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LIÇÃO 9 - O PRINCIPIO BÍBLICO DA GENEROSIDADE
LIÇÃO 9 - O PRINCIPIO BÍBLICO DA GENEROSIDADE
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 1º Trimestre de 2010
2 Coríntios - "Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas".
Comentários da revista da CPAD: Pr. Elienai Cabral
Consultores Doutrinários e Teológicos da CPAD: Pr. Antonio Gilberto e Claudionor de Andrade
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev.. Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO
"Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque DEUS ama ao que dá com alegria" (2 Co 9.7).
VERDADE PRÁTICA
A generosidade é um princípio que deve preencher o coração alcançado pela graça de DEUS.
LEITURA DIÁRIA
Segunda Dt 15.10,11 DEUS recompensa a generosidade
Terça Pv 11.25 A alma generosa prosperará
Quarta 1 Tm 6.18 Sejamos generosos
Quinta Gl 5.22 Generosidade, fruto do ESPÍRITO
Sexta Rm 12.20,21 Generosidade até para com os inimigos
Sábado Rm 12.13 A generosidade para com os crentes
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Coríntios 8.1-5;9.6,7,10,11
1 Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de DEUS dada às igrejas da Macedônia; 2 como, em muita prova de tribulação, houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza superabundou em riquezas da sua generosidade. 3 Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente, 4 pedindo-nos com muitos rogos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos. 5 E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor e depois a nós, pela vontade de DEUS;
6 E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará. 7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque DEUS ama ao que dá com alegria. 8 E DEUS é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra, 9 conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre. 10 Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa
sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça; 11 para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a DEUS.
8.1-9.15 ÀS IGREJAS DA MACEDÔNIA.
Estes dois capítulos contêm instruções sobre a oferta para os crentes pobres de Jerusalém. As palavras de Paulo abarcam o ensino mais completo do NT sobre a contribuição financeira cristã. Os princípios, aqui, definidos são ensinos para os crentes e para as igrejas de todos os tempos.
8.2 RIQUEZAS DA SUA GENEROSIDADE. Os princípios e as promessas da contribuição cristã contidos nesses dois capítulos são os seguintes:
(1) Pertencemos a DEUS; aquilo que possuímos está confiado às nossas mãos pelo Senhor (v. 5).
(2) Devemos tomar a decisão firme, em nosso coração, de que serviremos a DEUS, e não ao dinheiro (v.5; Mt 6.24).
(3) A contribuição é feita para ajudar os necessitados (v. 14; 9.12; Pv 19.17; Gl 2.10, para promover o reino de DEUS (1 Co 9.14; Fp 4.15-18), para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para aprendermos a temer ao Senhor (Dt 14.22,23).
(4) A contribuição deve ser em proporção ao que ganhamos (vv. 3,12; 1 Co 16.2).
(5) A contribuição é considerada uma prova do nosso amor cristão (v.24) e deve ser realizada de modo sacrificial (v.3) e voluntária (9.7).
(6) Ao contribuirmos com nossas ofertas para DEUS, semeamos não somente dinheiro, mas também fé, tempo, serviço, e, assim, colhemos mais fé e outras bênçãos (v.5; 9.6,10-12).
(7) Quando DEUS nos dá em abundância, é para que multipliquemos as nossas boas obras (9.8; Ef 4.28).
(8) Quando contribuímos, isso aumenta a nossa dedicação a DEUS (Mt 6.21) e propicia suas bençãos sobre nossos assuntos financeiros (Lc 6.38).
8.9 JESUS CRISTO... SE FEZ POBRE.
Dar, de modo sacrificial, fez parte essencial da natureza e do caráter de JESUS CRISTO aqui no mundo. Porque Ele se fez pobre, nós, agora, participamos das suas riquezas eternas. DEUS quer uma atitude idêntica entre os crentes, como evidência da sua graça operando em nosso ser. Todos os dons da graça e da salvação, o reino do céu e, até mesmo, o vitupério por causa de CRISTO são as riquezas eternas que recebemos em lugar dos trapos da nossa iniqüidade (Lc 12.15; Ef 1.3; Fp 4.11-13,18,19; Hb 11.26; Ap 3.17).
9.6 POUCO... CEIFARÁ.
O cristão pode contribuir generosamente, ou com avareza. DEUS o recompensará de acordo com o que ele lhe dá (Mt 7.1,2). Para Paulo, a contribuição não é uma perda, mas uma forma de economizar; ela trará benefícios substanciais para quem contribui (ver 8.2; 9.11). Paulo não fala primeiramente da quantidade ofertada, mas da qualidade dos desejos e dos motivos do nosso coração ao ofertarmos. A viúva pobre deu uma oferta pequena, mas DEUS a considerou uma quantia grande por causa da proporção da dádiva e pela dedicação total que ela revelou ter (ver Lc 21.1-4; cf. Pv 11.24,25; 19.17; Mt 10.41,42; Lc 6.38).
9.8 ABUNDAR EM VÓS TODA GRAÇA.
O crente que contribui com o que pode, para ajudar os necessitados, verá que a graça de DEUS suprirá o suficiente para suas próprias necessidades, e até mais, a fim de que possa ser fecundo em toda boa obra (cf. Ef 4.28).
9.11 EM TUDO ENRIQUEÇAIS.
Para que a generosidade seja manifesta exteriormente, o coração deve antes estar enriquecido de amor e compaixão sinceros para com o próximo. Dar de nós mesmos e daquilo que temos, resulta em:
(1) suprir as necessidades dos nossos irmãos mais pobres;
(2) louvor e ações de graças a DEUS (v.12) e
(3) amor recíproco da parte daqueles que recebem a ajuda (v.14).
O CUIDADO DOS POBRES E NECESSITADOS
Am 5.12-14 “Porque sei que são muitas as vossas transgressões e enormes os vossos pecados; afligis o justo, tomais resgate e rejeitais os necessitados na porta. Portanto, o que for prudente guardará silêncio naquele tempo, porque o tempo será mau. Buscai o bem e não o mal, para que vivais; e assim o Senhor, o DEUS dos Exércitos, estará convosco, como dizeis.”
Neste mundo, onde há tanto ricos quanto pobres, freqüentemente os que têm abastança material tiram proveito dos que nada têm, explorando-os para que os seus lucros aumentem continuamente (ver Sl 10.2, 9,10; Is 3.14,15; Jr 2.34; Am 2.6,7; 5.12,13; Tg 2.6). A Bíblia tem muito a dizer a respeito de como os crentes devem tratar os pobres e necessitados.
O ZELO DE DEUS PELOS POBRES E NECESSITADOS.
DEUS tem expressado de várias maneiras seu grande zelo pelos pobres, necessitados e oprimidos.
(1) O Senhor DEUS é o seu defensor. Ele mesmo revela ser deles o refúgio (Sl 14.6; Is 25.4), o socorro (Sl 40.17; 70.5; Is 41.14), o libertador (1Sm 2.8; Sl 12.5; 34.6; 113.7; 35.10; cf. Lc 1.52,53) e provedor (cf. Sl 10.14; 68.10; 132.15).
(2) Ao revelar a sua Lei aos israelitas, mostrou-lhes também várias maneiras de se eliminar a pobreza do meio do povo (ver Dt 15.7-11). Declarou-lhes, em seguida, o seu alvo global: “Somente para que entre ti não haja pobre; pois o SENHOR abundantemente te abençoará na terra que o SENHOR, teu DEUS, te dará por herança, para a possuíres” (Dt 15.4). Por isso DEUS, na sua Lei, proíbe a cobrança de juros nos empréstimos aos pobres (Êx 22.25; Lv 25.35,36). Se o pobre entregasse algo como “penhor”, ou garantia pelo empréstimo, o credor era obrigado a devolver-lhe o penhor (uma capa ou algo assim) antes do pôr-do-sol. Se o pobre era contratado a prestar serviços ao rico, este era obrigado a pagar-lhe diariamente, para que ele pudesse comprar alimentos a si mesmo e à sua família (Dt 24.14,15). Durante a estação da colheita, os grãos que caíssem deviam ser deixados no chão para que os pobres os recolhessem (Lv 19.10; Dt 24.19-21); e mais: os cantos das searas de trigo, especificamente, deviam ser deixados aos pobres (Lv 19.9). Notável era o mandamento divino de se cancelar, a cada sete anos, todas as dívidas dos pobres (Dt 15.1-6). Além disso, o homem de posses não podia recusar-se a emprestar algo ao necessitado, simplesmente por estar próximo o sétimo ano (Dt 15.7-11). DEUS, além de prover o ano para o cancelamento das dívidas, proveu ainda o ano para a devolução de propriedades — o Ano do Jubileu, que ocorria a cada cinqüenta anos. Todas as terras que tivessem mudado de dono desde o Ano do Jubileu anterior teriam de ser devolvidas à família originária (ver Lv 25.8-55). E, mais importante de tudo: a justiça haveria de ser imparcial. Nem os ricos nem os pobres poderiam receber qualquer favoritismo (Êx 23.2,3,6; Dt 1.17; cf. Pv 31.9). Desta maneira, DEUS impedia que os pobres fossem explorados pelos ricos, e garantia um tratamento justo aos necessitados (ver Dt 24.14).
(3) Infelizmente, os israelitas nem sempre observavam tais leis. Muitos ricos tiravam vantagens dos pobres, aumentando-lhes a desgraça. Em conseqüência de tais ações, o Senhor proferiu, através dos profetas, palavras severas de juízo contra os ricos (ver Is 1.21-25; Jr 17.11; Am 4.1-3; 5.11-13; Mq 2.1-5; Hc 2.6-8; Zc 7.8-14).
A RESPONSABILIDADE DO CRENTE NEOTESTAMENTÁRIO DIANTE DOS POBRES E NECESSITADOS.
No NT, DEUS também ordena a seu povo que evidencie profunda solicitude pelos pobres e necessitados, especialmente pelos domésticos na fé.
