LIÇÃO 12, QUANDO O CRENTE NÃO ORA



LIÇÃO 12, QUANDO O CRENTE NÃO ORA
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 4º Trimestre de 2010
O PODER E O MINISTÉRIO DA ORAÇÃO
O relacionamento do cristão com DEUS
Comentários da revista da CPAD: Pr. Eliezer de L. e Silva
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva


TEXTO ÁUREO
“Então, aqueles homens israelitas tomaram da sua provisão e não pediram conselho à boca do SENHOR” (Js 9.14).

VERDADE PRÁTICA
A falta de oração na vida dos crentes leva-os a decisões precipitadas.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jn 2.1,2 O crente deve orar na angústia
Terça - Jn 2.9,10 O crente que ora, DEUS responde
Quarta - Mt 10.16 O crente que não ora, não é prudente
Quinta - 1 Pe 4.7 O crente que ora é sóbrio e vigilante
Sexta -Js 9.14,15 O crente que não ora, se precipita
Sábado - Pv 12.15 O crente que não ora, não ouve conselhos

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Jonas 1.1-5,11,12,15
1 E veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo: 2 Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim. 3 E Jonas se levantou para fugir de diante da face do SENHOR para Társis; e, descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis, de diante da face do SENHOR. 4 Mas o SENHOR mandou ao mar um grande vento, e fez-se no mar uma grande tempestade, e o navio estava para quebrar-se. 5 Então, temeram os marinheiros, e clamava cada um ao seu deus, e lançavam no mar as fazendas que estavam no navio, para o aliviarem do seu peso; Jonas, porém, desceu aos lugares do porão, e se deitou, e dormia um profundo sono.

11 E disseram-lhe: Que te faremos nós, para que o mar se acalme? Por que o mar se elevava e engrossava cada vez mais. 12 E ele lhes disse: Levantai-me e lançai-me ao mar, e o mar se aquietará; porque eu sei que, por minha causa, vos sobreveio esta grande tempestade.

15 E levantaram Jonas e o lançaram ao mar; e cessou o mar da sua fúria.

Jonas, o profeta fujão:




ATRAVESSANDO A TEMPESTADE SEM CRISTO E COM CRISTO
QUANDO O CRENTE NÃO ORA QUANDO O CRENTE ORA
JONAS (Jn 1:1-3) PAULO (At 28: 9-11)
Jonas fugindo de DEUS Paulo na direção de DEUS
Jonas negando sua chamada Paulo descobrindo sua vocação
Jonas escondido no porão Paulo no convés
Jonas desconhecido Paulo bem conhecido
Jonas com medo Paulo destemido
Jonas dormindo Paulo despertado
Jonas acordado pelos tripulantes Paulo tendo visão de anjo
Jonas forçado a dar testemunho Paulo de bom ânimo testificando
Jonas o motivo da tempestade Paulo, se ouvido não haveria perigo
Jonas que trazia a maldição Paulo era o motivo de todos estarem vivos
Se Jonas ficasse todos pereceriam Se paulo saísse todos pereceriam
Jonas desanimando a todos Paulo dando ânimo
Jonas jogado ao mar Paulo preservado com vida
Jonas deu péssimo testemunho Paulo de ótimo testemunho
Jonas no escuro do ventre do peixe Paulo na luz do fogo
Jonas clamando por perdão Paulo lançando serpente no fogo (milagre)
Jonas vomitado na praia Paulo curando enfermos
Jonas, agora você vai? Paulo viajando para seu destino
(Livre arbítrio pergunta para vontade própria, e agora quem manda?)
*Quando se está dentro da vontade perfeita de DEUS servimos de bênçãos para todos os que nos rodeiam, tanto crentes quanto descrentes.
*Quando estamos contra a vontade de DEUS somos como uma bomba atômica que pode explodir destruindo tudo e todos a nossa volta.

Jonas: O profeta fujão
O período histórico do ministério de Jonas é narrado com detalhes em II Reis 14 e 15. Ele viveu durante o reinado de Jeroboão II e, nesses tempos, a Assíria exercia seu poderio no Oriente Médio. Era uma nação cruel e era detestada por suas práticas desumanas.

Jonas era o típico judeu que nunca entenderia como seria possível que DEUS viesse a amar os assírios. Ao contrário, ele esperava que o DEUS Javé se voltasse contra eles e os destruísse.

A cidade de Nínive era a capital da Assíria, e quando DEUS mandou Jonas pregar àquela cidade, ele recusou-se a ir, por causa do ódio que sentia pelos assírios. Jonas é um indivíduo preconceituoso e seu livro mostra a resistência desse profeta ao propósito divino de evangelizar a raça mais cruel do mundo. E o que vamos verificar é que o inexplicável amor de DEUS para com Nínive não encontra eco no coração de Jonas.

Foram os preconceitos de Jonas que o levaram a fugir da Missão que DEUS lhe havia ordenado. Preconceitos políticos: pois os ninivitas eram velhos inimigos de seu povo. Preconceitos raciais: os ninivitas eram gentios e não pertenciam ao povo escolhido. Preconceitos religiosos: um povo tão perverso, tão mau, tão grosseiro, não podia nem devia ser perdoado.

Quantos hoje não são como Jonas. Quantas vezes os nossos preconceitos nos impedem de sermos úteis a DEUS. Quantas vezes os nossos preconceitos sufocam o amor às pessoas; aniquila nossa compaixão; obscurece nossa visão; seca as fontes da nossa espiritualidade e empobrece nossa mensagem.

Nós nos parecemos muito com Jonas. Podemos ver nele nossos preconceitos contra aqueles que não confessam a mesma doutrina, ou que pensam diferente de nós. Jonas é uma figura intrigante. Ele assiste a uma cidade inteira se converter e ao invés de se alegrar, ele se irrita. E mais do que irritado, ficou deprimido a ponto de desejar morrer. Jonas é uma figura desconcertante, mas veremos que muitos de nós agimos exatamente como ele.

