por isto, convida-nos Ele a refletir a respeito dos princípios e valores, que se encontram em sua ________________________, em todos os níveis de nossas relações: na família, na igreja, na escola, na empresa e nas amizades. Isto equivale dizer que o ___________________________ de CRISTO não visa apenas salvar o homem do pecado e do inferno, mas também levá-lo a agir como instrumento ______________________________ da sociedade na qual acha-se inserido. Pois, DEUS nos criou como seres ______________________________ para que
cuidemos de nós e da terra que Ele nos entregou (Gn 1.28-30 cf. Ef 6.1-9). Esta é a ordenança _______________________ que nos confiou o Senhor.
 
11- Complete segundo nossa missão de restaurar a dignidade humana:
Embora a Queda tenha introduzido o pecado na história humana, a Comissão ____________________________ não foi anulada. Continuamos responsáveis pela _______________________________ da terra que nos destinou o Senhor (Gn 3.23). Conforme afirma Nancy Pearcey, JESUS veio restaurar no homem, sem DEUS, "a dignidade originalmente concedida na criação, recuperando nossa verdadeira identidade e renovando a Sua ___________________________ em nós".
 
III. GRANDE COMISSÃO — A IGREJA PROCLAMA O EVANGELHO NO MUNDO
12- O que é Grande Comissão?
(    ) O Senhor JESUS comissionou-nos a pregar, a batizar e a fazer discípulos em todo mundo (Mc 16.15; Mt 28.19). Esta ordenança é conhecida como a Grande Comissão.
(    ) Tem a ver também com a quantia recebida pelos colaboradores da obra de DEUS.
(    ) Representa a somatória de todas a s almas ganhas pelo corpo de CRISTO na Terra.
 
13- Quais os objetivos da Grande Comissão?
(    ) Discipular os crentes mais antigos na fé, tornando-os fiéis seguidores de CRISTO.
(    ) Proclamar o Evangelho em palavras e ações a toda criatura.
(    ) Discipular os novos conversos, tornando-os fiéis seguidores de CRISTO.
(    ) Integrar os novos conversos espiritual e socialmente na igreja local, a fim de que cresçam na graça e no conhecimento por intermédio da ação do ESPÍRITO SANTO em sua vida, desfrutando sempre da comunhão dos santos.
 
14- O que significa o "ide" de JESUS?
(    ) Significa também atravessar fronteiras. Anunciar o Evangelho em uma cultura diferente é o grande desafio da obra missionária.
(    ) Significa a ida da igreja aos bairros da cidade em que está instalada.
(    ) Significa a ida da igreja à cidade vizinha da cidade em que está instalada.
 
15- Não podemos desprezar a cultura de um povo a quem pretendemos evangelizar, nem impingir-lhe a nossa (1 Co 1.1,2). Como devemos agir então? Complete:
A cultura de um povo deve ser avaliada e provada pelas _________________________. Se por um lado toda cultura tem a sua beleza e bondade, pois o homem foi Criado por um DEUS bom e amoroso, por outro, em conseqüência da Queda, as culturas foram manchadas pelo ___________________________ e dominadas, em parte, por ações_______________________________. Você está pronto a pregar o Evangelho além de suas fronteiras? Prepare-se para este desafio.
 
16- ordem é fazer discípulos em todas as nações. Complete:
A palavra "nação" é a tradução do termo _______________________ que se refere a grupos étnicos e não primariamente a ______________________. Um país é uma nação politicamente definida. A etnia é um povo culturalmente definido com uma língua e cultura ________________________. De acordo com alguns missiólogos, há no mundo __24.000__etnias. Quase a metade desse total ainda não foi evangelizada. Será que isto não o comove? Há milhões de pessoas que ainda não ouviram o Evangelho de CRISTO. É urgente e imperioso o lema do apóstolo Paulo: "Esforçando-me deste modo por pregar o evangelho, não onde CRISTO já fora ______________________" (Rm I 5.20 - ARA).
 
CONCLUSÃO
17- Complete:
A Missão _________________________ da Igreja realça a dupla vocação dos seguidores de CRISTO revelada nos Evangelhos: sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13-16). A ________________________ da igreja local deve refletir o que ela é, faz e diz. O Senhor busca pessoas que não apenas ouçam o Evangelho, mas que o ________________________ prontamente (Lc 6.47,48). Obedeçamos, pois, as comissões que nos entregou o Senhor, mas principalmente a ______________________ Comissão ordenada por JESUS (Mc 16.1 5)consoante o lema da ______________________ Integral da Igreja: O Evangelho todo para o homem _______________.
 
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AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - BÍBLIA de Estudos Pentecostal.
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BANCROFT, E. H. Teologia Elementar. São Paulo, IBR, 1975.
CEGALLA, D. P. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1977.
BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada. Edição contemporânea. São Paulo, Vida, 1994.
SILVA, S. P. da. Apocalipse Versículo por Versículo. Rio de Janeiro, CPAD, 1995.
McNAIR, S. E. A Bíblia Explicada. Rio de Janeiro, CPAD, 1994.
CHAMPLIN, R. N. O Novo Testamento Interpretado. Milenium, 1982.
Comentários do livro "Romanos" da editora Mundo Cristão e Vida Nova - F. F. Bruce - 5. Edição - 03/1991 - São Paulo -SP
Atos - Introdução e Comentário - I. Howard Marshall - Série Cultura Bíblica - edições 1985,1988, 1991, 1999 e 2001 - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - SP
Espada Cortante 2 - Orlando S. Boyer - CPAD - Rio de Janeiro - RJ
Revista CPAD - 3º Trimestre de 1996 - Atos - O padrão para a Igreja da Última Hora - Pr. Ezequias Soares
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao10-dvc-testemunhocristao.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao02-im-evangelizacao-amissaomaximadaigreja.htm