(1) Boa parte do ministério de JESUS foi dedicado aos pobres e desprivilegiados na sociedade judaica. Dos oprimidos, necessitados, samaritanos, leprosos e viúvas, ninguém mais se importava a
não ser JESUS (cf. Lc 4.18,19; 21.1-4; Lc 17.11-19; Jo 4.1-42; Mt 8.2-4; Lc 17.11-19; Lc 7.11-15; 20.45-47). Ele condenava duramente os que se apegavam às possessões terrenas, e desconsideravam os pobres (Mc 10.17-25; Lc 6.24,25; 12.16-20; 16.13-15,19-31).
(2) JESUS espera que seu povo contribua generosamente com os necessitados (ver Mt 6.1-4). Ele próprio praticava o que ensinava, pois levava uma bolsa da qual tirava dinheiro para dar aos pobres (ver Jo 12.5,6; 13.29). Em mais de uma ocasião, ensinou aos que o queriam seguir a se importarem com os marginalizados econômica e socialmente (Mt 19.21; Lc 12.33; 14.12-14,16-24; 18.22). As contribuições não eram consideradas opcionais. Uma das exigências de CRISTO para se entrar no seu reino eterno é mostrar-se generoso para com os irmãos e irmãs que passam fome e sede, e acham-se nus (Mt 25.31-46).
(3) O apóstolo Paulo e a igreja primitiva demonstravam igualmente profunda solicitude pelos necessitados. Bem cedo, Paulo e Barnabé, representando a igreja em Antioquia da Síria, levaram a Jerusalém uma oferta aos irmãos carentes da Judéia (At 11.28-30). Quando o concílio reuniu-se em Jerusalém, os anciãos recusaram-se a declarar a circuncisão como necessária à salvação, mas sugeriram a Paulo e aos seus companheiros “que nos lembrássemos dos pobres, o que também procurei fazer com diligência” (Gl 2.10). Um dos alvos de sua terceira viagem missionária foi coletar dinheiro “para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém” (Rm 15.26). Ensinava as igrejas na Galácia e em Corinto a contribuir para esta causa (1Co 16.1-4). Como a igreja em Corinto não contribuísse conforme se esperava, o apóstolo exortou demoradamente aos seus membros a respeito da ajuda aos pobres e necessitados (2Co 8;9). Elogiou as igrejas na Macedônia por lhe terem rogado urgentemente que lhes deixasse participar da coleta (2Co 8.1-4; 9.2). Paulo tinha em grande estima o ato de contribuir. Na epístola aos Romanos, ele arrola, como dom do ESPÍRITO SANTO, a capacidade de se contribuir com generosidade às necessidades da obra de DEUS e de seu povo (ver Rm 12.8; ver 1Tm 6.17-19).
(4) Nossa prioridade máxima, no cuidado aos pobres e necessitados, são os irmãos em CRISTO. JESUS equiparou as dádivas repassadas aos irmãos na fé como se fossem a Ele próprio (Mt 25.40, 45). A igreja primitiva estabeleceu uma comunidade que se importava com o próximo, que repartia suas posses a fim de suprir as necessidades uns dos outros (At 2.44,45; 4.34-37). Quando o crescimento da igreja tornou impossível aos apóstolos cuidar dos necessitados de modo justo e equânime, procedeu-se a escolha de sete homens, cheios do ESPÍRITO SANTO, para executar a tarefa (At 6.1-6). Paulo declara explicitamente qual deve ser o princípio da comunidade cristã: “Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé” (Gl 6.10). DEUS quer que os que têm em abundância compartilhem com os que nada têm para que haja igualdade entre o seu povo (2Co 8.14,15; cf. Ef 4.28; Tt 3.14). Resumindo, a Bíblia não nos oferece outra alternativa senão tomarmos consciência das necessidades materiais dos que se acham ao nosso redor, especialmente de nossos irmãos em CRISTO.
DÍZIMOS E OFERTAS
Ml 3.10 “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.”
DEFINIÇÃO DE DÍZIMOS E OFERTAS.
A palavra hebraica para “dízimo” (ma’aser) significa literalmente “a décima parte”.
(1) Na Lei de DEUS, os israelitas tinham a obrigação de entregar a décima parte das crias dos animais domésticos, dos produtos da terra e de outras rendas como reconhecimento e gratidão pelas bênçãos divinas (ver Lv 27.30-32; Nm 18.21,26; Dt 14.22-29; ver Lv 27.30). O dízimo era usado primariamente para cobrir as despesas do culto e o sustento dos sacerdotes. DEUS considerava o seu povo responsável pelo manejo dos recursos que Ele lhes dera na terra prometida (cf. Mt 25.15; Lc 19.13).
(2) No âmago do dízimo, achava-se a idéia de que DEUS é o dono de tudo (Êx 19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag 2.8). Os seres humanos foram criados por Ele, e a Ele devem o fôlego de vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo assim, ninguém possui nada que não haja recebido originalmente do Senhor (Jó 1.21; Jo 3.27; 1Co 4.7). Nas leis sobre o dízimo, DEUS estava simplesmente ordenando que os seus lhe devolvessem parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.
(3) Além dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas oferendas ao Senhor, principalmente na forma de sacrifícios. Levítico descreve várias oferendas rituais: o holocausto (Lv 1; 6.8-13), a oferta de manjares (Lv 2; 6.14-23), a oferta pacífica (Lv 3; 7.11-21), a oferta pelo pecado (Lv 4.1—5.13; 6.24-30), e a oferta pela culpa (Lv 5.14—6.7; 7.1-10).
(4) Além das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras ofertas voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos determinados (ver Lv 22.18-23; Nm 15.3; Dt 12.6,17), ao passo que outras eram ocasionais. Quando, por exemplo, os israelitas empreenderam a construção do Tabernáculo no monte Sinai, trouxeram liberalmente suas oferendas para a fabricação da tenda e de seus móveis (ver Êx 35.20-29). Ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes que cessassem as oferendas (Êx 36.3-7). Nos tempos de Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas lançarem as ofertas voluntárias a fim de custear os consertos do templo, e todos contribuíram com generosidade (2Rs 12.9,10). Semelhantemente, nos tempos de Ezequias, o povo contribuiu generosamente às obras da reconstrução do templo (2Cr 31.5-19).
(5) Houve ocasiões na história do AT em que o povo de DEUS reteve egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao Senhor. Durante a reconstrução do segundo templo, os judeus pareciam mais interessados na construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos que lhes trariam, do que nos reparos da Casa de DEUS que se achava em ruínas. Por causa disto, alertou-lhes Ageu, muitos deles estavam sofrendo reveses financeiros (Ag 1.3-6). Coisa semelhante acontecia nos tempos do profeta Malaquias e, mais uma vez, DEUS castigou seu povo por se recusar a trazer-lhe o dízimo (Ml 3.9-12).
A ADMINISTRAÇÃO DO NOSSO DINHEIRO.
Os exemplos dos dízimos e ofertas no AT contêm princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro, que são válidos para os crentes do NT.
(1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a DEUS, de modo que aquilo que temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos nenhum domínio sobre as nossas posses.
(2) Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a DEUS, e não ao dinheiro (Mt 6.19-24; 2Co 8.5). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5).
(3) Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de DEUS, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo mundo (1Co 9.4-14; Fp 4.15-18; 1Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados (Pv 19.17; Gl 2.10; 2Co 8.14; 9.2; ver o estudo O CUIDADO DOS POBRES E NECESSITADOS), para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para aprender a temer ao Senhor(Dt 14.22,23).
(4) Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No AT, o dízimo era calculado em uma décima parte. Dar menos que isto era desobediência a DEUS. Aliás equivalia a roubá-lo (Ml 3.8-10). Semelhantemente, o NT requer que as nossas contribuições sejam proporcionais àquilo que DEUS nos tem dado (1Co 16.2; 2Co 8.3,12; ver 2Co 8.2).
(5) Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado tanto no AT (ver Êx 25.1,2; 2Cr 24.8-11) quanto no NT (ver 2Co 8.1-5,11,12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial (2Co 8:3), pois foi com tal espírito que o Senhor JESUS entregou-se por nós (ver 2Co 8.9). Para DEUS, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva (ver Lc 21.1-4).
(6) Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2Co 9.7). Tanto o exemplo dos israelitas no AT (Êx 35.21-29; 2Cr 24.10) quanto o dos cristãos macedônios do NT (2Co 8.1-5) servem-nos de modelos.
(7) DEUS tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos dado (ver Dt 15.4; Ml 3.10-12; Mt 19.21; 1Tm 6.19; ver 2Co 9.6).
INTERAÇÃO
Professor, vivemos em uma sociedade marcada pelo individualismo e o egoísmo, onde parece não existir mais lugar para a generosidade. Que tal propor a sua classe a possibilidade de praticar essa virtude neste domingo? Leia com a classe Tiago 1.22, e tente descobrir o que sua igreja, congregação ou outras organizações em sua cidade estão fazendo para ajudar os necessitados. Proponha que sua turma participe de alguma forma. Leia para a classe o texto de Tiago 1.27: "A religião pura e imaculada para com DEUS, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do mundo".
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conscientizar-se de que o princípio da generosidade está fundamentado na idéia de doar e não de ter.
Compreender que atender ao pobre em suas necessidades é um preceito bíblico.
Saber que a graça de contribuir está fundamentada no princípio de que mais "bem-aventurada coisa é dar do que receber".
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para a aula de hoje sugerimos que você reproduza no quadro-de-giz a tabela da abaixo. Mostre aos seus alunos que o serviço social e a evangelização fazem parte da missão integral da Igreja somos chamados à evangelização pessoal, mas também ao serviço social. Explique aos alunos que os conceitos baseados em 2 Coríntios 8 e relacionados no quadro vão ajudá-los a construir uma teologia ortodoxa e bíblica a respeito da caridade.
A caridade é um privilégio (8.4)
A caridade nasce do comprometimento (8.5)
A caridade é voluntária (8.8)
A caridade tem um objetivo (8.13-16)
A caridade tem conseqüência pessoais (9.6)
A caridade envolve coração e mente (9.7)
A caridade tem resultados espirituais, além dos materiais (9.12)
Palavra Chave: Generosidade - "Virtude daquele que se dispõe a sacrificar os próprios interesses em benefício de outrem".
