LIÇÃO 1, A ATUALIDADE DOS PROFETAS MENORES




LIÇÃO 1, A ATUALIDADE DOS PROFETAS MENORES

LIÇÕES BÍBLICAS - 4º Trimestre de 2012 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: Os Doze Profetas Menores - Advertências e Consolações para a Santificação da Igreja de CRISTO.
Comentários da revista da CPAD: Pr. Esequias Soares
Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD: Pr. Antonio Gilberto
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
QUESTIONÁRIO

Veja também -
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/oantigotestamentolicao1.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao2oantigotestamentoaformacao.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/oantigotestamentolicao1.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao3oantigotestamentocredibilidadeeinspiracao.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao12-oantigotestamento-osprofetasmenores.htm
 
 
 
TEXTO ÁUREO 
"Mas que se manifestou agora e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do DEUS eterno, a todas as nações para obediência da fé"  (Rm 16.26).
 
 
VERDADE PRÁTICA
Por ser revelação de DEUS, a mensagem dos profetas é perfeitamente válida para os nossos dias. 
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda – Mt 7.12 - A regra áurea cumpre a lei e os profetas
Terça – Mt 22.40 - A lei e os profetas dependem do amor
Quarta – Mt 26.56 - Cumprimento das Escrituras dos profetas
Quinta – At 15.15-17 - Os profetas anunciaram a salvação dos gentios
Sexta – At 26.22,23 - A mensagem da Igreja é a mesma dos profetas
Sábado – Rm 1.2 - Os profetas falaram sobre a vinda do Messias
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 2 Pedro 1.16-21
16 Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor JESUS CRISTO, seguindo fábulas artificialmente compostas, mas nós mesmos vimos a sua majestade, 17 porquanto ele recebeu de DEUS Pai honra e glória, quando da magnífica glória lhe foi dirigida a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me tenho comprazido. 18 E ouvimos esta voz dirigida do céu, estando nós com ele no monte santo. 19 E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração, 20 sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação; 21 porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de DEUS falaram inspirados pelo ESPÍRITO SANTO.
 
MUI FIRME A PALAVRA DOS PROFETAS. Pedro contrasta as idéias humanistas com a Palavra de DEUS (v. 16). Ele atesta a origem divina das Escrituras e afirma que toda a profecia teve sua origem em DEUS, e não no ser humano (cf. v. 16). Assim, temos a certeza de que a mensagem de DEUS é infalível (não é passível de conter erros ou enganos) e inerrante (livre de erros, falsificação ou logro). A infalibilidade e a inerrância da Bíblia são inseparáveis, porque a inerrância é o resultado da infalibilidade da própria Palavra de DEUS. As Escrituras, na sua totalidade, são verdadeiras e fidedignas em todos os seus ensinos (2 Sm 23.2; Jr 1.7-9; 1 Co 14.37).
1.20 NENHUMA PROFECIA DA ESCRITURA. O significado é que nenhuma profecia das Escrituras veio das idéias, ou raciocínio do seu escritor, mas, sim, do ESPÍRITO SANTO.
1.21 OS HOMENS... DE DEUS FALARAM INSPIRADOS PELO ESPÍRITO SANTO. Pedro afirma a divina origem e autoridade das profecias da Escritura. Todos os crentes devem, de modo semelhante, manter um conceito firme e final da inspiração e autoridade das Sagradas Escrituras. Há várias razões para isso: (1) É a única maneira de ser fiel ao que JESUS CRISTO, os apóstolos e a própria Bíblia ensinam a respeito das Escrituras (ver Sl 119; Jo 5.47). (2) Sem uma convicção inabalável nas Sagradas Escrituras, a igreja fica sem alicerce autêntico e seguro para sua fé, sem certeza da salvação, sem valor moral absoluto, sem mensagem garantida para pregar, sem nenhuma certeza do batismo no ESPÍRITO SANTO e da operação de milagres e nenhuma esperança da volta iminente de JESUS CRISTO. (3) Sem uma convicção inabalável nas Sagradas Escrituras, os cristãos fiéis à Bíblia não têm nenhuma verdade absoluta e objetiva, baseada na autoridade do próprio DEUS, com a qual possam julgar e rejeitar os valores movediços deste mundo, as filosofias humanas e as práticas ímpias da cultura mundana (Sl 119.160). (4) Sem uma convicção inabalável nas Sagradas Escrituras, o cristão não tem condições de suportar as terríveis dificuldades dos últimos dias (ver 1 Ts 2.1-12; 1 Tm 4.1; 2 Tm 3.1). (5) Sem uma convicção inabalável nas Sagradas Escrituras, ficam enfraquecidas a plena autoridade e as doutrinas da Bíblia; em conseqüência disso, ela será substituída pela experiência religiosa subjetiva humana, ou pelo raciocínio independente e crítico, também humano
(2.1-3)
 
 

CANONICIDADE:
Por canonicidade das Escrituras queremos dizer que, de acordo com "padrões" determinados e fixos, os livros incluídos nelas são considerados partes integrantes de uma revelação completa e divina, a qual, portanto, é autorizada e obrigatória em relação à fé e à prática.