CAPÍTULO PRIMEIRO: FUGA INÚTIL
"... veio a palavra do Senhor a Jonas." É assim que tudo começou: um dia estava Jonas em sua casa, lá peno ano 750 AC, quando DEUS lhe disse: "Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela ... ". E aqui as coisas começam a se complicar, pois Jonas não tem a mínima vontade de ir àquela cidade.
Por quê? Porque Jonas conhecia muito bem Nínive e a odiava, e também conhecia muito bem a DEUS, e sabia que Ele é misericordioso e grande em benignidade (4:2) e com certeza iria dar uma oportunidade a Nínive de se converter. E como nosso profeta não quer a conversão desta cidade, e para evitar que tal acontecesse, "Levantou-se, mas para fugir da presença do Senhor, para Társis." (v. 3).
Se corremos os olhos pelo Mapa Bíblico, vamos observar que Nínive ficava diametralmente oposta a Társis, Nínive está no leste, Társis no oeste. Társis era o lugar mais longínquo de todo o planeta naqueles dias. A viagem para lá durava, pelo menos, um ano.
Lá se vai Jonas para a sua viagem rumo a Társis. Seus planos foram bem arquitetados, no entanto, vai se meter em uma tremenda enrascada. Aquela enrascada em que se envolve todos os desobedientes.

"Mas o Senhor lançou sobre o mar um forte vento, e fez no mar uma grande tempestade" (v.4). DEUS, valendo-se da natureza, levanta uma tempestade para corrigir o profeta fujão.
"Então os marinheiros cheios de medo clamavam cada um ao seu deus..." (v.5).
Os marinheiros conhecedores e experimentados no mar, sabem que a situação é perigosa. A sensação de medo os domina. A morte está às portas e por isso eles "clamavam cada um ao seu deus". Estes homens são pagãos e apegados a várias divindades. Contudo, enquanto eles dirigem suas preces aos seus deuses, Jonas dormia profundamente.
Aqui temos uma lição: no processo de fuga de DEUS, corremos o risco de nos tornarmos menos cristãos do que os pagãos. Que ironia! O único homem no navio que podia fazer uma oração de verdade ao DEUS verdadeiro, não quer orar." Ao mesmo tempo que é triste, é deveras impressionante notar que não poucas as vezes, os incrédulos que não conhecem a DEUS, manifestam mais respeito e fé em DEUS do que os próprios cristãos.

Nos versos 6 a 10 percebemos que os marinheiros pagãos têm noção da gravidade dos atos de Jonas. "Que fizeste? Pois sabiam os homens que Jonas estava fugindo da presença do Senhor, porque lhe havia declarado". (v.10).

Os marinheiros sabiam que havia algo naquela tempestade, além de um fenômeno natural. Havia algo maior ali e por isso eles resolveram "Lançar sortes, para saberem por causa de que lhes sobreveio aquele mal" (v.7).

A sorte é lançada, "e a sorte caiu sobre Jonas" (v.7). Descobriram que o homem de DEUS era a causa da desgraça. A desobediência de Jonas estava atraindo maldição sobre todo o grupo.

Precisamos aprender esta lição: As pessoas que desobedecem a DEUS, não criam problemas apenas para si. Infelizmente acabam colocando os outros em suas enrascadas também. Homem de DEUS em fuga leva problemas onde quer que vai.

Agora algo precisa ser feito, e daí a pergunta: "Que te faremos, Jonas, para que o mar se acalme? (v.11). E a resposta foi: "Tomai-me e lançai-me ao mar e o mar se aquietará..." (v.12). Assim, Jonas assume o fato de que ele era o causa da tragédia.

Antes de jogar Jonas no mar, os marinheiros pagãos se entregaram novamente à oração. Agora, oram não às divindades pagãs, mas ao DEUS de Israel. Enquanto eles oram, os lábios de Jonas ainda permaneciam fechados (v.14).

"E levantam a Jonas, e o lançaram ao mar, e cessou o mar da fúria" (v.15).

Jonas é lançado ao mar, mas DEUS não desiste do profeta fujão e ordenou que "um grande peixe engolisse a Jonas" (v.17).

Poucas situações devem ter sido tão angustiosas quanto esta. Jonas está consciente. Sua esperança de continuar vivendo eram mínimas. Que lugar para encerrar a vida, logo na barriga de um peixe, lugar escuro, mal cheiroso e onde provavelmente nunca encontrariam seu corpo. Mas, embora confuso e teimoso, Jonas é um homem que conhece a DEUS. E Jonas faz a única coisa que se pode fazer em um momento de angústia. Ele se entregou à oração.

CAPÍTULO SEGUNDO: A ORAÇÃO NO VENTRE DO PEIXE
"Então Jonas no ventre do peixe orou ao seu DEUS" (v.1).
É no ventre do grande peixe que Jonas começa a recuperar a saúde espiritual. "Na minha angústia clamei ao Senhor." (v.2).
Jonas começa a entender que a angústia pode ser uma expressão do amor de DEUS. A própria tragédia de ter sido "Lançado no coração dos mares" (v.3) e ter sido engolido pelo peixe, não era obra dos marinheiros, mas de DEUS. Por trás de tudo aquilo estava a mão divina. "Quando dentro em mim desfalecia a minha alma, eu me lembrei do Senhor ..." (v.7).

Quando estava para morrer, Jonas voltava seus olhos para o Senhor. Que coisa tremenda! A oração ainda é a única e suficiente resposta de que a espiritualidade continua viva. E nesse aspecto nós nos parecemos muito com Jonas. Pois quase sempre deixamos para orar em momentos de extrema dificuldades (Conferir: 1:3, 4,5,10,11,13,14).

A oração de Jonas foi ouvida. Ele podia ser um crente fraco e remitente, mas sua confiança está em Javé e não em ídolos (v.8). É bom saber que DEUS nos ouve, apesar de nossas fraquezas.

"Falou, pois, o Senhor ao peixe, e este vomitou Jonas na terra." (v.10).

O capítulo dois termina com mais uma ação soberana de DEUS. Ele ordena e o grande peixe, obediente, joga Jonas na praia.