RESUMO DA LIÇÃO 9 - O PRINCIPIO BÍBLICO
DA GENEROSIDADE
Os capítulos 8 e 9 de 2 Coríntios tratam especificamente
acerca da obrigatoriedade de amarmos e auxiliarmos os
pobres e necessitados.
I. EXEMPLOS DE AÇÕES GENEROSAS (8.1-6,9; 9.1,2)
1. O exemplo dos macedônios (8.1-6).
2. O exemplo de JESUS CRISTO (8.9).
3. O exemplo da igreja coríntia (9.1,2).
II. EXORTAÇÃO AO ESPÍRITO GENEROSO PARA
CONTRIBUIR (8.7-15)
1. A igreja de Corinto foi encorajada a repartir generosamente
com os necessitados (8.11).
2. A responsabilidade social da Igreja.
3. A generosidade cristã requer reciprocidade mútua
dos recursos.
III. OS PRINCÍPIOS DA GENEROSIDADE (9.6-15)
1. O valor da liberalidade na contribuição.
2. A igreja deve socorrer os necessitados obedecendo a
três princípios que norteiam o serviço social.
3. A graça de contribuir.
CONCLUSÃO
Filantropia sem generosidade não tem valor.
SINOPSE DO TÓPICO (1)
O princípio da generosidade está fundamentado na idéia de doar e não de ter (2 Co 8.12).
SINOPSE DO TÓPICO (2)
Assim como o Senhor jamais se esqueceu dos pobres, a Igreja não deve desprezá-los (Lc 4.18,19), pois na essência da mensagem do Evangelho está também o atendimento às pessoas necessitadas.
SINOPSE DO TÓPICO (3)
A igreja deve socorrer os necessitados obedecendo a três princípios que norteiam o serviço social: mutualidade, responsabilidade e proporcionalidade.
REFLEXÃO
"Dar ajuda aos pobres, era, e é, virtude tão grande no judaísmo assim como o é na grande exortação de Paulo aos coríntios (e a nós!) para que todos sejam generosos com os necessitados". Lawrence Richards
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Teológico
"Ação Social: Compromisso de uma Igreja.
O avivamento espiritual, que é tanto a causa como o produto de uma Igreja Viva, precisa abranger a igreja como um todo, se não queremos um organismo aleijado ou disforme. Não se pode falar de um avivamento que priorize apenas um aspecto da totalidade do ser humano como, por exemplo, o destino de sua alma, em detrimento de seu bem-estar físico e social. Não nos interessa uma comunidade apenas voltada para o futuro, em prejuízo do hoje, pois isso implica em negligenciar as necessidades imediatas e urgentes do ser humano. O homem vive na dimensão do aqui e agora. Tem fome, frio, doença, sofre injustiças; enfim, tem mil motivos para não ser feliz. Nossa missão, pois, é socorrer o homem no seu todo, para que não somente usufrua paz de espírito, mas também conserve no corpo e na mente motivos de alegria e esperança. O projeto de JESUS é para o homem todo e para todos os homens. Fugir dessa verdade é desobediência e rebelião contra aquEle que nos comissionou. Um verdadeiro avivamento trará de volta ao crente brasileiro o amor pelos quase 50 milhões de irmãos pátrios que vivem na pobreza absoluta. O estilo de vida de uma igreja avivada não se presta a esquisitices humanas, mas à formação de personalidades de acordo com o caráter de CRISTO, que não negligenciam o amor ao próximo" (CIDACO, J. Armando. Um Grito pela Vida da Igreja. 1.ed. RJ, CPAD, 1996, pp.87-8).
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2007.
HENRY, Matthew. Comentário Bíblico do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2008.
SAIBA MAIS na Revista Ensinador Cristão, CPAD, no 41, p. 40
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 9 - O PRINCIPIO BÍBLICO DA GENEROSIDADE
RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º TRIMESTRE DE 2009
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Cada um ______________________ segundo propôs no seu coração, não com ____________________________ ou por _____________________________; porque DEUS ama ao que dá com alegria" (2 Co 9.7).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A generosidade é um ________________________ que deve _________________________ o coração _____________________________________ pela graça de DEUS.
COMENTÁRIO- INTRODUÇÃO
3- De que tratam os capítulos 8 e 9 de 2 Coríntios ,especificamente?
( ) Da visita de Paulo a Corinto para arrecadar fundos para ajudar aos pobres de Antioquia.
( ) Acerca da obrigatoriedade de amarmos e auxiliarmos os pobres e necessitados.
( ) Ambos os capítulos formam o que poderíamos chamar de uma "teologia da generosidade".
( ) O caso que está sendo considerado, indica que a comunidade de fé em Jerusalém passava por sérias dificuldades.
( ) Os apóstolos solicitaram a Paulo e a Barnabé que se lembrassem dos pobres.
( ) Eles trouxeram uma contribuição de Antioquia a Jerusalém conforme está registrado em Romanos.
4- O que é o ato de estendermos as mãos aos menos favorecidos?
( ) É mais uma forma de sermos salvos.
( ) É uma forma de expressarmos o amor de Deus através de nossa vida.
( ) É a única forma de sermos salvos.
I. EXEMPLOS DE AÇÕES GENEROSAS (8.1-6,9; 9.1,2)
5- Qual o exemplo dos macedônios (8.1-6), apesar de serem gentios e de suas dificuldades e pobreza?
( ) O princípio da generosidade está fundamentado na ideia de doar e não de ter.
( ) Foram capazes, por causa do amor a Deus, de ofertar o pouco que tinham para socorrer os pobres de Jerusalém.
( ) Paulo cita-lhes o exemplo e passa a exortar os coríntios a que observem a mesma prática em termos de contribuição.
( ) Os Macedônios contribuíram devido à insistÊncia de Paulo.
( ) O apóstolo apela para os cristãos de Corinto serem abundantes na generosidade para com os irmãos necessitados, especialmente, os de Jerusalém, a Igreja-mãe, pois foi onde tudo começou.
6- Por que o maior exemplo de generosidade está em Jesus Cristo (8.9)?
( ) Segundo o Dicionário Houaiss, generosidade é a "virtude daquele que se dispõe a sacrificar os próprios interesses em benefício de outrem".
( ) Esta acepção encaixa-se perfeitamente no que Paulo afirmou acerca do Filho de Deus, dizendo que Ele sendo rico, por amor de vós se fez pobre.
( ) O sacrifício de nosso Senhor teve início no Céu, quando se despojou de sua glória para vir à Terra e dar a sua vida em resgate da humanidade.
( ) Seu exemplo de generosidade vai além de qualquer outro.
( ) Por que JESUS mandava seus discípulos ajudarem aos pobres, Ele não tinha tempo para fazê-lo.
( ) Paulo diz que Jesus se fez "pobre", para que, pela sua "pobreza", nós, cristãos fôssemos enriquecidos.
( ) O sentimento de Jesus é o que deve permear o coração dos crentes, tendo disposição de vontade para fazer o melhor pelo Reino de Deus, inclusive, contribuir com amor fraterno para os necessitados (Fp 2.5).
7- Qual foi o exemplo da igreja coríntia (9.1,2)?
( ) O apóstolo é amável e felicita os coríntios pela abundância de bênçãos espirituais que têm experimentado.
( ) Em termos de caridade, os coríntios já haviam-na manifestado a Paulo e aos seus companheiros .
( ) A igreja coríntia foi a que mais havia abundado em distribuir aos pobres bênçãos materiais até aquela data.
( ) A fim de defender a importância de tal contribuição, ele afirma que Tito fora sido recebido carinhosamente em Corinto e começado o levantamento de ofertas.
( ) Paulo recorda-lhes que não devem ficar apenas com esse ato inicial, mas que concretizem o propósito de enviar a oferta que prometeram.
II. EXORTAÇÃO AO ESPÍRITO GENEROSO PARA CONTRIBUIR (8.7-15)
8- Como a igreja de Corinto foi encorajada a repartir generosamente com os necessitados (8.11)?
( ) Paulo provoca neles ciúmes dos Efésios que haviam contribuído muito mais do que eles, mesmo sendo pobres.
( ) Paulo motiva a igreja lembrando suas virtudes positivas e declara que os coríntios têm sido abundantes na fé, no entanto, apela a que sobejem, também, na graça da generosidade.
( ) Para não parecer que está exercendo sua autoridade apostólica com atitude interesseira, Paulo apenas dá o seu parecer sobre o assunto.
( ) Ele não impõe à igreja qualquer encargo, mas recorre ao espírito generoso dos irmãos quanto à contribuição financeira em favor dos crentes de Jerusalém.
9- Como é a responsabilidade social da Igreja?
( ) A missão assistencial da Igreja no mundo é feita somente para os cristãos pobres.
( ) Atender ao pobre em suas necessidades é um preceito bíblico.
( ) A missão assistencial da Igreja no mundo é a continuação da obra iniciada por Jesus.
( ) Assim como o Senhor jamais se esqueceu dos pobres, a Igreja não deve desprezá-los.
( ) Na essência da mensagem do Evangelho está também o atendimento às pessoas necessitadas.
( ) A Igreja Primitiva deu ênfase à assistência generosa para com os seus pobres.
( ) A Bíblia afirma que os cristãos primitivos "repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade".
10- Como a generosidade cristã requer reciprocidade mútua dos recursos?
( ) O sentimento comunitário é um dos sinais do cristianismo autêntico.
( ) Todos são iguais perante o Senhor, e seus direitos são os mesmos.
( ) O princípio da igualdade refuta as diferenças sociais quando é possível que algo seja feito.
( ) A reciprocidade mútua entre os crentes supre as necessidades dos irmãos que fazem parte da mesma fé.
( ) Não pode haver espaço para a fome e a nudez no meio do povo de Deus.
( ) Ninguém deve doar esperando que seja ajudado se vier a ter necessidade.
( ) A base desse sentimento constitui o critério da generosidade que deve permear a vida cristã.
III. OS PRINCÍPIOS DA GENEROSIDADE (9.6-15)
11- Qual o valor da liberalidade na contribuição no Antigo Testamento?