A palavra grega kanon derivou do hebraico kaneh que significa junco ou vara de medir (Ap.21:15); daí tomou o sentido de norma, padrão ou regra (Gl.6:16; Fp.3:16).
*** A fonte da Canonização: A Canonização de um livro da Bíblia não significa que a nação judaica ou a igreja tenha dado a esse livro a sua autoridade canônica; antes significa que sua autoridade, já tendo sido estabelecida em outras bases suficientes, foi conseqüentemente reconhecida como pertencente ao cânon e assim declarado pela nação judaica e pela igreja cristã.
 
A INSPIRAÇÃO E A AUTORIDADE DAS ESCRITURAS - (BEP - CPAD)
2Tm 3.16,17 “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de DEUS seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.”

O termo “Escritura”,
conforme se encontra em 2Tm 3.16, refere-se principalmente aos escritos do AT (3.15). Há evidências, porém, de que escritos do NT já eram considerados Escritura divinamente inspirada por volta do período em que Paulo escreveu 2Tm (1Tm 5.18, cita Lc 10.7; 2Pe 3.15,16). Para nós, hoje, a Escritura refere-se aos escritos divinamente inspirados tanto do AT quanto do NT, i.e., a Bíblia. São (os escritos) a mensagem original de DEUS para a humanidade, e o único testemunho infalível da graça salvífica de DEUS para todas as pessoas.
(1) Paulo afirma que toda a Escritura é inspirada por DEUS. A palavra “inspirada” (gr. theopneustos) provém de duas palavras gregas: Theos, que significa “DEUS”, e pneuo, que significa “respirar”. Sendo assim, “inspirado” significa “respirado por DEUS”. Toda a Escritura, portanto, é respirada por DEUS; é a própria vida e Palavra de DEUS. A Bíblia, nas palavras dos seus manuscritos originais, não contém erro; sendo absolutamente verdadeira, fidedigna e infalível.
Esta verdade permanece inabalável, não somente quando a Bíblia trata da salvação, dos valores éticos e da moral, como também está isenta de erro em tudo aquilo que ela trata, inclusive a história e o cosmos (cf. 2Pe 1.20,21; note também a atitude do salmista para com as Escrituras no Sl 119).
(2) Os escritores do AT estavam conscientes de que o que disseram ao povo e o que escreveram é a Palavra de DEUS (ver Dt 18.18; 2Sm 23.2). Repetidamente os profetas iniciavam suas mensagens com a expressão: “Assim diz o Senhor”. 
(3) JESUS também ensinou que a Escritura é a inspirada Palavra de DEUS até em seus mínimos detalhes (Mt 5.18). Afirmou, também, que tudo quanto Ele disse foi recebido da parte do Pai e é verdadeiro (Jo 5.19, 30,31; 7.16; 8.26). Ele falou da revelação divina ainda futura (i.e., a verdade revelada do restante do NT), da parte do ESPÍRITO SANTO através dos apóstolos (Jo 16.13; cf. 14.16,17; 15.26,27).
(4) Negar a inspiração plenária das Sagradas Escrituras, portanto, é desprezar o testemunho fundamental de JESUS CRISTO (Mt 5.18; 15.3-6; Lc 16.17; 24.25-27, 44,45; Jo 10.35), do ESPÍRITO SANTO (Jo 15.26; 16.13; 1Co 2.12-13; 1Tm 4.1) e dos apóstolos (3.16; 2Pe 1.20,21). Além disso, limitar ou descartar a sua inerrância é depreciar sua autoridade divina.
(5) Na sua ação de inspirar os escritores pelo seu ESPÍRITO, DEUS, sem violar a personalidade deles, agiu neles de tal maneira que escreveram sem erro (3.16; 2Pe 1.20,21; ver 1Co 2.12,13).
(6) A inspirada Palavra de DEUS é a expressão da sabedoria e do caráter de DEUS e pode, portanto, transmitir sabedoria e vida espiritual através da fé em CRISTO (Mt 4.4; Jo 6.63; 2Tm 3.15; 1Pe 2.2).
(7) As Sagradas Escrituras são o testemunho infalível e verdadeiro de DEUS, na sua atividade salvífica a favor da humanidade, em CRISTO JESUS. Por isso, as Escrituras são incomparáveis, eternamente completas e incomparavelmente obrigatórias. Nenhuma palavra de homens ou declarações de instituições religiosas igualam-se à autoridade delas.
(8) Qualquer doutrina, comentário, interpretação, explicação e tradição deve ser julgado e validado pelas palavras e mensagem das Sagradas Escrituras (ver Dt 13.3).
(9) As Sagradas Escrituras como a Palavra de DEUS devem ser recebidas, cridas e obedecidas como a autoridade suprema em todas as coisas pertencentes à vida e à piedade (Mt 5.17-19; Jo 14.21; 15.10; 2Tm 3.15,16; ver Êx 20.3). Na igreja, a Bíblia deve ser a autoridade final em todas as questões de ensino, de repreensão, de correção, de doutrina e de instrução na justiça (2Tm 3.16,17). Ninguém pode submeter-se ao senhorio de CRISTO sem estar submisso a DEUS e à sua Palavra como a autoridade máxima (Jo 8.31,32, 37).
(10) Só podemos entender devidamente a Bíblia se estivermos em harmonia com o ESPÍRITO SANTO. É Ele quem abre as nossas mentes para compreendermos o seu sentido, e quem dá testemunho em nosso interior da sua autoridade (ver 1Co 2.12).
(11) Devemos nos firmar na inspirada Palavra de DEUS para vencer o poder do pecado, de Satanás e do mundo em nossas vidas (Mt 4.4; Ef 6.12,17; Tg 1.21).
(12) Todos na igreja devem amar, estimar e proteger as Escrituras como um tesouro, tendo-as como a única verdade de DEUS para um mundo perdido e moribundo. Devemos manter puras as suas doutrinas, observando fielmente os seus ensinos, proclamando a sua mensagem salvífica, confiando-as a homens fiéis, e defendendo-as contra todos que procuram destruir ou distorcer suas verdades eternas (ver Fp 1.16; 2Tm 1.13,14 notas; 2.2; Jd 3). Ninguém tem autoridade de acrescentar ou subtrair qualquer coisa da Escritura (ver Dt 4.2; Ap 22.19).
(13) Um fato final a ser observado aqui. A Bíblia é infalível na sua inspiração somente no texto original dos livros que lhe são inerentes. Logo, sempre que acharmos nas Escrituras alguma coisa que parece errada, ao invés de pressupor que o escritor daquele texto bíblico cometeu um engano, devemos ter em mente três possibilidades no tocante a um tal suposto problema: (a) as cópias existentes do manuscrito bíblico original podem conter inexatidão; (b) as traduções atualmente existentes do texto bíblico grego ou hebraico podem conter falhas; ou (c) a nossa própria compreensão do texto bíblico pode ser incompleta ou incorreta.
 