CAPÍTULO TERCEIRO: PREGAÇÃO SEM COMPAIXÃO
"Veio a palavra do Senhor segunda vez a Jonas... " (v.1).
Pela segunda vez, DEUS comissionou o profeta à sua missão de pregar aos ninivitas. Uma nova oportunidade é dada a Jonas.
"Dispõe-te e vai à grande cidade de Nínive ..." (v.2) A ordem é a mesma da primeira vez. E nisso aprendemos que DEUS não muda sua vontade só pelo fato de não gostarmos dela.
Temos a impressão de que Jonas só pregou aos ninivitas, quando enviado pela segunda vez, porque não teve outra opção. Isso porque o v.3 diz que Nínive levava "três dias para percorrê-la". E no v.4 somos informados que Jonas a percorrer só "caminho de um dia". Isto significa que o nosso profeta não completou a caminhada da cidade, demonstrando assim má vontade em sua proclamação. Tipo coisa: "Já falei o suficiente, chega".

"Ainda quarenta dias e Nínive será subvertida." (v.4).

"Quarenta dias" é uma expressão que nos lembra o dilúvio (Gn 7:17). É uma expressão muitas vezes usada nas Escrituras para falar de juízo divino.

Jonas com seus preconceitos, odiava os ninivitas. Portanto sua mensagem não é para salvar, mas para condenar. Estava obedecendo uma ordem divina, mas sem a mínima paixão. Pregava o juízo mas sem lágrimas nos olhos.

Que mensagem precária a de Jonas: "Ainda quarenta dias e Nínive será subvertida". Não havia unção. Não havia vibração. Não havia o óleo da graça que cura e liberta. Havia apenas o tom de condenação, e era o que ele queria.

Mas algo extraordinário acontece. Mesmo sendo uma pregação sem unção e sem poder, causou um impacto tremendo naquela cidade. E assim, surpreendentemente, Nínive "cidade mui importante para DEUS" (v.3) é convertida. DEUS é inquestionavelmente soberano. Mesmo que os nossos planos e projetos limitadíssimos falhem, os Dele são infalíveis. O que DEUS quer fazer, Ele faz e "ninguém pode lhe deter a mão".

CAPÍTULO QUATRO: AMANDO OS SECUNDÁRIOS DA VIDA
"Com isso desgostou-se Jonas extremamente, e ficou irado" (v.1).

Jonas, ao invés de se alegrar, teve um extremo desgosto, por ver a cidade se converter e saber que a sentença da condenação por ele pronunciada, não seria mais aplicada a Nínive. Sua pregação foi um sucesso, mas ele não queria a graça de DEUS para aquele povo. Que mentalidade exclusivista!

Os preconceitos de Jonas estavam tão impregnados em seu coração, que a alegria deu lugar a ira, a ponto de entrar num processo depressivo: "Melhor me é morrer do que viver" (v.3).

Jonas fez uma barraca e ali ficou para "ver o que iria acontecer àquela cidade" (v.5).

Tão duro era o coração de Jonas, que ele ainda esperava que DEUS mudasse de pensamento e destruísse Nínive.

Para dar uma lição no profeta, DEUS fez nascer uma aboboreira para fazer sombra para ele. E esta planta se torna de um momento para outro o tesouro do coração de Jonas. No dia seguinte, DEUS manda um verme para ferir e matar a planta (v.7). E aquela planta que dava conforto a Jonas murchou deixando-o exposto ao sol. O que o deixou irado novamente (v.9).

"Tens compaixão da planta ..." (v.10).

Que insensatez! Jonas amava mais as coisas do que as pessoas. Conseguia chorar e se sensibilizar por causa de uma planta, por outro lado, nutria ódio pelas pessoas.

Jonas é um retrato de muitos hoje em dia. Hoje nossa aboboreira pode ser um carro, a casa, móveis, nosso conforto, etc.

Devemos nos lembrar que se pusermos o coração nas coisas secundárias da vida, não devemos esperar que a nossa alegria seja mais duradoura do que a de Jonas.

"Melhor me é morrer do que viver". Nisso devemos concordar com o profeta. Para quem coloca a vida num nível tão mesquinho, é melhor morrer do que viver.

JESUS disse: "Ajuntai tesouros nos céus, onde a traça e a ferrugem não consomem".

Se o nosso coração estiver nas coisas secundárias da vida, as angústias se sucederão uma após outra, pois estes tesouros são falíveis e efêmeros. Ponhamos o nosso coração nas coisas imperecíveis e eternas.

"... Não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive?" (v.11).

Finalmente Jonas aprendeu. DEUS tem compaixão de pecadores. Por isso, foi que o comissionou para pregar em Nínive. O recado final é no sentido de que ele volte a amar as pessoas. Não coloque os preconceitos acima da salvação. Volte a amar, mesmo aquelas pessoas estranhas a sua volta.

EM JONAS APRENDEMOS
1 - DEUS é soberano e sempre realiza sua vontade
2 - É impossível qualquer tentativa para fugir de DEUS
3 - Os preconceitos nos tornam sem amor pelos incrédulos
4 - Quando estamos em desobediência nos tornamos maldição onde quer que vamos
5 - Quando amamos os secundários, nossa vida se torna mesquinha e sem alegria
6 - O caminho da desobediência sempre nos coloca em enrascadas
7 - Quão apaixonadamente DEUS ama os pecadores



Josué e a falta de consulta a DEUS:

Lemos isto em Js 6.20: "Quando soaram as trombetas o povo gritou. Ao som das trombetas e do forte grito, o muro caiu. Cada um atacou do lugar onde estava, e tomaram a cidade" ...conquistaram a cidade, ou como mostra o v.21, "consagraram a cidade ao Senhor". Que vitória!

Agora, havia um próximo desafio à frente, lemos em Js 7.2: o próximo desafio seria a conquista de Ai. Então, Josué enviou homens para espionar essa cidade. O v.3 mostra que os homens voltaram e apresentaram o relatório para Josué. Eles disseram: "Não é preciso que todos avancem contra Ai. Envie uns dois ou três mil homens para atacá-la. Não canse todo o exército, pois eles são poucos". Aparentemente foi um conselho de zelo, de quem se preocupava com o povo. Mas DEUS não viu assim.