( ) No Antigo Testamento, a entrega do dízimo obedecia a uma lei.
( ) Todo israelita tinha a obrigação de entregar o seu dízimo na Casa do Senhor.
( ) O dízimo, mais que uma regra a ser obedecida, é um princípio de gratidão, fé e obediência.
( ) O doador o faz porque reconhece o senhorio de Deus sobre suas finanças.
( ) O dízimo é uma obrigação de todos e não pode ser negligenciado sob pena de maldição hereditária até mesmo para os cristãos.
12- Qual o valor da liberalidade na contribuição no Novo Testamento, na igreja?
( ) O cristão está desobrigado do dízimo, pois não vive mais segundo a lei, portanto só contribui se desejar.
( ) Na igreja, o cristão obedece ao princípio da fé e do reconhecimento do Senhorio de Cristo.
( ) Do ponto de vista bíblico, a contribuição não se restringe aos 10% (o valor mínimo que o crente deve trazer à casa do tesouro).
( ) O princípio que a rege é o da liberalidade.
( ) Não há limite para a contribuição (2 Co 9.10).
( ) A pessoa oferta o que propuser em seu coração; o que vale é o seu princípio (o dar com liberalidade), não a regra.
( ) Ninguém o faz por força de uma lei ou preceito, mas sim por gratidão ao Senhor, por fidelidade e reconhecimento.
( ) As ofertas devem ser espontâneas, de coração aberto, e sem avareza (9.5).
( ) Deus se compraz em abençoar a Igreja, dando-lhe bênçãos espirituais e materiais.
( ) Assim como Ele abençoa seus filhos, espera que seus filhos abençoem generosamente seus irmãos na fé.
( ) Este princípio orienta que devemos dar com alegria, não com tristeza ou por necessidade (2 Co 9.7).
13- Complete:
A igreja deve socorrer os necessitados obedecendo a três princípios que norteiam o serviço social. A Igreja não apenas ______________________ o Evangelho. Ela deve ____________________ os seus necessitados em termos ______________________ e materiais (Gl 2.9,10).
14- Quais são os três princípios fundamentais no exercício do serviço social.da igreja?
( ) Mutualidade, Santidade e Proporcionalidade.
( ) Mutualidade, Responsabilidade e Proporcionalidade.
( ) Mutualidade, Responsabilidade e Funcionalidade.
15- O que é Mutualidade?
( ) Este princípio se manifesta em generosidade, praticidade e solidariedade.
( ) Este princípio se manifesta em generosidade, reciprocidade e solidariedade.
( ) Este princípio se manifesta em generosidade, reciprocidade e verdade
16- Responsabilidade com o que?
( ) Com a obra de Deus e com seus parentes mais próximos.
( ) Com a obra de Deus e com seus irmãos necessitados.
( ) Com a sua família e com seus irmãos necessitados.
17- O que é Proporcionalidade?
( ) Nesta perspectiva, o cristão contribui de acordo com as necessidades dos outros.
( ) Nesta perspectiva, o cristão contribui de acordo com as suas possibilidades.
( ) Nesta perspectiva, o cristão deve contribuir além de suas possibilidades.
18- Como é a graça de contribuir?
( ) É uma lei imposta a todos.
( ) A generosidade requerida por Paulo não se constituía de atitudes vazias ou meras formalidades sociais.
( ) As igrejas que ajudam às suas coirmãs, ou investem na obra de evangelização e missões, são abençoadas copiosamente.
( ) Ofertar é um ato de adoração e louvor a Deus..
( ) Além do mais, a graça de contribuir está fundamentada no princípio de que mais "bem-aventurada coisa é dar do que receber".
CONCLUSÃO
19- Complete:
Filantropia sem _______________________ não tem valor.
A boa filantropia é aquela que baseia suas obras no princípio do ______________________, que supera todas as deficiências e nos torna úteis ao Reino de Deus.
Gratidão e disposição para servir uns aos outros anulam a _________________________ e abrem as despensas de Deus com bênçãos espirituais e materiais (Ml 3.10).
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AJUDA
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BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
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ESTUDOS DA LIÇÃO 08 - EXORTAÇÃO A SANTIFICAÇÃO, 1Tr2010, Pr Henrique, EBD NA TV
LIÇÃO 08 -
EXORTAÇÃO A SANTIFICAÇÃO
Lições
Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 1º Trimestre de 2010
2 Coríntios -
"Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas
almas".
Comentários da
revista da CPAD: Pr. Elienai Cabral
Consultores
Doutrinários e Teológicos da CPAD: Pr. Antônio Gilberto e Claudionor de Andrade
Complementos,
ilustrações, questionários e vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva
TEXTO ÁUREO
"Ora, amados,
pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do
espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de DEUS" (2 Co 7.1).
VERDADE
PRÁTICA
Através de uma vida
de Santificação e pureza, o crente separa-se das paixões mundanas, dedicando-se
sacrificialmente ao serviço de nosso Senhor JESUS CRISTO.
LEITURA
DIÁRIA
Segunda 1 Pe 1.16
DEUS é santo
Terça Lv
11.45 Sede santos, porque eu sou santo
Quarta Hb
13.12 Santificados pelo sangue de CRISTO
Quinta 2 Tm
2.21 Santificados e idôneos
Sexta Hb
12.14 Sem santificação ninguém verá o Senhor
Sábado Jo
17.17 Santificados na verdade
LEITURA
BÍBLICA EM CLASSE - 2 Coríntios 6.14-18; 7.1,8-10
2 Coríntios 6.14-18
14
Não vos prendais a
um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a
injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? 15 E que concórdia há entre
CRISTO e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? 16 E que consenso tem o
templo de DEUS com os ídolos? Porque vós sois o templo do DEUS vivente, como
DEUS disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu DEUS, e eles
serão o meu povo. 17 Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e
não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; 18 e eu serei para vós Pai, e vós
sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso.
2 Coríntios
7.1,8-10 1 ORA, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda
a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de
DEUS 8 Porquanto, ainda que vos contristei com a minha carta, não me arrependo,
embora já me tivesse arrependido por ver que aquela carta vos contristou, ainda
que por pouco tempo. 9 Agora folgo, não porque fostes contristados, mas porque
fostes contristados para o arrependimento; pois fostes contristados segundo
DEUS; de maneira que por nós não padecestes dano em coisa alguma. 10 Porque a
tristeza segundo DEUS opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se
arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte.
Vamos estudar nesta
lição, principalmente sobre santificação, assunto quase desaparecido de nosso
púlpitos na atualidade. Paulo estava preocupado com a situação da igreja
coríntia a esse respeito, tanto que quase não espera que eles respirem a
reconciliação entre eles e já os esta exortando sobre a separação que deveriam
ter do mundo, seus costumes, suas festas idolátricas e seus banquetes dedicados
aos ídolos, bem como sua prostituição cultual e relacionamentos libidinosos.
Exortação à santificação Significado de Exortar Animar, Incentivar, estimular -
Induzir, conversar. Advertir, admoestar, aconselhar. Significado de
Santificação Apartar-se (de algo impróprio) para uso sagrado (para DEUS).
Santificação no
corpo, na alma e no espírito
6 Contatos entre o
crente e o mundo: Jugo, Sociedade, Comunhão, Harmonia, Participação e Consenso
6 diferentes
posições: Crédulos e Incrédulos, Justos e Injustos, Luz e Trevas, CRISTO e
satanás, Crentes e Descrentes, Santuário de DEUS e Santuário de satanás.
A Bíblia deixa
claro que não há contato, não há mistura. Ou se está em uma posição, ou se está
em outra. Não dá para ficar com o “pé nos dois barcos”. Como está a sua vida.
Analise agora: sua família, seu casamento, noivado, namoro, compromisso,
escola, trabalho, empresa. Enfim, todas as áreas de sua vida. Quando Paulo fala
“recebei-nos”, ele não está falando de receber CRISTO, mas sim, de receber a
ele mesmo. Que os cristãos de Corinto deveriam “receber” Paulo como pastor,
obedecê-lo e respeitá-lo. O amor de Paulo era tão grande que ele afirma: “junto
viveremos” e “juntos morreremos”. Ele diz que se gloria da igreja e o mais
importante, que está cheio de consolação e transborda de alegria nas “nossas
tribulações”. Paulo participa das tribulações dos coríntios. 6.14 JUGO DESIGUAL
COM OS INFIÉIS. Diante de DEUS, há apenas duas categorias de pessoas: as que
estão em CRISTO e as que não estão (vv. 14-16). O crente, portanto, não deve
ter comunhão ou amizade íntima com incrédulos, porque tais relacionamentos corrompem
sua comunhão com CRISTO. Neste contexto estão as sociedades nos negócios, as
ordens secretas (Maçonaria), namoro e casamento com incrédulos. A associação
entre o cristão e o incrédulo deve ser o mínimo necessário à convivência social
ou econômica, ou com o intuito de mostrar ao incrédulo o caminho da salvação.
6.16 O TEMPLO DE
DEUS COM OS ÍDOLOS?
Paulo apresenta um
forte argumento no sentido de um crente nascido de novo, sendo templo de DEUS e
do ESPÍRITO SANTO (Jo 14.23; 1 Co 6.19), não poder ser habitado por demônios.
(1) Os ídolos,
tanto no AT quanto no NT, representavam demônios (Dt 32.17; 1 Co 10.20,21).
Logo, a pior forma de profanação no AT era colocar ídolos no próprio templo de
DEUS (2 Rs 21.7,11-14). Semelhantemente, nunca devemos profanar nosso corpo, a
habitação do ESPÍRITO SANTO, permitindo aos demônios ter acesso a ele (cf.
v.15, onde "Belial" refere-se a Satanás; ver também Lc 10.19; 2 Tm
2.25,26; 1 Jo 4.4; 5.18).