 
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao6-3tr10-mpb-profetasmaioresemenores.htm
Estrutura dos livros
"O Antigo Testamento é a primeira das duas principais partes da Bíblia, e contém 39 livros, classificados em quatro grupos: Lei, Históricos, Poéticos e Proféticos. Essa ordem é padronizada, aqui, no Ocidente, pois em outros cânones há alterações, ainda mais nos outros ramos do cristianismo como os católicos romanos, ortodoxos, armênios, etíopes, cópticos, siríacos, nestorianos, que incluem os livros apócrifos, e em alguns casos os pseudígrafos. O Antigo testamento Hebraico não contém os apócrifos, porém, estão arranjados de forma diferente [vide o arranjo dos livros dos profetas no cânon judaico no esquema da orientação didática].
 
Sua Mensagem
O assunto do Antigo Testamento é a redenção humana. O Antigo Testamento não é um tratado de Teologia Sistemática, mas a teologia está presente do começo ao fim, nos relatos históricos, nas poesias, nas profecias, nos preceitos morais e cerimoniais. É, portanto, a fonte de toda a teologia. Não é também um compêndio sistemático da fé de Israel em DEUS, cujo clímax dessa revelação é JESUS (Jo 1.18). Toda a história do Antigo Testamento mostra como DEUS operou no processo da redenção humana. Registra o relacionamento de DEUS com o homem até que o plano de redenção fosse realizado na cruz do Calvário.
Como os primeiros cristãos viam o Antigo Testamento? Era aceito como coletânea de livros inspirados por DEUS (2 Tm 3.16). Os cristãos e os judeus preservaram o Antigo Testamento até os nossos dias. A Igreja usou essa parte das Escrituras para a evangelização no seus primeiros dias (At 17.2,3; 24.14; 26.22). O fato de esses cristãos serem judeus justificaria a preservação de suas Escrituras, mas essa preservação não foi só por isso. Além disso, eles reconheciam-na ainda como o núcleo básico de sua fé ampliada em JESUS. O Novo Testamento apresenta com muita frequência o Antigo Testamento como a base para a fé cristã. (SOARES, Ezequias. Visão Panorâmica do Antigo Testamento. Rio de Janeiro, CPAD, 2003, p.23-4).
 
 