Os homens que espionaram aquela terra, diziam: "Josué, o desafio agora é pequeno... é fichinha. A cidade é pequena... uns dois ou três mil soldados são suficientes para conquistá-la!"Veja bem, já temos experiência nisso!

Então, aos olhos humanos, a pequena cidade de Ai (que significa "Ruína") não representava problema. Josué ouviu o conselho dos seus espiões, que não se cansasse todo o povo na batalha, porque uns dois ou três mil homens seria mais que suficiente...

Mas que grande engano!!!... O v.4 registra que foram enviados cerca de três mil homens, mas também registra que esses três mil foram postos em fuga pelo povo de Ai... no v.5, lemos que dos três mil, 36 não voltaram, porque foram mortos... e os que não foram mortos, voltaram perseguidos e feridos durante a fuga.

Que vexame! Os que foram, voltaram em fuga... vergonhosamente, viraram as costas ao inimigo, dando no pé, sendo que 36 deles foram mortos... Mas o que impressiona é que este vexame ocorre logo depois de uma grande vitória, logo depois da conquista de Jericó... que coisa: logo após a grande conquista, um terrível fracasso... logo depois da vitória, o vexame! O que aconteceu? Por que o quadro mudou tão radicalmente? Que fatores determinaram a vitória do povo de DEUS, num momento, e a derrota no outro?

Quando olhamos para os movimentos que envolveram esses dois episódios, notamos que houve pequenos detalhes que produziram resultados diferentes... E esses pequenos detalhes podem nos ensinar muito sobre como permanecer em conquista naquilo que estamos investindo hoje.

Houve fatores que nortearam o povo de DEUS diante do desafio de Jericó, mas que faltaram diante do desafio de Ai.... então vamos ao próximo passo:


SEJA DEPENDENTE DE DEUS E EXPRESSE ISTO PELA BUSCA EM ORAÇÃO.
O primeiro fator é dependência de DEUS que se expressa pela busca em oração. Veja Js 5.14: Antes de Jericó, encontramos Josué orando... Josué está tendo experiências com DEUS... Josué está recebendo estratégias sobrenaturais... no v.15, vemos Josué tirando as sandálias dos pés pela santidade de seus momentos devocionais.

Agora, diante da cidade de Ai (no cap 7), não há oração, apenas ação... Não encontramos, nem Josué nem sua equipe, buscando ao Senhor. Nos v.2 e 3, apenas os encontramos fazendo contas, analisando a situação numa perspectiva absolutamente natural, absolutamente humana, e assim agem. Josué houve apenas os conselhos dos seus generais que lhe aconselham mal: Mande apenas uns 3 mil homens e será suficiente. Então, podemos constatar que lá em Jericó, o resultado foi tremendo, um milagre de DEUS, algo sobrenatural aconteceu... mas, agora em Ai, o que aconteceu foi um tremendo vexame... "foi uma vergonha!"

Fica para nós uma grande lição: se queremos grandes conquistas em DEUS, precisamos depender de DEUS e manifestar essa dependência através da busca em oração, caso contrário, até os desafios mais fáceis de se vencer (naturalmente falando) poderão se transformar num vexame.

RECEBA A ESTRATÉGIA DE DEUS E SIGA À RISCA.
Diante do desafio de conquistar Jericó, Josué contava com uma estratégia, mas diante do desafio para tomar a cidade de Ai, não havia estratégia. Se você ler os capítulos 6 e 7 de Josué, verá isso claramente. No cap 6, do v.2 ao 5, DEUS entrega para Josué uma estratégia na mão, um plano de ação... é uma estratégia louca aos olhos humanos, é verdade - porque DEUS mandou rodear a cidade por sete dias, em silêncio, e no sétimo dia, rodeá-la sete vezes. Então os sacerdotes tocariam as trombetas e todo o povo gritaria - mas essa era a estratégia de DEUS! ...e se é de DEUS, irmão, por mais esquisito e estranho que seja, é abençoado! Portanto, Josué contava com um processo pré-determinado de ação... era seguir a estratégia de DEUS e comemorar a vitória.

Agora, no cap 7, já para tomar a cidade de Ai, Josué não teve estratégia alguma. No v.2, Josué simplesmente chamou três mil homens e lhes disse: "Tomem a cidade!" Josué só esqueceu de dizer pra eles "o como fazer isso"... Então o resultado foi catastrófico.

MANTENHA O PADRÃO DE FIDELIDADE
Para um povo conquistador em nome de DEUS, santidade não pode ser uma opção, não pode ser um aparato ocasional, mas uma condição. Lemos aqui em Js 7.20, que foi por causa do pecado de um homem chamado Acã, que escondeu coisas condenadas em sua tenda, que toda a nação de Israel amargou uma grande derrota. Isso deve nos levar a uma profunda reflexão sobre nossa disposição de viver uma vida santa diante do Senhor e de sermos vigia por nós mesmos e, pelo nosso irmão, já que o pecado dele pode trazer prejuízo para nós também.

a) Não dê brechas ao inimigo: Satanás não precisa de uma porta aberta para arrebentar com sua vida. Basta-lhe uma brecha. Acã não resistiu a uma linda capa babilônica e a vários quilos de ouro e prata que viu pelo caminho. A capa biblicamente falando significa aquilo que nos seduz: veja as duas capas de José: a que lhe foi dada por seu pai só lhe trouxe problemas. A outra que usou na casa de Potifar foi instrumento da mulher de Potifar para lhe acusar de abuso sexual. Agora é Acã que é seduzido por uma linda capa. Mais tarde, a túnica de JESUS se torna objeto de desejo dos soltados romanos.

b) Não subestime o inimigo: Lembre-se sempre que a vitória vem de DEUS e não porque você é bom nisso e naquilo. Então, nestes dias, quando buscamos avançar para novos níveis de conquista, é absolutamente necessário que cuidemos do padrão de fidelidade e de santidade e que, inclusive, alcancemos novos patamares, para que o respaldo de DEUS esteja conosco. ...e há um último fator:

PRESERVE A UNIDADE DO POVO:

O último fator determinante entre o fracasso e o sucesso, entre o vexame e a vitória, foi a unidade do povo de DEUS. Em Jericó, todo o povo obedeceu e participou do desafio de conquistar aquela cidade. Mas em Ai (Js 7.2), "apenas três mil" tentaram fazer o que deveria ser responsabilidade de todos. Irmãos, assim é no crescimento da igreja também. Quando queremos a multiplicação da igreja, dos seus ministérios, dos nossos alvos e desafios, precisamos do envolvimento total de cada um em cada batalha. Ou nos movemos nesse desafio como um só homem, ou vamos enfrentar baixas inesperadas

A precipitação de Abraão e Sara
1 Ora, Sarai, mulher de Abrão, não lhe gerava filhos, e ele tinha uma serva egípcia, cujo nome era Agar. 2 E disse Sarai a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de gerar; entra, pois, à minha serva; porventura, terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai.3 Assim, tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar, egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão, seu marido, ao fim de dez anos que Abrão habitara na terra de Canaã.4 E ele entrou a Agar, e ela concebeu; e, vendo ela que concebera, foi sua senhora desprezada aos seus olhos.

16.2 O SENHOR ME TEM IMPEDIDO DE GERAR. Entre o povo da Mesopotâmia, o costume, quando a esposa era estéril, era deixar que a sua serva tivesse filhos com o esposo. Esses filhos eram considerados filhos legítimos daquela esposa.

(1) Apesar de existir então esse costume, a tentativa de Abrão e Sarai de terem um filho através da união de Abrão com Agar não teve a aprovação de DEUS (2.24).

(2) O NT fala do filho de Agar como sendo o produto do esforço humano segundo a carne, e não segundo o ESPÍRITO (Gl 4.29). Segundo a carne, equivale ao planejamento puramente carnal, humano, natural. Noutras palavras, nunca se deve tentar cumprir o propósito de DEUS usando métodos que não são segundo o ESPÍRITO, mas esperando com paciência no Senhor e orando com fervor.

O homem é sempre tendente a escolher o caminho mais curto e rápido na solução de seus problemas, mas DEUS sempre escolhe um caminho que necessite de fé para que o homem cresça em seu conhecimento.

Gn16.5-16 O nascimento de Ismael
5 Então, disse Sarai a Abrão: Meu agravo seja sobre ti. Minha serva pus eu em teu regaço; vendo ela, agora, que concebeu, sou menosprezada aos seus olhos. O SENHOR julgue entre mim e ti.6 E disse Abrão a Sarai: Eis que tua serva está na tua mão; faze-lhe o que bom é aos teus olhos. E afligiu-a Sarai, e ela fugiu de sua face.7 E o Anjo do SENHOR a achou junto a uma fonte de água no deserto, junto à fonte no caminho de Sur.8 E disse: Agar, serva de Sarai, de onde vens e para onde vais? E ela disse: Venho fugida da face de Sarai, minha senhora.9 Então, lhe disse o Anjo do SENHOR: Torna-te para tua senhora e humilha-te debaixo de suas mãos.10 Disse-lhe mais o Anjo do SENHOR: Multiplicarei sobremaneira a tua semente, que não será contada, por numerosa que será.11 Disse-lhe também o Anjo do SENHOR: Eis que concebeste, e terás um filho, e chamarás o seu nome Ismael, porquanto o SENHOR ouviu a tua aflição.12 E ele será homem bravo; e a sua mão será contra todos, e a mão de todos, contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos.13 E ela chamou o nome do SENHOR, que com ela falava: Tu és DEUS da vista, porque disse: Não olhei eu também para aquele que me vê?14 Por isso, se chama aquele poço de Laai-Roi; eis que está entre Cades e Berede.15 E Agar deu um filho a Abrão; e Abrão chamou o nome do seu filho que tivera Agar, Ismael.16 E era Abrão da idade de oitenta e seis anos, quando Agar deu Ismael a Abrão.

A escrava estava se sentindo dona da situação, ela era a abençoada (tinha um filho de Abraão), sara teria que se submeter a seus caprichos para que Abraão não a deixasse; quão enganada estava Hagar, pois Abraão é além de tudo, um esposo que ama e respeita sua esposa, prova disso, lhe dá carta branca para agir segundo sua vontade.

16.7 O ANJO DO SENHOR. À medida que esta narrativa prossegue, torna-se claro que o anjo do Senhor é o próprio DEUS falando com Agar (v. 13; 18.1,22; Jz 6.12,14).

Fugida de sua senhora: Apesar de se ter comportado mal perante sua senhora, Saraí não tinha culpa de ser escolhida pela própria Sara para gerar um filho de seu esposo Abraão.

O conselho é sempre a humilhação para posterior exaltação.

16.11 ISMAEL. O nome Ismael significa DEUS ouve e significa que DEUS viu o modo injusto de Abrão e Sarai tratarem Agar, e que também agiu a respeito disso. Aquele nome dado antecipadamente foi um julgamento sobre Abrão, e revela que DEUS abomina toda e qualquer injustiça entre os seus. Que DEUS castigará quem cometer injustiça contra os fiéis da igreja, não deixa dúvida o NT (ver Cl 3.25).

16.12 CONTRA TODOS. Ismael, juntamente com os seus descendentes, seria um povo aguerrido, forte e corajoso. Sua disposição para a luta poderia ser usada na peleja espiritual, em favor de DEUS ou contra DEUS. A escolha seria dele.

Gn 21.17 DEUS OUVIU. DEUS sabia que era melhor que Agar e Ismael se separassem de Abraão. Nem por isso DEUS desamparou os dois, pois permaneceram na sua presença e sob seus cuidados (vv. 17-21). DEUS tinha um propósito para Ismael, paralelo ao seu propósito para com Isaque, a saber: que dele faria uma grande nação (v. 18).