(2) Embora um
espírito imundo não possa habitar lado a lado com o ESPÍRITO SANTO num
verdadeiro crente, pode haver circunstâncias em que um espírito maligno aja num
indivíduo cuja conversão esteja em marcha, não estando ele ainda plenamente
regenerado pelo ESPÍRITO SANTO. A conversão pode, às vezes, envolver a expulsão
de demônios de uma pessoa que, sinceramente, deseja seguir a CRISTO, mas que
está enfrentando problemas maiores com certos pecados. Até ser aniquilado
aquele poder ou controle demoníaco, a pessoa não poderá experimentar uma
salvação plena e completa e, assim, tornar-se "templo do DEUS
vivente" (cf. Mt 12.28,29)
6.17 APARTAI-VOS.
7.1 TEMOS TAIS
PROMESSAS. Paulo afirma com toda clareza que não podemos reivindicar as
promessas maravilhosas e graciosas de DEUS alistadas em 6.16-18, sem uma vida
de separação e de santidade. Este fato explica por que alguns perderam sua
alegria cristã (Jo 15.11), sua proteção divina (Jo 17.12,14,15), resposta às
orações (Jo 15.7,16) e o senso da presença paternal de DEUS (Jo 14.21,23). Uma
vida de parceria com o mundo significa perder a presença e as promessas de
DEUS.
7.1
PURIFIQUEMO-NOS. Os crentes precisam purificar-se de todo pecado, do corpo e do
espírito. Fazer isso significa romper totalmente com toda forma de transigência
ímpia e resistir, continuamente, aos desejos da carne. Devemos mortificar as
ações pecaminosas do corpo, repudiá-las cada vez mais e fugir delas (vv. 9-11;
Rm 8.12,13; Gl 5.16).
7.10 TRISTEZA
SEGUNDO DEUS... TRISTEZA DO MUNDO. Aqui, Paulo identifica dois tipos de
tristezas.
(1) Há a tristeza
autêntica, causada pelo pecado, que leva ao arrependimento. Consiste numa
mudança de atitude, que nos leva a voltar-nos contra o pecado, e para DEUS.
Esse tipo de arrependimento leva à salvação. Para Paulo, o arrependimento do
pecado e a fé em CRISTO são responsabilidades humanas quanto à salvação (ver Mt
3.2). (2) Em contraste, os que não se arrependem, se entristecem repetidamente
devido às consequências do seu pecado; tal tristeza conduz à morte e à
condenação eternas (Mt 13.42,50; 25.30; Rm 6.23).
Palavra-Chave:
Santificação - Separação do mal e do pecado, e dedicação total e exclusiva a
DEUS.
A SANTIFICAÇÃO (BEP
- CPAD) 1Pe 1.2 “Eleitos segundo a presciência de DEUS Pai, em santificação do
ESPÍRITO, para a obediência e aspersão do sangue de JESUS CRISTO: graça e paz
vos sejam multiplicadas”. Santificação (gr. hagiasmos) significa “tornar santo”,
“consagrar”, “separar do mundo” e “apartar-se do pecado”, a fim de termos ampla
comunhão com DEUS e servi-lo com alegria.
(1) Além do termo
“santificar” (cf. 1Ts 5.23), o padrão bíblico da santificação é expresso em
termos tais como “Amarás o Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração, e de toda a
tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mt 22.37), “irrepreensíveis em
santidade” (1Ts 3.13), “aperfeiçoando a santificação” (2Co 7.1), “a caridade de
um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida” (1Tm 1.5),
“sinceros e sem escândalo algum” (Fp 1.10), “libertados do pecado” (Rm 6.18),
“mortos para o pecado” (Rm 6.2), “para servirem à justiça para santificação”
(Rm 6.19), “guardamos os seus mandamentos” (1Jo 3.22) e “vence o mundo” (1Jo
5.4). Tais termos descrevem a operação do ESPÍRITO SANTO mediante a salvação em
CRISTO, pela qual Ele nos liberta da escravidão e do poder do pecado (Rm
6.1-14), nos separa das práticas pecaminosas deste mundo atual, renova a nossa
natureza segundo a imagem de CRISTO, produz em nós o fruto do ESPÍRITO e nos
capacita a viver uma vida santa e vitoriosa de dedicação a DEUS (Jo 17.15-19,23;
Rm 6.5, 13, 16, 19; 12.1; Gl 5.16, 22,23; ver 2Co 5.17).
(2) Esses termos
não subentendem uma perfeição absoluta, mas a retidão moral de um caráter
imaculado, demonstrada na pureza do crente diante de DEUS, na obediência à sua
lei e na inculpabilidade desse crente diante do mundo (Fp 2.14,15; Cl 1.22; 1Ts
2.10; cf. Lc 1.6). O cristão, pela graça que DEUS lhe deu, morreu com CRISTO e
foi liberto do poder e domínio do pecado (Rm 6.18); por isso, não precisa nem
deve pecar, e sim obter a necessária vitória no seu Salvador, JESUS CRISTO.
Mediante o ESPÍRITO SANTO, temos a capacidade para não pecar (1Jo 3.6), embora
nunca cheguemos à condição de estarmos livres da tentação e da possibilidade do
pecado.
(3) A santificação
no AT foi a vontade manifesta de DEUS para os israelitas; eles tinham o dever
de levar uma vida santificada, separada da maneira de viver dos povos à sua
volta (ver Êx 19.6; Lv 11.44; 19.2; 2Cr 29.5). De igual modo a santificação é
um requisito para todo crente em CRISTO. As Escrituras declaram que sem
santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).
(4) Os filhos de
DEUS são santificados mediante a fé (At 26.18), pela união com CRISTO na sua
morte e ressurreição (Jo 15.4-10; Rm 6.1-11; 1 Co 130), pelo sangue de CRISTO
(1Jo 1.7-9), pela Palavra (Jo 17.17) e pelo poder regenerador e santificador do
ESPÍRITO SANTO no seu coração (Jr 31.31-34; Rm 8.13; 1Co 6.11; 1Pe 1.2; 2Ts
2.13).
(5) A santificação
é uma obra de DEUS, com a cooperação do seu povo (Fp 2.12,13; 2Co 7.1). Para
cumprir a vontade de DEUS quanto à santificação, o crente deve participar da
obra santificadora do ESPÍRITO SANTO, ao cessar de praticar o mal (Is 1.16), ao
se purificar “de toda imundícia da carne e do espírito” (2Co 7.1; cf. Rm 6.12;
Gl 5.16-25) e ao se guardar da corrupção do mundo (Tg 1.27; cf. Rm 6.13,19;
8.13; Ef 4.31; 5.18; Tg 4.8).
(6) A verdadeira
santificação requer que o crente mantenha profunda comunhão com CRISTO (ver Jo
15.4), mantenha comunhão com os crentes (Ef 4.15,16), dedique-se à oração (Mt
6.5-13; Cl 4.2), obedeça à Palavra de DEUS (Jo 17.17), tenha consciência da
presença e dos cuidados de DEUS (Mt 6.25-34), ame a justiça e odeie a iniquidade
(Hb 1.9), mortifique o pecado (Rm 6), submeta-se à disciplina de DEUS (Hb
12.5-11), continue em obediência e seja cheio do ESPÍRITO SANTO (Rm 8.14; Ef
5.18).
(7) Segundo o NT, a
santificação não é descrita como um processo lento, de abandonar o pecado pouco
a pouco. Pelo contrário, é apresentada como um ato definitivo mediante o qual,
o crente, pela graça, é liberto da escravidão de Satanás e rompe totalmente com
o pecado a fim de viver para DEUS (Rm 6.18; 2Co 5.17; Ef 2.4,6; Cl 3.1-3). Ao
mesmo tempo, no entanto, a santificação é descrita como um processo vitalício
mediante o qual continuamos a mortificar os desejos pecaminosos da carne (Rm
8.1-17), somos progressivamente transformados pelo ESPÍRITO à semelhança de
CRISTO (2Co 3.18) crescemos na graça (2Pe 3.18), e devotamos maior amor a DEUS
e ao próximo (Mt 22.37-39; 1Jo 4.10-12, 17-21).
(8) A santificação
pode significar uma outra experiência específica e decisiva, à parte da
salvação inicial. O crente pode receber de DEUS uma clara revelação da sua
santidade, bem como a convicção de que DEUS o está chamando para separar-se
ainda mais do pecado e do mundo e a andar ainda mais perto dEle (2Co 6.16-18).
Com essa certeza, o crente se apresenta a DEUS como sacrifício vivo e santo e
recebe da parte do ESPÍRITO SANTO graça, pureza, poder e vitória para viver uma
vida santa e agradável a DEUS (Rm 12.1,2; 6.19-22).
A SEPARAÇÃO
ESPIRITUAL DO CRENTE 2Co 6.17,18 “Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos,
diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para
vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso”. O
conceito de separação do mal é fundamental para o relacionamento entre DEUS e o
seu povo. Segundo a Bíblia, a separação abrange duas dimensões, sendo uma
negativa e outra positiva:
(a) a separação
moral e espiritual do pecado e de tudo quanto é contrário a JESUS CRISTO, à
justiça e à Palavra de DEUS;
(b) acercar-se de
DEUS em estreita e íntima comunhão, mediante a dedicação, a adoração e o
serviço a Ele.
(1) No AT, a
separação era uma exigência contínua de DEUS para o seu povo (Lv 11.44; Dt 7.3;
Ed 9.2). O povo de DEUS deve ser santo, diferente e separado de todos os outros
povos, a fim de pertencer exclusivamente a DEUS. Uma principal razão por que
DEUS castigou o seu povo com o desterro na Assíria e Babilônia foi seu
obstinado apego à idolatria e ao modo pecaminoso de vida dos povos vizinhos
(ver 2Rs 17.7,8; 24.3; 2Cr 36.14; Jr 2.5, 13; Ez 23.2; Os 7.8).
(2) No NT, DEUS
ordenou a separação entre o crente e (a) o sistema mundial corrupto e a
transigência ímpia (Jo 17.15,16; 2Tm 3.1-5; Tg 1.27; 4.4); (b) aqueles que na
igreja pecam e não se arrependem de seus pecados (Mt 18.15-17; 1Co 5.9-11; 2Ts
3.6-15); e (c) os mestres, igrejas ou seitas falsas que aceitam erros
teológicos e negam as verdades bíblicas (ver Mt 7.15; Rm 16.17; Gl 1.9; Tt
3.9-11; 2Pe 2.17-22; 1Jo 4.1; 2Jo 10,11; Jd vv.12,13).