 
É provável que a porção menos lida da Bíblia seja esses doze livros. Existe mesmo um certo preconceito contra eles. Em geral damos preferência a textos mais leves. No entanto, temos de admitir que as Escrituras fornecem tanto o “leite espiritual puro” (1 Pe 2.2), fácil de beber, como o “alimento sólido” (Hb 5.14), difícil de mastigar. Somos insistentemente encorajados a crescer na fé e a avançar do leite para o alimento sólido, dos “ensinos elementares a respeito de CRISTO” para a “maturidade”, das mensagens leves para as “coisas difíceis de explicar” (Hb 5.11) e também “difíceis de entender” (2 Pe 3.16).
Quebrado o preconceito inicial, não será difícil ler os Profetas Menores com intenso prazer e aprender lições maravilhosas. É verdade que profeta só é profeta quando, em nome de DEUS, põe a mão na ferida e conclama o povo a mudar seu caráter e a se voltar para o Senhor; no entanto, os profetas sabem fazer isso de modo convincente, criativo e terapêutico. O profeta esbraveja contra o pecado, mas não fica só nisso;
em seguida ou ao mesmo tempo, ele aponta para a misericórdia de DEUS e para o perdão que Ele oferece.
Estou cada vez mais convencido de que um avivamento genuíno depende de duas descobertas solenes: a descoberta do pecado em sua dimensão total e a descoberta da redenção também em sua dimensão total. Há dois véus que precisam ser levantados: o pecador precisa enxergar-se profundamente e enxergar JESUS CRISTO mais profundamente ainda. Os profetas nos exortam a fazer isso. O pecador não tem inciativa nem capacidade próprias para rasgar essas espessas cortinas. Todos dependemos do ESPÍRITO SANTO, pois é Ele quem convence o mundo “do pecado, da justiça e do juízo” (Jo 16.8) e testemunha a respeito de JESUS
CRISTO (Jo 15.26). Avivamento continua sendo obra do ESPÍRITO.
A BOCA QUE TORNA a Palavra audível pode ser humana (às vezes pode ser animal, como no caso da jumenta de Balaão), mas a Palavra é de DEUS e não do homem. DEUS fala por meio de Oséias, por meio de Ageu (Ag 1.1), por meio de Malaquias (Ml 1.1). Por meio dos cinco profetas maiores e por meio dos doze profetas menores. Mas, desde os tempos remotos até hoje, nem todos que se dizem profetas falam da parte de DEUS. Esse é um dos problemas mais complicados da história do povo de DEUS, da história religiosa. É loucura deixar de ouvir um profeta por meio de quem DEUS fala. É loucura dar ouvidos à voz de um profeta por meio de quem DEUS não fala. Há profetas verdadeiros e profetas falsos. O profeta verdadeiro pode ser um homem simples, mas fala da parte de DEUS. O profeta falso pode ser um crânio, mas não fala da parte de DEUS. É o tal dilema entre o trigo e o joio, que exige uma dose muito grande de responsabilidade da parte do ouvinte. Geralmente o falso profeta fala aquilo que queremos ouvir e não aquilo que precisamos ouvir. Elben M. Lenz César
 
VISÃO PANORÂMICA DA BÍBLIA SAGRADA           
José Joaquim Gonçalves de Faria
.
01, DEUS FALOU (SE REVELOU) AOS PAIS ATRAVÉS DOS PROFETAS.
02, DEUS FALOU (SE REVELOU) ATRAVÉS DA PESSOA SINGULAR DE JESUS CRISTO.
Estas duas formas que DEUS usou para se revelar, quais sejam, JESUS
CRISTO e os profetas, se entrelaçam de tal forma que os profetas
apontam para JESUS CRISTO, Is 28:16; Zac 10:4.
JESUS CRISTO, por sua vez, sempre se refere aos profetas como porta-vozes de DEUS, Mat 21:42-44; Mar 12:10; Luc 20:17-18.
O conteúdo da PALAVRA DE DEUS revelado através dos profetas e de JESUS CRISTO está preservado, integralmente, na BÍBLIA SAGRADA.
 
A BÍBLIA SAGRADA teve os seguintes autores:
01, UM AUTOR DIVINO, QUAL SEJA, O ESPÍRITO SANTO.
02, CERCA DE QUARENTA AUTORES HUMANOS, INSPIRADOS PELO ESPÍRITO SANTO.
 
 
PROFETAS MENORES - Álvaro César Pestana - 2006 - © 2006 Álvaro César Pestana
[Extraídos e adaptados do livro A Bíblia toda em um ano]
Álvaro C. Pestana Os Profetas Menores 2006 - Um curso para Escola Dominical
Introdução geral aos profetas menores:
I. Quem são os profetas menores?
São os 12 últimos livros de nosso Velho Testamento, de Oséias até Malaquias.
Eles são chamados menores por causa do tamanho dos seus livros: todos os 12 livros cabiam em um único volume ou um único rolo escrito em hebraico.
Os Judeus o chamavam de “O livro dos 12 profetas”.
Eles são contrastados com os profetas maiores: Isaías, Ezequiel, Jeremias (+ Lamentações) e Daniel. Estes são chamados de maiores porque seus livros eram, normalmente, muito maiores e eram escritos em livros separados uns dos outros.
II. Qual a ordem bíblica dos profetas menores?
Na Bíblia, eles estão na seguinte ordem [devemos decorar esta ordem para poder encontrá-los].
Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.
A lógica desta distribuição era a crença judaica que...
os livros Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas e Miquéias tratavam do período do auge do poder Assírio.
os livros Naum, Habacuque e Sofonias tratariam do período de declínio do poder Assírio
e os livros Ageu, Zacarias, Malaquias seriam (e de fato são) da época após o exílio.
III. Qual a ordem cronológica dos profetas menores?
Na verdade, a ordem histórica dos livros é outra. A ordem cronológica na qual os livros foram escritos é diferente de sua ordem de aparição na Bíblia.
A ordem cronológica provável é: [é difícil saber a época de Joel - talvez ele seja o primeiro]
1. Profetas do período Assírio [antes de 606 a.C.]
Joel(?), Jonas, Amós, Oséias, Miquéias, Naum
2. Profetas do período Babilônio [entre 606 e 586 a.C.]
Habacuque, Sofonias, Obadias
3. Profetas do período após o exílio [depois de 538 a.C.]
Ageu, Zacarias, Malaquias
A HISTÓRIA DE ISRAEL E OS PROFETAS
ÉPOCA DOS PROFETAS - séculos X IX VIII VII VI
PROFETAS MENORES
Joel - Jonas - Amós - Oséias - Miquéias - Naum - Habacuque - Sofonias - Obadias - Ageu - Zacarias - Malaquias
IV. Qual a razão e o benefício de estudar os profetas menores?
1. Aprender a mensagem da Bíblia que nos ensina e consola – Rm 15.4
2. Aprender sobre a bondade e a severidade de DEUS – Rm 11.22
3. Aprender sobre JESUS – Jo 5.39
 