Ismael (Gn 16.1-5,15, 16). Ler Gênesis 13.15,16; 15.18; 18.18; 22.17,18; 26.3,4; 28.3,4.

Filho de Abraão com Agar (Escrava egípcia), filho da prostituição consentida por sua esposa Sara, que sem fé preferiu arriscar a desgraça de sua família ao invés de crer em DEUS e esperar com paciência pelas suas promessas. Abraão sendo tentado caiu no mesmo engodo de Satanás.

Tg 1.13 Ninguém, sendo [tentado], diga: Sou [tentado] por DEUS; porque DEUS não pode ser [tentado] pelo mal e ele a ninguém tenta.14 Cada um, porém, é [tentado], quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência;


Alguém explica esta contradição (será?) da Bíblia (Quem fez que Davi fizesse o censo?) DEUS ou Satanás?

Leia este versículo e responda quem foi que fez Davi fazer o Censo de Israel e trazer a ira contra seu povo, matando 70.000 pessoas. DEUS ou Satanás?

Satã provocou Davi a fazer um censo de Israel (I Crônicas 21:1).

DEUS sugeriu Davi a fazer um censo de Israel (II Samuel 24:1).

Este texto de Crônicas mostra o agente imediato da provocação, Satanás, e este texto de Samuel mostra o autorizador da provocação, DEUS.

Isto já aconteceu em outros textos bíblicos, isto é, a permissão de DEUS para Satanás agir, como quando DEUS permitiu Satanás afligir Jó (Jó 1-12, Jó 2-6).



Creio que Satanás com a permissão de DEUS tentou Davi porque este saiu fora da palavra de DEUS ao deixar de confiar em DEUS. No livro de Jó ele sem ter consciência do que estava acontecendo declarou falando de DEUS: Porque Ele faz a chaga e Ele mesmo a cura, porém ao lermos o relato sabemos que DEUS permitiu que Satanás entrasse na vida de Jó até certo ponto! Jó também saiu da palavra de DEUS? Sim, pois ele mesmo declarou: "o que eu temia me veio", Jó tinha um medo fora do normal de acontecer algo ruim com ele ou sua família, porém se confiasse em DEUS diria como Davi: "O Senhor é o meu pastor e nada me faltará" Sl 23:1!


http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao8-ldj-perigoardilgibeonita.htm


O engano Gibeonita:
Ao ficar claro que Josué havia ferido o norte de Canaã a partir do sul, e que efetivamente instalara a nação de Israel na região montanhosa central, os cananeus e outras populações decidiram pôr de lado as diferenças e formar uma só defesa contra Israel. Os heveus (horitas ou hurrianos?) de Gibeão (el-Jib), situados apenas a onze quilômetros ao sul de Betel, ficaram tão apavorados em face do que acontecera a Jericó e a Ai que tentaram uma ação diplomática ao invés de militar. Disfarçados de viajantes que vinham de muito longe, uma delegação de Gibeão foi a Gilgal - agora acampamento de Israel e persuadiu Josué a assinar um pacto de não agressão contra eles. Josué se esqueceu do principal: consultar a DEUS sobre esse importante negócio. O acordo requeria que o povo servisse a Israel como escravos (Dt 20.11 ; Js 9.15, 21,27), uma condição que embora indesejável, era definitivamente melhor que a morte. É claro que os gibeonitas eram alvos do herem, juntamente com os demais cananeus, e por isso deveriam ser destruídos (Dt 20.16,17; Js 9.24). Em vez disso, despercebido como estava Josué, o pacto teve de vigorar, e os gibeonitas com seus amigos heveus de Quefira (Te Kefireh), Beerote (Nebi Samwil?) e Quiriate-jearim (Qiryat Ye'arim) conseguiram sobreviver, e todas as vilas que ficavam nos oito quilômetros de Gibeão foram permitidas viver," (MERRILL, E. H. História de Israel no Antigo Testamento. Rio de janeiro: CPAD, 2001, pp.112-3.)

INTERAÇÃO
Prezado professor, na lição de hoje veremos que além de orar, o crente precisa buscar a direção de DEUS e cumprir a sua vontade. Muitos oram, mas não obedecem ao Pai.
Jonas era um porta-voz de DEUS. Ele tinha uma vida de comunhão com o Senhor, porém quando recebeu de DEUS uma difícil tarefa, recuou e procurou fazer a sua própria vontade. O que DEUS quer que você, professor, faça em sua classe? Não recue! Tenha coragem, cumpra a missão que lhe foi determinada pelo Senhor!
OBJETIVOS
Compreender que precisamos orar e obedecer a DEUS.
Saber que quando o crente deixa de buscar a direção de DEUS ele prejudica a si próprio e aos que o rodeiam.
Conscientizar-se de que através da oração e do estudo da Palavra o crente é dirigido por DEUS.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, converse com seus alunos sobre conhecer a vontade do Pai mediante a oração. Explique que não basta conhecer a vontade de DEUS, é preciso executá-la com alegria. Depois, escreva no quadro-de-giz as frases abaixo e discuta com os alunos a respeito do crente que não ora:
O crente que não ora:
• Não cresce espiritualmente (Os 6.3).
• DEUS não está em primeiro lugar em sua vida (Mt 6.33).
• Não é submisso ao Senhor (Rm 8.28).
• Não reconhece a DEUS em todos os seus caminhos (Pv 3.6).
• Não aprende a confiar no Senhor (Sl 118.8).