(3) Nossa atitude
nessa separação do mal, deve ser de (a) ódio ao pecado, à impiedade e à conduta
de vida corrupta do mundo (Rm 12.9; Hb 1.9; 1Jo 2.15), (b) oposição à falsa
doutrina (Gl 1.9), (c) amor genuíno para com aqueles de quem devemos nos
separar (Jo 3.16; 1Co 5.5; Gl 6.1; cf. Rm 9.1-3; 2Co 2.1-8; 11.28,29; Jd v. 22)
e (d) temor de DEUS ao nos aperfeiçoarmos na santificação (7.1).
(4) Nosso propósito
na separação do mal, é que nós, como o povo de DEUS, (a) perseveremos na
salvação (1Tm 4.16; Ap 2.14-17), na fé (1Tm 1.19; 6.10, 20,21) e na santidade
(Jo 17.14-21; 2Co 7.1); (b) vivamos inteiramente para DEUS como nosso Senhor e
Pai (Mt 22.37; 2Co 6.16-18) e (c) convençamos o mundo incrédulo da verdade e
das bênçãos do evangelho (Jo 17.21; Fp 2.15).
(5) Quando
corretamente nos separarmos do mal, o próprio DEUS nos recompensará,
acercando-se de nós com sua proteção, sua bênção e seu cuidado paternal. Ele
promete ser tudo o que um bom Pai deve ser. Ele será nosso Conselheiro e Guia;
Ele nos amará e de nós cuidará como seus próprios filhos (6.16-18).
(6) O crente que
deixa de separar-se da prática do mal, do erro, da impureza, o resultado
inevitável será a perda da sua comunhão com DEUS (6.16), da sua aceitação pelo
Pai (6.17), e de seus direitos de filho (6.18; cf. Rm 8.15,16).
INTERAÇÃO
Todo crente
compromissado com o Senhor deseja viver em santidade. A santificação é um
processo, longo, é realizada paulatinamente por meio do ESPÍRITO SANTO naqueles
que a buscam com um coração sincero e puro. Paulo amava os coríntios, por isso,
os advertiu a viver uma vida de santidade na presença de DEUS. O apóstolo, com
amor e zelo, advertiu os irmãos a respeito do jugo desigual e da parceria com
os incrédulos. Ele enfatizou o fato de que é preciso haver separação entre
"luz e trevas", "justiça e iniquidade", "templo de
DEUS" e "templo de ídolos".
OBJETIVOS - Após
esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Compreender o que
levou Paulo a buscar a reconciliação e a comunhão com os coríntios.
- Conscientizar-se
a respeito da importância de se ter uma vida santificada. - Explicar o porquê
de Paulo ter reiterado seu amor para com os coríntios.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA Professor, divida a classe em dois grupos. Depois que já estiverem
formados, entregue a cada grupo uma das seguintes questões: O que é jugo
desigual? É correto o relacionamento do cristão com os não-crentes? Cada grupo
terá três minutos no máximo para discutir seu tema e dois minutos para expor
sua opinião à classe. Ouça com atenção a cada exposição. Em seguida, peça aos
alunos que leiam as seguintes referências: 2 Co 7.1; 1 Pe 1.15,16; 1 Ts 4.3-8 e
Rm 6.19. Conclua explicando que a Palavra de DEUS nos exorta a termos uma vida
de pureza..
RESUMO DA LIÇÃO 08
- EXORTAÇÃO A SANTIFICAÇÃO Paulo incentiva-os a viverem em santificação,
rejeitando todo envolvimento com as coisas imundas.
I. PAULO APELA À
RECONCILIAÇÃO E COMUNHÃO (6.11-13) 1. Paulo apela ao sentimento fraterno dos
coríntios (v.11). 2. Paulo dá exemplo de reconciliação. 3. Paulo demonstra seu
afeto e espera ser correspondido (vv.12,13).
II. PAULO EXORTA OS
CORÍNTIOS A UMA VIDA SANTIFICADA (6.14-7.1) 1. Uma abrupta interrupção de
exortação (vv.14-18). 2. O perigo que ameaça a fé: o jugo desigual. 3. O
correto relacionamento do cristão com os não-crentes.
III. PAULO
REGOZIJA-SE COM AS NOTÍCIAS DA IGREJA DE CORINTO (7.2-16) 1. Paulo reitera seu
amor para com os coríntios (vv.2-4). 2. Paulo alegra-se com as notícias
trazidas por Tito (vv.5-7). 3. A tristeza segundo DEUS (vv.8-16).
CONCLUSÃO
Regozijo-me de em tudo poder confiar em vós (v.16). REFLEXÃO - Somente quando
você se tornar um homem do ESPÍRITO é que deixará de ser um homem da carne
Bruce Wilkinson
SINOPSE DO TÓPICO
(1) - Paulo demonstra seu afeto pelos coríntios e espera ser correspondido.
SINOPSE DO TÓPICO
(2) - A cultura do mundo exterior, extremamente pagã, não deve interferir na
vida dos cristãos.
SINOPSE DO TÓPICO
(3) - Mesmo tendo enfrentado a reprovação apostólica através dos atos rebeldes
praticados por opositores ao seu ministério, Paulo se sentia consolado porque,
ao reprovar tal atitude, produziu arrependimento e bem-estar em todos.
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO Subsídio Bibliográfico
Porque a tristeza
segundo DEUS opera arrependimento... A palavra traduzida como tristeza é lupe
em cada caso. Esta palavra grega, também traduzida como pesar e dor no NT, é um
termo amplo que abrange todos os tipos de aflições físicas e emocionais. Aqui,
no entanto, a ênfase de Paulo está no fato de que a reação de uma pessoa lupe
será segundo DEUS ou segundo o mundo. Quando a tristeza leva ao arrependimento
Å\ aquela mudança no coração e na mente nos coloca no caminho que leva à
salvação Å\ esta tristeza cai na categoria das tristezas segundo DEUS. É
importante recordar que salvação é frequentemente usada no sentido da liberação
atual. Aqui, o que Paulo quer dizer é que o arrependimento reverte nossa
corrida para o desastre, e redime a situação, de modo que somos libertos das consequências
associadas às escolhas anteriores, e erradas, que fizemos. Por outro lado, a
tristeza é do mundo, se tudo o que ela produz é pesar, ou até mesmo um
reconhecimento de que estivemos errados Å\ mas, sem nos levar ao
arrependimento. (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo
Testamento. 1.ed. RJ, CPAD, 2007, p.378).
VOCABULÁRIO
Arrefecer: Esfriar, desanimar, perder a energia e o vigor. Missiva: Carta.
Veterotestamentário: Relativo ao Antigo Testamento. Veemência: Impetuosidade,
intensidade.
REVISTA NA ÍNTEGRA
Lições Bíblicas
CPAD - Jovens e Adultos
1º Trimestre de
2010
Título: 2
Coríntios - “Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas
vossas almas”
Comentarista: Elienai
Cabral
Lição 8: Exortação
à santificação
Data: 21 de
Fevereiro de 2010
TEXTO ÁUREO
“Ora, amados, pois
que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do
espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus” (2 Co 7.1).
VERDADE PRÁTICA
Através de uma vida
de santificação e pureza, o crente separa-se das paixões mundanas, dedicando-se
sacrificialmente ao serviço de nosso Senhor Jesus Cristo.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1
Pe 1.16 Deus é santo
Terça - Lv
11.45 Sede santos, porque eu sou santo
Quarta - Hb
13.12 Santificados pelo sangue de Cristo
Quinta - 2 Tm
2.21 Santificados e idôneos
Sexta - Hb
12.14 Sem santificação ninguém verá o Senhor
Sábado - Jo
17.17 Santificados na verdade
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE - 2 Coríntios 6.14-18; 7.1,8-10.
2 Coríntios 6
14 - Não vos
prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça
com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?
15 - E que
concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?
16 - E que
consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus
vivente, como Deus disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o
seu Deus, e eles serão o meu povo.
17 - Pelo que
saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu
vos receberei;
18 - e eu
serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor
Todo-poderoso.
2 Coríntios 7
1 - Ora,
amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da
carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus.
8 - Porquanto,
ainda que vos tenha contristado com a minha carta, não me arrependo, embora já
me tivesse arrependido por ver que aquela carta vos contristou, ainda que por
pouco tempo;
9 - agora,
folgo, não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados para o
arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus; de maneira que por nós
não padecestes dano em coisa alguma.
10 - Porque a
tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se
arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte.
INTERAÇÃO
Todo crente
compromissado com o Senhor deseja viver em santidade. A santificação é um
processo, longo, é realizada paulatinamente por meio do Espírito Santo naqueles
que a buscam com um coração sincero e puro. Paulo amava os coríntios, por isso,
os advertiu a viver uma vida de santidade na presença de Deus. O apóstolo, com
amor e zelo, advertiu os irmãos a respeito do jugo desigual e da parceria com
os incrédulos. Ele enfatizou o fato de que é preciso haver separação entre “luz
e trevas”, “justiça e iniquidade”, “templo de Deus” e “templo de ídolos”.
OBJETIVOS
Após esta
aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender o que
levou Paulo a buscar a reconciliação e a comunhão com os coríntios.
Conscientizar-se a
respeito da importância de se ter uma vida santificada.
Explicar o porquê
de Paulo ter reiterado seu amor para com os coríntios.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Professor,
divida a classe em dois grupos. Depois que já estiverem formados, entregue a
cada grupo uma das seguintes questões: O que é jugo desigual? É correto o
relacionamento do cristão com os não-crentes? Cada grupo terá três minutos no
máximo para discutir seu tema e dois minutos para expor sua opinião à classe.
Ouça com atenção a cada exposição. Em seguida, peça aos alunos que leiam as
seguintes referências: 2 Co 7.1; 1 Pe 1.15,16; 1 Ts 4.3-8 e Rm 6.19. Conclua
explicando que a Palavra de Deus nos exorta a termos uma vida de pureza.