O observador mais superficial do conteúdo da Bíblia verificará que quase 80% do livro sacro é o Velho Testamento. Se a Bíblia toda é realmente a palavra de DEUS aos homens, torna-se patente que o Velho Testamento merece muito mais atenção do que normalmente recebe. Em todos os países, inclusive no Brasil, o povo de DEUS precisa redescobrir a significação e a atualidade do Velho Testamento. É verdade que a escola dominical oferece certo ensino nesta área, mas se limita geralmente ao conhecimento dos dados históricos. A interpretação desses dados é o trabalho do exegeta. Acontece, porém, que a maioria dos sermões oferecidos ao povo de DEUS se baseia, quase exclusivamente, no Novo Testamento. Os Salmos gozam de grande popularidade e representam talvez a leitura mais conhecida do Velho Testamento. A parte mais negligenciada parece ser os profetas menores, e por esta razão o autor preparou estudos bíblicos baseados neles, que foram apresentados aos estudantes da ABU e da ABS. O interesse suscitado no meio estudantil levou o autor a preparar, em forma permanente, este livrinho para o público maior.
O conhecimento das condições sócio-econômicas, políticas e religiosas da época dos profetas é indispensável à compreensão da mensagem profética. Quando as referidas condições se assemelham às nossas, não obstante a passagem dos séculos, então os profetas de ontem falam hoje, e o Velho Testamento se atualiza de uma maneira notável e também proveitosa.
Neste opúsculo segue-se quase sem mudança a ordem dos livros dos profetas menores adotada na Bíblia.
Desde o século VIII a.C. até o século V a.C., os profetas menores exerceram um ministério dirigido ao povo de DEUS, no período das maiores crises. Cinco deles profetizaram antes da queda de Samaria em 722 a.C., quando a nação ao norte, Israel, foi levada para o exílio na Assíria. Neste mesmo período antes do exílio de Israel na Assíria, DEUS levantou Isaías, o mais sublime de todos os profetas. Depois da queda de Samaria, o profeta Naum predisse a destruição de Nínive, capital da Assíria, o que se cumpriu em 612 a.C.
A pequena nação ao sul, Judá, não aprendeu a lição de Israel, por razões semelhantes, ela seria invadida e destruída pelos babilônicos cerca de 140 anos depois. Pelo fato de ser custódia do sagrado templo do Senhor, Judá achava absolutamente inacreditável a profecia ameaçadora da queda de Jerusalém. Jeremias, o profeta chorão, apoiado pelos dois profetas menores, Habacuque e Sofonias, advertiu debalde o povo de DEUS, e em 587 a.C. Jerusalém e o templo foram arrasados.
No período de 70 anos de exílio na Babilônia que se seguiu, Daniel e Ezequiel, profetas maiores, foram os principais porta-vozes do Senhor. O livrinho de Obadias tem o seu lugar no começo desse período exílico, e por conseguinte o capítulo dedicado neste livro à sua profecia é colocado depois de Sofonias, e não no lugar tradicional entre Amós e Jonas.
Os três últimos profetas menores, Ageu, Zacarias e Malaquias, pertencem ao período pós-exílico, isto é, após o ano 538 a.C., em que Ciro permitiu a volta dos judeus para a terra da promissão. Neste período os três profetas prepararam o povo para a realização da maior de todas as promessas divinas, a vinda do Messias.
Em certos casos é difícil estabelecer uma data segura para a composição de uma profecia. Os livros de Joel, de Jonas e de Naum são exemplos disso. Sendo a evidência cronológica interna às vezes inadequada, os eruditos adotam datas variadas baseadas no estilo utilizado e em considerações críticas. Embora sendo um assunto altamente relevante, a questão da data não diminui a significação espiritual e moral do recado profético. Para fins deste estudo, o autor adotou as datas conservadoras.
No cânon hebraico do Velho Testamento, os doze profetas menores formam um livro, ou coleção de escritos sacros denominada “Os Doze”. Na versão grega da Septuaginta, a mesma coletânea tem como título “Os Doze Profetas”. Nos séculos que precedem o nascimento de JESUS CRISTO, os judeus piedosos se alimentavam das gloriosas promessas messiânicas contidas no livro “Os Doze”. Assim o Velho Testamento termina com “Os Doze” e sua refulgente esperança num messias todo-poderoso. É altamente sugestivo que, após o longo silêncio do período intertestamentário, o Novo Testamento se abre com JESUS CRISTO e a escolha dos doze apóstolos como pregoeiros da boa nova da Salvação. Esta relação histórica, entre as promessas dos Doze no fim do Velho Testamento, e a sua realização através da missão dos Doze no início do Novo Testamento, deve despertar no povo de DEUS o afã de conhecer mais profundamente os escritos inspirados dos doze profetas menores, que ainda nos falam hoje. E então a palavra dos profetas menores será uma mensagem de justiça e esperança para hoje, para o homem deste final de século XX.
Dionísio Pape - Justiça e Esperança para Hoje - A Mensagem dos Profetas Menores
 
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Descrever o panorama geral dos profetas menores. 
Analisar a procedência da mensagem dos profetas menores. 
Compreender que os escritos dos profetas menores são divinamente inspirados.
 