RESUMO RÁPIDO
I. QUANDO O HOMEM ORA, MAS NÃO OBEDECE
1. Jonas desobedece a DEUS. Jonas, talvez porque tinha condições financeiras, decidiu agir sem a dependência de DEUS. Era um profeta que confiava em sua própria capacidade, em sua própria inteligência; seu ego era maior do que sua chamada.
2. Jonas foge da presença de DEUS. Jonas acha a saída mais agradável para si mesmo, a saída do materialismo. Talvez estivesse querendo as riquesas do garimpo de prata de Társis. Pensava ele em se tornar independente de DEUS em seu sustento.
3. Jonas é jogado ao mar. Jonas era o motivo da tempestade, do desespero e da oração dos marinheiros aos seus deuses. Quem se torna trevas, se torna insípito, só serve para ser lançado fora. Para que a tempestade de DEUS passasse era preciso retirar o motivo da mesma dali. Aquele que devia abençoar o navio e seus tripulantes foi lançado fora para que o mal não os atingisse. É quando o crente se torna maldição ao invés de bênção.
II. DEIXANDO DE BUSCAR A DIREÇÃO DE DEUS
1. Josué. Josué se esqueceu rapidamente da direção de DEUS, dos ensinamentos de Moisés. Parece que após a grande vitória sobre Jericó se achou muito confiante em sua posição junto a DEUS e ao povo. Descobriu que não era nada sem DEUS, que não podia fazer nada sem a direção de DEUS e o poder de DEUS em operação.
2. Davi. Davi queria se engrandecer e não dar glória a DEUS que vence todas as batalhas sem depender dos homens, mas que os usa para que ELE mesmo, DEUS, seja louvado e glorificado. Um erro clássico dos homens é querer a glória que só pertence a DEUS. 70.000 pessoas morrreram para que Davi aprendesse a se humilhar.
3. Sara. Sarai e Abrão nào confiaram nas promessas de DEUS e decidiram dar uma ajudazinha para DEUS. Se esqueceram de que DEUS não precisa de ajuda. Pagaram caro pelo erro e ainda hoje as consequências desastrosas dessa atitude se vêem no relacionamento entre árabes se judeus.
III. BUSCANDO CONSELHOS EM OUTRO LUGAR
1. Acazias. Baal-Zebube era seu DEUS. A doença chegou e junto com ela veio o medo da morte.
2. Saul. Aquele que perseguiu e destruiu a feitiçaria em israel, agora se une a ela, consultando uma feiticeira ao invés de DEUS. é o perigo da falta de comunhão com DEUS.
3. Roboão. O rei que deu mais valor aos seus amigos de infância do que a DEUS e na experiência dos mais velhos. Pagou caro por isso. Os amigos muitas vezes nos levam a caminhos distantes de DEUS.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Bibliológico - A Resposta de Jonas a DEUS
“Apesar da desobediência e presunção, o próprio Jonas experimentara a libertação misericordiosa de DEUS e recebera uma segunda chance. Quando comissionado por DEUS para ir a Nínive, Jonas fugiu na direção oposta. Quando lançado ao mar furioso e engolido por um peixe, ele teve a audácia de presumir que estava livre. Em lugar de oferecer um clamor penitencial e humilde por libertação, ele agradeceu ao Senhor por tê-lo libertado (Jn 2.1-9). Mas DEUS perseverou e comissionou novamente o profeta (Jn 2.10 — 3.2). O livro termina com um DEUS gracioso ainda tentando persuadir Jonas a pensar corretamente na sua misericórdia (Jn 4.9-11).

Embora Jonas, como Israel, fosse recebedor da misericórdia de DEUS, o profeta negou a mesma misericórdia para o mundo gentio. Ironicamente, estes pagãos a quem Jonas detestava por serem idolatras (Jn 2.8), mostrou mais sensibilidade espiritual do que o profeta. Jonas reivindicou temer ‘ao Senhor, o DEUS do céu, que fez o mar e a terra seca’ (Jn 1.9). Mas suas ações contradisseram o seu credo. Enquanto Jonas tentou fugir do Criador do mar através do mar, os pagãos expressaram que temiam genuinamente ao Senhor por meio de sacrifícios e orações (Jn 1.16). Em contraste com Jonas que desobedeceu à palavra revelada de DEUS e prevaleceu-se da misericórdia divina, os ninivitas responderam imediata e positivamente à palavra de DEUS e humildemente se lançaram aos pés do DEUS soberano (Jn 3.4-9)” (ZUCK, Roy B. Teologia do Antigo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2009, pp. 467-8).

VOCABULÁRIO
Relapso: que não cumpre com seus deveres.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2005.
Dicionário Bíblico Wycliffe. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2006.
SAIBA MAIS pela Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 44, p.42.


QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 12, QUANDO O CRENTE NÃO ORA
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º TRIMESTRE DE 2010
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.

TEXTO ÁUREO
1- Complete:
“Então, aqueles homens israelitas tomaram da sua _____________________ e não pediram ____________________ à boca do ______________________” (Js 9.14).

VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A falta de ________________________ na vida dos ___________________ leva-os a __________________________ precipitadas.

COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
3- Complete:
Há ____________________ divinas para os que se propõem a _____________________ com regularidade e afinco; há também consequências ________________________ para aqueles que são negligentes nessa prática.

I. QUANDO O HOMEM ORA, MAS NÃO OBEDECE
4- Por que Jonas é um exemplo do crente que não quer fazer a vontade DEUS?
( ) Porque Jonas é um exemplo de profeta esforçado, dedicado e obediente a DEUS.
( ) É de se esperar que um homem chamado por DEUS dependa exclusivamente dEle para realizar o trabalho proposto.
( ) Como Jonas, muitos decidem por si mesmos o que fazer e o modo como fazer.
( ) Esquecem-se de buscar a direção do Senhor que os chamou, pois querem seguir a sua própria vontade.

5- Jonas tinha comunhão com DEUS, conhecia a vontade do Senhor e sabia exatamente o lugar para o qual DEUS o tinha chamado. O que fez Jonas?
( ) Decidiu, de boa vontade, ir para o lugar para onde DEUS o enviara, sempre na presença do Senhor.
( ) Decidiu, por conta própria, ir para outro lugar, longe da presença do Senhor.
( ) A desobediência de Jonas quase causou a morte de todos no navio.

6- O que aprendemos com esse episódio? Complete:
Através desse episódio, aprendemos que a nossa __________________________ pode trazer ________________________ àqueles que estão ______________________ de nós. Ouça e obedeça à voz de DEUS!