Palavra Chave
Santificação: Separação
do mal e do pecado, e dedicação total e exclusiva a Deus.
COMENTÁRIO
introdução
Antes da ida
de Tito a Corinto, os crentes daquela localidade estavam irredutíveis quanto à
rejeição a Paulo. O apóstolo havia escrito uma carta pesada e grave, censurando
a atitude dos coríntios por se deixarem influenciar por um grupo rebelde.
Porém, ao escrever a segunda carta, além de defender seu ministério perante
aquela igreja, Paulo regozija-se por ter havido arrependimento da parte
daqueles cristãos. Entretanto, seu zelo com a vida de santidade não foi omitido
nesta nova missiva. Ele, mais uma vez, apela à comunhão dos crentes em Cristo,
e incentiva-os a viverem em santificação, rejeitando todo envolvimento com as
coisas imundas.
I. PAULO APELA À
RECONCILIAÇÃO E COMUNHÃO (6.11-13)
1. Paulo apela ao
sentimento fraterno dos coríntios (v.11). Paulo sabia ser terno quando se
fazia necessário, especialmente, depois do desgaste causado pela primeira
carta. Ele interrompe sua defesa apostólica apelando, com veemência, ao afeto
mútuo que deve ser nutrido entre um pai e seus filhos (1 Co 4.15). As
expressões empregadas pelo apóstolo, no versículo 11, (“nossa boca está aberta
para vós” e “o nosso coração está dilatado”) denotam que seus atos e palavras
são a expressão verdadeira do seu sentimento. Isso, entretanto, não significa
que ele arrefeceria sua postura para com os falsos mestres.
2. Paulo dá exemplo
de reconciliação. Após ter expressado seu desejo de reatar os laços
estreitos que havia entre ele e os coríntios, Paulo, que já havia exposto as
motivações de seu ministério, esperava que fosse compreendido e amado
fraternalmente em Cristo. Ele declara que o seu coração tem sido alargado para
amar a todos os crentes e que ele e seus companheiros não têm limites nem
restrições para amar a todos.
3. Paulo demonstra
seu afeto e espera ser correspondido (vv.12,13). Paulo percebeu que o
afeto dos coríntios era limitado. Não havia espaço para que eles
verdadeiramente amassem seus ministros. No versículo 13, ele dá ênfase ao verbo
“dilatar” (o mesmo que alargar). Ao utilizar o imperativo, Paulo insiste com os
coríntios que, de igual forma, dilatem (ou alarguem) seus corações, a fim de
que recebam o amor que estava no coração do apóstolo. Dessa forma, Paulo visava
acabar com os pensamentos negativos a seu respeito.
SINOPSE DO TÓPICO
(I)
Paulo demonstra seu
afeto pelos coríntios e espera ser correspondido.
II. PAULO EXORTA OS
CORÍNTIOS A UMA VIDA SANTIFICADA (6.14-7.1)
1. Uma abrupta
interrupção de exortação (vv.14-18). Apesar de Paulo haver expressado seu
sentimento de afeto e amor pelos coríntios, era preciso corrigir alguns
problemas de ordem espiritual. Assim, ele interrompe o assunto discutido
anteriormente, e assume um tom mais grave na discussão.
2. O perigo que
ameaça a fé: o jugo desigual. Ele usa uma linguagem objetiva para falar de
uma relação que não podia existir na vida de um crente. Tal relação é
denominada de “jugo desigual”, que é uma alusão à proibição veterotestamentária
de se lavrar a terra com dois animais diferentes, sendo um mais forte que o
outro (Dt 22.10). Isso para mostrar que deve haver separação entre “luz e
trevas”, “justiça e iniquidade”, “templo de Deus” e “templo de ídolos”.
Assim como água e
óleo não se misturam, a comunhão dos santos com os infiéis equivale a um jugo
desigual. No versículo 16 ele declara que não há consenso entre Deus e os
ídolos, pois se cada crente é templo do Deus vivo, não pode haver em seu
interior imundícias que profanem a vida cristã.
A grande lição que
Paulo quer que os coríntios aprendam é que a cultura do mundo exterior,
extremamente pagã, não deve interferir na vida dos cristãos. Assim, devemos
abster-nos de todo tipo de relacionamento que nos leve a transigir nossa fé
ante o paganismo. Evitemos, pois, relacionamentos pessoais, matrimoniais e
outros que nos induzam a abandonar a fé e a pureza de nossa vida espiritual (2
Co 11.3).
3. O correto
relacionamento do cristão com os não-crentes. O apelo de Paulo para o
crente não se colocar sob um jugo desigual com o incrédulo não é um incentivo à
discriminação social. Numa sociedade, as circunstâncias levam-nos a
comunicar-nos com os mais variados tipos de pessoas. Todavia, não devemos praticar,
jamais, as obras dos ímpios e inimigos da fé. Pois as ações do crente devem
influenciar as pessoas de fora, não o contrário.
A pureza moral e
espiritual, no trato com os descrentes, objetiva evitar a contaminação da carne
e do espírito (2 Co 7.1). Esta expressão, envolvendo carne e espírito, não se
refere a duas categorias de pecados, mas à contaminação da pessoa como um todo,
física e espiritualmente (1 Ts 5.23).
SINOPSE DO TÓPICO
(II)
A cultura do mundo
exterior, extremamente pagã, não deve interferir na vida dos cristãos.
III. PAULO
REGOZIJA-SE COM AS NOTÍCIAS DA IGREJA DE CORINTO (7.2-16)
1. Paulo reitera
seu amor para com os coríntios (vv.2-4). Como já dissemos (6.1-3), Paulo
não perdera seu afeto pelos coríntios. Uma vez que sua consciência e a de seus
companheiros estavam limpas, pois não haviam defraudado a ninguém, ou
prejudicado a qualquer irmão em Cristo, mais uma vez ele recomenda aos crentes
que abram o coração (7.2). Ele tinha razões para escrever desse modo - com
ousadia - por causa das boas notícias que obteve da igreja através de Tito, seu
companheiro (vv.6,7).
2. Paulo alegra-se
com as notícias trazidas por Tito (vv.5-7). A diversidade de assuntos
tratados na carta evidencia que ela não foi escrita de uma só vez, mas em
várias etapas. Paulo havia viajado de Éfeso para Trôade, depois foi a
Macedônia, e em seguida para o Ilírico (atuais Albânia e Iugoslávia - Rm 15.19).
Durante essas
viagens, ele ia escrevendo suas cartas, a exemplo dessa segunda aos coríntios.
Foi em uma dessas viagens, quando estava na Macedônia, que Tito veio ao seu
encontro (v.6). O jovem pastor era portador de boas notícias: o amor
demonstrado pelos coríntios ao receberem Tito com carinho e hospitalidade era a
principal delas. O jovem pastor trouxe informações da mudança de atitude dos
coríntios para com o apóstolo e, por isso, Paulo louva a mudança de coração
daquele povo, que soube reconhecer-lhe o zelo pela igreja.
3. A tristeza
segundo Deus (vv.8-16). Mesmo enfrentando a sua própria reprovação
apostólica manifesta nos atos rebeldes praticados pelos opositores de seu
ministério, Paulo se sentia consolado porque, ao reprovar tais atitudes,
produziu arrependimento e bem-estar em todos. A tristeza provocada pela
repreensão paulina gerou arrependimento e concerto (vv.10-12). Se antes as
palavras “tristeza” e “entristecer” estiveram nos lábios e pena do apóstolo,
agora, nos versículos 13 a 16, “consolar” e “encorajar” são os novos termos que
passaram a constar no vocabulário da carta. Tais verbos revelam o sentimento
mútuo que passou a dominar o coração de Paulo e da igreja de Corinto.
SINOPSE DO TÓPICO
(III)
Mesmo tendo
enfrentado a reprovação apostólica através dos atos rebeldes praticados por
opositores ao seu ministério, Paulo se sentia consolado porque, ao reprovar tal
atitude, produziu arrependimento e bem-estar em todos.
CONCLUSÃO
Apesar de a relação
entre Paulo e a igreja de Corinto ter sido estremecida, a inteireza da fé e a
paciência do apóstolo contribuíram para que houvesse uma restauração entre
ambos. Assim, após a operação do Espírito Santo na vida da igreja, Paulo pôde
então dizer: Regozijo-me de em tudo poder confiar em vós (v.16).
VOCABULÁRIO
Arrefecer: Esfriar,
desanimar, perder a energia e o vigor.
Missiva: Carta.
Veterotestamentário: Relativo ao Antigo Testamento.
Veemência: Impetuosidade, intensidade.
EXERCÍCIOS
1. Qual
o significado das expressões “nossa boca está aberta para vós” e “nosso coração
está dilatado” (2 Co 6.11)?
R. Denotam que
seus atos e palavras são a expressão verdadeira do seu sentimento. Isso,
entretanto, não significa que ele arrefeceria sua postura para com os falsos
mestres.
2. De acordo
com a lição, o afeto dos coríntios restringia-se a quem?
R. Restringia-se
a eles mesmos.
3. Conforme a
lição, que relação não deve existir na vida de um crente?
R. O jugo
desigual.
4. O cristão
deve se relacionar com os não-crentes? Caso a resposta seja afirmativa, como
deve ser esse relacionamento?
R. O cristão
deve se comunicar com todas as pessoas, independentemente de suas crenças. O
que não deve ser praticado pelo cristão, são as mesmas obras dos ímpios.
5. O que Paulo
pôde declarar após a operação do Espírito Santo na vida da igreja?
R. Paulo pôde
dizer: Regozijo-me de em tudo poder confiar em vós (v.16).
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO
Subsídio
Bibliográfico
“Porque a tristeza
segundo Deus opera arrependimento...