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para introduzir a primeira lição utilize o esquema abaixo. Reproduza-o conforme as suas possibilidades. O objetivo é mostrar ao aluno um panorama geral dos Profetas Menores. Sabemos que o surgimento do profetismo em Israel e Judá se deu no período monárquico (veja o Auxílio Bibliográfico I). Enfatize que as finalidades do movimento eram: restaurar o monoteísmo hebreu, combater a idolatria, denunciar as injustiças sociais, proclamar o Dia do Senhor e reacender a esperança messiânica. 
 

 
RESUMO DA LIÇÃO 1,  A ATUALIDADE DOS PROFETAS MENORES
I. SOBRE OS PROFETAS MENORES 
1. Autoridade.
2. Origem do termo.
3. Cânon e cenário dos Doze.
II. A MENSAGEM DOS PROFETAS MENORES  
1. Procedência (vv. 16-18).
2. "A palavra dos profetas" (v.19a).
3. "Como a uma luz que alumia em lugar escuro" (v.19b).
III. A INSPIRAÇÃO DIVINA DOS PROFETAS 
1. A iniciativa divina.
2. A inspiração dos profetas.
3. A autoridade dos Profetas Menores.  
 
SINÓPSE DO TÓPICO (1) - Os escritos dos Profetas Menores têm a mesma autoridade que os outros livros do Cânon Sagrado.  
SINÓPSE DO TÓPICO (2) - A mensagem dos Profetas é de procedência divina. Jamais por inspiração humana.   
SINÓPSE DO TÓPICO (3) - Os livros dos Profetas Menores têm autoridade divina e são genuinamente inspirados por DEUS. 
 
Significado do nome de cada profeta 
Quase invariavelmente o nome de cada profeta tem um significado que se harmoniza de  maneira extraordinária com a sua mensagem. Essa "coincidência" providencial tinha um significado genuíno na   opinião dos hebreus antigos, para quem os nomes eram muito importantes. Com muita freqüência, DEUS usou nomes para transmitir mensagens.
Disposição de acordo com a cronologia 
Embora os Profetas Maiores estejam dispostos em ordem cronológica, os Menores não têm essa disposição. Não há acordo entre os comentadores (talmúdicos  ou  modernos) quanto ao verdadeiro objetivo da ordem canônica. Os primeiros seis são cronologicamente anteriores aos últimos seis, e estes últimos estão em ordem cronológica. Mas a ordem dos primeiros seis é um enigma, exceto pelo fato de que todos eles tratam do período anterior ao cativeiro do norte. Oséias pode ter sido posto em primeiro lugar devido ao seu comprimento, mas a disposição dos outros nada tem que a ver com tamanho.
Disposição de acordo com tema fundamental 
Entre cronologia e estilo, este último tem geralmente primazia  (por  exemplo, Epístolas do Novo Testamento), especialmente para os hebreus que tinham um conhecimento profundo da sua história pelos Livros Históricos. Era o povo da aliança e o tema aliança aparecia em larga escala em toda a sua literatura. Poderemos deduzir que a ordem dos livros seja motivada pela ênfase do caráter divino e pelo tema da aliança.
 
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICOI - Subsídio Lexográfico - "Profetismo
Movimento que, surgido no século VIII a.C., em Israel, tinha por objetivo restaurar o monoteísmo hebreu, combater a idolatria, denunciar as injustiças sociais, proclamar o Dia do Senhor e reacender a esperança messiânica num povo que já não podia esperar contra a esperança.
Tendo sido iniciado por Amós, foi encerrado por Malaquias. João Batista é visto como o último representante deste movimento" (ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico. 8 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p.244).  
O Ofício Profético
O termo hebraico naby define em si o profeta como porta-voz de DEUS. Enquanto pregava para a própria geração, o profeta também predizia eventos no futuro. O aspecto duplo do ministério do profeta incluía declarar a mensagem de DEUS e predizer as ações de DEUS. Assim, o profeta também era chamado de 'vidente' (hb.: roeh), porque podia ver eventos antes de estes acontecerem.
A Bíblia relata o profeta como alguém que era aceito nas câmaras do conselho divino, onde DEUS 'revela o seu segredo'" (Am 3.7) (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.383).
 
VOCABULÁRIO 
Apócrifo: Livro que, embora reivindique autoridade divina, não foi reconhecido como inspirado por DEUS.
Corroborar: Ratificar e confirmar algo.
Oráculo: A Palavra de DEUS e de seus profetas.
Retórica: Arte do bem dizer, do falar com eloquência.  
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA 
SOARES, Esequias. O Ministério Profético na Bíblia: A voz de DEUS na Terra. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
SOARES, Esequias. Visão Panorâmica do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
ZUCK, Roy B (Ed.). Teologia do Antigo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. 
 
SAIBA MAIS PELA Revista Ensinador Cristão CPAD - nº 52, p.36.
 


QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 1,  A ATUALIDADE DOS PROFETAS MENORES

Responda conforme a revista da CPAD do 2º Trimestre de 2012
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas
 
TEXTO ÁUREO 
1- Complete:
"Mas que se __________________________________ agora e se notificou pelas Escrituras dos __________________________________, segundo o mandamento do DEUS eterno, a todas as nações para ___________________________ da fé"  (Rm 16.26).
 
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Por ser ___________________________ de DEUS, a mensagem dos ________________________________ é perfeitamente ___________________________________ para os nossos dias. 
 
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO 
3- Os Profetas Menores tratam de questões relevantes para os nossos dias e servem de edificação espiritual a todo o povo de DEUS. Entre os temas tratados, nesse trimestre, quais os mais importantes que trataremos?
(    ) A família, a igreja, a política e a espiritualidade.
(    ) A igreja, a sociedade, a política e a espiritualidade.
(    ) A família, a sociedade, a política e a espiritualidade.
 
I. SOBRE OS PROFETAS MENORES 
4- De quais livros compõe-se a coleção dos Profetas Menores?
(    ) Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
(    ) Daniel, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
(    ) Oseias, Joel, Amós, Obadias, Daniel, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
 
5- De onde vem a estrutura bíblica que adotamos? Como é a estrutura da Septuaginta (antiga versão grega do Antigo Testamento)?
(    ) Vem da Bíblia Siriaca e, posteriormente, da Vulgata Latina.
(    ) Vem da Bíblia Hebraica e, posteriormente, da Vulgata Latina.
(    ) A Septuaginta apresenta nos seis primeiros livros uma disposição diferente da Hebraica, dispondo os livros assim: Oseias, Amós, Miqueias, Joel, Obadias e Jonas. 
 
6- Qual o valor e a autoridade dos escritos dos Profetas Menores?
(    ) O valor e a autoridade dos escritos dos Profetas Menores em nada diferem dos Profetas Maiores.
(    ) Cada uma das coleções têm sua autoridade diferentes e bem definidas.
(    ) Ambas as coleções são uma só Escritura e têm a mesma autoridade.
 
7- Qual a origem do termo "Profetas Menores"?
(    ) Advém da Igreja Latina por causa do volume do texto ser menor em comparação aos de Isaías, Jeremias e Ezequiel.
(    ) Assim explica Agostinho de Hipona em sua obra A cidade de DEUS.
(    ) O termo é de origem cristã.
(    ) O termo é de origem pagã.
 
8- Como são denominados os "Profetas Menores" na literatura judaica?
(    ) Essa coleção é classificada como Os Doze ou Os Doze Profetas.
(    ) Essa coleção é classificada como Os Doze Profetas ou Os Doze Videntes.
(    ) Essa informação é confirmada desde o ano 132 a.C., quando da produção do livro apócrifo de Eclesiástico.
(    ) É também corroborada pelo Talmude (antiga literatura religiosa dos judeus) e ratificada pela obra Contra Apion do historiador judeu Flávio Josefo.
 
9- Como foi o Cânon e cenário dos Doze Profetas Menores? Complete:
O cânon _______________________ classifica os profetas do Antigo Testamento em ________________________ e ______________________________, sendo: a) Anteriores: Josué, Juízes, 1 e 2 Samuel, 1 e 2 Reis; e
b) Posteriores: Isaías, Jeremias, Ezequiel e os Doze. A classificação e o arranjo do cânon ______________________________ diferem sistematicamente do nosso. Um dado importante é que todos os profetas, de Isaías a Malaquias, viveram entre os séculos 8 a 5 a.C., tendo alguns deles sido ____________________________________. O período abrangeu o domínio de três potências mundiais: Assíria, _____________________________ e Pérsia. Oseias, Isaías, Amós, Jonas e Miqueias, por exemplo, viveram antes do exílio _______________________________________ (Os 1.1; Is 1.1; Am 1.1; 2 Rs 14.23-25 cf. Mq 1.1), e outros, como Ageu e Zacarias, no pós-exílio (Ag 1.1; Zc 1.1). 
 
II. A MENSAGEM DOS PROFETAS MENORES  
10- Qual a Procedência (vv. 16-18) da mensagem dos profetas menores?
(    ) O apóstolo Pedro afirma que a revelação ministrada à Igreja era uma mensagem real e abalizada pelo testemunho ocular do colégio apostólico.
(    ) À semelhança dos apóstolos, os profetas, inspirados por JESUS, refletiram fielmente a vontade e a soberania humana acerca da redenção de Israel, em particular, e da humanidade, em geral.
(    ) À semelhança dos apóstolos, os profetas, inspirados pelo ESPÍRITO SANTO, refletiram fielmente a vontade e a soberania divina acerca da redenção de Israel, em particular, e da humanidade, em geral.
(    ) A mensagem dos profetas é de procedência divina e tem, como cenário, as ocorrências do dia a dia.
(    ) O casamento de Oseias e a visita de Amós a Samaria são apenas alguns dos exemplos que deram ocasião aos oráculos divinos.
(    ) Semelhantemente aconteceu aos apóstolos na transfiguração de JESUS no Monte das Oliveiras.
 