7- Jonas estava consciente da sua desobediência. O que lhe aconteceu?
( ) Jonas foi pregar em Társis e foi impedido por ímpios pecadores em seu intento sagrado.
( ) Ele sabia que a tempestade era por sua causa, por isso, não hesitou em dizer: “lançai-me ao mar”.
( ) Jonas tentava fugir da presença de DEUS.
( ) Se não fosse a intervenção milagrosa do Senhor, ele teria perecido.
( ) Dentro da barriga do grande peixe, Jonas clamou a DEUS.
( ) O Senhor que é grande em misericórdia, e está sempre disposto a perdoar, ouviu sua oração.
( ) Jonas teve de ir parar no ventre de um grande peixe para aprender a respeito da obediência.

8- Complete:
Pare um instante e reflita: O que é necessário acontecer em sua vida para que você se disponha a obedecer a DEUS e ter uma vida de oração? Não seja como Jonas!

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II. DEIXANDO DE BUSCAR A DIREÇÃO DE DEUS
9- Quando o povo de Israel estava se estabelecendo na terra que o Senhor havia prometido a seus pais, os moradores de Gibeão, com astúcia, vieram até Josué para fazer um acordo de paz (Js 9.1-15). O que fizeram Josué e os líderes do povo e quais as consequências?
( ) Josué e os líderes do povo cometeram um grave erro: não buscaram o conselho de DEUS.
( ) Assim, sem orar e buscar a direção divina, fizeram um concerto com os gibeonitas.
( ) Fizeram um acordo provisório de paz que durou até uma guerra que travaram em favor dos gibeonitas, logo depois.
( ) Essa decisão imprudente trouxe os cananeus para dentro de Israel.
( ) O povo de DEUS precisou entrar em guerra para honrar o pacto que havia feito fora da direção do Senhor, a fim de proteger aqueles que os haviam enganado.

10- Certa ocasião, Davi não consultou ao Senhor, o que fez e quais as consequências?
( ) DEUS o mandou fazer um censo para saber quantos soldados estavam prontos para guerrear a favor de Israel e defender Israel de seus inimigos.
( ) Resolveu fazer um censo.
( ) Talvez o rei quisesse orgulhar-se do seu poderio militar.
( ) Todavia, quando o censo terminou, Davi sentiu-se mal e declarou: “Muito pequei no que fiz” .
( ) Davi caiu em si. Então, clamou ao Senhor pedindo-lhe seu perdão.
( ) Quando um homem não busca a direção de DEUS, coloca-se em situações bastante desagradáveis e perigosas causando prejuízo a outras pessoas.
( ) A atitude errada de Davi fez com que setenta mil homens perdessem a vida.

11- DEUS havia prometido um filho para Abraão e Sara (Gn 15.4). O que fizeram eles durante sua espera por essa promessa?
( ) Sarai e Abrão consultaram ao SENHOR sobre a possibilidade de terem um filho da escrava Agar que tinha vindo com eles do Egito.
( ) Tendo aguardado a promessa por muito tempo, Sara foi vencida pela impaciência.
( ) Ela quis agir por conta própria, tentando passar à frente de DEUS.
( ) Sara não orou buscando a direção de DEUS ao prover um filho para Abraão através de Agar, sua serva.
( ) A precipitação de Sara causou-lhe uma série de problemas.

III. BUSCANDO CONSELHOS EM OUTRO LUGAR
12- Como foi o reinado de Acazias sobre Israel?
( ) Foi caracterizado pela iniqüidade.
( ) Ele abertamente destruiu todos os inimigos do DEUS de seu pai Davi, mas ao mesmo tempo servia a Baal-Zebube.
( ) Ele abertamente desprezou o DEUS de Davi, servindo a Baal-Zebube.
( ) Acazias após cair do alto de sua casa em Samaria ficou doente e recorreu a Baal-Zebube, a quem mandou perguntar se sararia de sua doença.
( ) Um homem que se afasta dos caminhos do Senhor chega a extremos inimagináveis, a ponto de consultar um deus sem condições de salvar ou de responder.
( ) Por intermédio do profeta Elias, DEUS perguntou a Acazias: “Porventura, não há DEUS em Israel, para que mandes consultar a Baal-Zebube, deus de Ecrom?”( ) Acazias não temia ao Senhor e morreu em conseqüência da sua enfermidade.

13- Como era Saul em respeito à consulta a DEUS? Complete:
Após a ____________________ de Samuel, quando os filisteus se reuniram para uma batalha contra Israel, Saul resolveu consultar uma ______________________, uma __________________________, que entrava em contato com espíritos demoníacos, para saber se deveria ou não entrar na _______________________ (1 Sm 28.7,8).

14- Complete:
Mais uma vez, pode-se depreender o profundo _______________________ no qual o homem sem DEUS cai, de modo que aceita buscar conselhos em qualquer lugar, inclusive de agentes do ____________________________. Horóscopos, espiritismo, adivinhações, isso tudo é _____________________ pela Palavra de DEUS (Dt 18.9-12; Lv 19.26,31; 20.6). Através da oração e do estudo da Bíblia, o crente é dirigido por DEUS, não necessitando de nenhum outro subterfúgio para encontrar o ________________________ a seguir.

15- Depois da morte de Salomão, Roboão tornou-se rei. O que fez ele?
( ) Ele não procurou seguir o exemplo de seu pai, que pediu a DEUS sabedoria para governar.
( ) Roboão se arrependeu, se tornou um bom rei no início de seu reinado, pois ouviu os conselhos dos mais velhos.
( ) Roboão, além de não orar e de não buscar os conselhos divinos, preferiu seguir os conselhos insensatos de seus amigos.

CONCLUSÃO
16- Complete:
A falta da _______________________ e da busca constante pela ___________________ de DEUS levam o homem a uma vida que prejudica a si próprio e aos que o rodeiam, principalmente se este homem é um líder. Que o Senhor, em sua infinita misericórdia, nos dê forças espirituais para estar sempre aos seus pés, em oração, buscando sua ____________________ para nossa vida e para o desenvolvimento do trabalho que Ele colocou em nossas mãos. Ele está sempre disposto a ouvir e atender àquele que o busca de ______________________ (Jr 29.13).


RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm

AJUDA
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VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
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