A palavra traduzida
como ‘tristeza’ é lupe em cada caso. Esta palavra grega, também
traduzida como ‘pesar’ e ‘dor’ no NT, é um termo amplo que abrange todos os
tipos de aflições físicas e emocionais. Aqui, no entanto, a ênfase de Paulo
está no fato de que a reação de uma pessoa lupe será ‘segundo Deus‘
ou ’segundo o mundo’. Quando a tristeza leva ao arrependimento - aquela mudança
no coração e na mente nos coloca no caminho que leva à salvação - esta tristeza
cai na categoria das tristezas ‘segundo Deus’. É importante recordar que
‘salvação’ é frequentemente usada no sentido da liberação atual. Aqui, o que
Paulo quer dizer é que o arrependimento reverte nossa corrida para o desastre,
e redime a situação, de modo que somos libertos das consequências associadas às
escolhas anteriores, e erradas, que fizemos. Por outro lado, a tristeza é ‘do
mundo’, se tudo o que ela produz é pesar, ou até mesmo um reconhecimento de que
estivemos errados - mas, sem nos levar ao arrependimento”.
(RICHARDS, L.
O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed. RJ: CPAD,
2007, p.378)
QUESTIONÁRIO DA
LIÇÃO 08 - EXORTAÇÃO A SANTIFICAÇÃO RESPONDA CONFORME A REVISTA DA CPAD DO 4º
TRIMESTRE DE 2009 Complete os espaços vazios e marque com "V" as
respostas corretas e com "F" as falsas.
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda
________________________ da ________________________ e do
________________________, aperfeiçoando a _________________________ no temor de
DEUS" (2 Co 7.1).
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Através de uma vida de _________________________ e __________________________,
o crente separa-se das paixões mundanas, dedicando-se
______________________________ ao serviço de nosso Senhor JESUS CRISTO.
COMENTÁRIO -
INTRODUÇÃO 3- A que Paulo apela para os Coríntios e a que os incentiva?
( ) À comunhão dos
crentes em CRISTO, e incentiva-os a viverem em comunhão, rejeitando todo
envolvimento com as coisas boas.
( ) À comunhão dos
crentes em DEUS, e incentiva-os a viverem em santificação, rejeitando todo
envolvimento com as coisas santas.
( ) À comunhão dos
crentes em CRISTO, e incentiva-os a viverem em santificação, rejeitando todo
envolvimento com as coisas imundas.
I. PAULO APELA À
RECONCILIAÇÃO E COMUNHÃO (6.11-13)
4- Paulo interrompe
sua defesa apostólica apelando, com veemência a que?
( ) Ao afeto mútuo
que deve ser nutrido entre marido e esposa.
( ) Ao afeto mútuo
que deve ser nutrido entre noivo e noiva.
( ) Ao afeto mútuo
que deve ser nutrido entre um pai e seus filhos.
5- O que denotam as
expressões empregadas pelo apóstolo, no versículo 11, ("nossa boca está
aberta para vós" e "o nosso coração está dilatado")
( ) Denotam que
seus atos e palavras são a expressão verdadeira do seu sentimento.
( ) Denotam que
seus atos e palavras são a expressão verdadeira do seu entendimento.
( ) Denotam que
seus atos e palavras são a expressão verdadeira do seu aconselhamento. 6- O que
Paulo esperava, após ter expressado seu desejo de reatar os laços estreitos que
havia entre ele e os coríntios? ( ) Que fosse compreendido e amado fraternalmente
em CRISTO.
( ) Ele declara que
o seu coração tem sido alargado para amar a todos os crentes e que ele e seus
companheiros não têm limites nem restrições para amar a todos.
( ) Ele espera
sinceramente que os Coríntios expulsassem os falsos mestres de entre eles e
pedissem perdão a ele.
7- Paulo percebeu
que o afeto dos coríntios era limitado e que não havia espaço para que eles
verdadeiramente amassem seus ministros. O que lhes escreveu a esse respeito?
( ) Paulo visava
acabar com os pensamentos idolátricos a seu respeito.
( ) No versículo
13, ele dá ênfase ao verbo "dilatar" (o mesmo que alargar). ( ) Paulo
insiste com os coríntios que, de igual forma, dilatem (ou alarguem) seus
corações, a fim de que recebam o amor que estava no coração do apóstolo.
( ) Dessa forma,
Paulo visava acabar com os pensamentos negativos a seu respeito.
II. PAULO EXORTA OS
CORÍNTIOS A UMA VIDA SANTIFICADA (6.14-7.1)
8- Apesar de Paulo
haver expressado seu sentimento de afeto e amor pelos coríntios, o que lhe era
preciso corrigir? ( ) Alguns problemas de ordem financeira. ( ) Alguns
problemas de ordem espiritual. ( ) Assim, ele assume um tom mais grave na
discussão.
9- Qual a relação
que não pode existir na vida de um crente? ( ) Tal relação é denominada de
"fé desigual". ( ) Tal relação é denominada de "jugo
desigual". ( ) Tal relação é denominada de "jugo igual".
10- O que é
"jugo desigual"? ( ) É uma alusão à proibição veterotestamentária de
se lavrar a terra com dois animais diferentes, sendo um mais forte que o outro
(Dt 22.10). ( ) Isso para mostrar que deve haver separação entre "luz e
trevas", "justiça e iniquidade", "templo de DEUS" e
"templo de ídolos". ( ) Assim como água e óleo não se misturam, a
comunhão dos santos com os infiéis equivale a um jugo desigual. ( ) É colocar
cada junta de animal com uma canga de uma cor diferente, no costume idólatra. (
) No versículo 16 ele declara que não há consenso entre DEUS e os ídolos, pois
se cada crente é templo do DEUS vivo, não pode haver em seu interior imundícias
que profanem a vida cristã. ( ) A grande lição que Paulo quer que os coríntios
aprendam é que a cultura do mundo exterior, extremamente pagã, não deve
interferir na vida dos cristãos. ( ) Devemos abster-nos de todo tipo de
relacionamento que nos leve a transigir nossa fé ante o paganismo. ( )
Evitemos, pois, relacionamentos pessoais, matrimoniais e outros que nos induzam
a abandonar a fé e a pureza de nossa vida espiritual (2 Co 11.3).
11- Qual o correto
relacionamento do cristão com os não-crentes? ( ) O melhor é se afastar deles
para não se contaminar com o pecado. ( ) O crente não deve se colocar sob um
jugo desigual com o incrédulo. ( ) Isso não é um incentivo à discriminação
social. ( ) Numa sociedade, as circunstâncias levam-nos a comunicar-nos com os
mais variados tipos de pessoas. ( ) Não devemos praticar, jamais, as obras dos
ímpios e inimigos da fé. ( ) As ações do crente devem influenciar as pessoas de
fora, não o contrário. ( ) A pureza moral e espiritual, no trato com os
descrentes, objetiva evitar a contaminação da carne e do espírito (2 Co 7.1). (
) Esta expressão, envolvendo carne e espírito, não se refere a duas categorias
de pecados, mas à contaminação da pessoa como um todo, física e espiritualmente
(1 Ts 5.23).
III. PAULO
REGOZIJA-SE COM AS NOTÍCIAS DA IGREJA DE CORINTO (7.2-16)
12- De que maneira
Paulo reitera seu amor para com os coríntios (vv.2-4)? ( ) Paulo não perdera
seu afeto pelos coríntios. ( ) Sua consciência e a de seus companheiros estavam
limpas, pois não haviam defraudado a ninguém, ou prejudicado a qualquer irmão em
CRISTO. ( ) Mais uma vez ele recomenda aos crentes que abram o coração (7.2). (
) Paulo não se perdoava por perder o afeto dos coríntios. ( ) Ele tinha razões
para escrever desse modo - com ousadia - por causa das boas notícias que obteve
da igreja através de Tito, seu companheiro (vv.6,7).
13- Como foi
escrita essa carta de Paulo aos Coríntios? ( ) Muito provavelmente em uma única
cidade, a de Éfeso. ( ) A diversidade de assuntos tratados na carta evidencia
que ela não foi escrita de uma só vez, mas em várias etapas. ( ) Paulo havia
viajado de Éfeso para Trôade, depois foi a Macedônia, e em seguida para o
Ilírico (atuais Albânia e Iugoslávia - Rm 15.19). ( ) Durante essas viagens,
ele ia escrevendo suas cartas, a exemplo dessa segunda aos coríntios.
14- Foi em uma
dessas viagens, quando estava na Macedônia, que Tito veio ao encontro de Paulo
(v.6), quais as notícias tragas pelo mesmo? ( ) O jovem pastor era portador de
boas e más notícias: o amor demonstrado pelos coríntios ao receberem Tito com
carinho e hospitalidade era a boa e a má que eles não o queriam ver. ( ) O
jovem pastor era portador de boas notícias: o amor demonstrado pelos coríntios
ao receberem Tito com carinho e hospitalidade era a principal delas. ( ) O
jovem pastor trouxe informações da mudança de atitude dos coríntios para com o
apóstolo e, por isso, Paulo louva a mudança de coração daquele povo, que soube
reconhecer-lhe o zelo pela igreja.
15- Como era a
tristeza segundo DEUS (vv.8-16) para Paulo? ( ) A tristeza provocada pela
repreensão de DEUS gerou uma tristeza irreparável nos coríntios. ( ) Paulo se
sentia consolado porque, ao reprovar as atitudes manifesta nos atos rebeldes
praticados pelos opositores de seu ministério, produziu arrependimento e
bem-estar em todos. ( ) A tristeza provocada pela repreensão paulina gerou
arrependimento e concerto (vv.10-12). ( ) Antes as palavras
"tristeza" e "entristecer" estiveram nos lábios e pena do
apóstolo, agora, nos versículos 13 a 16, "consolar" e
"encorajar" passaram a constar no vocabulário da carta. ( ) Tais
verbos revelam o sentimento mútuo que passou a dominar o coração de Paulo e da
igreja de Corinto.
CONCLUSÃO
16- Complete?
Apesar de a relação entre Paulo e a igreja de Corinto ter sido
__________________________________, a inteireza da fé e a
_____________________________ do apóstolo contribuíram para que houvesse uma
restauração entre ambos. Assim, após a operação do ESPÍRITO SANTO na vida da
igreja, Paulo pôde então dizer: Regozijo-me de em tudo poder
___________________________________ em vós (v.16).
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO NA LIÇÃO ACIMA
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