11- O que quer dizer "A palavra dos profetas" (2 Pedro 1.19a "E temos, mui firme, a palavra dos profetas")
(    ) Convém ressaltar que a expressão "os profetas", nessa passagem, se restringe aos literários e aos Doze profetas menores.
(    ) Convém ressaltar que a expressão "os profetas", nessa passagem, não se restringe aos literários e nem mesmo aos Doze.
(    ) DEUS levantou profetas desde o princípio do mundo (Lc 1.70; 11.50,51).
(    ) O ministério e os escritos proféticos eram tão importantes que, algumas vezes, o termo é usado para se referir ao Antigo Testamento (At 26.27).
(    ) Entre os seus escritos, encontramos mensagens da vinda do Messias, orientações para a vida humana, para a nação de Israel e até para o mundo.
(    ) Há também mensagens que se aplicam à Igreja de CRISTO (1 Tm 3.16).
 
12- O que quer dizer "Como a uma luz que alumia em lugar escuro" (v.19b)? Complete:
Os profetas pregaram tudo o que diz respeito à ___________________________ e à ________________________________. Os temas eram diversos: DEUS, o ser humano e a _____________________________. Estaríamos à deriva no mundo sem as palavras dos ______________________________________, pois elas nos levam à luz de CRISTO (Sl 119.105). A Lei e os Profetas anunciaram a _________________________________ de JESUS de Nazaré (Jo 1.45; Lc 24.27). A mensagem dos profetas foi entregue às ___________________________________ futuras, preparando-as para o tempo do Evangelho (1 Pe 1.12). Por isso, não devemos abdicar de seus _________________________________________, pois a autoridade desses escritos é perfeitamente ________________________________________ para hoje. 
 
III. A INSPIRAÇÃO DIVINA DOS PROFETAS 
13- Partiu de quem a iniciativa de inspiração dos profetas?
(    ) As visões e revelações dos profetas e apóstolos provam a iniciativa deles em receber os oráculos de DEUS.
(    ) A mensagem dos profetas não se resume a uma retórica baseada em imaginação humana, nem é algo artificialmente construído.
(    ) Nenhuma parte dessa revelação "é de particular interpretação".
(    ) As experiências dos profetas, como as do próprio Pedro no monte da transfiguração, provam a iniciativa divina em comunicar seus oráculos à humanidade.
 
14- De quem veio a inspiração dos profetas?
(    ) Está escrito que "toda a Escritura é inspirada por DEUS".
(    ) O termo grego theoespneustos para as expressões "inspirada por DEUS" e "divinamente inspirada" vem das palavras Theos, "DEUS", e espneo, "inspirar".
(    ) O termo grego theopneustos para as expressões "inspirada por DEUS" e "divinamente inspirada" vem das palavras Theos, "DEUS", e pneo, "respirar, soprar".
(    ) Isso significa que os profetas foram "movidos pelo ESPÍRITO SANTO".
(    ) O caráter especial e único da "palavra dos profetas" a torna sui generis.
(    ) Ela pode fazer qualquer pessoa sábia para a salvação em CRISTO JESUS e é proveitosa para ensinar, repreender, corrigir, redarguir e instruir em justiça.
(    ) Nenhuma literatura no mundo tem essa mesma prerrogativa.
 
15- Qual a autoridade dos Profetas Menores?
(    ) Os Evangelhos de Mateus e Marcos, todos os dois, são colocados no mesmo nível do Antigo Testamento.
(    ) A Igreja submete-se inquestionavelmente à autoridade dos apóstolos, e essa é a vontade de DEUS.
(    ) Pois, os Evangelhos de Mateus e Lucas, ou pelo menos um deles, são colocados no mesmo nível do Antigo Testamento.
(    ) O mesmo acontece com as epístolas paulinas.
(    ) Essa é uma forma de se reconhecer definitivamente o Novo Testamento como Escritura inspirada por DEUS.
(    ) Depreende-se, então, que todos os livros da Bíblia têm o mesmo grau de inspiração e autoridade.
(    ) Logo, devemos dar a mesma atenção e credibilidade aos escritos dos Profetas Menores. 
 
CONCLUSÃO
16- Complete:
Diante do exposto, os Profetas _____________________________, como parte integrante das Escrituras ___________________________________, não devem ficar em segundo plano. Por isso, recomendamos que, já no início do trimestre, seja feita uma leitura dos Doze Profetas. Esta facilitará a compreensão da mensagem desses _______________________________________ de DEUS. Convém ressaltar que o enfoque de cada lição, aqui, raramente coincide com o assunto _____________________________________________ de cada livro, pois a escolha desses temas baseou-se nas necessidades do mundo de hoje. 
 
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm 
 
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
SOARES, Esequias. O Ministério Profético na Bíblia: A voz de DEUS na Terra. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
SOARES, Esequias. Visão Panorâmica do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
ZUCK, Roy B (Ed.). Teologia do Antigo Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. 
INSTITUTO TEOLÓGICO GAMALIEL - CURSO BACHAREL EM TEOLOGIA
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/oantigotestamentolicao1.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/oantigotestamentolicao1.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao2oantigotestamentoaformacao.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/oantigotestamentolicao1.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao3oantigotestamentocredibilidadeeinspiracao.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao12-oantigotestamento-osprofetasmenores.htm